Fuvest 2014: Correção do 2º dia da segunda fase
Candidatos responderam a 16 questões de sete disciplinas.
Vestibular termina nesta terça com prova de conhecimentos específicos.
Os candidatos aprovados para a segunda fase do vestibular da Fuvest
fizeram nesta segunda-feira (7) a prova do núcleo comum obrigatório do
ensino médio (história, geografia, matemática, física, química, biologia
e inglês). O exame teve 16 questões dissertativas.
Confira, abaixo, as respostas desenvolvidas por professores dos cursinhos Etapa, de São Paulo, e Oficina do Estudante, de Campinas.
Aperte a tecla F5 para ver a atualização da correção da prova. As resoluções publicadas ficam em vermelho.
Oficina do Estudante
Questão 01 - - - Questão 02 - - - Questão 03 - - - Questão 04 - - - Questão 05
Questão 06 - - - Questão 07 - - - Questão 08 - - - Questão 09 - - - Questão 10
Questão 11 - - - Questão 12 - - - Questão 13 - - - Questão 14 - - - Questão 15
Questão 16
Etapa
Questão 01 - - - Questão 02 - - - Questão 03 - - - Questão 04 - - - Questão 05
Questão 06 - - - Questão 07 - - - Questão 08 - - - Questão 09 - - - Questão 10
Questão 11 - - - Questão 12 - - - Questão 13 - - - Questão 14 - - - Questão 15
Questão 16
Objetivo
Resolução das questões
Interdisciplinaridade
Professores consultados pelo G1 classificaram a prova de conhecimentos gerais da Fuvest entre os níveis médio e difícil. Para eles, os enunciados estavam bem feitos e a prova, no geral, demonstrou um modelo de interdisciplinaridade elogiável. “A Fuvest tem como característica aquela mistura interdisciplinar”, afirmou o professor Marcelo Dias Carvalho, coordenador do Curso Etapa. “Tirando inglês, que esteve presente sozinha em duas questões, nas demais sempre em um ou outro enunciado tinha duas matérias.”
Ele citou como exemplo questões que mesclaram conceitos de matemática e geografia, e química e biologia. “A prova de forma geral mais assusta do que propriamente é difícil”, explicou Carvalho, para quem a prova foi de “média complexidade”.
Segundo o professor Luís Ricardo Arruda, coordenador do Anglo Vestibulares, a interdisciplinaridade do vestibular da USP não se atém apenas a citar um tema de outra disciplina. “Uma coisa não é desculpa para dizer que é interdisciplinar, o aluno realmente precisa, para resolver a questão, dominar os dois assuntos.” Por isso, ele acredita que a prova acaba sendo mais exigente, já que, em 16 questões, há uma quantidade maior de conhecimentos esperados do candidato para que ele conseguisse chegar à resposta.
Um dos exemplos de questão mais trabalhosa destacada pela professora Vera Lúcia da Costa Antunes, coordenadora do Curso e Colégio Objetivo, foi a que mesclava matemática e geografia ao pedir dos candidatos cálculos de análise combinatória e probabilidade, mas usando conceitos sobre as regiões do mapa geopolítico brasileiro.
“A questão realmente exigia que o aluno fizesse uma conta enorme, os professores [de matemática do cursinho] até acharam um pouco desnecessária”, disse ela.
Para Célio Tasinafo, diretor pedagógico da Oficina do Estudante, curso pré-vestibular de Campinas, a interdisciplinaridade da Fuvest foi tão bem feita quanto a edição do ano passado do vestibular, e segue sendo exemplo. “Talvez o melhor modelo de questões interdisciplinares seja o da Fuvest. Não tem aquela verborragia do Enem, nada forçando barra. Mas sempre uma ou outra disciplina acaba menos destacada. História dessa vez caiu pouco”, citou.
Por outro lado, conceitos de matemática acabaram espalhados por muitas questões. “De matemática especificamente não teve muita coisa, mas apareceu matemática em um monte de questões”, afirmou o professor Arruda, do Anglo.
Os professores afirmam que o nível de dificuldade da prova de conhecimentos gerais já era esperado, já que são cobradas sete disciplinas do ensino médio, e a Fuvest usa a prova para selecionar os melhores alunos entre os que já foram bem o suficiente para passar da primeira fase. Porém, eles dizem que as questões mais difíceis devem aparecer na prova de conhecimentos específicos, que será aplicada nesta terça. "Amanhã acho que vai ser mais exigente", disse Tasinafo, da Oficina do Estudante.
"Hoje a prova tem um conhecimento global você consegue fazer. Você sempre conseguirá fazer alguma coisa em cada questão. Diferente de amanhã, que vai pedir profundidade, um conhecimento mais sólido de cada disciplina", explicou a professora Vera Lúcia, do Objetivo.
Vestibular termina nesta terça
O índice de abstenção nesta segunda-feira foi de 8,3%, maior do que no primeiro dia (7,8%). Dos 32.569 convocados, faltaram 2.703 estudantes.
Nesta terça-feira (7), o último dia de provas terá 12 questões de duas ou três disciplinas, que variam de acordo com a carreira escolhida no ato da inscrição.
