MEC atribui nível 'insuficiente' a curso de medicina da UFCG em Cajazeiras
Curso obteve índice 2 no Conceito Preliminar de Curso (CPC).
Direção de centro alega dificuldade por falta de hospital universitário.
O curso de medicina da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) foi avaliado como "insuficiente" pelo Ministério da Educação (MEC). Os conceitos de universidades e cursos de graduação foram publicados nesta quinta-feira (18) no Diário Oficial da União. A avaliação aponta que medicina obteve nota 2 no Conceito Preliminar de Curso (CPC), em uma escala de 1 a 5. Na avaliação do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), o curso recebeu nota 3.
Segundo o diretor de centro no campus de Cajazeiras da UFCG, Antônio Fernandes, o curso é recente e ainda não conta com hospital universitário, o que prejudica a nota do MEC. As aulas práticas acontecem no Hospital Regional de Cajazeiras e a construção do hospital universitário está planejada para começar em 2015.
Os demais cursos de medicina em faculdades públicas da Paraíba obtiveram notas consideradas satisfatórias. A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) recebeu o maior conceito. A avaliação do Enade foi 4 e o CPC também 4, para o curso de medicina. A nota do curso da UFCG em Campina Grande foi 4 para o Enade e 3 para o CPC.
Os cursos particulares da Faculdade de Medicina Nova Esperança e da Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba, ambas localizadas em João Pessoa, receberam as mesmas avaliações 2 para o Enade e 3 para o CPC. Os conceitos também foram os mesmos obtidos pelo curso de medicina da Faculdade de Ciências Médicas de Campina Grande.
No total, foram avaliados 154 cursos de medicina no país. O cálculo do CPC inclui a nota do curso de cada instituição no Enade aplicado no ano passado.
Entenda a avaliação
O CPC avalia os cursos superiores. Ele é obtido no ano seguinte ao da realização do Enade de cada área, com base na avaliação de desempenho de estudantes, corpo docente, infraestrutura, recursos didático-pedagógicos e demais itens. O índice varia entre 1 e 5. O MEC considera insuficiente qualquer conceito com notas 1 e 2.
A composição da nota tem três pesos: 55% corresponde ao desempenho dos estudantes concluintes do curso no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), 30% equivale à titulação dos professores e ao seu regime laboral, e 15% da nota é composta dos índices de infra-estrutura e organização didático-pedagógica da instituição.
Fonte: G1.com
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