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quinta-feira, 18 de abril de 2013

Governo lança site de empregos para bolsistas do Ciência Sem Fronteiras

Governo lança site de empregos para bolsistas do Ciência Sem Fronteiras

Ideia é aproximar participantes do programa de intercâmbio e o mercado.
Site foi lançado nesta quarta-feira (17), em Brasília.

Do G1, em São Paulo
O governo federal divulgou, nesta quarta-feira (17), uma série de novidades no programa Ciência sem Fronteiras. Uma das iniciativas é um site para reunir vagas de estágios e empregos a para bolsistas e ex-bolsistas do programa Ciência Sem Fronteiras. Em evento realizado em Brasília, com a participação dos ministros Aloizio Mercadante (Educação) e Marco Antonio Raupp (Ciência e Tecnologia), e o embaixador da França no Brasil, o governo mostrou o Portal de Estágios & Empregos em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação, que terá vagas abertas em empresas privadas que firmarem parceria com o governo para participar do programa.
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Portal do Ciência sem Fronteira vai oferecer vagas de estágio e emprego a ex-bolsistas (Foto: Reprodução)Portal do Ciência sem Fronteira vai oferecer vagas de estágio e emprego a ex-bolsistas (Foto: Reprodução)

O ministro da Educação afirmou que uma das estratégias do governo para aumentar a competitividade do país no cenário internacional é "acelerar o processo de capacitação técnica dos profissionais brasileiros".
O presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Glaucius Oliva, apresentou o funcionamento do site, que terá áreas internas nas quais as empresas podem divulgar vagas e estudantes podem cadastrar um perfil para se inscrever nas oportunidades.
Para Mercadante, o portal "vai ajudar as empresas a criarem uma cultura de inovação, ir atrás dos talentos". Raupp, ministro da Ciência e Tecnologia, disse que "o portal aproxima o Ciência sem Fronteiras das empresas, para que elas tenham oportunidade de absorver essa mão de obra altamente capacitada", e que o "grande desafio" do governo é "levar o conhecimento para as empresas".

Bolsa de desenvolvimento tecnológico
Oliva anunciou, ainda, que o governo vai oferecer uma nova modalidade de bolsa, com duração e perfil mais flexíveis. "[A modalidade] é dedicada a profissionais de inovação que estão trabalhando em empresas. Cientistas, engenheiros e técnicos", explicou ele.
Segundo o presidente do CNPq, a bolsa deve ter duração de entre um e 12 meses e os candidatos podem apresentar um projeto de "treinamento dedicado, especializado em uma dada tecnologia". Assim, sem perder o vínculo com sua instituição de origem, o bolsista contemplado poderá realizar essa especialização em instituições de pesquisa, empresas parcerias ou provedores e fornecedores para "transferir determinada tecnologia ou inovação".
Além disso, o governo anunciou, o Portal de Acompanhamento do Ciência sem Fronteiras, que será de acesso público e reunirá o banco de dados das bolsas de estudo do programa.
A ferramenta vai incluir detalhes sobre as modalidades das bolsas, os países para os quais os bolsistas são enviados, as instituições brasileiras que enviam bolsistas e outras informações estatísticas sobre os participantes.

Brasil e França
O embaixador da França no Brasil, Bruno Delaye, participou do evento nesta quarta, que divulgou um programa de cooperação entre os dois países no fomento de pesquisas de doutorado pleno.
A bolsa a estudantes brasileiros que se candidatarem ao doutorado terá duração de até 36 meses. A pesquisa poderá ser feita em laboratórios ou empresas, seguindo a legislação da França.
"Estamos prontos a financiar a implantação deste dispositivo", afirmou Delaye, que lembrou que a França foi o primeiro país a firmar uma parceria de cooperação universitária específica com o Brasil, e também mantém o maior programa de formação de engenheiros brasileiros e franceses, com cerca de 1.500 profissionais formados nos dois países.

Sobre o programa
O Ciência sem Fronteiras foi lançado em 2012 e pretende enviar, até 2015, 100 mil universitários para cursar parte do ensino superior no exterior. seleciona os estudantes com base no histórico escolar e na nota obtida no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).
Os selecionados têm ajuda financeira para pagar o curso, as despesas da viagem, alimentação e hospedagem.
O foco são as áreas de ciências exatas, biomédicas, tecnológicas ou da área de energia, em cursos como engenharia, química, física, computação, tecnologia da informação, medicina, biotecnologia e desenho industrial, entre outros.

Fonte: G1.com

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