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quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Conselho Gestor proíbe bebidas e megafestas na USP

Conselho Gestor proíbe bebidas e megafestas na USP

Pela regra, só serão autorizados eventos que não interfiram nas atividades da universidade e que reúnam, majoritariamente, pessoas vinculadas à USP

Estudantes se reúnem na Cidade Universitária, no campus Butantã da Universidade de São Paulo (USP)
Estudantes se reúnem na Cidade Universitária, no campus Butantã da Universidade de São Paulo (USP) (Ricardo Matsukawa/VEJA.com) 
 
O Conselho Gestor da Cidade Universitária da Universidade de São Paulo (USP) aprovou, na manhã desta terça-feira, um documento que proíbe a comercialização e o consumo de bebidas alcoólicas em festas na instituição. O documento também prevê veto à realização de grandes festas no campus, que fica no Butantã, zona Oeste da capital. Para ter validade, contudo, a decisão deverá ser aprovada pela Procuradoria-Geral da USP, que receberá as propostas na quarta-feira. Se aprovada, a regulamentação deverá valer a partir de 2015.
De acordo com a regulamentação, só serão autorizados eventos festivos "que tenham compatibilidade com a vida universitária, em locais que comportem o público esperado, que não interfiram nas atividades essenciais à universidade" e reúnam, majoritariamente, pessoas vinculadas à USP.

Pelas regras propostas, a superintendência de segurança ficará responsável por apurar e abrir sindicâncias para apurar eventuais casos. O conselho também propõe a criação de "espaços de convivência", que seriam utilizados para a promoção de eventos culturais e a abertura de lanchonetes e livrarias, ambas por meio de licitação. O relatório é baseado em um documento já colocado em prática na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, que prevê punições aos organizadores de festas ilegais.

As festas na USP já estavam suspensas em caráter temporário desde a morte do estudante Victor Hugo Santos, que teve o corpo encontrado ao lado da raia olímpica da universidade dias após uma festa realizada no velódromo. Na Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), as festas também foram proibidas por tempo indeterminado após denúncias de violência sexual feita por oito estudantes daquele campus.

(Com Estadão Conteúdo)

Fonte: Veja

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