Aprovados em medicina na Unesp dão dicas para novos candidatos
Renan Garcia fez 3 anos de cursinho até entrar na faculdade de Botucatu.
Já Paulo Henrique Furukawa decidiu cursar medicina no ano passado.
Paulo foi aprovado em medicina no vestibular da Unesp em 2012 (Foto: Arquivo Pessoal / Paulo Furukawa )
Tradicionalmente o curso de medicina nas universidades públicas está
sempre entre os mais concorridos, quando não ocupam o topo dessa lista.
Esse ano o vestibular da Universidade Estadual Paulista, a Unesp, bateu
recorde de inscritos e o curso de medicina tem nada menos de 216,4
candidatos por vaga, mais que o dobro que o segundo curso mais
concorrido – direito em Franca. Quem garante uma das vagas enfrenta uma
verdadeira maratona.
É o caso do calouro Renan Garcia Fachin, de 21 anos. Natural de Aspásia
(SP), o estudante fez três anos de cursinho para garantir uma das vagas
na faculdade de medicina da Unesp em Botucatu (SP) no vestibular de
2012.
Além da preparação durante todos esses anos, Renan destaca a importância de conhecer o formato da prova da Unesp como um dos diferenciais para obter sucesso no vestibular. “A prova da Unesp é diferente das outras, ela prioriza a parte de humanas, o conhecimento pessoal, então a gente tem que se preparar para fazer essa prova especificamente. É legal pegar as provas dos anos anteriores para se preparar”, ressalta.
A calma e organização na hora de fazer prova também são essenciais. “No dia da prova vai muito de pessoa para pessoa, mas eu acho que o legal é seguir a sequência das questões, não procurar fazer uma matéria primeiro, depois voltar, porque você pode se perder, deixar de fazer algo e não dá para perder tempo na prova. Então eu me organizava bastante, o que eu não sabia não ficava perdendo muito tempo, circulava e depois no fim eu voltava para tentar fazer”. Apesar disso, Renan afirma que começar pela matéria que tem mais facilidade pode ajudar. “Vai dando confiança para o restante da prova”, completa.
A questão do tempo é outra coisa importante no dia da prova e Renan faz um alerta. “Não adianta querer fazer as questões dissertativas e a redação a lápis e depois passar a caneta, porque não dá tempo. O ideal é rascunhar as ideias em tópicos e depois já escrever a caneta na prova.”
Sobre aquela “estudada” de última hora, ele aconselha evitar. “Na véspera eu nem pegava no livro, é um dia para você relaxar”. Essa também é uma das dicas do estudante Paulo Henrique Furukawa Gadani, de 23 anos, que também passou no vestibular de medicina do ano passado. “O que você vai fazer na prova é resultado do ano todo de estudo e não da meia hora antes da prova”, reforça.
Diferente de Renan, que sempre soube que queria medicina, Paulo demorou
um pouco mais para descobrir a vocação. Depois de dois anos do curso de
engenharia, três anos de cursinho e vestibulares para várias áreas
diferentes, o estudante natural de Sorocaba, optou pela carreira médica.
“Eu fiz teste vocacional, passei por um processo de autoconhecimento para decidir. Eu nunca pensei em fazer medicina antes, porque eu sempre fui muito bom em exatas, humana, mas não me saia muito bem nas biológicas.”
Cuidado com o estômago
Cada pessoa tem um organismo diferente, mas não é bom para ninguém passar fome durante a prova ou comer demais para dar sono. Por isso almoçar algo leve e levar um lanche para enfrentar a prova é uma boa dica. “É sempre bom levar algum lanche, uma fruta, alguma coisa porque vai que você fica com fome durante a prova? Ai a pessoa fica nervosa e isso não é bom para o rendimento”, aconselha Renan.
Paulo já teve uma experiência ruim durante um vestibular e avisa que o café, que é opção de muita para dar energia pode não cair bem. “Tomei muito café antes de uma prova e tive que ir várias vezes ao banheiro. Acho que uma fruta, uma maçã, por exemplo, já é suficiente para dar energia para prova”, comenta.
Em uma coisa os dois futuros médicos concordam é preciso ter calma, apesar da pressão e da ansiedade de estar fazendo uma prova que pode decidir o futuro profissional dos candidatos. E para manter a tranquilidade cada um tem o seu jeito. “Eu sempre procurei não conversar muito antes da entrada na prova, porque alguém pode fazer algum comentário sobre o conteúdo e mexer no seu emocional e atrapalhar na hora da prova”, completa Renan. “Tem que manter a tranquilidade, apesar da pressão, é bom ficar ansioso, para dar um ânimo na prova, mas na medida certa”, finaliza Paulo.
Fonte: G1.com
Além da preparação durante todos esses anos, Renan destaca a importância de conhecer o formato da prova da Unesp como um dos diferenciais para obter sucesso no vestibular. “A prova da Unesp é diferente das outras, ela prioriza a parte de humanas, o conhecimento pessoal, então a gente tem que se preparar para fazer essa prova especificamente. É legal pegar as provas dos anos anteriores para se preparar”, ressalta.
A calma e organização na hora de fazer prova também são essenciais. “No dia da prova vai muito de pessoa para pessoa, mas eu acho que o legal é seguir a sequência das questões, não procurar fazer uma matéria primeiro, depois voltar, porque você pode se perder, deixar de fazer algo e não dá para perder tempo na prova. Então eu me organizava bastante, o que eu não sabia não ficava perdendo muito tempo, circulava e depois no fim eu voltava para tentar fazer”. Apesar disso, Renan afirma que começar pela matéria que tem mais facilidade pode ajudar. “Vai dando confiança para o restante da prova”, completa.
A questão do tempo é outra coisa importante no dia da prova e Renan faz um alerta. “Não adianta querer fazer as questões dissertativas e a redação a lápis e depois passar a caneta, porque não dá tempo. O ideal é rascunhar as ideias em tópicos e depois já escrever a caneta na prova.”
Sobre aquela “estudada” de última hora, ele aconselha evitar. “Na véspera eu nem pegava no livro, é um dia para você relaxar”. Essa também é uma das dicas do estudante Paulo Henrique Furukawa Gadani, de 23 anos, que também passou no vestibular de medicina do ano passado. “O que você vai fazer na prova é resultado do ano todo de estudo e não da meia hora antes da prova”, reforça.
Renan fez três anos de cursinho para passar em medicina (Foto: Arquivo Pessoal/ Renan Garcia )
“Eu fiz teste vocacional, passei por um processo de autoconhecimento para decidir. Eu nunca pensei em fazer medicina antes, porque eu sempre fui muito bom em exatas, humana, mas não me saia muito bem nas biológicas.”
Cuidado com o estômago
Cada pessoa tem um organismo diferente, mas não é bom para ninguém passar fome durante a prova ou comer demais para dar sono. Por isso almoçar algo leve e levar um lanche para enfrentar a prova é uma boa dica. “É sempre bom levar algum lanche, uma fruta, alguma coisa porque vai que você fica com fome durante a prova? Ai a pessoa fica nervosa e isso não é bom para o rendimento”, aconselha Renan.
Paulo já teve uma experiência ruim durante um vestibular e avisa que o café, que é opção de muita para dar energia pode não cair bem. “Tomei muito café antes de uma prova e tive que ir várias vezes ao banheiro. Acho que uma fruta, uma maçã, por exemplo, já é suficiente para dar energia para prova”, comenta.
Em uma coisa os dois futuros médicos concordam é preciso ter calma, apesar da pressão e da ansiedade de estar fazendo uma prova que pode decidir o futuro profissional dos candidatos. E para manter a tranquilidade cada um tem o seu jeito. “Eu sempre procurei não conversar muito antes da entrada na prova, porque alguém pode fazer algum comentário sobre o conteúdo e mexer no seu emocional e atrapalhar na hora da prova”, completa Renan. “Tem que manter a tranquilidade, apesar da pressão, é bom ficar ansioso, para dar um ânimo na prova, mas na medida certa”, finaliza Paulo.
Fonte: G1.com
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