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sábado, 6 de julho de 2013

Governo vai reajustar valor de bolsas de residência médica em 24,8%

Governo vai reajustar valor de bolsas de residência médica em 24,8%

Decisão vai beneficiar 23,1 mil residentes do país, diz Ministério da Saúde.
Impacto no Orçamento federal deve ser de R$ 133 milhões.

Do G1, em São Paulo
As bolsas pagas aos profissionais que fazem residência médica vão ser reajustadas em 24,8% a partir do dia 1º de julho, informou o Ministério da Saúde nesta sexta-feira (28).
A decisão, tomada em conjunto com o Ministério da Educação, vai beneficiar 23.134 mil residentes - eles passarão a receber R$ 2.976,26 mensais, segundo nota divulgada pela pasta de saúde.
O impacto do reajuste, segundo o Ministério da Saúde, vai ser de R$ 133,05 milhões no Orçamento do governo federal. Dos residentes que atuam no país, 2.284 participam de um programa que oferta bolsas em instituições públicas estaduais e municipais, o Pró-Residência.
"Estamos atendendo a reivindicação dos residentes e criando alternativas para aumentar a qualificação dos profissionais de saúde no país. A meta é ofertar uma vaga de residência para cada médico formado", afirmou o ministro Alexandre Padilha, em nota divulgada pela pasta. O ministério ressaltou que o reajuste é o maior já dado aos residentes do país.
O governo federal já havia anunciado, na terça-feira (25), a criação de cerca de 12 mil vagas de residência médica até 2017, com previsão de abertura de 4 mil delas até 2015. A ideia é formar especialistas em 27 áreas prioritáriasm, como pediatria, anestesiologia, radiologia e psiquiatria.

Médicos estrangeiros
Ainda na terça-feira (25), o ministro Padilha voltou a falar sobre a contratação de médicos estrangeiros para suprir o déficit temporário e destacou que o programa de atração de profissionais ainda está em fase de formatação.
O objetivo, disse ele, é que os profissionais tenham autorização temporária para atuar exclusivamente no SUS e nas periferias ou no interior. Ele disse que não se pode apontar obstáculos, como as diferenças culturais e a língua estrangeira.
“A língua não é um obstáculo intransponível, senão não tinha o Médico Sem Fronteiras, que ganhou o Nobel da Paz por salvar vidas. Vamos buscar profissionais que tenham habilidade, capacidade de se comunicar, dialogar com o paciente. Agora, não é obstáculo."

Fonte: G1.com

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