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quarta-feira, 10 de julho de 2013

Novas contratações devem sanar déficit de professores, diz Alckmin

Novas contratações devem sanar déficit de professores, diz Alckmin

Concurso deve selecionar 59 mil professores ainda em 2013.
Para governador, valorização da carreira também atrai docentes.

Letícia Macedo Do G1 São Paulo
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), acredita que o concurso para preencher 59 mil vagas de professores, assim como a política de valorização da carreira, deve sanar a falta de docentes na rede pública estadual.
“Eu diria que sim [irá sanar o déficit de professores nas escolas públicas]. São dois movimentos que estão sendo feitos: um é abrir as vagas para o concurso. O outro é melhorar salário e a expectativa de carreira”, disse. Cerca de 20 mil devem ser convocados para já em janeiro entrar em salas de aula do ciclo 2 e do ensino médio.

Durante o começo deste ano, o G1 percorreu escolas públicas que apresentavam problemas de falta de professores de diferentes disciplinas na Grande São Paulo. Leitores enviaram mais de 400 denúncias relacionadas a escolas municipais, estaduais e federais.

Segundo o governador, um terceiro fator que contribui para sanar o déficit de professores é o investimento na formação dos profissionais. Ele citou como iniciativa importante nesse sentido a criação da Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp), em parceria com a Unicamp, a USP e Unesp, que irá formar docentes em diferentes especialidades.
O secretário da Educação, Herman Voorwald, afirmou que os novos ingressantes na rede pública passarão por uma formação presencial já durante o estágio probatório. “No ano que vem, formarei presencialmente todas as disciplinas. O meu entendimento é de que isso tem que ser feito de forma muito mais presencial do que à distância”, observou o secretário. Anteriormente, os recém-aprovados passavam por um curso na Escola de Formação e Aperfeiçoamento do Estado de São Paulo antes de entrarem em sala de aula.

Acumulação de carga horária
Além do concurso, o governo do estado também anunciou mudanças para os 181,5 mil professores efetivos e estáveis da rede estadual, que, a partir de agora, poderão acumular o cargo com a contratação temporária. Dessa forma, o professor poderá substituir outro docente em horário distinto de sua jornada e aumentar a carga horária de acumulação para 65 horas semanais.
Voorwald disse que não acredita que a possibilidade de ampliação de carga horária poderá prejudicar a qualidade de ensino. “Não, porque ele já faz isso. O que o professor faz é acumular com outra rede para chegar a 64, 65 horas. Eu incluí isso como possibilidade dele fazer dentro da rede do estado de São Paulo. No meu entendimento, estou estimulando o professor a continuar na rede e viabilizando para ele, estando na rede, ter uma melhor remuneração”, observou.
Para o secretário, as novas contratações irão reduzir sensivelmente o número de professores temporários. “Eu diria que zerar é impossível. Considerando-se licença-prêmio, licença-saúde, licença-gestante, você sempre terá um certo número de professores temporários. Numa rede de 220 mil [professores], se tiver 15% [de temporários], eu acho muito”, afirmou. Atualmente, o número de professores temporários na rede estadual está entre 30 e 40 mil, segundo Voorwald.
Alckmin promulgou um reajuste salarial de 8,1% para os servidores da educação - funcionários do magistério, apoio escolar e aposentados. Com isso, o aumento para 2014, segundo cálculos do governo, atingirá o patamar de 45% acima da inflação.

Além das vagas para professores, o governo do estado anunciou a nomeação de 973 agentes de organização escolar, a criação de 127 cargos de oficial administrativo e 87 para executivos públicos. As contratações permitirão as escolas tenham "toda a infraestrutura para poder funcionar bem e nós alcançarmos os índices que nós desejamos na área educacional", declarou o governador.

Fonte: G1.com

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