A primeira chamada dos aprovados no vestibular será feita no dia 1º de fevereiro de 2014. A matrícula online ocorrerá nos dias 4 e 5 de fevereiro para confirmar o interesse pela vaga, e a matrícula presencial será feita em 12 e 13 de fevereiro.
Confira, abaixo, as respostas desenvolvidas por professores dos cursinhos Etapa, de São Paulo, e Oficina do Estudante, de Campinas.
Aperte a tecla F5 para ver a atualização da correção da prova. As resoluções publicadas ficam em vermelho.
Oficina do Estudante
Questão 01 - - - Questão 02 - - - Questão 03 - - - Questão 04 - - - Questão 05
Questão 06 - - - Questão 07 - - - Questão 08 - - - Questão 09 - - - Questão 10
Questão 11 - - - Questão 12 - - - Questão 13 - - - Questão 14 - - - Questão 15
Questão 16
Etapa
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Questão 06 - - - Questão 07 - - - Questão 08 - - - Questão 09 - - - Questão 10
Questão 11 - - - Questão 12 - - - Questão 13 - - - Questão 14 - - - Questão 15
Questão 16
Objetivo
Resolução das questões
Interdisciplinaridade
Professores consultados pelo G1 classificaram a prova de conhecimentos gerais da Fuvest entre os níveis médio e difícil. Para eles, os enunciados estavam bem feitos e a prova, no geral, demonstrou um modelo de interdisciplinaridade elogiável. “A Fuvest tem como característica aquela mistura interdisciplinar”, afirmou o professor Marcelo Dias Carvalho, coordenador do Curso Etapa. “Tirando inglês, que esteve presente sozinha em duas questões, nas demais sempre em um ou outro enunciado tinha duas matérias.”
Ele citou como exemplo questões que mesclaram conceitos de matemática e geografia, e química e biologia. “A prova de forma geral mais assusta do que propriamente é difícil”, explicou Carvalho, para quem a prova foi de “média complexidade”.
Segundo o professor Luís Ricardo Arruda, coordenador do Anglo Vestibulares, a interdisciplinaridade do vestibular da USP não se atém apenas a citar um tema de outra disciplina. “Uma coisa não é desculpa para dizer que é interdisciplinar, o aluno realmente precisa, para resolver a questão, dominar os dois assuntos.” Por isso, ele acredita que a prova acaba sendo mais exigente, já que, em 16 questões, há uma quantidade maior de conhecimentos esperados do candidato para que ele conseguisse chegar à resposta.
Um dos exemplos de questão mais trabalhosa destacada pela professora Vera Lúcia da Costa Antunes, coordenadora do Curso e Colégio Objetivo, foi a que mesclava matemática e geografia ao pedir dos candidatos cálculos de análise combinatória e probabilidade, mas usando conceitos sobre as regiões do mapa geopolítico brasileiro.
“A questão realmente exigia que o aluno fizesse uma conta enorme, os professores [de matemática do cursinho] até acharam um pouco desnecessária”, disse ela.
Para Célio Tasinafo, diretor pedagógico da Oficina do Estudante, curso pré-vestibular de Campinas, a interdisciplinaridade da Fuvest foi tão bem feita quanto a edição do ano passado do vestibular, e segue sendo exemplo. “Talvez o melhor modelo de questões interdisciplinares seja o da Fuvest. Não tem aquela verborragia do Enem, nada forçando barra. Mas sempre uma ou outra disciplina acaba menos destacada. História dessa vez caiu pouco”, citou.
Por outro lado, conceitos de matemática acabaram espalhados por muitas questões. “De matemática especificamente não teve muita coisa, mas apareceu matemática em um monte de questões”, afirmou o professor Arruda, do Anglo.
Os professores afirmam que o nível de dificuldade da prova de conhecimentos gerais já era esperado, já que são cobradas sete disciplinas do ensino médio, e a Fuvest usa a prova para selecionar os melhores alunos entre os que já foram bem o suficiente para passar da primeira fase. Porém, eles dizem que as questões mais difíceis devem aparecer na prova de conhecimentos específicos, que será aplicada nesta terça. "Amanhã acho que vai ser mais exigente", disse Tasinafo, da Oficina do Estudante.
"Hoje a prova tem um conhecimento global você consegue fazer. Você sempre conseguirá fazer alguma coisa em cada questão. Diferente de amanhã, que vai pedir profundidade, um conhecimento mais sólido de cada disciplina", explicou a professora Vera Lúcia, do Objetivo.
Vestibular termina nesta terça
O índice de abstenção nesta segunda-feira foi de 8,3%, maior do que no primeiro dia (7,8%). Dos 32.569 convocados, faltaram 2.703 estudantes.
Nesta terça-feira (7), o último dia de provas terá 12 questões de duas ou três disciplinas, que variam de acordo com a carreira escolhida no ato da inscrição.
A primeira chamada dos aprovados no vestibular será feita no dia 1º de fevereiro de 2014. A matrícula online ocorrerá nos dias 4 e 5 de fevereiro para confirmar o interesse pela vaga, e a matrícula presencial será feita em 12 e 13 de fevereiro.
Candidatos da Fuvest na porta de entrada da Poli-USP nesta segunda-feira (Foto: Ana Carolina Moreno/G1)
Fonte: G1.com
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