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domingo, 30 de maio de 2010

Atualidades 10 - A Questão Nuclear


O Brasil e a Turquia anunciaram nesta segunda-feira, 17, em Teerã, um acordo para que o Irã envie urânio para o exterior e receba, em troca, urânio com grau maior de enriquecimento.

O acordo pode ajudar a evitar que o Conselho de Segurança da ONU aprove novas sanções contra o Irã, como defendem os Estados Unidos.

Confira uma série de perguntas e respostas que ajudam a explicar a complexa situação e a importância do acordo.

O que prevê o acordo? O Irã enviará 1,2 tonelada de urânio com baixo grau de enriquecimento (3,5%) para a Turquia em troca de 120 kg de combustível enriquecido a 20%. A troca deverá ter o acompanhamento da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica, órgão da ONU).
Para que o Irã quer o combustível? Para um pequeno reator de pesquisas médicas em Teerã, instalado pelos Estados Unidos há muitos anos. Ele está sofrendo com a falta de combustível, que antes era fornecido pelo exterior.
Qual seria o problema de permitir que o Irã enriquecesse o próprio urânio? O argumento contrário é de que, com isso, o Irã poderia desenvolver mais sua capacidade de enriquecimento. Muitos países temem que o país possa evoluir nesse campo até ter condições de construir um dispositivo nuclear, que requer urânio com um alto grau de enriquecimento, de cerca de 90%. Por outro lado, especialistas ocidentais acreditam que o Irã ainda não tem capacidade de fabricar sozinho as varetas de combustível necessárias para o reator de Teerã. Isso os leva a questionar a necessidade de o país ter acesso a urânio enriquecido a 20%, usado nas varetas. O Irã contesta isso e diz que simplesmente precisa de combustível.
Qual era a situação antes do acordo? No ano passado, os Estados Unidos, a Rússia e a França propuseram retirar do Irã urânio com baixo grau de enriquecimento em troca de combustível com urânio enriquecido a 20%. A proposta era que o material fosse enviado para a Rússia e a França - onde seria enriquecido e transformado em varetas para uso no reator de Teerã - antes de ser devolvido ao Irã. O Irã queria a troca de seu urânio pouco enriquecido por urânio mais enriquecido em pequenas quantidades e em seu próprio território, temendo a possibilidade de não receber de volta seu urânio. Após meses de incerteza, o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, parecia aprovar a ideia original em outubro, mas posteriormente voltou atrás e ordenou aos seus cientistas nucleares que seguissem adiante com o enriquecimento de urânio no próprio país. O Irã diz que, se receber de outro país o urânio enriquecido a 20% para seu reator de pesquisas, não teria a necessidade de enriquecer o urânio. Governos ocidentais também argumentam que fornecer ao Irã mais combustível não eliminaria a possibilidade de novos enriquecimentos.
Por que o Conselho de Segurança ordenou que o Irã interrompesse o enriquecimento? Porque a tecnologia usada para enriquecer urânio para ser usado como combustível na produção de energia nuclear também pode ser usada no enriquecimento de urânio ao nível mais alto. Há receio de que o Irã esteja ao menos tentando adquirir a experiência necessária para que possa, um dia, se quiser, fabricar uma bomba. O Irã escondeu seu programa de enriquecimento por 18 anos, então, o Conselho de Segurança disse que, até que as intenções pacíficas do programa nuclear do país possam ser estabelecidas por completo, o país deve interromper o enriquecimento e algumas outras atividades nucleares.
O que o Irã diz sobre a produção de armas nucleares? O país diz que não descumprirá suas obrigações estabelecidas pelo Tratado de Não Proliferação Nuclear (NPT, na sigla em inglês) e não usará a tecnologia para fabricar uma bomba nuclear. No dia 18 de setembro de 2009, o presidente Ahmadinejad disse à rede de televisão NBC: "Não precisamos de armas nucleares (...) isso não é parte dos nossos programas e planos". Ele também disse à ONU, no dia 3 de maio de 2010, que armas nucleares são "um fogo contra a humanidade". Pouco depois, o supremo líder religioso do Irã, Ali Khamenei, que, segundo relatos, teria baixado um fatwa (decreto religioso islâmico) contra armas nucleares, disse: "Nós rejeitamos fundamentalmente as armas nucleares". Ele já havia dito isso em fevereiro deste ano.
Por que o Irã se recusa a obedecer as resoluções do Conselho de Segurança? Segundo o NPT, países signatários têm o direito de enriquecer urânio para ser usado como combustível na geração de energia nuclear com fins civis. Estes Estados devem permanecer sob inspeção da AIEA. O Irã está sendo inspecionado, mas não de acordo com as regras mais rigorosas, porque o país não concorda com elas. Apenas os signatários que já tinham armas nucleares quando o tratado foi criado, em 1968, têm permissão de enriquecer urânio até o nível mais alto, necessário para a obtenção de armas nucleares. O Irã dizia que estava simplesmente fazendo o permitido pelo tratado e que pretendia enriquecer urânio até o nível requerido para a produção de energia ou outros fins pacíficos. O país atribui as resoluções do Conselho de Segurança a pressões políticas dos Estados Unidos e seus aliados. E argumenta que precisa de energia nuclear e quer controlar o processo por conta própria. O presidente Ahmadinejad disse várias vezes que seu país não vai ceder à pressão internacional: "A nação iraniana não sucumbirá a intimidações, invasões ou violações de seus direitos".
O que exatamente o Conselho de Segurança e a AIEA queriam que o Irã fizesse? Eles queriam que o Irã suspendesse todas as atividades de enriquecimento, incluindo a preparação do urânio, a instalação de centrífugas nas quais o gás do urânio é circulado para separar as partes mais ricas e a inserção do gás nas centrífugas. Os órgãos da ONU também queriam que o Irã suspendesse projetos envolvendo água pesada, particularmente a construção de um reator de água pesada. Este tipo de reator pode produzir plutônio, que pode ser usado como substituto do urânio em uma bomba nuclear. A AIEA também pediu que o Irã ratifique e implemente um protocolo adicional permitindo inspeções mais minuciosas como uma forma de criar mais confiança.
Que sanções já foram impostas contra o Irã? Em março de 2008, a ONU impôs uma última rodada de sanções, que incluem a proibição de viagens internacionais para cinco autoridades iranianas e o congelamento de ativos financeiros no exterior de 13 companhias e de 13 autoridades iranianas. A resolução também impede a venda para o Irã dos chamados itens de "uso duplo" - que podem ter tanto objetivos pacíficos como militares. Em 10 de junho de 2008 os Estados Unidos e União Europeia anunciaram que estariam dispostos a reforçar as sanções com medidas adicionais. Treze dias depois, a EU concordou em congelar bens do maior banco iraniano, o Banco Melli, e estender a proibição de vistos para iranianos envolvidos no desenvolvimento do programa nuclear. Ainda em junho daquele ano, o então representante da União Europeia para política externa, Javier Solana, apresentou, em nome de China, UE, Rússia e Estados Unidos, um pacote de incentivos econômicos ao Irã em troca de garantias de que o país não fabricaria armas nucleares.
A decisão de elevar o nível de enriquecimento de urânio para 20% provocou novas sanções? Sim. Um dia depois do anúncio do Irã, o governo dos Estados Unidos anunciou novas sanções, passando a punir quatro empresas ligadas às Guarda Revolucionária do país asiático. As companhias são ligadas a uma empresa de construção que pertence à Guarda Revolucionária, a Khatam Al-Anbiya, e ao diretor da empresa, general Rostam Qasemi. Os ativos no exterior de Qasemi e das quatro empresas foram congelados. Segundo o governo americano, os lucros da Khatam Al-Anbiya ajudam a patrocinar os programas nuclear e de desenvolvimento de mísseis do Irã. Além dos EUA, autoridades da França, da Rússia e da Alemanha também afirmaram que novas sanções seriam necessárias contra o país.
Quais novas sanções seriam possíveis? A China continua relutante em concordar com novas sanções do Conselho de Segurança. Por isso, uma coalizão de países, que inclui a União Europeia, podem tomar algumas ações separadamente. Já foi considerado parar a exportação de produtos de petróleo refinado para o país. Apesar da riqueza petroleira, o Irã não consegue produzir uma quantidade suficiente desses produtos sozinho. Apesar disso, há oposição a essa ideia porque poderia afetar a população geral. Pode haver esforços para conseguir uma proibição para o investimento de petróleo e gás e em negócios financeiros.
Alguns incentivos estão sendo oferecidos ao Irã. Quais são eles? Estados Unidos, Rússia, China, Grã-Bretanha, França e Alemanha afirmam que se o Irã suspender o enriquecimento de urânio, podem começar as negociações para um acordo de longo prazo. A oferta prevê ao reconhecimento do direito do Irã desenvolver energia nuclear para fins pacíficos e o diz ainda que o Irã será tratado "da mesma maneira" que outros Estados signatários do Tratado de Não-Proliferação. O Irã teria ajuda para desenvolver usinas de energia nuclear e teria garantias de combustível para as usinas. Além disso, receberia concessões comerciais, inclusive o possível fim das sanções dos EUA, que proíbe o país, por exemplo, de comprar novas aeronaves civis e equipamentos para os aviões.
Quais são as chances de um ataque contra o Irã? O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, já falou diversas vezes do que acredita ser uma ameaça em potencial do Irã. Há relatos de que Israel tenha realizado um grande exercício aéreo, considerado um teste para uma eventual ofensiva contra o território iraniano. O governo de Israel não acredita que os meios diplomáticos forçarão o Irã a suspender o enriquecimento de urânio e não quer Teerã sequer desenvolva capacidade técnica para produzir uma bomba nuclear. Portanto, a possibilidade de um ataque de Israel permanece.
Afinal, o que, na prática, impede o Irã de fazer uma bomba nuclear? Especialistas acreditam que o Irã poderia enriquecer urânio suficiente para construir uma bomba em alguns meses. Entretanto, o país aparentemente ainda não detém o domínio da tecnologia para criar uma ogiva nuclear. Em teoria, o Irã poderia anunciar que está abandonando o Tratado de Não-Proliferação das armas nucleares e, três meses depois de fazê-lo, estaria livre para fazer o que bem entendesse. Mas ao fazer isso, o país estaria sinalizando suas intenções e ficaria vulnerável a ataques. Se o Irã tentasse obter secretamente o material para fazer uma bomba e o plano fosse descoberto, o país estaria vulnerável da mesma forma. Por isso, alguns acreditam que a ameaça de que o Irã desenvolva uma bomba atômica tem sido exagerada.
Os países que já têm armas nucleares e são signatários do tratado de Não-Proliferação nuclear não se comprometeram a acabar com esses armamentos? O artigo 6º do Tratado obriga os signatários a "fazer negociações de boa-fé sobre medidas que levem ao fim da corrida armamentista nuclear em uma data próxima e ao desarmamento nuclear". As potências nucleares alegam que têm feito isso ao reduzir seus arsenais, mas críticos alegam que eles, na verdade, não tem seguido no caminho do desarmamento. Analistas também argumentam que os Estados Unidos e a Grã-Bretanha violaram o tratado ao transferirem tecnologia nuclear de um para o outro.
E Israel, inimigo do Irã na esfera internacional, tem bombas nucleares? Israel nunca confirmou isso. Contudo, como Israel não é signatário do Tratado de Não-Proliferação Nuclear, então não é obrigado a obedecê-lo. O mesmo pode ser dito da Índia ou do Paquistão, dois países que têm armamentos nucleares. A Coreia do Norte abandonou o tratado e anunciou que também tem a capacidade de ter bombas atômicas. Em 18 de setembro de 2009, a AIEA pediu a adesão de Israel ao NPT ou que o país permita que suas instalações nucleares sejam inspecionadas. Israel se recusa a aderir ao acordo ou permitir a supervisão. Acredita-se que o país tenha até 400 ogivas nucleares, mas Israel se nega a confirmar ou confirmar isso.

200 Dicas para o Vestibular


Pesquisadas em dezenas de obras literárias e de SITES de Vestibular da Rede Mundial de Computadores-Internet, muitas delas condensadas ou ampliadas, revisadas gramaticalmente, atualizadas e organizadas

1ª. ACERTOS.

Concentração e tranqüilidade garantem o máximo de acertos possível.

Não se preocupe em tentar acertar um determinado número de questões.

2ª. ACHISMOS.

Nada de achismos!

Não adianta fazer suposições.

Utilize apenas as informações que, de fato, constam no enunciado. Não suponha nada além.

Não acredite cem por cento nas figuras: acho que esse ângulo é reto. Não! Ou está escrito no enunciado que ele é reto ou terá que deduzir isso.

3ª. AFETIVIDADE.

O estudante não pode tirar férias de sua condição humana.

As relações afetivas dão ao candidato o equilíbrio emocional necessário para enfrentar a rotina de estudos.

4ª. ÁGUA.

É importante manter-se hidratado.

Beba muita água (oito copos por dia, em média).

O leite e os sucos naturais de frutas, além de serem boas fontes de água, fornecem outras substâncias nutritivas essenciais ao organismo.

A água ajuda na digestão, no funcionamento dos rins e intestinos, além de regular a temperatura do corpo. Repõe a perda de líquidos aumentada com o calor e o estresse.

5ª. ALIMENTAÇÃO.

As proteínas, vitaminas e sais minerais são muito importantes.

As frituras são desaconselhadas, pois causam transtornos gastrointestinais.

Cereais, pães integrais e queijos irão deixá-lo bem mais disposto para estudar.

Ingira líquido à vontade, como água ou suco natural, mas nada de refrigerantes.

Feijoada, nem pensar, porque causa sonolência, deixando o raciocínio mais lento.

A alimentação balanceada é fundamental para um melhor desempenho das funções mentais.

Deixe o chiclete o mais rapidamente possível. Ele fabrica ácido clorídrico e provoca sensação de fome.

Os carboidratos são a principal fonte de energia do organismo e são encontrados no arroz, na batata, massas e pães.

Fazer pelo menos cinco refeições diárias, sem exagerar na quantidade, é o segredo (café da manhã, lanche, almoço, lanche da tarde e jantar).

No dia da prova, coma alimentos suaves e leves, como frutas, sucos e vitaminas. Evite comidas gordurosas, de difícil digestão, doces, chocolates, refrigerantes e balas, que causam desconforto gástrico.

6ª. AMBIENTE DE ESTUDO.

Fique longe de conversas e evite ruídos repetitivos.

Evite movimentos e sons que tirem sua concentração.

Não é necessário desligar-se totalmente do mundo – uma música instrumental, por exemplo, em volume mais baixo, é sempre uma boa companhia – mas resista a atender o telefone.

7ª. AMIGOS.

Cultive amigos.

Estabelecer relações sociais é necessário para alegrar a vida.

Um ombro amigo vale para dividir prazeres e tristezas e para compartilhar momentos especiais.

8ª. ANOTAÇÕES.

Manter os apontamentos é fundamental.

A escrita é um poderoso instrumento para preservar o conhecimento.

Tomar notas é a melhor técnica para guardar as informações obtidas em aula e em livros.

9ª. ANSIEDADE.

Não carregue sobre os ombros as expectativas de seus pais. Já bastam as suas!

O diálogo é a melhor saída para controlar a ansiedade de ser aprovado no vestibular.

A ansiedade e o medo são considerados reações normais em situações aflitivas, como provas.

A adrenalina produzida pela ansiedade pode ajudar no processo competitivo, gerando iniciativa e garra para lutar.

Aprender a ter controle sobre a situação em vez de entrar em pânico é a chave para um melhor aproveitamento da adrenalina.

10ª. ANTES DA PROVA.

Alivie a tensão, fazendo algo de que gosta e o deixa relaxado.

Assista a um filme, escute música, faça uma caminhada, etc.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Notícias Vestibulares Meio de Ano

Unicamp divulga prova do simulado do novo vestibular

Já está disponível para consulta, na página da Comissão Permanente para os Vestibulares (Comvest) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a prova do simulado da primeira fase do novo vestibular da universidade
  
Confira a prova do simulado.         Veja o gabarito das questões.

O objetivo de aplicar e divulgar um piloto da prova, segundo a Comvest, é familiarizar os candidatos com o novo formato do vestibular, que vai mudar, depois de 24 anos. Os participantes foram escolhidos por meio de um sorteio eletrônico. A Comvest recebeu 16 mil inscrições e sorteou 1.280 participantes. Segundo a Comvest, 1.128 inscritos (88,1%) fizeram a prova do simulado. Os exemplos de textos da prova de redação produzidos durante o simulado, com comentários da banca, serão divulgados a partir do dia 15 de junho. Os participantes terão acesso, individualmente, às notas que obtiveram no exame, a partir do dia 15 de junho.
Novo modelo
Segundo o novo modelo do vestibular da Unicamp, aprovado no final de 2009, a prova terá duas partes: 48 questões de múltipla escolha, que formam a parte de conhecimentos gerais, e a parte de redação, em que os participantes terão de elaborar três textos de gêneros diversos. A prova terá cinco horas de duração. Até o ano passado, a primeira fase tinha 12 questões dissertativas e uma redação, em que o candidato selecionava uma de três propostas (dissertação, narrativa ou carta) e preparava apenas um texto. O tempo de prova era de quatro horas. Outra novidade do vestibular 2011 é que os exames da segunda fase serão aplicados em três dias, com o conteúdo distribuído em três áreas do conhecimento. O resultado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) continuará valendo até 20% da nota da primeira fase. No entanto, o seu uso passa a ser obrigatório para todos os candidatos. As inscrições para o vestibular Unicamp 2011 serão realizadas no período de 23 de agosto a 8 de outubro, exclusivamente na página eletrônica da Comvest.
  
PUC-Campinas abre inscrições para vestibular 

A Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas) abriu inscrições para o vestibular de inverno nesta segunda-feira (17). O prazo termina em 15 de junho. A universidade oferece 620 vagas para os cursos de administração, direito, medicina, além de cinco superiores de tecnologia. A taxa de inscrição para os candidatos aos cursos de medicina e direito, que fazem prova em dois dias, será de R$ 100. Já para os cinco cursos superiores de tecnologia e administração, que tem um único dia de prova, o valor da taxa é de R$ 50. As provas ocorrem em 2 e 3 de julho. As inscrições devem ser feitas exclusivamente pelo site da universidade. Os candidatos poderão usar o resultado do Enem 2009 no processo de seleção. Os interessados devem indicar o número do Enem no momento da inscrição. No caso de indicação incorreta ou da não indicação, o exame não será considerado. Mesmo quem optar por utilizá-lo terá de fazer as provas. A divulgação dos resultados do vestibular ocorrerá no dia 14 de julho e as matrículas serão realizadas em 19 e 20 de julho.


Atualidades 9 - Entenda o Conflito do Afeganistão

A violência que atinge o Afeganistão tem em sua origem um conflito étnico iniciado há 30 anos. Desde 1979, quando a União Soviética invadiu o país, diversos grupos que recebiam o nome genérico de mujahedin (aquele que busca a jihad) combateram o governo comunista, com o objetivo comum de instaurar um Estado muçulmano regido pela sharia, a lei islâmica. Após a retirada soviética, em 1989, e a queda do governo comunista, em 1992, os mujahedin se dividiram. De um lado, o Talibã, grupo baseado no sul do país e predominantemente pashtun, a maior etnia do Afeganistão. Do outro, a Aliança do Norte, liderada pelo segundo maior grupo étnico do país, os tajiques, e pelos uzbeques, um grupo minoritário.

Hoje em dia, enquanto o Talibã é um grupo bastante ativo, a Aliança do Norte não existe como organização, mas divisões étnicas continuam a influenciar a política do país. O que agrava ainda mais a situação é o fato de as várias tribos pashtuns terem grandes divisões internas. Todas essas divergências explicam a hostilidade do Talibã aos candidatos pashtuns Hamid Karzai e Ashraf Ghani, e a Abdullah Abdullah, um tajique.
HISTÓRIA DO AFEGANISTÃO














 

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Atualidades 8 - Entenda o que é a Camada de Pré-sal

A camada do pré-sal já foi manchete, polêmica e até bandeira da próxima campanha presidencial. Apesar dos bilhões de barris de petróleo alardeados pelo governo, que estão supostamente encobertos por espessas camadas de sal abaixo do leito do mar brasileiro, muito do que se falou até hoje são meras conjecturas. O que realmente significa o pré-sal para o país? Como essa riqueza será explorada? Quais são as garantias de que a extração de petróleo nessas áreas é um bom investimento? Essas e outras respostas irão ajudar você a entender a questão.

1. O que é o pré-sal e onde ele está situado?
É uma porção do subsolo que se encontra sob uma camada de sal situada alguns quilômetros abaixo do leito do mar. Acredita-se que a camada do pré-sal, formada há 150 milhões de anos, possui grandes reservatórios de óleo leve (de melhor qualidade e que produz petróleo mais fino). De acordo com os resultados obtidos através de perfurações de poços, as rochas do pré-sal se estendem por 800 quilômetros do litoral brasileiro, desde Santa Catarina até o Espírito Santo, e chegam a atingir até 200 quilômetros de largura.



segunda-feira, 17 de maio de 2010

Provas Enem Enade e Vestibulares










Atualidades 7 - Entenda a Crise na Grécia

Os principais países da Europa possuem uma elevada dívida pública, um passivo previdenciário crescente e uma carga tributária que já absorve praticamente a metade do PIB. Uma rara exceção é a Irlanda, que fez inúmeras reformas liberais e apresenta um quadro bem mais confortável. Para os demais países, reformas que cortem as despesas estatais são uma necessidade, mas encontram forte resistência por parte dos grupos organizados, que não desejam abrir mão dos privilégios. Juntando os problemas provenientes da tensão cultural causada pela imigração descontrolada, a demografia desfavorável e o excesso de governo atravancando a economia, o cenário para o futuro europeu não é dos melhores. Se nada significativo se alterar neste curso, poderemos presenciar, nesse século ainda, o declínio da Europa. Somente o tempo vai dizer se essas previsões mais pessimistas irão mesmo se concretizar. Mas os riscos existem e não podem ser minimizados.

Nos últimos dias, as bolsas de valores do mundo inteiro, inclusive no Brasil foram derrubadas pelas dúvidas de que alguns países da Europa, os chamados Pigs (porco, em inglês) não consigam honrar suas dívidas. A sigla representa as iniciais de Portugal, Itália e Irlanda, Grécia e Espanha (Spain, em inglês).

A crise financeira mundial, que atingiu o auge em setembro de 2008, agravou os problemas financeiros de alguns países da UE (União Europeia). Os governos, para diminuir os impactos da crise, ajudaram os setores mais críticos da economia com pacotes bilionários, que evitariam perdas de empregos e atenuariam os efeitos negativos das turbulências no setor financeiro. Com tantos pacotes de ajuda, a arrecadação destes governos diminuiu e eles ficaram mais endividados.

ENTENDA A CRISE NA GRÉCIA


A Grécia, que criou um pacote de medidas de ajuste fiscal para receber ajuda financeira da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI) - plano aprovado em 6 de maio, tem enfrentado dificuldades para refinanciar suas dívidas e despertado preocupação entre investidores de todo o mundo sobre sua situação econômica.

O país acumulou uma dívida de 300 bilhões de euros e um déficit fiscal em 2009 de 13,6%, bem acima do teto fixado pelo Tratado de Maastricht para os países da zona do euro, que situa o Produto Interno Bruto (PIB) em 3%.

Isso acontece porque a Grécia é um dos países que passam por um desequilíbrio fiscal devido à crise financeira global que atingiu as principais economias do mundo a partir de 2008: com a arrecadação em baixa e os gastos em alta, ela gasta mais do que arrecada.

Num momento em que os custos de financiamento se encontram nos níveis mais altos dos últimos 12 anos e sua economia afunda pelo segundo ano consecutivo, a Grécia está tentando cortar seu déficit fiscal com dolorosas medidas de austeridade para convencer os mercados de que não dará calote na dívida.

A Escola e a Ética

“Aprender a ser cidadão é, entre outras coisas, aprender a agir com respeito, solidariedade, responsabilidade, justiça, não violência; aprender a usar o diálogo nas mais diferentes situações e comprometer-se com o que acontece na vida coletiva da comunidade e do país. Esses valores e essas atitudes precisam ser aprendidos e desenvolvidos pelos alunos e, portanto, podem e devem ser ensinados na escola.” *

Em geral, o cotidiano das escolas, principalmente nos grandes centros urbanos é bastante agitado e às vezes até tumultuado. São muitos alunos, muitos conteúdos, muita gente para lá e para cá. Nesse contexto, nem sempre é fácil ter clareza do porquê de todo esse trabalho, ou em outras palavras, nem sempre se tem clareza de qual é o papel da escola na sociedade em que vivemos hoje.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais sinalizam que “...a educação escolar deve possibilitar que os alunos sejam capazes de: compreender a cidadania como participação social e política, assim como exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito; posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas.” pg 1

Certamente, não são objetivos fáceis de serem transformados em ações no cotidiano da escola porque demandam um grande esforço da equipe escolar. Nesse caso, o melhor seria que os educadores, coordenadores, funcionários, diretores, alunos e comunidade decidissem juntos (no Conselho de Escola, por exemplo) que conteúdos adotar, que procedimentos escolher, que atitudes privilegiar a partir de um diagnóstico da situação da escola: Os alunos têm canais de participação nas decisões da escola? Quais são eles? É possível ampliá-los? A solidariedade está presente nas relações sociais? (entre alunos, entre professores e alunos, entre funcionários, entre a escola e a comunidade); ela é intencionalmente um valor desejado e trabalhado na escola? · Existe clima de respeito? Os alunos aprenderam a argumentar na defesa de suas idéias apoiados em fatos, conceitos e valores? Os direitos são respeitados? Os deveres são valorizados? Como são resolvidas as situações de conflito? Como são negociados os impasses?

Download : Ética e Cidadania - criação Profª Elisabeth Sasso.
Download : Ética e Cidadania - elaboração Profº Luis Carlos Ludovikus Moreira de Carvalho
Download : Ética e Cidadania nas Escolas   

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Atualidades 6 - Dez Anos Sem Milošević

Slobodan Milošević foi presidente da antiga Iugoslávia até 2000, quando finalmente deixou o cargo após perder as eleições. Parece que não há problema algum nisso, não é? Afinal, quem perde, vai embora. Mas Milošević ficou 11 anos no poder, desde sua primeira eleição, em 1989. Durante seus mandatos, a Federação - que unia as repúblicas de Sérvia e Montenegro, Croácia, Bósnia e Herzegovina, Macedônia e Eslovênia - enfrentou três guerras civis. O país sofreu com inflação de até 313.563.558% (em 1994), ondas de violência, emigração em massa de jovens intelectuais. As ruas de Belgrado, capital sérvia, foram dominadas por gângsters, os meios de comunicação independentes foram censurados, e até os campos de futebol transformaram-se em arenas de batalha.
O resultado das eleições de 2000 saiu em setembro, e em março de 2001 Milošević foi preso, em sua casa, pelas autoridades do Tribunal Penal Internacional, sob acusações de crimes contra a humanidade, genocídio e violações dos tratados de guerra. Por falta de provas, o ex-presidente não foi condenado em seu país, mas foi enviado a Haia, onde foi detido por crimes de guerra. Em troca do réu, as sanções internacionais à Sérvia foram reconsideradas.
Antes da conclusão do julgamento, Milošević faleceu: foi encontrado morto em sua cela em março de 2006. O laudo dos legistas acusou ataque cardíaco. Embora haja quem defenda que o iugoslavo foi privado dos remédios que costumava tomar para o coração, o Tribunal de Haia alega que foi o próprio Milošević quem recusou os medicamentos. 

Nacionalismo: ascensão e queda do presidente
Quando o ditador comunista Josip Tito morreu, em 1980, após 35 anos à frente da Iugoslávia, a população vislumbrou os benefícios da democracia e a evolução tecnológica e cultural que se via na Europa pós-Guerra Fria. Apesar do desejo de desenvolvimento, os ideais do período anterior ainda eram fortes, e foi a partir destes conceitos que Milošević se elegeu, em 1989. Forte crise econômica se abatia sobre o país, e as ações do novo presidente para "unir as nações iugoslavas" - o disfarce de seu nacionalismo - eram exaltadas em propagandas na estatal RTS - Rádio e Televisão Sérvia.
Nos balcãs, cinco grupos étnicos são maioria: sérvios, croatas, eslovenos, montenegrinos e macedônios. Há, ainda, dois grupos menores, que ocupam os territórios autônomos: albaneses (em Kosovo) e húngaros (em Vojvodina). O nacionalismo de Milošević, que colocava os sérvios acima dos outros povos, levou às guerras da Croácia, da Bósnia e de Kosovo.
Após os dois primeiros conflitos, a imagem do líder sérvio perdeu muito de seu brilho. Nas eleições de 1992, quando Milošević foi reeleito pela primeira vez, houve suspeita de fraudes e manifestações em Belgrado, mas o governo sufocou o barulho. Quatro anos mais tarde, no novo pleito, a vitória do presidente foi novamente questionada - desta vez, com 200 mil pessoas nas ruas da Capital -, e mais uma vez oprimida.
Em 2000, após o pesado preço pago pelos iugoslavos após a Guerra de Kosovo, Milošević foi derrotado nas eleições. Alegando falha no processo, convocou segundo turno, mas uma manifestação do Otpor - grupo jovem de resistência - uniu sérvios de todo o país, e o governante nacionalista admitiu, por fim, sua saída do poder. O líder da Oposição Social Democrata (OSD), Vojislav Koštunica, assumiu a presidência da Iugoslávia, que, a essa altura, resumia-se a Sérvia e Montenegro, após as declarações de independência das outras repúblicas que compunham a Federação.

Trilha de sangue
O desmembramento da Federação Iugoslava, com a independência da Croácia e da Bósnia, foi o principal fator gerador das guerras nestes países. Além das diferenças étnicas - e Milošević incitava os sérvios a se rebelarem contra supostas opressões dos outros povos -, havia também a questão religiosa: 41% da população era ortodoxa, 32% católica e 12% muçulmana.
A guerra da Croácia foi de 1991 a 1995. Cerca de 20 mil pessoas, entre soldados croatas, homens sérvios e civis de ambas as nações, morreram nos cinco anos de conflito. A vitória foi da Croácia, país cuja independência fora reconhecida internacionalmente em 1992, mas cujo território só esteve inteiramente sob governo próprio com o fim da guerra - antes, dois terços da república estavam sob comando de Milošević.
O poder beligerante do presidente iugoslavo fora a tal ponto fortalecido que era suficiente para encarar duas batalhas ao mesmo tempo: a guerra da Bósnia começou em março de 1992, também após declaração de independência, e se estendeu até novembro de 1995. E mais: o conflito só acabou porque a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) bombardeou as bases sérvias, e Milošević aceitou negociar. Após quase quatro anos de guerra, e morte de mais de 200 mil pessoas - o conflito mais sangrento no pós-2ª Guerra Mundial -, o Acordo de Deyton foi assinado, pondo fim às disputas.
Kosovo viu cerca de um milhão de cidadãos desalojados em meio a uma guerra entre insurgentes albaneses, soldados iugoslavos e forças da OTAN. O conflito costuma ser entendido em duas fases: em 1998, a disputa era entre as forças policiais e paramilitares sérvias e o Exército de Libertação de Kosovo, formado por albaneses. Na constituição da população, o primeiro grupo étnico representava apenas 10% dos habitantes da região.
Enquanto o Brasil disputava a Copa do Mundo na França, nos balcãs os sérvios e albaneses - forçados por Estados Unidos e União Europeia - tentavam chegar a um acordo de paz. Sem sucesso. Sem consultar órgãos internacionais, a OTAN começou a bombardear regiões de Kosovo e da Sérvia e Montenegro. Após 78 dias de ataques, em 24 de março de 1999 Milošević aceitou retirar suas tropas do território albanês, onde um governo provisório foi instaurado, sob tutela da ONU.

Fique de Olho:
O aniversário de dez anos da saída de Milošević do governo sérvio pode ser mote para questões sobre modelos de governo - transição da ditadura comunista de Tito para a (alegada) democracia de Milošević. Também pode ser resgatado a partir da ação de órgãos internacionais, como a ONU, e países/organizações externas (OTAN, EUA e União Europeia), na política de um país em situação extrema. Este tema pode ser, também, relacionado com a crise da Grécia.
Conflitos étnicos também são um ponto importante no contexto dos dez anos de democracia efetiva na Sérvia. Além de poderem ser conectados a quaisquer outros conflitos do gênero, em quaisquer lugares do mundo, têm também o aspecto religioso intrínseco - pode-se voltar, por exemplo, à questão da Palestina. Lembre-se, ainda, que a Copa do Mundo de 2010 é na África do Sul, país situado em continente notadamente conflituoso em termos étnico-religiosos.
A atuação dos movimentos populares, como Otpor e outras resistências da região (na Geórgia, por exemplo), pode vir à tona. Vale dar atenção especial às mobilizações brasileiras - como as Diretas Já, em janeiro de 1984, que levaram à eleição de Tancredo Neves. O presidente faleceu antes de assumir o cargo e foi empossado seu vice, José Sarney: aquele dos escândalos de 2009 e do movimento #forasarney no Twitter.






Atualidades 5 - A História de Belo Monte

Não é de hoje que Belo Monte, uma cidade paraense a 940 quilômetros da capital Belém, está nos jornais como região de impasse ambiental. É que lá, o governo sonha em construir uma hidrelétrica gigantesca – só menor que a de Itaipú e a chinesa Três Gargantas - há 30 anos.
Tudo, no projeto para a obra em Belo Monte é gigantesco. E talvez seja isso que deixa os ambientalistas atentos desde a década de 80. A usina hidrelétrica foi projetada para barrar o Rio Xingu, um dos maiores da bacia Amazônica. A água vai ser desviada por imensos canais, de 250 metros de largura. Eles vão alimentar um lago, inundando 516 quilômetros quadrados de terra. É de um reservatório que sairá a água para rodar as turbinas da terceira maior usina do mundo.
Mas não são os números impressionantes que devem cair no vestibular. A história da usina, que já corre há mais de 30 anos, é que vale dar uma olhada.
Fique de olho:
Em 1980, depois de alguns estudos preliminares, o governo começa a fazer algumas pesquisas sobre a viabilidade técnica de se fazer uma grande usina na região de Belo Monte, no Pará. Durante um bom tempo, houve conversação com os índios da região, mas cerca de 10 anos depois, os índios começaram a se preocupar com o projeto que estava sendo feito para a obra.
Durante o 1º Encontro dos Povos Indígenas do Xingu, realizado em fevereiro em Altamira (PA), a índia Tuíra, em sinal de protesto, levantou-se da plateia e encostou a lâmina de seu facão no rosto do presidente da Eletronorte, José Antonio Muniz, estatal do governo, quando falou sobre da usina Kararaô (atual Belo Monte). A cena foi reproduzida em jornais e tornou-se histórica. O encontro teve a presença do cantor Sting. O nome Kararaô foi alterado para Belo Monte em sinal de respeito aos índios.
Cinco anos depois, o projeto foi remodelado para tentar agradar ambientalistas e investidores estrangeiros. Uma das mudanças preserva a Área Indígena Paquiçamba de inundação. Mais tarde, depois de uma crise energética no país, foi divulgado um plano de emergência de US$ 30 bilhões para aumentar o número de usinas no país, o que inclui a construção de 15 hidrelétricas, entre elas Belo Monte. Entre outros processos resultantes dessa aceleração, a Justiça Federal determinou a suspensão dos Estudos de Impacto Ambiental.
Depois de muitas manifestaçõe, até o diretor do filme “Avatar” decidiu defender a causa dos índios. Reuniu-se com lideranças da região e engajou-se na luta no ano passado. Ou seja: não é uma questão meramente da política brasileira. Há mobilizações internacionais que intervêm em atividades ambientais brasileiras. Por isso, as notícias sobre o tema não podem passar em branco.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

História do Paraná

Ola pessoal para aqueles que prestarão vestibular para Universidades do Paraná, preparamos este post com referências bibliográficas dos conteúdos regionais, agora é a vez de HISTÓRIA DO PR; UEM (Universidade Estadual de Maringá), UEL (Universidade Estadual de Londrina), UENP (Universidade Estadual do Norte do Paraná) e UFPR (Universidade Federal do Paraná) costumam propor questões regionais em seu corpo de exame.


No século XVI, as terras que hoje fazem parte do estado do Paraná, pertenciam a Capitania de São Vicente. Nessa época, a região era visitada por exploradores europeus em busca de madeira de lei. Somente no século XVII, em 1660, foi iniciada a colonização, com a fundação da Vila de Paranaguá, por colonos e jesuítas espanhóis. Curitiba, atual capital do estado, também foi fundada logo no início da colonização das terras paranaenses, tendo sido elevada a vila em 1693.
A descoberta de ouro em Paranaguá atraiu os portugueses, não só para o litoral, mas também para o interior. Quando, posteriormente, foi descoberto o ouro em Minas Gerais, a exploração na região paranaense diminuiu. Grandes extensões de terra já ocupadas por famílias ricas passaram a serem utilizadas na criação de gado.
Com o crescimento da exploração de ouro em Minas Gerais, cresceu também a demanda por gado e eqüinos na região. Como as grandes criações de gado e de eqüinos estavam localizadas ao sul (no Rio Grande do Sul, Paraguai e Argentina), foi aberto um caminho pelo qual o gado e os eqüinos seriam transportados, que ligava a Vila de Sorocaba (em São Paulo), a Viamão (no Rio Grande do Sul). A esse caminho deu-se o nome de “Caminho de Viamão”.
O gado e as mulas eram comprados na grande feira realizada em Viamão, e levados pelos tropeiros até a Vila de Sorocaba pelo Caminho de Viamão. Com o passar do tempo, as paradas ou os locais de pouso dos tropeiros, foram sendo povoados, dando inicio a novos municípios que atualmente formam um roteiro turístico, chamado de Rota dos Tropeiros.
Em 1853 a Província de São Paulo foi desmembrada, dando início à história oficial do Paraná, embora o Paraná só tenha se tornado um estado em 1859. A palavra Paraná tem origem no guarani, e significa rio caudaloso. Com o programa de imigração européia, foram trazidos alemães, poloneses e italianos para o estado. Ao fim do século XIX, a erva-mate passou a ser o principal produto produzido no estado, onde também era grande a produção de café e a exploração de madeira. Nessa mesma época, dando um impulso da economia, entraram em funcionamento as primeiras estradas de ferro.
A Guerra do Contestado, conflito ocorrido no limite entre o Paraná e Santa Catarina, entre 1912 e 1916 foi o principal conflito ocorrido na história do estado do Paraná.

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Geografia do Paraná

Ola pessoal para aqueles que prestarão vestibular para Universidades do Paraná, preparamos este post com referências bibliográficas dos conteúdos regionais, como ponto de partida, iniciaremos por GEOGRAFIA DO PR; UEM (Universidade Estadual de Maringá), UEL (Universidade Estadual de Londrina), UENP (Universidade Estadual do Norte do Paraná) e UFPR (Universidade Federal do Paraná) costumam propor questões regionais em seu corpo de exame.


O estado do Paraná localiza-se no sul do país, sendo que sua área é de 199.314 km². Os limites do estado são os seguintes:
Norte e Nordeste – São Paulo.
Sul e Sudeste – Santa Catarina.
Leste – Oceano Atlântico.
Oeste – Paraguai.
Noroeste – Mato Grosso do Sul.
Sudoeste – Argentina.

O Relevo paranaense é dividido em cinco regiões, de acordo com suas especificidades.
Planície litorânea – é a região do litoral, entre o oceano atlântico e a serra do mar. São destaques dessa região as cidades de Paranaguá (onde fica o porto), Antonina, Morretes, Guaratuba e Matinhos.
Serra do mar – é o conjunto de montanhas próximo ao litoral. Essas montanhas são formadas por rochas, e cobertas pela Mata Atlântica. O ponto mais alto do estado, o Pico do Paraná, fica na Serra do Órgão, e tem cerca de 1900 metros de altura.
Primeiro planalto ou planalto de Curitiba – é o mais alto (altitudes entre 1300 e 850 metros) e menor (em extensão) dos planaltos. O relevo é ondulado e a vegetação predominante é a Mata das Araucárias. A capital do estado, Curitiba, fica nessa região.
Segundo planalto ou planalto de Ponta Grossa – as altitudes variam entre 1200 e 300 metros. O relevo é ondulado e a vegetação é composta por Araucárias e campos. As principais cidades da região são Ponta Grossa e São Mateus do Sul.
Terceiro planalto ou planalto de Guarapuava – é o maior dos planaltos em extensão. As altitudes variam entre 1200 e 900 metros. Nessa área a vegetação original (Floreta Tropical e Mata das Araucárias) quase não existe mais. Em seu lugar são encontradas plantações e pastos. As principais cidades são Maringá, Foz do Iguaçu e Guarapuava.

A maior parte do estado tem um Clima subtropical úmido, a exceção do litoral, onde o clima é tropical úmido. Os verões são brandos e as geadas são freqüentes nos invernos do primeiro, segundo e parte do terceiro planalto. No Vale da Ribeira, na Serra do Mar, ao norte, oeste e sudoeste do estado os verões são quentes, e nos invernos, as geadas são raras.

A Hidrografia do Paraná pode ser dividida em duas bacias: a Bacia do Rio Paraná e a Bacia do Atlântico. Dessas, a maior é a Bacia do Rio Paraná, que se destaca pelo seu grande potencial energético. 
Sinóptico da Geografia do PR Clique nas imagens para ampliar: