English French German Spain Italian Dutch Russian Portuguese Japanese Korean Arabic Chinese Simplified

domingo, 1 de junho de 2014

Funcionários e alunos da Unicamp fazem ato contra reajuste salarial zero

Funcionários e alunos da Unicamp fazem ato contra reajuste salarial zero

Cerca de 600 pessoas se concentraram na Praça das Bandeiras.
Funcionários e docentes querem aumento de 10% nos vencimentos.

Do G1 Campinas e Região
Ato de funcionários e alunos em campus da Unicamp, em Campinas (Foto: Fernando Pacífico / G1 Campinas) 
Ato de funcionários e alunos em campus da Unicamp, em Campinas  (Foto: Fernando Pacífico / G1)
 
Pelo menos 600  funcionários e alunos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) fizeram um protesto na manhã desta quarta-feira (21) em frente ao prédio da reitoria, no campus do distrito de Barão Geraldo, em Campinas. A manifestação rejeita a decisão das universidades estaduais de reajuste zero para docentes e servidores. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp (STU), a paralisação teve adesão de 2 mil profissionais de várias áreas.
Caminhão de som
Um caminhão de som foi usado durante a manifestação, que contou com a batucada de alunos de institutos de graduação. A porta da reitoria permaneceu fechada e funcionários do setor de vigilância fizeram a segurança. Não houve registro de incidentes até a publicação desta reportagem.

Segundo o coordenador do STU João Raimundo Mendonça Souza, a categoria quer 10% de reajuste e carga de trabalho com máximo de 30 horas para quem atua no setor da saúde. A categoria entregou uma pauta à universidade em que também reivindica mais vagas em creches, redução no valor descontado do salário por conta do uso de ônibus fretado, além de melhorias no serviço, e também vale-alimentação para os aposentados.

Sem acordo
Os reitores das três universidades estaduais paulistas – USP, Unicamp e Unesp – propuseram, nesta quarta-feira (21), discutir o reajuste salarial de professores e funcionários somente entre setembro e outubro. O assunto foi discutido na reunião entre o Conselho de Reitores (Cruesp) e o Fórum das Seis, entidade que reúne os sindicatos das duas categorias nas três universidades.

Como não houve acerto, informou o STU, uma assembleia foi agendada para esta quinta-feira (22) na Praça da Paz, onde será definido o indicativo de greve dos funcionários. “A mobilização não é somente da Unesp, USP e Unicamp. Ela é da educação brasileira”, ressalta o estudante de midialogia Mateus Guzzo, de 22 anos, que integra o Centro Acadêmico do Instituto de Artes.

O Cruesp decidiu congelar os aumentos salariais em virtude do alto nível de comprometimento do orçamento com a folha de pagamento: 104,22% na USP, 96,52% na Unicamp e 94,47% na Unesp. A decisão provocou indignação entre as entidades de classe.
Reflexos
Em nota, a assessoria de imprensa da Unicamp informou que as atividades na universidade funcionam normalmente na maior parte das 22 unidades de ensino e pesquisa. Ainda segundo a instituição, os atendimento da saúde seguem dentro da normalidade e que representantes da reitoria participam de uma reunião entre o Conselho dos Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp) e o Fórum das Seis, que integra sindicatos da categoria. A Unicamp tem 9.947 funcionários, sendo 2.042 docentes, 87 pesquisadores e 7.818 técnicos administrativos.

Ato de funcionários e alunos em campus da Unicamp, em Campinas (Foto: Fernando Pacífico / G1 Campinas)Protesto contra reajuste zero reuniu 600 funcionários e alunos na Unicamp   (Foto: Fernando Pacífico / G1)
 
Fonte: G1.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário