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quarta-feira, 18 de junho de 2014

USP estuda ampliar mecanismos de ingresso na universidade em 2016

USP estuda ampliar mecanismos de ingresso na universidade em 2016

Para pró-reitor de Graduação, objetivo é que Fuvest não seja única porta.
Entre os mecanismos em estudo estão Enem e olimpíadas científicas.

Mariana Lenharo Do G1, em São Paulo
A Universidade de São Paulo (USP) vai estudar mecanismos de ingresso adicionais ao vestibular da Fuvest. As mudanças já valerão para quem pretende entrar na universidade a partir de 2016. A decisão foi tomada nesta quinta-feira (5) em reunião do Conselho de Graduação, de acordo com Antonio Carlos Hernandes, pró-reitor de Graduação.

"Estabelecemos que um só mecanismo de ingresso não é mais possível", disse Hernandes, em encontro com jornalistas nesta quinta. Segundo ele, ainda não há nehuma definição sobre quais outros mecanismos poderão levar à entrada do estudante na universidade.
Mas algumas das possibilidades estudadas são selecionar estudantes em olimpíadas científicas, utilizar a nota do Enem e trabalhar diretamente com as escolas para identificar talentos em várias áreas do conhecimento, preferencialmente nas escolas públicas.
Hernandes citou que grandes universidades, como Harvard, têm olheiros que selecionam os melhores alunos ao redor do mundo."Por que também não podemos fazer isso na nossa universidade?"
Para decidir as novas formas de ingresso, a Pró-Reitoria de Graduação vai estimular a discussão sobre o assunto em cada unidade de ensino. As unidades lançarão as propostas, que serão analisadas em conjunto. Em agosto, ocorrerá o primeiro simpósio temático sobre mecanismos de ingresso na USP, onde as primeiras propostas serão avaliadas.
Segundo Hernandes, as mudanças serão baseadas principalmente na experiência internacional e vão priorizar a busca de talentos que atualmente são desencorajados a se candidatar a uma vaga na universidade por causa do formato do vestibular. Ele citou o exemplo de alunos que são medalhistas em olimpíadas de matemática ou física, mas que não se dão bem nas disciplinas de humanidades. "Muitos alunos desistem de tentar entrar na universidade por causa disso", disse o pró-reitor.
Ele observou que as mudanças têm um ano para ser definidas. Apesar do prazo apertado, segundo ele, o assunto vem sendo discutido desde 2005 na universidade. O pró-reitor acrescentou que o vestibular da Fuvest continuará existindo como uma das portas de entrada na USP.

Fonte:G1.com

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