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domingo, 22 de setembro de 2013

'É uma pressão muito grande', diz psicóloga sobre vestibular

'É uma pressão muito grande', diz psicóloga sobre vestibular

Quase 120 mil se inscreveram para o exame em universidades do Paraná.
Psicóloga alerta sobre os cuidados para não extrapolar limites.

Do G1 PR, com informações da RPC TV
( Para assistir o vídeo acima basta clicar no link a seguir: http://g1.globo.com/pr/parana/educacao/vestiba/2013/noticia/2013/09/e-uma-pressao-muito-grande-diz-psicologa-sobre-vestibular.html )

Próximo do início das provas para os concursos de vestibular de verão 2014, quando os candidatos começam a sentir o famoso "frio na barriga", a psicóloga Maria Emília Garcia orienta sobre a importância e a seriedade dessa fase na vida de cada um dos candidatos. Somente nas universidades estaduais do Paraná, serão quase 120 mil pessoas que devem passar pelo teste, conforme um levantamento feito pelo G1.
"É uma fase de busca de sentido da vida com todas as angústias e ansiedades próprias dessa fase e, por outro lado, uma exigência de que ele [ o estudante] escolha nesse momento o que deseja ser para o resto da vida", explica. "É uma decisão séria e pesada demais", acrescenta a psicóloga.
Os estudantes, que na maioria das vezes abrem mão da vida social para se dedicar ao concurso, devem ter cautela em algumas situações, alerta Maria Emília. "Essa pressão toda que se põe dentro dele [do estudante], tanto da exigência pessoal como a que vem de fora, é algo que, realmente, pode trazer consequências em termos de uma ansiedade maior, sintomas, às vezes, de pânico e angústia", aponta. "Isso pode acabar refletindo no comportamento. Às vezes com transtornos no padrão alimentar ou até mesmo o desenvolvimento de um quadro depressivo".
Os pais têm um papel fundamental para ajudar a controlar tudo isso, orienta a psicóloga. "A tarefa dos pais é entender que embora os filhos sejam íntimos, neste momento, eles se tornam seres à parte que estão buscando a forma particular de olhar a vida". Os pais também dever tomar cuidado, segundo ela, para não subestimar a capacidade e a vontade dos filhos em seguir algum objetivo. "O nosso papel, como pais, deve ser o de acolher e entender que, às vezes o mau humor e a irritabilidade, podem ter sentido", completa a psicóloga.
"Os candidatos devem se preparar de uma maneira generalizada. É claro que é preciso estudar, mas junto disso, deve-se tomar um cuidado muito grande para que isso não extrapole o próprio limite", ressalta Maria Emília.

Abraçar o mundo
A estudante aprovada no concurso de Medicina em 2013 Élida Porello conta que chegou perto do limite ao tentar o vestibular por duas vezes na Universidade Federal do Paraná (UFPR). "Eu tinha tremedeiras, emagreci, não dormia direito e tinha dores de estômago constantes (...)", conta.
"Eu conseguia estudar normalmente, mas quando chegava a semana da prova, queria abraçar o mundo. Como eu logicamente não conseguia, ficava mal", relata a estudante.

Fonte: G1.com

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