English French German Spain Italian Dutch Russian Portuguese Japanese Korean Arabic Chinese Simplified

domingo, 1 de dezembro de 2013

Fuvest teve prova clássica e inteligente, dizem professores

Fuvest teve prova clássica e inteligente, dizem professores

Primeira fase foi neste domingo (24); resultado sai dia 16 de dezembro.
Pergunta interdisciplinar de matemática foi a mais difícil, diz coordenadora.

Do G1, em São Paulo
SÃO PAULO - Estudantes fazem a prova da primeira fase da Fuvest na FEA-USP (Foto: Flávio Moraes/G1) 
Estudantes fazem a prova da primeira fase da Fuvest na FEA-USP (Foto: Flávio Moraes/G1)
 
Professores ouvidos pelo G1 afirmaram que a primeira fase do vestibular da Fuvest aplicada neste domingo (24) foi uma "prova bem feita, inteligente e atual." Mais de 152 mil candidatos fizeram o exame. O resultado dos aprovados para a segunda fase será divulgado no dia 16 de dezembro.
"Foi uma prova bem elaborada com enunciados claros. Se for para arriscar, acho que as notas de corte devem ser mantidas. Para algumas matérias ficou mais simples, mas para outras as dificuldades foram as mesmas", diz Marcelo Dias Carvalho, coordenador do curso Etapa.
Segundo Carvalho, em história os assuntos estavam bem distribuídos e o nível de dificuldade mais simples em relação aos anos anteriores. Em inglês, segundo o coordenador, a prova a estava bem elaborada, com temas atuais com o da manifestação presente no texto da "The Economist."
"Em física e matemática se preservou a cobrança clássica de assuntos. Não tinha nenhuma questão de graça, aluno tinha que se esforçar para achar a alternativa. Geografia teve questão interdisciplinar com matemática, foi a mais trabalhosa, envolvendo conceitos de latitude e longitude. As outras foram mais tranquilas. Português teve uma prova com enunciados mais curtos e química com poucos cálculos, pareceu uma prova mais simples", afirma Carvalho.

Melhores questões interdisciplinares
Para Célio Tasinafo, diretor pedagógico da Oficina do Estudante, a prova teve um terço de questões fáceis, um terço de medianas e um terço de difíceis. "Não fugiu ao padrão, o modelo da Fuvest está bem consolidado, com as melhores questões interdisciplinares. É um prêmio para o aluno que se preparou, de fato, porque ninguém acerta uma questão por sorte."
Tasinafo afirma que a prova valorizou as atualidades e foi bem dosada entre os assuntos. "Também valorizou as obras de leitura obrigatória, precisava mesmo ler os livros, e o aluno não sente que leu à toa."

Biologia, física e matemática difíceis
Vera Lucia da Costa Antunes, coordenadora pedagógica do Objetivo, diz que as questões de biologia, física e matemática estavam difíceis; geografia, inglês e química com nível médio de dificuldade; e português e história fáceis.
"No geral, uma prova mais difícil do que a do ano passado, o que é natural porque há mais candidatos. O aluno que estudou se sentiu prestigiado. A prova é inteligente, bem feita e adequada para a primeira fase."
Para Vera Lucia, a pergunta mais difícil do exame foi uma de matemática interdisciplinar (número 46 da prova V), pois exigia uma visão espacial que nem todos os alunos do ensino médio possuem.
"Física também estava difícil, exigiu domínio dos conceitos, estava muito conceitual, mas com formulações claras. Biologia foi uma das provas mais difíceis dos últimos anos, exigiu raciocínio e interpretação", afirma.
A coordenadora lembra que a "tônica" da prova foram as atualidades. "Foram questões bem boladas, como a do texto de inglês da 'The Economist', a questão de geografia com os drones, o tufão nas Filipinas, e o IDH dos municípios. Por outro lado, apareceram também os assuntos clássicos."
Vera Lucia afirma que assim como Enem, a Fuvest também abordou muito os temas africanos. "De dez questões, três foram sobre a África, tem sido uma tendência. Com nível de dificuldade médio, a prova foi muito elogiada pelos professores."

Fonte: G1.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário