Mercadante defende adoção de cotas nas universidades paulistas
Para ministro, costas nas estaduais são "oportunidade única para o país".
Ele participou de audiência na Assembleia Legislativa da capital paulista.
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, afirmou nesta segunda-feira
(11), em São Paulo, que o debate sobre a adoção de cotas nas
universidades paulistas deve ser feito e sugeriu o caminho trilhado pelo
governo federal, que vai destinar, até 2016 50% de todas as vagas das instituições federais a um sistema de cotas raciais e sociais.
“Acho que o debate deve ser feito. É claro que o MEC respeita a
autonomia das universidades, mas o que estamos fazendo na esfera federal
é um caminho que vale ser seguido”, disse o ministro, durante audiência
pública na Assembleia Legislativa de São Paulo.
Em nota, a assessoria de imprensa do ministério afirmou que, para Mercadante, a adoção das cotas nas universidades estaduais “é uma oportunidade única para o país”.
O governo do Estado de São Paulo mantém três das universidades com maior prestígio no Brasil: a Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Universidade Estadual Paulista (Unesp). Segundo o comunicado do MEC, o primeiro projeto de lei paulista sobre cotas foi apresentado há quase dez anos, mas a única iniciativa comum para as três instituições foi divulgada apenas no fim do ano passado.
A ideia por trás do Programa de Inclusão com Mérito no Ensino Superior Público Paulista (Pimesp), que ainda não foi aprovado, busca garantir, a partir de 2016, reserva de 50% das vagas de cada curso e cada turno das universidades estaduais paulistas a estudantes oriundos de escola pública que participarem de um curso específico enquanto ainda estão no ensino médio.
Nos próximos dias, a Comissão de Educação e Cultura da Assembleia Legislativa de São Paulo deve ouvir os reitores das três universidades públicas paulistas em um debate na casa.
Modelo único
Mercadante afirmou que, embora "a maioria das universidades" já conarem com algum tipo de política afirmativa com resultados positivos, a Lei de Cotas traz um "modelo único para todos os cursos, gerando um estímulo e melhora na educação pública”.
Para o ministro, como 88% dos estudantes do ensino médio estão matriculados na rede pública, uma lei que reserve vagas para eles é essencial e a preparação dos estudantes permite que eles tenham bom rendimento, como é o caso demonstrado pelo Programa Unviersidade para Todos, que oferece bolsas em instituições de ensino superior privadas a estudantes de escola pública.“O Prouni mostra que os alunos têm desempenho bom, só precisam de oportunidades. O topo do ensino público tem melhor desempenho que a média da escola privada”, afirmou.
Fonte: G1.com
Em nota, a assessoria de imprensa do ministério afirmou que, para Mercadante, a adoção das cotas nas universidades estaduais “é uma oportunidade única para o país”.
O governo do Estado de São Paulo mantém três das universidades com maior prestígio no Brasil: a Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Universidade Estadual Paulista (Unesp). Segundo o comunicado do MEC, o primeiro projeto de lei paulista sobre cotas foi apresentado há quase dez anos, mas a única iniciativa comum para as três instituições foi divulgada apenas no fim do ano passado.
A ideia por trás do Programa de Inclusão com Mérito no Ensino Superior Público Paulista (Pimesp), que ainda não foi aprovado, busca garantir, a partir de 2016, reserva de 50% das vagas de cada curso e cada turno das universidades estaduais paulistas a estudantes oriundos de escola pública que participarem de um curso específico enquanto ainda estão no ensino médio.
Nos próximos dias, a Comissão de Educação e Cultura da Assembleia Legislativa de São Paulo deve ouvir os reitores das três universidades públicas paulistas em um debate na casa.
Modelo único
Mercadante afirmou que, embora "a maioria das universidades" já conarem com algum tipo de política afirmativa com resultados positivos, a Lei de Cotas traz um "modelo único para todos os cursos, gerando um estímulo e melhora na educação pública”.
Para o ministro, como 88% dos estudantes do ensino médio estão matriculados na rede pública, uma lei que reserve vagas para eles é essencial e a preparação dos estudantes permite que eles tenham bom rendimento, como é o caso demonstrado pelo Programa Unviersidade para Todos, que oferece bolsas em instituições de ensino superior privadas a estudantes de escola pública.“O Prouni mostra que os alunos têm desempenho bom, só precisam de oportunidades. O topo do ensino público tem melhor desempenho que a média da escola privada”, afirmou.
Fonte: G1.com
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