UFG vai adotar o Sisu como única forma de processo seletivo
Decisão foi aprovada nesta sexta-feira e começa a valer no início de 2015.
Último vestibular tradicional da entidade será aplicado no próximo domingo.
Último vestibular tradicional da UFG vai ocorreu no domingo (Foto: Gabriela Lima/G1)
A mudança no processo seletivo foi decidida pelo Conselho de Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura (Cepec). Dos 34 membros com direito a voto, 31 foram favoráveis à adesão integral ao Sisu. A primeira aprovação foi feita pela Câmara de Graduação da UFG na última terça-feira (13). Antes da decisão, 50% das vagas eram preenchidas por meio do vestibular tradicional e o restante via Sisu.
"A quantidade de vagas ociosas que tínhamos era muito grande e, abrindo o leque, esse número irá cair. Além disso, o acesso pelo Enem é mais amplo. Para se ter ideia, em um vestibular de fim de ano, tínhamos cerca de 35 mil inscrições. No Enem do ano passado, esse número foi de 200 mil somente em Goiás. Com mais gente, podemos também selecionar melhor", explicou ao G1.
As inscrições para o Enem foram abertas na última segunda-feira (12) e seguem até as 23h59 do próximo dia 23, no site do exame. As provas serão realizadas nos dias 8 e 9 de novembro, e a expectativa é de que até 8,2 milhões de estudantes se inscrevam este ano.
Exceções
Em alguns casos, por critérios técnicos, o método de seleção nos cursos da UFG será diferente. Por conta de regra do Ministério da Educação, é proibido usar o Sisu como única forma de seleção de cursos que exigem Verificação de Habilidades e Conhecimentos Específicos (VHCE), como arquitetura, música, artes cênicas, design de ambientes e libras.
Por isso, segundo Furtado, essas graduações contabilizarão apenas a nota do Enem como forma de ingresso. "As provas específicas continuarão sendo realizadas, só que vamos chamar um número maior de aprovados para fazê-las. A quantidade do excedente ainda será votada, mas isso evitar ter que soltarmos várias chamadas", pontua.
Os cursos de Educação a Distância (EAD) obedecem a mesma norma. Por terem características regionais, não se enquadram no Sisu e também se valerão, como forma de avaliação, do Enem. O novo processo inclui ainda os cursos específicos de educação do campo, oferecidos nos campus de Goiânia e Catalão.
Somente para o projeto de educação intercultural, existente na capital para habilitar indígenas a lecionarem em suas comunidades, o processo será completamente diferente. Nesse caso, haverá uma prova específica.
Fonte: G1.com
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