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sábado, 21 de junho de 2014

Em greve há 25 dias, funcionários fecham guaritas de acesso à Unicamp

Em greve há 25 dias, funcionários fecham guaritas de acesso à Unicamp

Pelo menos três entradas foram interditadas na manhã desta segunda (16).
Protesto terminou por volta das 10h e não houve incidentes, segundo PM.

Do G1 Campinas e Região
 Funcionários da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em greve há 25 dias, fecharam na manhã desta segunda-feira (16) pelo menos três guaritas que permitem acesso ao campus da instituição, no distrito de Barão Geraldo. Segundo a entidade que representa a categoria, a restrição ocorreu por duas horas e terminou às 10h. Durante o período, ficaram abertas as entradas mais próximas ao Hospital de Clínicas. A Polícia Militar acompanhou o protesto e informou que não houve registro de incidentes até a publicação desta reportagem.

O coordenador do Sindicato dos Trabalhadores (STU), João Raimundo Mendonça Souza, afirmou que ato teve adesão de pelo menos 150 grevistas. Ele disse que, após liberação das guaritas, o grupo seguiu em passeata até o entorno do hospital e também do Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (Caism), com intuito de mobilizar funcionários que atuam na área.

Trânsito complicado
A assessoria da Rota das Bandeiras, concessionária responsável pela Rodovia Dom Pedro I, informou que no período da manifestação houve lentidão na pista marginal usada por motoristas que buscam a alça de acesso à Avenida Guilherme Campos, principal via de entrada ao Parque das Universidades. A assessoria da Emdec informou que, por enquanto, não houve reflexos no trânsito da região. Clique aqui e confira em tempo real as condições de tráfego em Campinas.

Em greve há 25 dias, funcionários protestam na Unicamp (Foto: Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp) 
Funcionários exibem faixas durante ato em campus da Unicamp (Foto: STU/ Divulgação)
O STU estima que 70% dos trabalhadores da universidade estão parados desde o início da greve, enquanto que a mobilização dos professores começou em dia 27 de maio e tem adesão de 65% da categoria, segundo a associação que representa os docentes. As duas categorias contestam a decisão do Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp), que oferece reajuste zero nos salários. Uma reunião para reabertura das negociações estava marcada para sexta-feira (13), mas foi cancelada e ainda não há previsão de novo encontro.

Para jusiticar o congelamento dos salários, o Cruesp alegou o alto nível de comprometimento do orçamento das universidades com folha de pagamentos, que seria de 104,2% na USP; 96,5% na Unicamp e 94,4% na Unesp. Entre os pedidos das categorias em greve constam reajuste de 10% nos salários, equiparação de piso salarial de servidores técnicos administrativos ao de profissionais da USP, mais vagas em creches e transporte gratuito para quem usa os campi.

Reflexos da greve
A greve de funcionários da Unicamp provoca, desde o dia 2 de junho, atrasos no agendamento de consultas e exames realizados pelo HC. De acordo com o sindicato que representa a categoria, ao menos 15% dos funcionários desta unidade e do Caism aderiram ao movimento.
A assessoria de imprensa do HC reiterou que, por enquanto, não houve reflexos na realização de consultas, exames ou cirurgias pela unidade. Contudo, admitiu que há atraso médio de 30 minutos durante o dia na etapa de agendamentos.

Diálogo permanente
Em nota, a assessoria de imprensa da Unicamp disse que os bloqueios nas áreas externas ao campus prejudicaram o fluxo nas vias públicas e portarias que dão acesso à universidade. Além disso, informou que acionou a vigilância interna para apoiar a liberação do trânsito.

Sobre a greve, a Unicamp alegou que a reitoria faz reuniões periódicas com as entidades sindicais para manter diálogo permanente com o movimento grevista. Ainda de acordo com a universidade, a paralisação de professores e funcionários atinge 15% da instituição - não há balanço específico sobre adesão dos docentes.

A universidade possui 18,3 mil alunos na graduação e 16,1 mil na pós-graduação, em 68 cursos. Na instituição trabalham 2 mil professores e 7,8 mil técnicos administrativos. O HC é referência para ao menos 6 milhões de habitantes, em 38 cidades da região de Campinas.

Funcionários realizam passeata em campus da Unicamp, em Campinas (Foto: Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp)Funcionários realizam passeata em campus da Unicamp (Foto: STU/ Divulgação)
 
Fonte: G1.com

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