Aluno que conseguiu vaga na justiça já está matriculado, diz UEPA
Procurador da instituição diz que UEPA irá recorrer da decisão.
Insituição não pode criar novas vagas para atender vítimas de erro.
De acordo com a UEPA, existem apenas 14 vagas no curso de química de Salvaterra. No listão o candidato apareceu como 14º aprovado, mas teve a 15ª maior pontuação. Pela decisão da justiça, ele passa a ocupar a vaga de um candidato que obteve mais pontos que ele. "O número de vagas é finitio, e este aluno não deveria estar na lista. Uma decisão judicial não vai criar uma vaga, que depende da alocação de recursos", destaca o procurador da UEPA, Márcio Pessoa.
Segundo o procurador, a matrícula foi realizada logo após a notificação judicial, mas a instituição vai recorrer da liminar que determinou a matrícula de José Roberto. "Nós fomos notificados no início da tarde, e tão logo determinamos o cumprimento da decisão. Ele está matriculado, mas a UEPA vai recorrer. Se, no futuro, a UEPA tiver ganho de causa a matrícula dele será cancelada", explica Pessoa.
José Roberto não é o único caso conhecido de candidato que não foi aprovado com nome divulgado no listão da instituição. O policial militar William Lima Mendes viu seu nome entre os aprovados no dia 12 de janeiro e chegou a fazer festa, mas foi comunicado pela universidade que a sua aparente classificação era um erro. Assim como José Roberto, William também tenta, na justiça, o direito de ingressar na universidade.
Instituição confirma equívocos
No dia 20 de janeiro a UEPA disse que o listão de aprovados teve correções por conta de candidatos aprovados que não tiveram a inscrição homologada automaticamente. Elas teriam entrado com documentação na instituição pedindo a correção da sua classificação.
De acordo com Léa Costa, diretora de Acesso e Avaliação da Uepa, a "errata" no listão atendeu ao direito legítimo das candidatas. "Lamentamos o ocorrido, mas era uma questão de nós fazermos um processo transparente, um processo com lisura", disse.
Fonte: G1.com
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