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segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Crescimento das cidades contribui com avanço das zoonoses

Crescimento das cidades contribui com avanço das zoonoses

Assunto é abordado em reportagem de biologia do Projeto Educação.
Professor Geraldo Moura fala dos perigos que o lagarto pode oferecer.

Do G1 PE
( Para assistir o vídeo acima basta clicar no link a seguir: http://g1.globo.com/pernambuco/vestibular-e-educacao/noticia/2013/08/crescimento-das-cidades-contribui-com-avanco-das-zoonoses.html ).

Com o crescimento populacional, as cidades avançam sobre as áreas rurais sem qualquer controle, trazendo muitas consequências aos seres humanos. Uma delas é o aumento do número de animais nos centros urbanos, o que torna mais comuns os casos de zoonoses, abordados na reportagem de biologia do Projeto Educação desta quarta-feira (28).
Zoonoses são doenças transmitidas e disseminadas por animais. Cães, gatos, caramujos e pombos são alguns dos transmissores mais conhecidos. Entretanto, outros bichos estão passando a receber uma atenção maior do Ministério da Saúde, como os lagartos. “Originalmente eles são típicos de ambientes florestais, mas devido à expansão urbana, à destruição da mata atlântica, à destruição dos ambientes naturais, muitas espécies de lagartos convivem naturalmente com os humanos, seja em ambientes internos das nossas casas ou em ambientes periféricos da casa, em especial para quem não mora em apartamento”, comentou o professor Geraldo Moura.
Devido a seus hábitos, os lagartos colocam a saúde humana em risco. “Eles podem ter um alto ou um baixo poder de disseminar doenças para os humanos. Dentro desse contexto, os lagartos que convivem nos nossos lares, atrás de um quadro ou na parte externa das nossas casas, entram em contato, no seu dia a dia, com ambientes contaminados, de uso exclusivo dos animais. E também com ambientes não contaminados a princípio, de uso não exclusivo de animais, e sim de uso humano”, explicou Geraldo.
Dentre as doenças transmitidas pelos lagartos, estão as micoses, as bacterioses e as doenças gastrointestinais, como a amebíase, que é ocasionada por um protozoário contraído por água e disseminada por fezes de animais. “Em relação às bactérias, o grande destaque seriam as salmoneloses, ocasionada pela salmonela, em contato direto com alimentos contaminados ou com animais transmissores, seja através da mordida, saliva, fezes ou contato direto com a pele desses animais. Em relação aos fungos, destaca-se a candidíase, que nada mais é que uma irritação da mucosa genital ou bucal, de fácil identificação, e o penicílio, que é um fungo que contamina alimentos que, ingeridos por seres humanos com sensibilidade, pode causar quadro alérgico forte, resultando até em edemas de glote”, destacou o professor.

Lagarto pode ser um vilão para a saúde humana (Foto: Reprodução / TV Globo) 
Lagarto pode ser um vilão para a saúde humana (Foto: Reprodução / TV Globo)
 
 
Para prevenir as zoonoses, a solução não é acabar com os animais. “Se são doenças disseminadas por animais, precisamos tratar animais como animais, e não como seres humanos. Com respeito e carinho, mas eles ocupam local diferente no nosso lar e apresentam necessidades de vida diferente. Animais não devem viver em camas ou ter contato direto com objetos domésticos que são levados para a alimentação ou que tem contato com líquidos corporais”, disse Geraldo. Uma vez acometidos por doenças dessa natureza, os doentes devem procurar rapidamente um profissional especializado para tratamento adequado.

Fonte: G1.com

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