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terça-feira, 5 de abril de 2016

Temas de redação no Enem e em mais 25 vestibulares: veja o que caiu

Temas de redação no Enem e em mais 25 vestibulares: veja o que caiu

Especialistas apontam como os temas podem ser agrupados e entendidos.
Lista pode servir como banco de temas para quem vai treinar redações.

Laura LewerDo G1, em São Paulo
O G1 reuniu quase 40 temas de redações cobrados no ano passado em vestibulares de 25 universidades brasileiras e ouviu especialistas que explicam as tendências e as abordagens dos processos seletivos. Além de comparar e entender a opinião dos especialistas, a lista é uma boa possibilidade de "banco de temas" para os alunos que precisam treinar redações.

(Confira cada tema em detalhes abaixo e faça o download de cada provas).
Os temas vão desde questões mais subjetivas e filosóficas, como "modernidade líquida" e "indução de emoções" até assuntos mais práticos, como o impacto do “jeitinho brasileiro” no mundo de trabalho e o imposto sobre grandes fortunas.
VEJA ABAIXO OS TEMAS E AS PROVAS
1. Escola Preparatória de Cadetes do Ar (Epcar)
Trecho da prova de redação da Epcar (Foto: Reprodução)(Foto: Reprodução)
Tema: 'As dificuldades de se colocar em prática, nos dias de hoje, o seguinte ensinamento: “Procure ver o lado bom das coisas ruins”'.
Abordagem: texto dissertativo-argumentativo, em prosa.


2. Exame Nacional do Ensino Médio (Enem)
Trecho da prova de redação do Enem (Foto: Reprodução) (Foto: Reprodução)
Tema: "A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira".
Abordagem: texto dissertativo-argumentativo de até 30 linhas.

3. Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp)
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Trecho da prova de redação da Famerp (Foto: Reprodução) (Foto: Reprodução)
Tema: "O imposto sobre grandes fortunas é uma injustiça com os mais ricos?".
Abordagem: dissertação.


4. Faculdade Getúlio Vargas (FGV)
Trecho da prova de redação do curso de Direito da FGV (Foto: Reprodução) (Foto: Reprodução)
Tema da prova de Direito: discussão sobre a visão de mundo e valores implicitamente transmitidos por um anúncio do McDonald's.

Tema da prova de Economia: "É correto mentir para evitar problemas de convivência social?".

Tema da prova de Administração de Empresas: "Jeitinho brasileiro: estratégia válida no mundo do trabalho?".

Tema da prova de Administração Pública: "De que maneira o Brasil e os brasileiros lidam com o problema dos refugiados e da imigração e como isso pode ser melhorado?".

Tema das provas de Matemática Aplicada, Ciências Sociais, Administração, Economia e História da FGV Rio: "A vida nas cidades: opressão ou libertação?"

Abordagem: dissertação em prosa com no mínimo 30 e no máximo 40 linhas.

5. Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest)
Trecho da prova de redação da Fuvest (Foto: Reprodução)(Foto: Reprodução)
Tema: "As utopias: indispensáveis, inúteis ou nocivas?"
Abordagem: Dissertação com no mínimo 20 linhas e no máximo 30.


6. Instituto Militar de Engenharia (IME)
Trecho da prova de redação do IME (Foto: Reprodução) (Foto: Reprodução)
Tema: reflexão sobre "as repercussões de nossas escolhas frente ao mundo, sejam elas as consideradas pequenas escolhas, como aquilo que consumimos no cotidiano, sejam elas as consideradas de maior impacto diante da vida, por envolverem diretamente outras pessoas".
Abordagem: texto dissertativo-argumentativo, com tamanho entre 25 e 30 linhas.


7. Faculdade Presbiteriana Mackenzie
Trecho da prova de redação do Mackenzie (Foto: Reprodução) (Foto: Reprodução)
Tema: Desenvolvimento de um tema comum a quatro textos apresentados.
Abordagem: Dissertação.


8. Pontifícia Universidade Católica (PUC)
Trecho da prova de redação da PUC (Foto: Reprodução)(Foto: Reprodução)
Tema da PUC-SP: Mobilidade urbana nas grandes cidades.
Abordagem: carta.

Tema da PUC-RIO: "Suas concepções sobre o Brasil".
Abordagem: texto dissertativo-argumentativo com cerca de 25 linhas.


9. Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc)
Trecho da prova de redação da Udesc (Foto: Reprodução) (Foto: Reprodução)
Tema 1: "Avareza: mediocridade humana".
Tema 2: "Preservar as evidências do antigo é dar continuidade à história".
Tema 3: "Grafitismo"
Abordagem: dissertação com no mínimo 20 linhas e no máximo 30.


10. Universidade Estadual do Ceará (UECE)
Trecho da prova de redação da UECE (Foto: Reprodução) (Foto: Reprodução)
Tema: "Modernidade líquida"
Abordagem: comentário a ser publicado em um blog.


11. Universidade Estadual de Goiás (UEG)
Trecho da prova de redação da UEG (Foto: Reprodução)(Foto: Reprodução)
Tema: "Neste momento de crise, qual é o melhor caminho: ser inconsciente e feliz ou consciente e insatisfeito?"
Abordagem: dissertação, narração ou carta argumentativa em cerca de 30 linhas.


12. Universidade Estadual de Maringá (UEM)
Trecho da prova de redação da UEM (Foto: Reprodução) (Foto: Reprodução)

Tema: carta de solicitação a um vereador com a proposta de um "projeto de lei que crie programas de descarte e de reciclagem de lixo eletrônico".
Abordagem: carta de até 15 linhas.


13. Universidade Estadual do Maranhão (UEMA)
Trecho da prova de redação da UEMA (Foto: Reprodução)(Foto: Reprodução)
Tema: "O mundo da liberdade é possível, e isso nos dá força para lutar contra a opressão e as injustiças sociais".
Abordagem: texto dissertativo-argumentativo em prosa


14. Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG)
Trecho da prova de redação da UEGM (Foto: Reprodução)(Foto: Reprodução)
Tema: "Escreva o texto de uma campanha de conscientização fazendo uma reflexão sobre o respeito à diversidade estética e cultural em seu país, de modo a combater preconceitos."
Abordagem: texto para internet tendo um slogan como título


15.  Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP)
Trecho da prova de redação da UENP (Foto: Reprodução) (Foto: Reprodução)
Tema: Até que ponto pequenos atos, como assinar a lista de presença para o colega que faltou ou colar em avaliações, devem ser considerados corruptos e corruptíveis? Há um limite entre o que é considerado tradicionalmente como corrupção – por exemplo aquela praticada por políticos – e o famoso “jeitinho brasileiro”?
Abordagem: artigo de opinião com tamanho entre 20 e 30 linhas.


16. Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)
Trecho da prova de redação da UEPG (Foto: Reprodução)(Foto: Reprodução)
Tema: resumo do artigo disponibilizado na prova para publicação em um blog chamado "Profissões"
Abordagem: em prosa, entre 10 e 17 linhas.


17. Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
Trecho da prova de redação da UERJ (Foto: Reprodução)(Foto: Reprodução)
Tema: "necessidade de conhecer experiências históricas de violência e opressão, para a
construção de uma sociedade mais democrática."
Abordagem: texto argumentativo-dissertativo, em prosa, entre 20 e 30 linhas.


18. Universidade Estadual de Roraima (UERR)
Trecho da prova de redação da UERR (Foto: Reprodução) (Foto: Reprodução)
Tema 1: "Corrente migratória atual".
Tema 2: Plantações de soja em Roraima.
Tema 3: A presença indígena em Roraima.
Abordagem: dissertação.


19. Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)
Trecho da prova de redação da UESB (Foto: Reprodução) (Foto: Reprodução)
Tema 1: "Solidariedade é o amor em movimento em tempo de 'guerra'".
Tema 2: "A violência, seja qual for a maneira como ela se manifesta, é sempre uma derrota".
Abordagem: texto dissertativo-argumentativo.


20. Universidade do Estado do Mato Grosso (Unemat)
Trecho da prova de redação da Unemat (Foto: Reprodução)(Foto: Reprodução)
Tema: “A influência do mundo digital nas práticas de leitura e escrita do brasileiro".
Abordagem: texto dissertativo-argumentativo.


21. Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Trecho da prova de redação da Unesp (Foto: Reprodução)(Foto: Reprodução)
Tema: "Publicação de imagens trágicas: banalização do sofrimento ou forma de sensibilização?".
Abordagem: dissertação.


22. Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)
Trecho da prova de redação da Unicamp (Foto: Reprodução)(Foto: Reprodução)
Tema 1: resenha sobre a fábula "A Deliberação Tomada Pelos Ratos", de La Fontaine.
Abordagem: resenha em linguagem formal.
Tema 2: indução das emoções.
Abordagem: texto de divulgação científica.


23. Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro)
Trecho da prova de redação da Unicentro (Foto: Reprodução)(Foto: Reprodução)
Tema 1: "razões que levam ao descaso com o patrimônio arqueológico brasileiro".
Tema 2: "venda de dados pessoais na Internet e o que fazer para se proteger".
Tema 3: "razões pelas quais a solidariedade, no Brasil, vem diminuindo a cada ano e o que fazer para mudar essa situação".
Abordagem: texto dissertativo-argumentativo entre 17 e 22 linhas.


24. Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste)
Trecho da prova de redação da Unioeste (Foto: Reprodução)(Foto: Reprodução)
Tema 1: ensino domiciliar.
Abordagem: carta do leitor a ser publicada na revista 'Superinteressante'.
Tema 2: trabalho escravo de crianças e adolescentes.
Abordagem: artigo de opinião.


25. Universidade de Taubaté (Unitau)
Trecho da prova de redação da Unitau (Foto: Reprodução) (Foto: Reprodução)
Tema do vestibular geral: "os perigos das práticas de automedicação".

Tema do vestibular de medicina: "vantagens ou desvantagens da chamada condominização percebida nos centros urbanos brasileiros".
Abordagem:texto dissertativo-argumentativo com no máximo 35 linhas.


26. Fundação Universidade do Tocantins (Unitins)
Trecho da prova de redação da Unitins (Foto: Reprodução) (Foto: Reprodução)
Tema 1: "devem-se ou não aceitar refugiados na Europa e, mais concretamente, devemos aceitá-los no nosso País?".
Tema 2: "liberdade de expressão e responsabilidade nas redes sociais".
Abordagem: texto dissertativo-argumentativo, entre 25 e 35 linhas.


Análise dos estilhos de prova
A coordenadora de português do curso Etapa, Simone Motta, categoriza os temas em dois campos: a análise de assuntos saídos da mídia, como o da Unesp que relaciona fotografias à banalização do sofrimento, e de questões subjetivas, como discussão sobre as utopias da Fuvest.
Ainda de acordo com Motta, é possível ter uma ideia dos temas mais possíveis nos próximos vestibulares por meio da observação de tendências durante o ano. “Em um ano com questões políticas sendo discutidas, um tema sobre corrupção, moralidade, era óbvio. O mesmo para mobilidade urbana”, afirma.

Para a especialista em educação e colunista do G1 Andrea Ramal, entre os quase 40 temas propostos pelas universidades de todas as regiões do país, destacam-se a análise do “âmbito sócio-político”, o candidato como sujeito diante do mundo, seu posicionamento como cidadão diante de questões atuais, e sua habilidade em questões relacionadas à comunicação.

Segundo Ramal, apesar da variedade de propostas, o texto dissertativo-argumentativo prevaleceu como preferência da maioria das bancas avaliadoras. Para Motta, esse é o tipo de texto em que o aluno consegue consolidar seu argumento de forma mais lógica. “Dar opinião é mais difícil e esse texto cobra do aluno uma coerência na apresentação de suas ideias”, diz.

Harvard admite dois brasileiros ex-alunos da rede pública

Harvard admite dois brasileiros ex-alunos da rede pública

Instituição aceitou 2.037 alunos do mundo todo para graduação.
Número é recorde na instituição norte-americana.

Do G1, em São Paulo
Arthur Abrantes, 18 anos, em Washington, nos EUA, durante o programa Jovens Embaixadores (Foto: Arquivo pessoal)Arthur Abrantes, 18 anos, em Washington, nos EUA, durante o programa Jovens Embaixadores (Foto: Arquivo pessoal)
 
Os brasileiros Arthur de Oliveira Abrantes e Walquíria Lajoia Garcia estão entre os 212 estudantes estrangeiros (10,4% do total) admitidos em 2016 pela Universidade Harvard, nos Estados Unidos. O resultado foi divulgado na quinta-feira (31) individualmente para cada candidato. Ambos também foram aceitos por outras instituições e têm até 1º de maio para decidir em qual delas vão se matricular.

Harvard aprovou um número recorde de candidatos neste ano: 2.037, o equivalente a 39% dos que aplicaram. Além disso, a turma que se forma em 2020 foi marcada pelo recorde de admissões de afro-americanos, cerca de 14%. Neste ano, 83 países estão representados, em comparação com 79 no ano passado.
Na trajetória da dupla o ensino público em colégios mantidos pela União: Arthur concluiu o ensino médio no Instituto Federal do Triângulo Mineiro, enquanto Walquíria concluiu seus estudos em colégios militares no Rio de Janeiro, no Rio Grande do Sul e em Brasília.

Foco mesmo com mudanças de turma
A trajetória de Walquíria Lajoia Garcia, nascida no Rio de Janeiro, sempre foi marcada por mudanças. Ao longo dos seus 18 anos, a estudante já morou em seis cidades por conta da profissão do pai, que é militar. Aproximadamente a cada dois anos, a família de Walquíria migra para um novo endereço. A estudante acredita que, além de suas excelentes notas, as constantes trocas de ambiente, idiomas e vivências foram fatores valorizados durante o processo seletivo da faculdade norte-americana.
Durante sua trajetória “nomâde”, Walquíria estudou tanto na rede pública de ensino quanto na particular. Do 8° ano ao 3° ano do ensino médio, ela passou pelo Colégio Militar do Rio de Janeiro, de Santa Maria e de Brasília, sendo o último onde a estudante se formou.
Além de Harvard, Walquíria foi aceita em Yale e outras três instituições norte-americanas. No momento, ela aguarda os resultados das bolsas de estudo para decidir em qual faculdade deve ingressar. “Meu pai é militar e minha mãe formada em direito, mas parou de trabalhar por causa das transferências constantes. Por isso, não tenho como custear o preço de uma faculdade fora e, definitivamente, conto com a ajuda da bolsa”, disse.

Walquiria foi aprovada para a turma de 2020 de Harvard (Foto: Arquivo pessoal)Walquiria foi aprovada para a turma de 2020 de Harvard (Foto: Arquivo pessoal)
 
A vontade e a possibilidade de estudar nos Estados Unidos surgiu no 2° ano do ensino médio, quando Walquíria ingressou no Colégio Militar de Brasília, que tem histórico de preparação de estudantes que desejam estudar no exterior.  “O colégio militar exige excelência, oferece oportunidades e apoia seus alunos. O apoio de professores e coordenadores na formulação das cartas de apresentação pedidas no processo também foi muito importante para essa conquista."
Acredito que as faculdades norte-americanas busquem pessoas ativas e que corram atrás de envolvimento em projetos; não por nota, mas sim por vontade de crescimento. Eles querem saber que tipo de estudante você será dentro do campus"
Walquíria Lajoia Garcia
Sobre a disciplina durante o processo de "application", a estudante afirma que precisou de muita organização para fazer todas as provas e unir o material pedido. "Não dá para tomar essa decisão de última hora. É preciso parar para pensar: estou disposto a estudar e me envolver muito? ", afirmou.
Walquíria não chegou a prestar para faculdades brasileiras, pois, quando iria fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), seu pai foi chamado para uma missão militar no Alabama, que fica na região Sudeste dos Estados Unidos, onde viveu um ano. Foi lá que a estudante teve a oportunidade de fazer um “test-drive” de como será a experiência fora do país e aprovou.
Ela conta que sempre gostou de história e geografia e, por questão de afinidade, pretende cursar relações internacionais, política ou ciências sociais. No histórico, Walquíria tem  envolvimento em atividades extracurriculares. Ela fez parte do Clube de Relações Internacionais, da Legião de Honra e do Grêmio da Cavalaria, todos no Colégio Militar de Brasília.
“Sempre gostei muito de me envolver nas atividades acadêmicas. Acredito que as faculdades norte-americanas busquem pessoas ativas e que corram atrás de envolvimento em projetos; não por nota, mas sim por vontade de crescimento. Eles querem saber que tipo de estudante você será dentro do campus”, afirma Walquíria.
O maior interesse da estudante nas faculdades norte-americanas é a possibilidade de cursar dois anos de universidade antes de determinar qual curso deseja se formar. “É muito interessante esse período de exploração e a flexibilidade na grade de matérias. Essa liberdade é o que mais me atraiu em estudar fora do país.”
Por conta de tantas mudanças, Walquíria afirma que não está acostumada a fazer previsões para o futuro. “Eu só faço planos com base em fatos. O meu futuro vai depender de muitas oportunidades. Mas imagino que eu vá terminar trabalhando com relações internacionais. Quem sabe na ONU ou em algum tipo de ONG”, avalia.

Arthur Abrantes mora em Minas Gerais e foi admitido por Harvard (Foto: Arquivo pessoal)Arthur Abrantes mora em Minas Gerais e foi admitido por Harvard (Foto: Arquivo pessoal)
Aproveitando oportunidades
 
Nascido em Paracatu (MG),Arthur de Oliveira Abrantes, de 18 anos, sempre estudou na rede pública de ensino. Nos primeiros anos em escola municipal, depois migrou para estadual e concluiu o ensino médico no Instituto Federal do Triângulo Mineiro. 
Além de Harvard, André foi aceito em Stanford, e em outras seis instituições norte-americanas. Como Walquíria, o estudante também aguarda os resultados dos pedidos de bolsa de estudo para se decidir em qual delas vai se matricular. O pai, que trabalha como mecânico, e mãe, como cuidadora de idosos, não teriam como bancar uma despesa anual de mais de R$ 250 mil.
Acho que esse foi o forte do meu application, o fato de eu aproveitar as oportunidades. Não tive muitas, mas fiz coisas legais com as que eu tive"
Arthur Abrantes
Arthur conta que gosta de tecnologia e de ciências humanas, por isso ainda não se decidiu o que vai cursar nos Estados Unidos. A inspiração de estudar fora do país veio após conhecer, por meio de uma entrevista na TV, a história de Tábata Amaral, de 21 anos, que morava na periferia de São Paulo e foi aceita em seis instituições americanas. Ela se forma em maio deste ano, e voltará para o Brasil.
“Fiquei impressionado com a história dela. Estava no primeiro ano do ensino médio, comecei a planejar e aprender inglês com ajuda de um app no celular. Aprendi sozinho”, diz.
O jovem sempre gostou de ocupar o tempo fora na escola. Durante a educação básica, participa de atividades como teatro, monitoria, iniciação científica e participação em uma  banda. Também criou um curso de inglês para crianças, e outro, on-line, de gerenciamento de projetos sociais.
Em 2015, André participou do programa Jovens Embaixadores e viajou para Washington, nos Estados Unidos. “Acho que esse foi o forte do meu application [processo de seleção dos candidatos], o fato de eu aproveitar as oportunidades. Não tive muitas, mas fiz coisas legais com as que eu tive”, afirma.
No futuro, Arthur pretende ser empreendedor, investir em educação pública, ou ainda, se envolver com projetos de políticas públicas.

Fonte: G1.com

Unicamp divulga datas e regras para isenção da taxa do vestibular 2017

Unicamp divulga datas e regras para isenção da taxa do vestibular 2017

Pedidos devem ser feitos a partir de 20 de abril pela internet.
Solicitações deverão ser realizadas até o dia 23 de maio.

Do G1 Campinas e Região
Estudantes realizam prova de redação na 2ª fase da Unicamp, em Campinas (Foto: Antoninho Perri/Unicamp) 
Estudantes realizam prova de redação na 2ª fase da Unicamp (Foto: Antoninho Perri/Unicamp).
 
A Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp (Comvest) abre no dia 20 de abril o período de isenção da taxa de inscrição do vestibular da Unicamp 2017. As solicitações deverão ser realizadas até dia 23 de maio, exclusivamente pela internet.
Para participar do processo de inscrição, o candidato deve enviar a documentação necessária, descrita no edital, pelo correio, para a Comvest até o dia 24 de maio. A falta de qualquer item ou o envio após o prazo excluem o candidato da seleção.
Modalidades
As isenções da taxa de inscrição do vestibular da Unicamp são oferecidas em três modalidades: 1- para candidatos provenientes de famílias de baixa renda (renda líquida máxima de R$ 1,1 mil por morador do domicílio); 2- funcionários da Unicamp/Funcamp; e 3- para aqueles que se candidatarem aos cursos de licenciatura em período noturno (ciências biológicas, física, letras, licenciatura integrada química/física, matemática e pedagogia).
Os pré-requisitos para participar são ter cursado o ensino médio integralmente em instituições da rede pública de educação (não se aplica à modalidade 3); ser residente e domiciliado no estado de São Paulo e já ter concluído ou concluir em 2016 o ensino médio.
A Comvest oferece 6.640 isenções na modalidade 1; 100 na tipo 2 e um número ilimitado de isenções na 3.

Resultado
A lista dos estudantes contemplados com a isenção será divulgada dia 29 de julho. Também a partir desta data, os contemplados começam a receber – exclusivamente por email – um comunicado de que foram beneficiados.
A Comvest ressalta que os contemplados não são automaticamente inscritos no vestibular 2017. É preciso, posteriormente, fazer a inscrição, utilizando o código de isento fornecido pela instituição.

Isenções na edição de 2016
No vestibular 2016, 5.995 candidatos que pediram a isenção e preencheram os requisitos necessários para receber o benefício foram isentos de pagar a taxa de inscrição. A Comvest recebeu 7.298 pedidos.
O programa de isenção do vestibular é parte do Programa de Ação Afirmativa e Inclusão Social (PAAIS), que prevê que estudantes que tenham cursado todo o ensino médio na rede pública de ensino brasileira recebam pontos a mais nas notas obtidas no vestibular da Unicamp.

Fonte: G1.com

Desconto em inscrição no vestibular da FGV-EAESP termina na sexta

Desconto em inscrição no vestibular da FGV-EAESP termina na sexta

Após o fim do prazo, será cobrado o valor integral de R$ 150.
Estudantes do ensino público ou bolsistas podem pedir isenção da taxa.

Do G1, em São Paulo
As condições especiais para pagamento das inscrições dos vestibulares da Escola de Administração de Empresas de São Paulo (FGV-EAESP), no valor de R$ 75, terminam nesta sexta-feira (8), às 18h. Após o fim do prazo, será cobrado o valor integral de R$ 150.
As inscrições devem ser feitas exclusivamente pelo site da universidade, onde estão publicados os editais do concurso. Caso o aluno opte pela inscrição pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a taxa é de R$ 10,00 e estará disponível a partir do dia 12 de maio.
Se a opção for pela participação no vestibular FGV ou nos dois processos, será necessário pagar apenas o valor do vestibular. Os candidatos estrangeiros podem fazer a inscrição até 11 de maio e não há cobrança de taxa.
Para os estudantes que concluíram ou estejam terminando todo o ensino médio em escola pública, ou que sejam bolsistas integrais em escolas particulares, a EAESP oferece isenção da taxa de inscrição. É preciso comprovar essa condição, por meio de documentos, até o dia 9 de maio.
Vagas
Serão oferecidas 200 vagas para o curso de Administração de Empresas (sendo 25 pelo Enem e cinco para alunos estrangeiros) e 50 para o de Administração Pública (cinco pelo Enem e duas para estrangeiros), para ingresso no segundo semestre de 2016.
Os candidatos poderão participar do processo seletivo da EAESP em 15 cidades: São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF), Fortaleza (CE), Salvador (BA), Londrina (PR), Ribeirão Preto (SP), Porto Alegre (RS), Florianópolis (SC), Campo Grande (MS), São José dos Campos (SP), Goiânia (GO), Uberlândia (MG), Recife (PE) ou Belém (PA).
No ato da inscrição, o candidato deverá assinalar, por ordem de preferência, duas cidades, sendo São Paulo uma opção obrigatória. Somente serão realizadas provas nas cidades onde houver número igual ou superior a 20 participantes inscritos em primeira opção. Os participantes cuja primeira opção não possa ser atendida serão direcionados para realizar a prova em São Paulo.

As provas objetivas e discursivas acontecem no dia 5 de junho e o resultado será divulgado no dia 5 de julho, a partir das 18h, pela internet.

Fonte: G1.com

Com recorde de inscritos, Revalida reprova 57% dos médicos

Com recorde de inscritos, Revalida reprova 57% dos médicos

MEC diz que percentual de aprovação é 10% superior ao de 2014.
Entre os aprovados, 54,7% eram brasileiros que se formaram no exterior.

Do G1, em São Paulo
Cinquenta e sete por cento dos médicos que prestaram o Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeiras (Revalida)  foram reprovados, de acordo com dados do Ministério da Educação (MEC). O Revalida é obrigatório para quem cursou medicina fora do Brasil, inclusive brasileiros, e deseja atuar como médico no país.

