English French German Spain Italian Dutch Russian Portuguese Japanese Korean Arabic Chinese Simplified

sábado, 2 de novembro de 2013

Jovem que trocou balé por medicina diz ter acertado mais de 90% do Enem

Jovem que trocou balé por medicina diz ter acertado mais de 90% do Enem

‘Se a redação for boa, acho que vai dar’, avalia garota.
Mariana Drummond foi uma das líderes no simulado Geekie Games.

Raquel Freitas Do G1 MG
Mariana Drummond Enem (Foto: Arquivo pessoal/Mariana Drummond Martins Lima) 
'Fui bem graças a Deus', diz Mariana Drummond (Foto: Arquivo pessoal/Mariana Drummond Martins Lima)
 
Depois de abandonar a rotina de bailarina na Escola Bolshoi, o mais famoso grupo de balé do mundo, a jovem Mariana Drummond, de 17 anos, tem motivos para estar satisfeita com a escolha. “Fui bem graças a Deus”, diz a mineira que deseja conquistar uma vaga em um curso de medicina sobre o desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Segundo Mariana, que mora em Belo Horizonte, em um total de 180 questões, ela acertou 164, o que corresponde a 91,1% da prova. No primeiro dia do exame, em que os candidatos foram avaliados em ciências humanas e da natureza, a jovem errou dez dos 90 itens. Já no segundo dia, quando linguagens e matemáticas foram os temas, Mariana se saiu ainda melhor e errou apenas seis questões.

A nota de cada participante é calculada dentro da Teoria da Resposta ao Item (TRI), que analisa além da quantidade de questões certas em relação ao total, quais questões o candidato acertou, quais questões ele errou e quais foram as respostas dos outros candidatos para as mesmas questões (entenda o cálculo da nota do Enem). A jovem ainda está na expectativa para saber como foi o seu desempenho na redação. “Se a redação for boa, acho que vai dar”, avalia.

Para ela, o índice de acerto de mais de 90% no Enem se deve ao tempo dedicado ao estudo. E mesmo passado o exame, a rotina puxada em meio a livros não terá fim. Mariana diz que seu maior objetivo é ser aprovada na Universidade de São Paulo (USP), que não adota o Sistema de Seleção Unificada (Sisu). “Eu tenho o sonho de estudar na USP, mas é muito difícil de passar lá”, reconhece.
Caso esta meta não seja alcançada, a garota pretende usar a nota obtida no Enem para concorrer a uma vaga em instituições, como a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) ou em outra universidade federal do país. Segundo ela, a distância não será o principal fator nesta possível escolha, mas a qualidade do ensino da instituição. “Olharia mesmo pela universidade, não pelo lugar, depende da qualidade da universidade”, diz.

Fonte: G1.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário