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segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Chat sobre história geral aborda a Revolução Industrial

Chat sobre história geral aborda a Revolução Industrial

Professor Ricardo Gomes conversou por cerca de 1 hora com estudantes.
Transformações sociais na época foram abordadas no bate papo.

Do G1 PE
( Para assistir o video acima basta clicar no link a seguir: http://g1.globo.com/pernambuco/vestibular-e-educacao/noticia/2013/08/chat-sobre-historia-geral-aborda-revolucao-industrial.html )
Nesta quinta-feira (29), o professor de história geral Ricardo Gomes participou do terceiro chat ao vivo no G1 do Projeto Educação. Dessa vez, o assunto abordado foi a Revolução Industrial e suas transformações e consequências. Em cerca de uma hora, o professou explicou aspectos econômicos, sociais, políticos, tecnológicos e até religiosos que surgiram ou que culminaram com a industrialização em vários países do mundo. [veja ao lado o vídeo na íntegra].

A disciplina de história geral foi a escolhida pelos internautas para ser abordada no chat. Com mais de 80% dos votos, a reportagem exibida no dia 22 de agosto superou as matérias de matemática, inglês e história do Brasil. Durante a conversa com a repórter Luna Markman, o professor Ricardo Gomes deu dicas de assuntos que costumam cair em provas de história geral no vestibular.
O chat teve início com o professor explicando o que significou a Revolução Industrial para a organização da sociedade na época. “Com o processo de produção mecanizado, os produtos são produzido em escala maior e com custos menores. E a demanda passa a ser atendida, criando um mercado próprio. No processo de produção, a primeira fase foi a do processo familiar, no início da idade média, quando a família trabalhava para atender o próprio grupo. A segunda é o sistema de corporações de ofícios e grêmios: tem o artesão dono da oficina, com três ou quatro artesões remunerados, e ele vende o trabalho. Na terceira fase, temos o sistema doméstico, quando aquele dono da oficina não é mais dono da matéria-prima. E quarta fase é a fabril, onde surgiu um outro empresário, que contrata aqueles artesãos. Haverá aí o uso de máquinas e, consequentemente, aquele artesão fecha a oficina”, contou.
Ricardo falou ainda sobre os motivos pelos quais a revolução aconteceu primeiro na Inglaterra, e não na França, que seria um país mais preparado. “No meio do percurso, a França se deparou com a Revolução Francesa. Lá, havia uma burguesia que não aceitava viver no regime absolutista, sem liberdade. Como a Inglaterra já tinha feito sua revolução cem anos antes, a Gloriosa, não estava resolvendo sua questão doméstica. Os ingleses já tinham acumulado o capital, com a pirataria, com o Tratado de Panos e Vinhos com Portugal, que levou o ouro do Brasil. Então, a Inglaterra tinha o capital suficiente, necessário, e é uma ilha; havia abundância de carvão e ferro e havia uma disponibilidade enorme de mão de obra”, explicou.

Fonte: G1.com

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