Em 2015, 1.683 médicos foram aprovados no revalida - o que representa 42% dos inscritos. Ao todo, 54,7% desse total é de brasileiros que se formaram em medicina em outro país.

O exame foi criado em 2011 com o objetivo de unificar o processo de revalidação em consonância com as diretrizes curriculares nacionais dos cursos de medicina. Antes do Revalida, cada instituição de ensino superior estabelecia os processos de análise seguindo a legislação.
Enquanto o médico não for aprovado e não obtiver a revalidação do diploma pelas instituições do ensino público, ele fica impedido de atuar no país. O índice de aprovação na prova, em 2014, foi de mais de 30%. Se um médico for reprovado no Revalida, ele pode se inscrever para fazer o exame do ano seguinte.

De acordo com o MEC, os países que apresentaram o maior número de inscritos foram Brasil (2.349), Bolívia (771), Colômbia (248), Cuba (183), Venezuela (142), Peru (133) e Argentina (109).
Quanto à origem do diploma, após a Bolívia (com 2.168 inscritos de diferentes nacionalidades), aparecem Cuba (877), Colômbia (231), Paraguai (215), Argentina (214) e Venezuela (212).
Em relação ao ano anteror, houve mais quase o dobro de inscritos. Em 2014, foram 2.157 candidatos.

ETAPAS DA REVALIDAÇÃO
A prova da primeira etapa é composta de uma prova objetiva com 110 questões e de uma discursiva com 5 questões. A taxa de inscrição para esta etapa foi de R$ 100.
A prova objetiva é aplicada pela manhã, das 8h às 13h. À tarde, das 15h às 18h (horário de Brasília), os participantes fazem a prova discursiva. Caso o candidato seja aprovado na primeira fase, ele deve pagar mais uma taxa, desta vez de R$ 300, para efetuar sua inscrição na segunda etapa do certame, quando os participantes são submetidos a 10 testes práticos de habilidades clínicas.

Fonte:g1.com

Mais de dois mil faltaram na 1ª fase do vestibular da UFU de 2016

Mais de dois mil faltaram na 1ª fase do vestibular da UFU de 2016

Provas ocorreram no fim de semana; vagas são para o segundo semestre.
Relação dos classificados para segunda fase será divulgada em 15 de abril.

Do G1 Triângulo Mineiro
Ufu (Foto: Divulgação) 
Provas do vestibular da UFU ocorreram neste fim de semana (Foto: Divulgação)
 
A Universidade Federal de Uberlândia (UFU) realizou neste fim de semana a primeira fase do processo seletivo que dá acesso às 1.676 vagas dos cursos de graduação no segundo semestre de 2016.
As provas aconteceram em Ituiutaba, Monte Carmelo, Patos de Minas, Uberlândia, Goiânia e Ribeirão Preto. Segundo a assessoria de comunicação da UFU, dos 20.148 candidatos inscritos, 2.230 não compareceram para o exame.
Os gabaritos definitivos serão publicados no site da UFU, a partir das 17h do dia 12 de abril. A relação dos classificados para a segunda fase estará disponível no dia 15 de abril, no Bloco 1A, do Campus Santa Mônica, em Uberlândia.
A segunda fase do processo acontece nos dias 23 e 24 de abril em Ituiutaba, Monte Carmelo, Patos de Minas e Uberlândia. A lista dos aprovados na primeira chamada será divulgada no dia 20 de junho.

Fonte: G1.com

UEM abre inscrições para vestibular de inverno 2016 nesta segunda-feira

UEM abre inscrições para vestibular de inverno 2016 nesta segunda-feira

Prazo de cadastro segue até o dia 4 de maio exclusivamente pela internet.
No total, serão ofertadas 1.470 vagas distribuídas em cerca de 60 cursos.

Do G1 PR
Fachada UEM (Foto: Divulgação/UEM) 
As provas do vestibular de inverno da UEM devem ser aplicadas entre 17 e 19 de julhos (Foto: Divulgação/UEM)
 
A Universidade Estadual de Maringá (UEM), no norte do Paraná, abre nesta segunda-feira (4) as inscrições para o vestibular de inverno 2016. O prazo segue até o dia 4 de maio e a ficha deve ser preenchida exclusivamente pela internet. A taxa é de R$ 136 e pode ser paga até 6 de maio.
No total, serão ofertadas 1.470 vagas, distribuídas em cerca de 60 cursos de graduação. Destas, 20% das vagas de cada curso, turno e campus, serão destinadas ao Sistema de Cotas Sociais adotado pela instituição.
As provas do concurso devem ser aplicadas entre 17 e 19 de julho e a lista dos aprovados será publicada no dia 24 de agosto também pelo site da UEM.

Fonte: G1.com

Candidatos vão atrás do sonho de advogar na 1ª fase do Exame da OAB

Candidatos vão atrás do sonho de advogar na 1ª fase do Exame da OAB

Prova tem 80 questões e duração de 5 horas; 2ª fase será dia 29 de maio.
Grupo de amigas faz o exame pela quinta vez.

Do G1, em São Paulo
Bacharéis de direito de todo o país tentam realizar o sonho da advocacia na primeira etapa do XIX Exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OABx), realizada na tarde deste domingo (3). Ao todo, mais de 135 mil inscritos prestam a prova, que começou às 13h.

Essa não é a primeira tentativa para grande parte dos candidatos entrevistados pelo G1. Há quem esteja prestando a prova pela quinta vez. Uns dizem contar com o apoio da família. Outros admitem sofrer pressão dos parentes para passar.
O exame traz 80 questões de múltipla escolha, com quatro alternativas de resposta cada. Aqueles candidatos que acertarem, no mínimo, 50% da prova (ou seja, somarem 40 pontos ou mais), serão aprovados para a segunda fase.

De acordo com o edital do exame, a primeira fase aborda disciplinas obrigatórias no currículo mínimo do curso de direito: Direitos Humanos, Código do Consumidor, Estatuto da
Criança e do Adolescente, Direito Ambiental, Direito Internacional, Filosofia do Direito, Estatuto da Advocacia e da OAB, seu Regulamento Geral e Código de Ética e Disciplina da OAB.

A segunda fase do XIX Exame, também conhecida como prova prático-profissional, vai ser aplicada no dia 29 de maio de 2016. Segundo o edital, os locais de prova deverão ser divulgados no dia 23 de maio.

A aprovação no Exame de Ordem é obrigatória para atuar na OAB como advogado. O Exame de Ordem pode ser prestado por bacharel em direito, ainda que pendente apenas a sua colação de grau, formado em instituição regularmente credenciada. Poderão realizá-lo os estudantes de direito do último ano do curso de graduação em direito ou dos dois últimos semestres.
Distrito Federal
Bacharel em direito Wladia Furtado em faculdade onde ocorre o Exame da OAB (Foto: Alexandre Bastos/G1)Bacharel em direito Wladia Furtado em faculdade onde ocorre o Exame da OAB (Foto: Alexandre Bastos/G1)
 
A bacharel Wládia Furtado, de 34 anos, já tentou a prova em edições anteriores e diz sofrer com a pressão da família. Na reta final, ela optou por descansar e confiar no estudo dos meses anteriores.

"Esse não é meu primeiro exame, já fui algumas vezes para a segunda fase. Ficar lendo resumo em cima da hora aumenta a tensão. Dessa vez eu estou mais tensa, acobrança pessoal e familiar começa a ser maior. Cada vez que faço o exame, sinto um grau de dificuldade maior", disse.

O histórico de reprovações também teve impacto na preparação de Suely Silva, de 31 anos. Ela diz que gastou mais de R$ 2 mil em cursinhos mas, ainda assim, se preocupa com a dinâmica da prova.
Salvador (BA)

Alexandro Saldanha, candidato ao exame da OAB em Salvador, Bahia (Foto: Maiana Belo / G1)Alexandro Saldanha, candidato ao exame da OAB em Salvador, Bahia (Foto: Maiana Belo / G1)
O assistente jurídico Alexandro Saldanha participa pela segunda vez do Exame da OAB. Este ano resolveu usar a camisa do time do coração, o Bahia, para dar sorte. Na prova do ano passado, ele fez 39 pontos e ficou a um ponto de se classificar para a 2ª fase. Para participar da próxima etapa do exame, o candidato deve fazer pelo menos 40 pontos.

"Neste ano deixei de dar atenção a minha esposa, deixei o Bahia de lado e até pedi uma licença de 15 dias para estudar. Acredito que vou passar porque no ano passado não fui para a segunda fase do exame por apenas um ponto e eu nem estudei. Este ano que estudei, estou bem mais confiante. Além disso, vim usando a camisa campeã para me dar sorte", contou Alexandro em tom de brincadeira.
Itapetininga (SP)

o PM aposentado Clóvis recebe o apoio da esposa (Foto: Paola Patriarca/G1) 
PM aposentado Clóvis recebe o apoio da esposa (Foto: Paola Patriarca/G1)

Um dos 239 candidatos inscritos para o exame em Itapetininga é o policial militar aposentado, Clóvis Carvalho Pacheco, de 48 anos. Clóvis conta que começou a estudar direito depois que se aposentou da PM e que sempre desejou atuar como advogado. "Sempre quis, mas não conseguia por causa do trabalho e correria. Quando saiu minha aposentadoria decidi que era hora de voltar para a sala de aula e estudar."

Esta é a segunda vez que ele está prestando o exame e diz que tem que estar bem preparado para ser aprovado. Para o PM aposentado, a dificuldade maior é a de se superar e estudar sempre mais. "A expectativa é boa. Apesar de começar tarde [se referindo à idade], tenho vontade de trabalhar nessa área. O segredo para passar na prova é a preparação."

As três amigas Camila Ramos,  Dirlene Rodrigues e Patrícia Barros estão tentando pela quinta vez a aprovação no exame da OAB. Sempre unidas, elas fizeram faculdade, cursinho preparatório e agora a prova da OAB juntas.
"A amizade só fortaleceu. Nos formamos juntas, fizemos cursinho juntas e as provas também. Uma incentiva a outra", diz Camila. Para as amigas, a maior dificuldade são as questões de direito constitucional. "Elas são extensas e nos cansa demais. O segredo é ter resistência física e emocional", conta Patrícia.
Manaus (AM)

Amigas mostraram tensão antes do início das provas (Foto: Rickardo Marques/G1 AM)Amigas mostraram tensão antes do início das provas (Foto: Rickardo Marques/G1 AM)
 
As amigas Luciana Leite Negreiros, de 29 anos, e Greycielen da Silva Vieira, de 24, mostraram grande expectativa antes da prova. Ambas trabalham em um cartório na capital.
"A expecativa é positiva. A gente espera que a prova seja tranquila. Estamos nos preparando há uns dois anos e é muito difícil. Cada prova é uma nova experiência. Sempre é algo novo. A gente está aqui preparado, mas sempre existem surpresas. Eu espero que seja fácil esse ano", afirmaram.

Luciana relata que já realizou o exame quatro vezes e acredita que será aprovada este ano.
Familiares e amigos foram até o local de prova para dar apoio aos candidatos. O procurador adjunto Diego Cavalcante, de 27 anos, foi um deles. "É a questão da boa energia, não tem mistério. Quem estudou faz uma boa prova. Eu conheço pessoas que já fizeram a prova mais de uma vez e o conselho é não desistir. Sempre tentar melhorar o que tá errado. Uma preparação intensiva, com um bom dircionamento, uns três meses é suficiente", comentou.
Porto Alegre (RS)

Mãe foi acompanhada do marido e do filho, de dois anos, para fazer a prova - OAB Porto Alegre 2016 (Foto: Gabriela Haas/G1) 
Mãe foi acompanhada do marido e do filho, de dois anos, para fazer a prova - OAB Porto Alegre 2016 (Foto: Gabriela Haas/G1)
 
Em todo o Rio Grande do Sul, 6.578 prestam o exame. Moradora de Lajeado, no Vale do Taquari, Rio Grande do Sul, Bruna viajou a Porto Alegre fazer a prova pela primeira vez. Aos 23 anos, ela divide seu tempo entre os estudos, o trabalho e os cuidados com o filho Ismael, de apenas dois anos.

"Não é fácil. Tem que ser boa aluna, boa profissional, boa mãe e boa esposa. Tem que se virar em dez, mas a gente dá um jeito", brinca. Ao lado do marido, Marcel Issa Qadan, Bruna confessa que ficou nervosa ao chegar ao local. "Eu estava tranquila, mas quando cheguei aqui comecei a ficar um pouco nervosa vendo o movimento. Acho que a maior dificuldade da prova é o nervosismo e o conteúdo, que é muito amplo", explica.
 
Flavio Lemos, 51 anos, foi acompanhado por um grupo de amigos - OAB Porto Alegre 2016 (Foto: Gabriela Haas/G1)

Flavio Lemos, de 51 anos, encara o exame pela quinta vez. Ele conta que "bateu na trave" em suas últimas tentativas.  Nas últimas três vezes que prestou o exame, Flavio fez 39 acertos em cada prova, não se classificando para a segunda fase.

"Isso não é um concurso, é uma diputa com nós mesmos. Depois de tantos anos de faculdade, ainda precisamos passar por um exame para provar para nós mesmos que somos capazes. Infelizmente, temos que nos submeter a isso, mas estou confiante", afirmou o candidato.

Fonte: G1.com

OAB divulga o gabarito preliminar da primeira fase do XIX Exame de Ordem

OAB divulga o gabarito preliminar da primeira fase do XIX Exame de Ordem

Prova com 80 questões objetivas foi aplicada neste domingo (3).
Resultado preliminar será divulgado no dia 14 de abril.

Do G1, em São Paulo
Bacharéis e estudantes de direito conferem sala em local de provas do Exame da OAB, no Distrito Federal (Foto: Alexandre Bastos/G1)Bacharéis e estudantes de direito conferem sala em local de provas do Exame da OAB, no Distrito Federal (Foto: Alexandre Bastos/G1)
 
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) divulgou, na noite deste domingo (3), o gabarito oficial preliminar da primeira fase do XIX Exame de Ordem. A prova foi aplicada na tarde deste domingo por todo o Brasil.
VEJA O GABARITO DA PRIMEIRA FASE DA OAB
O exame trouxe 80 questões de múltipla escolha, com quatro alternativas de resposta cada. Aqueles candidatos que acertarem, no mínimo, 50% da prova (ou seja, somarem 40 pontos ou mais), serão aprovados para a segunda fase.

De acordo com o edital do exame, a primeira fase abordou disciplinas obrigatórias no currículo mínimo do curso de direito: Direitos Humanos, Código do Consumidor, Estatuto da
Criança e do Adolescente, Direito Ambiental, Direito Internacional, Filosofia do Direito, Estatuto da Advocacia e da OAB, seu Regulamento Geral e Código de Ética e Disciplina da OAB.
O resultado preliminar dos aprovados para a segunda fase sairá no dia 14 de abril. O resultado final da primeira fase, após análise de recursos, e o gabarito definitivo serão divulgados no dia 28 de abril.
Segunda fase
A segunda fase do XIX Exame, também conhecida como prova prático-profissional, vai ser aplicada no dia 29 de maio de 2016. Segundo o edital, os locais de prova deverão ser divulgados no dia 23 de maio.

Sobre o Exame da Ordem
A aprovação no Exame de Ordem é requisito necessário para a inscrição nos quadros da OAB como advogado. O Exame de Ordem pode ser prestado por bacharel em direito, ainda que pendente apenas a sua colação de grau, formado em instituição regularmente credenciada. Poderão realizá-lo os estudantes de direito do último ano do curso de graduação em direito ou dos dois últimos semestres.

Fonte: G1.com

Aluno reprovado em novo exame não fará residência médica, diz MEC

Aluno reprovado em novo exame não fará residência médica, diz MEC

MEC prevê realizar em agosto o 1º exame nacional dos alunos de medicina.
No 2º e 4º ano, nota será monitorada. No 6º, reprovação trava diploma.

O ministro da educação, Aloizio Mercadante, em anúncio do exame nacional de alunos de medicina (Foto: Gabriel Luiza/ G1)O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, em anúncio do exame nacional de alunos de medicina (Foto: Gabriel Luiz/ G1)
 
O Ministério da Educação (MEC) anunciou nesta sexta-feira (1º) que prevê realizar em agosto o primeiro exame nacional dos alunos de medicina no Brasil. O objetivo é realizar o monitoramento progressivo da qualidade desse ensino no país. A cada dois anos, graduandos do segundo, quarto e sexto anos serão obrigados a fazer a prova, batizada de Avaliação Nacional Seriada dos Estudantes de Medicina (Anasem). A ideia é que o exame ocorra semestralmente.

A avaliação nacional a cada dois anos já havia sido anunciada em agosto de 2015 pelo então ministro Renato Janine Ribeiro. A criação do exame foi proposta pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) em 2014, como parte das alterações nas diretrizes curriculares de medicina.

Segundo o ministro Alozio Mercadante, as provas serão exigidas como critério para que o aluno possa se formar e será “condição essencial para entrada na residência médica”. “A cada dois anos vamos ter avaliação do progresso do aluno e das instituições”, disse. “Será um exame condicionante à sua formação, uma avaliação muito mais completa.”

De acordo com o ministro Aloizio Mercadante, no segundo e quarto ano, a prova será feita em modalidade semelhante a dos treineiros, na qual as notas serão apenas acompanhadas e servirão para o aluno verificar o próprio desempenho.

A última prova terá caráter eliminatório: o estudante que tiver resultado abaixo da nota de corte terá de refazer a prova por ser um exame criado para avaliar “condições mínimas e essenciais para se formar”. A reprovação vai significar veto ao diploma e impossibilidade de entrada na residência médica.
“A definição da nota de corte é feita por um painel de especialistas a cada prova”, disse o representante da subcomissão do Revalida, Henry Campos. “Durante dois dias eles se debruçam tanto sobre a prova escrita quanto sobre a prova de avaliação de habilidades, estabelecendo qual seria o percentual de acerto esperado para um aluno considerado médio.”
Estudantes que ingressaram na universidade em 2015 serão os primeiros a realizar o exame. O número corresponde a cerca de 20 mil estudantes.

Revalida
A Anasem será feita nos “mesmos padrões” aplicados no Revalida -- obrigatório para quem cursou medicina fora do Brasil, inclusive brasileiros, e deseja atuar como médico no país.
O exame foi criado em 2011 com o objetivo de unificar o processo de revalidação em consonância com as diretrizes curriculares nacionais dos cursos de medicina. Antes do Revalida, cada instituição de ensino superior estabelecia os processos de análise seguindo a legislação.
Enquanto o médico não for aprovado e não obtiver a revalidação do diploma pelas instituições do ensino público, ele fica impedido de atuar no país. O índice de aprovação na prova, em 2014, foi de mais de 30%. Se um médico for reprovado no Revalida, ele pode se inscrever para fazer o exame do ano seguinte.
Em 2015, 1.683 médicos foram aprovados no revalida -- o que representa 50,3% dos inscritos. Ao todo, 54,7% desse total é de brasileiros que se formaram em medicina em outro país.

Contingenciamento
Na semana passada, o Ministério do Planejamento anunciou bloqueio extra de R$ 21,2 bilhões em gastos no orçamento. Nesta semana, o governo anunciou que o Ministério da Educação teve limite de empenho para gastos discricionários (excluindo o PAC e as despesas obrigatórias) diminuído em R$ 4,27 bilhões para todo este ano.
Segundo Mercadante, não se trata de corte, e sim de um “contingenciamento”. “Neste momento de queda de receita pública, é fundamenteal que o Congresso se debruce sobre educação e busque reverter esse contingenciamento. Se não tivermos nova fonte de receita, o que resta é o corte. E o corte prejudica a expansão e a qualidade da educação.”
Em nota divulgada nesta sexta, o MEC pede que parlamentares tomem “medidas urgentes e corajosas em defesa do financiamento da Educação”. “Temos a convicção de que neste momento delicado da economia e da política nacional, a educação tem que ser protegida para continuar avançando”. A pasta também garantiu fazer “mais com menos” e que analisa o cenário econômico atual.

Fonte: G1.com

Unesp recebe pedido de desconto na taxa do vestibular até 11 de abril

Unesp recebe pedido de desconto na taxa do vestibular até 11 de abril

Redução da taxa é válida para alunos da rede estadual.
Provas da 1ª fase estão marcadas para 11 e 12 de junho.

Candidatos chegando para o vestibular de inverno da Unesp em Campinas (Foto: G1 Campinas)Candidatos chegando para o vestibular de inverno da Unesp em Campinas (Foto: G1 Campinas)
 
Os alunos e ex-alunos da rede estadual que estão interessados em participar do vestibular de inverno da Unesp (Universidade Estadual Paulista) podem solicitar a redução da taxa de inscrição até o dia 11 de abril.
O desconto de 50% da taxa de R$ 150 é válido aos estudantes que já concluíram o ensino médio e deve ser feito pela internet. Jovens com perfil socioeconômico baixo podem fazer o pedido de isenção total.
A Unesp oferece 360 vagas distribuídas em nove cursos: Agronomia (Ilha Solteira e Registro), e as engenharias Ambiental (Sorocaba), Aeronáutica (São João da Boa Vista), Civil (Ilha Solteira), de Controle e Automação (Sorocaba), de Produção (Bauru), Elétrica (Ilha Solteira), e Mecânica (Ilha Solteira).
As provas da 1ª fase estão marcadas para 11 e 12 de junho. Os exames são aplicados nas cidades onde há oferta de cursos e ainda em Campinas, Franca, Guaratinguetá, São José do Rio Preto e São Paulo.

Fonte: g1.com

Alckmin decide pagar bônus em vez de reajuste de 2,5% aos professores

Alckmin decide pagar bônus em vez de reajuste de 2,5% aos professores

Governador afirmou que 67% dos educadores vão receber o bônus integral.
A data do pagamento do bônus será divulgada pelo Secretário de Educação.

Felipe AlbertoniDo G1 Campinas e Região
Geraldo Alckmin confirma pagamento de bônus por mérito a professores (Foto: Felipe Albertoni/G1)Geraldo Alckmin confirma pagamento de bônus por mérito a professores (Foto: Felipe Albertoni/G1)
 
O governador Geraldo Alckmin confirmou o pagamento do bônus por mérito aos professores da rede estadual de ensino, na manhã desta sexta-feira (1º) em Campinas (SP).O impasse do não pagamento gerou protestos e o governo estudual abriu uma consulta na intranet da Secretaria de Educação, que definiu pelo pagamento do bônus. Segundo o governador, o secretário de Educação, José Renato Nalini, vai divulgar ainda nesta sexta a data do pagamento.

A consulta na intranet da Secretaria de Educação Estadual, realizada entre os dias 28 e 31 de março, contou com a partição de 44 mil profissionais da educação e revelou que 92% dos servidores preferiam receber a bonificação, ao invés do aumento salarial de 2,5%. “Nós fizemos uma consulta e a resposta foi que 92,6% preferem receber o bônus. Havia um pedido da Apeosp, feito por escrito, dizendo que especificamente este ano, ao invés de pagar o bônus, era pra dar um reajuste geral”, disse o Alckmin que já haiva dito na quinta-feira (31) que o pagamento do bônus extinguiria o reajuste neste momento.

Outros 6,7% dos profissionais optaram pelo reajuste. A enquete foi realizada sem intermédio dos sindicatos. Segundo o governo, participaram servidores da capital, região metropolitana e interior paulista.

Na quinta-feira (31), Alckmin revelou que o reajuste salarial seria até o limite de 2,5%. "Temos uma economia que derreteu, acho que vai melhorar no segundo semestre, mas por enquanto ela é grave e temos que agir com responsabilidade. Podemos pagar o bônus ou dar o reajuste até esse limite".

Apeoesp
A presidente do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), Maria Izabel Azevedo Noronha, disse nesta quinta-feira (31) que a entidade sempre criticou o pagamento de bônus, mas não esperava que a proposta fosse de um reajuste tão baixo quanto 2,5%. Ela defende que o governo pague a inflação do período desde o último reajuste, em 2014.
O governador, por sua vez, ainda explicou que haverá uma correção no piso salarial da classe. “O bônus ficará em torno de R$ 430 milhões, o piso vai ser corrigido, o que vai dar uns R$ 70 milhões, vai dar quase meio bilhão de reais”, disse o governador.
Após a consulta por meio de intranet, o governador disse que é preciso manter esta conversa com os profissionais da rede de ensino. Sobre o reajuste salarial, Alckmin revelou que será uma discussão futura. “O reajusta neste momento não haverá, pois esta é uma discussão sempre no mês de julho”, disse o governador.

Idesp e Saresp
Dois terços dos profissionais da educação vão receber o bônus por mérito, que é calculado com base no Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo, (Idesp) e o Saresp (prova aplicada para português e matemática) ambos coletivos, e também a frequência do professor na escola.
Segundo Alckmin, houve melhora no índice e por isso para o governador a educação de São Paulo melhorou. “Este é um trabalho bem feito de meritocracia positiva, e como os indicadores de educação de São Paulo melhoraram muito, 67% dos funcionários e professores vão receber o bônus integral”, disse o governador que informou que detalhes dos outros 33% serão divulgados por José Renato Nalini, ainda nesta sexta-feira.

Fonte: G1.com