21/03/2013 17h02
- Atualizado em
21/03/2013 17h03
Inep estuda mudar regra do Enem para anular redação com deboche
Para presidente do Inep, se ficar claro que há deboche, nota deve ser zero.
Proposta ainda será estudada por comissão que define as regras do Enem.
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O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais
Anísio Teixeira (Inep) afirmou nesta quinta-feira (21) que a comissão
responsável por definir as regras do Exame Nacional do Ensino Médio
(Enem) vai estudar a possibilidade de anular as redações com trechos que
caracterizem "deboche". De acordo com Luiz Cláudio Costa, a proposta é
estudar a viabilidade técnica de dar nota zero a uma redação "quando
ficar caracterizado que é claramente um deboche, ou desrespeito aos
demais participantes" do exame.
"Deve ter nota zero? Eu creio que sim, tenho que separar o joio do
trigo. Só que tenho que fazer isso com muita cautela, porque pode ser
que o estudante de repente tenha um branco, saia do tema, mas faça com
seriedade, e depois volte ao tema. Esse não pode ser prejudicado",
disse.
Nesta semana, as redações de dois estudantes ganharam destaque pela peculiaridade dos textos, que incluíram, no meio da dissertação sobre imigração no século 21, trechos do hino do Palmeiras e de uma receita de miojo. O primeiro texto, do estudante de medicina Fernando César Maioto Júnior, de 21 anos, tirou nota 500 --a pontuação vai de 0 a 1.000. No segundo caso, o autor da prova, o estudante de engenharia civil Carlos Guilherme Custódio Ferreira, de 19 anos, acabou avaliado com a nota 560. O objetivo dos dois era provar que os corretores não liam as redações com atenção e, por isso, a nota dos candidatos era aleatória.
Fonte:G1.com
Nesta semana, as redações de dois estudantes ganharam destaque pela peculiaridade dos textos, que incluíram, no meio da dissertação sobre imigração no século 21, trechos do hino do Palmeiras e de uma receita de miojo. O primeiro texto, do estudante de medicina Fernando César Maioto Júnior, de 21 anos, tirou nota 500 --a pontuação vai de 0 a 1.000. No segundo caso, o autor da prova, o estudante de engenharia civil Carlos Guilherme Custódio Ferreira, de 19 anos, acabou avaliado com a nota 560. O objetivo dos dois era provar que os corretores não liam as redações com atenção e, por isso, a nota dos candidatos era aleatória.
Fonte:G1.com
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