English French German Spain Italian Dutch Russian Portuguese Japanese Korean Arabic Chinese Simplified

domingo, 1 de junho de 2014

Docentes da USP, Unicamp e Unesp fazem paralisação por reajuste salarial

Docentes da USP, Unicamp e Unesp fazem paralisação por reajuste salarial

Sindicatos negociam com reitores fim do congelamento de salários.
Assembleias de professores e funcionários vão votar indicativo de greve.

Do G1, em São Paulo
Faixas foram colocadas no campus de Marília (Foto: Reprodução / TV TEM) 
Faixas foram colocadas no campus da Unesp em Marília, interior de SP (Foto: Reprodução/TV TEM)
Professores e funcionários das três universidades estaduais paulistas – USP, Unicamp e Unesp – fazem nesta quarta-feira (21) paralisação em protesto à decisão dos reitores dessas instituições de não conceder reajuste salarial às categorias. Os representantes dos sindicatos de docentes e servidores das três universidades se reúnem nesta manhã com a diretoria do Conselho de Reitores (Cruesp) para uma nova rodada de negociação.
Os trabalhadores reclamam da decisão anunciada no dia 13 pelos reitores, que decidiram congelar os salários de professores e servidores este ano. Após a reunião desta quarta, docentes e funcionários farão assembleias para votar um indicativo de greve.
O Cruesp decidiu congelar os aumentos salariais em virtude do alto nível de comprometimento do orçamento com a folha de pagamento: 104,22% na USP, 96,52% na Unicamp e 94,47% na Unesp.
A decisão provocou indignação entre as entidades de classe. A Associação dos Docentes da Universidade de São Paulo (Adusp) exige, entre outras coisas,  transparência da gestão financeira da USP, iniciando-se pela imediata abertura e divulgação de todas as contas das administrações anteriores e atual da instituição. O Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp) quer 9,78% de reajuste. Docentes e servidores da Unicamp e Unesp também pedem atualização dos salários.

Crise na USP
No fim de abril, o reitor da USP, Marco Antonio Zago, enviou uma carta aos professores e funcionários em que expôs a crise financeira da instituição. Foram suspensas as contratações de pessoal por tempo indeterminado, incluindo as substituições de aposentados ou demitidos. Além disso, os servidores tiveram seus salários congelados.

Funcionários e alunos da Unicamp fazem protesto contra reajuste de 0% nos salários dos docentes e servidores da universidade (Foto: Fernando Pacífico/G1 Campinas) 
Funcionários e alunos da Unicamp fazem protesto contra negativa de reajuste de salário a docentes e servidores da universidade (Foto: Fernando Pacífico/G1 Campinas)
 
Também foram suspensos investimentos em construções. A principal dificuldade da USP é arcar com a folha de pagamento, que atinge quase 105% do orçamento da universidade.

Protesto na Unicamp
Cerca de 600 pessoas entre funcionários e alunos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) fazem um protesto na manhã desta quarta-feira na Praça das Bandeiras, em frente ao prédio da reitoria, no campus do distrito de Barão Geraldo.
A manifestação é contra a decisão das universidades estaduais de reajuste zero para docentes e servidores. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp (STU), a paralisação teve adesão de cerca de 2 mil profissionais de várias áreas. Em nota, a assessoria de imprensa da Unicamp informou que as atividades na universidade funcionam normalmente na maior parte das 22 unidades de ensino e pesquisa. Ainda segundo a instituição, os atendimento da saúde seguem dentro da normalidade.

Servidores, professores e alunos paralisaram as atividades no campus da Unesp em Presidente Prudente (Foto: Carolina Mescoloti/G1) 
Servidores, professores e alunos paralisaram as atividades no campus da Unesp em Presidente Prudente, em SP (Foto: Carolina Mescoloti/G1)
 
Unesp sem aulas
Os campi da Universidade Estadual Paulista (Unesp) no interior do estado também paralisaram as atividades nesta quarta-feira. Na região Centro-Oeste paulista, estão parados os campi de Marília, Bauru, Assis e Ourinhos. Na região Oeste, parou o campus de Sorocaba e, no Noroeste, o de São José do Rio Preto. Apenas os serviços essenciais permanecem em funcionamento.
Já nas faculdades de Botucatu, Tupã, Itapeva e Araçatuba, o funcionamento é normal nesta quarta-feira.

Fonte: G1.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário