English French German Spain Italian Dutch Russian Portuguese Japanese Korean Arabic Chinese Simplified

sábado, 19 de dezembro de 2015

Lei cria programa de combate ao bullying nas escolas brasileiras

Lei cria programa de combate ao bullying nas escolas brasileiras

Publicada na edição do Diário Oficial da União desta segunda-feira (9), a nova lei entrará em vigor em 90 dias

Vítima de bullying
A norma considera bullying "todo ato de violência física ou psicológica, intencional e repetitivo que ocorre sem motivação evidente, praticado por indivíduo ou grupo, contra uma ou mais pessoas"(Thinkstock/VEJA)
A presidente Dilma Rousseff sancionou lei que institui a prevenção do bullying em escolas de todo o território nacional. O Programa de Combate à Intimidação Sistemática, publicado na edição desta segunda-feira (9) do Diário Oficial da União (DOU), entra em vigor em 90 dias.

Publicidade
</div> <div id='passback-wb2c778413a'></div>
Também está no rol de finalidades da lei "promover a cidadania, a capacidade empática e o respeito a terceiros, nos marcos de uma cultura de paz e tolerância mútua" e "evitar, tanto quanto possível, a punição dos agressores, privilegiando mecanismos e instrumentos alternativos que promovam a efetiva responsabilização e a mudança de comportamento hostil".
A norma considera bullying "todo ato de violência física ou psicológica, intencional e repetitivo que ocorre sem motivação evidente, praticado por indivíduo ou grupo, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidá-la ou agredi-la, causando dor e angústia à vítima, em uma relação de desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas".
De acordo com a lei, oito atos podem ser caracterizados como prática sistemática de intimidação, humilhação ou discriminação: ataques físicos; insultos pessoais; comentários sistemáticos e apelidos pejorativos; ameaças por quaisquer meios; grafites depreciativos; expressões preconceituosas; isolamento social consciente e premeditado; e pilhérias.
Também há na lei menção ao cyberbullying, pelo qual são usados os instrumentos da internet "para depreciar, incitar a violência, adulterar fotos e dados pessoais com o intuito de criar meios de constrangimento psicossocial".
O texto estabelece que é dever do estabelecimento de ensino, dos clubes e das agremiações recreativas assegurar medidas de conscientização, prevenção, diagnóstico e combate à violência e à intimidação sistemática. A lei ainda determina que deverão ser produzidos e publicados relatórios bimestrais das ocorrências de intimidação sistemática nos Estados e municípios para planejamento das ações.
(Com Estadão conteúdo)

Fonte: Veja

Países se comprometem a aumentar investimento em educação até 2030

Países se comprometem a aumentar investimento em educação até 2030

O Marco de Ação Educação 2030 foi aprovado durante a Conferência Geral da Unesco e determina investimento entre 4% e 6% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação

bandeiras
A 38ª Conferência Geral da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) reuniu 195 países em Paris(Thinkstock/VEJA)
O Marco de Ação Educação 2030 foi aprovado por unanimidade na última quarta-feira (4) durante a 38ª Conferência Geral da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), que reuniu 195 países, em Paris. Entre as metas acordadas pelos presentes está o investimento entre 4% e 6% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação, a depender do tamanho do país e da demanda educacional.

Publicidade
</div> <div id='passback-wb239c3ed35'></div>
O documento fornece uma orientação aos países para garantir oportunidades educacionais igualitárias para todos. São propostas de implementação, coordenação, financiamento e revisão das metas de educação para os próximos 15 anos. Os elementos essenciais do Marco foram acordados no Fórum Mundial de Educação de Incheon, na Coreia do Sul, em maio deste ano, quando foram estabelecidos 7 objetivos globais para a educação. A intenção é que os países se comprometam a ajudar a cobrir globalmente o déficit de 40 bilhões de dólares para a educação, principalmente nas regiões onde as necessidades são mais agudas.
Metas nacionais - O Brasil é um dos países que assumiu o compromisso. No entanto, de acordo com o Plano Nacional de Educação (PNE), a meta brasileira é de investir pelo menos 10% do PIB na educação até 2024. Atualmente, de acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o Brasil investe 6,6% do PIB no setor.
A coordenadora de Educação da Unesco no Brasil, Rebeca Otero, disse que o novo marco vai na mesma direção do PNE, fortalecendo ainda mais a agenda educacional. "Um dos grandes desafios no Brasil, neste momento de cortes orçamentários, é manter os recursos necessários para o conjunto das metas do PNE e para as metas do Marco de Ação", disse.
Continuidade - O documento foi aprovado por mais de 70 ministros, representantes dos estados-membros das Nações Unidas, de agências multilaterais e bilaterais, da sociedade civil, de organizações regionais, de docentes, da academia, da juventude e do setor privado.
O Marco de Ação Educação 2030 dará continuidade ao Marco de Ação de Dakar, Educação para Todos: Cumprindo nossos Compromissos Coletivos, firmado em 2000 por 164 países e que vigorou até este ano. De acordo com a Unesco, um terço dos países conseguiu cumprir as metas e a falta de recursos está entre os principais motivos dos demais não terem chegado à meta.
(Com Agência Brasil)

Fonte: Veja

Renda familiar será fator de desempate em vestibulares de instituições públicas

Renda familiar será fator de desempate em vestibulares de instituições públicas

A nova norma, que altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, foi publicada no Diário Oficial da União nesta quinta-feira (5)

A segunda fase do vestibular da Fuvest começou neste domingo (6) com provas de português e redação, vão até terça-feira
O texto determina que, se houver empate na nota dos exames, a prioridade de matrícula será dada a quem tiver renda familiar inferior a dez salários mínimos(Ivan Pacheco/VEJA)
A presidente Dilma Rousseff sancionou uma lei que estabelece a renda como critério de desempate em vestibulares de instituições públicas. A nova norma, publicada na edição desta quinta-feira (5) do Diário Oficial da União (DOU), altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, que regulamenta o sistema educacional público e privado do Brasil.

Publicidade
</div> <div id='passback-wbc083d4ca1'></div>
O texto determina que, se houver empate na nota dos exames, as instituições públicas de ensino superior darão prioridade de matrícula aos alunos que comprovarem ter renda familiar inferior a dez salários mínimos, caso mais de um candidato se enquadre neste caso, a prevalência é do que demonstrar a menor renda familiar.
A norma é resultado de um projeto de lei que havia sido aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados, em setembro deste ano.
(Com Estadão conteúdo)

Fonte: Veja

MEC vai lançar processo seletivo para preencher 150 mil vagas na educação superior

MEC vai lançar processo seletivo para preencher 150 mil vagas na educação superior

O anúncio foi feito nesta sexta-feira (4) pelo ministro da educação, Aloizio Mercadante, durante a divulgação do Censo da Educação Superior

Prouni oferece bolsas de estudo em instituições privadas de ensino superior
A decisão do lançamento do concurso se deu após a análise de dados que apontaram um número expressivo de vagas ociosas nas universidades(Thinkstock/VEJA)
O Ministério da Educação (MEC) vai lançar um Sistema de Seleção Unificada (Sisu) para preencher 150.000 vagas remanescentes do ensino superior público - 100.000 delas só em universidades federais. A decisão se deu após a análise do Censo da Educação Superior 2014, divulgado nesta sexta-feira (4), que apontou um número expressivo de vagas ociosas.

Publicidade
</div> <div id='passback-wb44eafdc24'></div>
O ministro Aloizio Mercadante informou que, a partir do ano que vem, os repasses do MEC às universidades não serão mais em função do número de vagas, mas sim do total de matrículas efetivadas. "Por isso estamos confiantes na adesão voluntária em massa das instituições. Quanto mais vagas ocupadas, maiores serão suas receitas."
Atualmente, disse ele, as vagas remanescentes são ocupadas de forma descentralizada, por iniciativas das próprias instituições. A nova plataforma deve entrar no ar depois do Sisu convencional, previsto para janeiro - há a possibilidade de que seja somente após os resultados do ProUni e do Fies.
No dia 17, o MEC vai se reunir com a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) para definir os critérios da seleção. Além da nota no Exame Nacional de Ensino Médio (Enem), deve ser levado em conta ao desempenho acadêmico do candidato e avaliação do curso no qual ele está matriculado - para os casos de alunos que queiram migrar da rede privada para a pública, por exemplo. A região original do candidato também poderá ser um critério de admissão. Por fim, se ainda sobrar lugar, a ideia é abrir o sistema a pessoas já graduadas, que estejam buscando um segundo diploma.
Censo - De acordo com o Censo da Educação Superior, há 114.000 vagas remanescentes na rede federal, 36.000 na rede estadual e 26.000 na municipal. No ano passado, o número total de vagas remanescentes era de 114.000. Todas as instituições públicas poderão se credenciar para disponibilizar suas vagas no novo Sisu.
De acordo com os dados, o Brasil tinha em 2014 7.828.013 matrículas no ensino superior, sendo 5.867.011 na rede privada e 1.961.002 na rede pública. O número cresceu 224% em 15 anos devido, principalmente, ao aumento da oferta de cursos particulares. No ano passado, um em cada três alunos estavam matriculados na rede particular.
(Com Estadão Conteúdo)

Fonte: Veja

USP é a 9ª melhor universidade dos países emergentes

USP é a 9ª melhor universidade dos países emergentes

Depois da USP, as melhores colocadas da atual edição são a Universidade Estadual de Campinas, a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Universidade de São Paulo, no Brasil
No top 200, o Brasil tem 14 representantes, o melhor desempenho da América Latina, mas fica atrás de China, Taiwan e Índia(Marcos Santos/USP Imagens/Divulgação)
A Universidade de São Paulo (USP) subiu da 10ª. para 9ª. posição no ranking de instituições de países emergentes, feito pela revista britânica Times Higher Education (THE), referência internacional de qualidade de ensino superior. Na lista com 200 instituições, o Brasil tem 14 representantes, o melhor desempenho da América Latina, mas fica atrás de China (29), Taiwan (24) e Índia (16). A lista completa está no site da THE.

Publicidade
</div> <div id='passback-wb53964fecf'></div>
Depois da USP, as melhores colocadas da atual edição são a Universidade Estadual de Campinas, na 24ª. posição, a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), na 43ª., e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na 89ª. As outras dez brasileiras no ranking são duas estaduais, duas particulares e seis federais. A campeã do ranking, pelo terceiro ano consecutivo, é a Universidade de Pequim, da China.
As 200 instituições da lista deste ano são de 35 países - de 48 nações analisadas. Na edição anterior, apenas 100 universidades apareciam no ranking - o Brasil teve quatro representantes na ocasião. A Universidade Estadual Paulista (Unesp), que na edição passada apareceu no top 100 em 97ª., agora está no 122º. lugar.
Entre os 13 critérios analisados pela revista, estão o grau de titulação dos professores, o impacto das citações em publicações científicas, reputação e o nível de internacionalização das universidades. A primeira edição do ranking de países emergentes da THE foi divulgada em 2013. Naquele ano, a USP ficou fora do top 10, no 11º. lugar.
Ranking geral - Em setembro de 2015, a USP e a Unicamp apresentaram piora no ranking internacional das melhores universidades do THE, que trouxe 800 melhores escolas de ensino superior de 70 países. A USP ficou no grupo entre 251 e 300 melhores universidades. Depois da posição 200, as instituições são organizadas em faixas de classificação. Na edição anterior, a USP estava no grupo 201-225 e em 2012 chegou a ocupar o 158º. lugar. Já a Unicamp saiu da faixa 301-350 das melhores universidades e migrou para o grupo das 351-400.
Desafios - Segundo Ellie Bothweel, da Times Higher Education, o resultado indica que o Brasil precisa de ajustes para se tornar mais competitivo nos próximos anos. "Diferente de China e Rússia, o governo brasileiro não tem uma visão nacional da educação superior dirigida a desenvolver o setor de pesquisa", afirma. "A crise econômica no Brasil será um desafio enorme para as universidades que estão enfrentando cortes de verba."
Além da falta de recursos, um entrave para alavancar as universidades locais, aponta Ellie, é a dificuldade de oferecer salários mais atrativos aos professores do ensino superior público, o que resultado em perda de talentos. O país, para ela, também não tem uma política de priorizar universidades top. A China, por exemplo, tem o objetivo de colocar seis de suas instituições no grupo de líderes globais de ensino superior até 2020.
Posicionamentos - Em nota, a Unicamp classificou seu resultado como "muito positivo" e destacou o avanço da 27.ª para a 24.ª posição do ano passado para este. Ainda lembrou que outros países, como a China, têm feito esforços para que suas universidades tenham visibilidade internacional. Já no Brasil, diz a Unicamp, o foco é de ampliar o acesso. Segundo a instituição, ainda não há impacto da crise econômica nos desempenho, já que os indicadores usados são de 2013.
Já a Unesp informou que não caiu individualmente nos itens que são considerados na análise do THE (ensino, pesquisa, citação, internacionalização e indústria), mas que a piora vista no ranking se deu pelos novos pesos atribuídos a cada item. De acordo com a nota, o quesito que mais sofreu alteração foi indústria (inovação e relação com o meio empresarial), que em 2013 tinha 2,5% de peso e passou para 10% de peso em 2014. A universidade alegou que a concentração industrial na região metropolitana de São Paulo é um indicador que não contribui para quem tem seus cursos no interior do Estado, como a Unesp e, aliado a isso, o setor agrícola, no qual a universidade é muito forte, não faz parte da contagem.
Procurada, a USP ainda não se manifestou sobre o ranking.
(Com Estadão Conteúdo)

Fonte: Veja

Com pagamento atrasado, escolas devem suspender aulas do Pronatec

Com pagamento atrasado, escolas devem suspender aulas do Pronatec

Desde julho, escolas de todo o país estão sem receber os recursos do programa e pretendem encerrar as aulas nesta sexta-feira (4)

Cursos profissionalizantes do Pronatec
O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) tem a meta de ampliar o acesso a cursos técnicos e profissionalizantes(Divulgação/VEJA)
Estudantes de cursos financiados pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) devem ter as aulas suspensas nesta sexta-feira (4). Desde julho, as escolas particulares de ensino não recebem os recursos do programa e, sem o dinheiro, afirmam que terão que interromper o semestre letivo, que deveria ser encerrado em 21 de dezembro. Se as aulas forem suspensas, mais de 400 000 estudantes devem ser prejudicados.
"Pouco a pouco, o setor particular de ensino está abandonando o programa. Com os recursos incertos desde janeiro, algumas escolas já encerraram os cursos ou modificaram o calendário e a tendência é que as instituições que contrataram professores, compraram equipamentos, montaram laboratórios e estão sem receber deixem de oferecer as aulas", afirmou Amábile Pacios, diretora da Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep), ao site de VEJA.

De acordo com a diretora, desde o início do ano, os repasses são feitos de forma descontínua mas, desde julho, os depósitos deixaram de ser feitos. "Devemos esperar até que o Pronatec se estabilize para voltar a oferecer as aulas. Se recebermos os valores, temos como terminar o semestre, mas, se isso não for feito, não há como manter os cursos", diz Amábile.
A suspensão das aulas pode afetar alunos matriculados em 987 unidades de ensino particular do país, um número que equivale a 6% do total de alunos do programa.
O Ministério da Educação (MEC) não informou o valor dos pagamentos atrasados e, em nota, afirmou que neste ano, foram liberados 2,316 bilhões de reais para o Pronatec. De acordo com o ministério, os repasses programados dependem da liberação do Congresso Nacional e "a previsão é de que novas liberações ocorram em dezembro."
Revés - Em junho, o Pronatec já havia sofrido com cortes de 60% das vagas para este ano, devido à redução de 9,4 bilhões de reais no orçamento do Ministério da Educação.
Ao lançar a segunda etapa do Pronatec, em junho do ano passado, Dilma afirmou que teria como meta oferecer 12 milhões de vagas até 2018. O número, superior às 8 milhões de matrículas da primeira fase do programa, tinha a meta de ampliar o acesso a cursos técnicos e profissionalizantes.
Contudo, de acordo com os dados do Ministério do Planejamento, a meta atual é ofertar 5 milhões de vagas entre 2016 e 2019. Em 2014 foram disponibilizadas 2,5 milhões de vagas e, neste ano, de acordo com o Ministério da Educação (MEC), serão ofertadas mais 1,3 milhão. Assim, até 2019, o volume total de vagas não deve ultrapassar os 6,3 milhões.
O número de 1,3 milhão de vagas oferecidas em 2015 é o menor desde o lançamento do Pronatec que, em 2011, teve 770 000 matrículas. A redução de 60% das vagas reflete o impacto do corte de 69,9 bilhões de reais no Orçamento de 2015. Na pasta da Educação, a redução foi de 9,4 bilhões de reais no orçamento.
(Da redação)

Fonte: Veja

Unesp divulga lista dos aprovados para segunda fase do vestibular 2016

Unesp divulga lista dos aprovados para segunda fase do vestibular 2016

A prova da segunda fase será aplicada nos dias 13 e 14 de dezembro

Alunos fazem provas do vestibular da UNESP, São Paulo/SP
A segunda fase será aplicada em 31 cidades paulistas, além de Brasília (DF), Campo Grande (MS) e Uberlândia (MG)(Rivaldo Gomes/Folhapress/VEJA)
A Universidade Estadual Paulista (Unesp) divulgou nesta quarta-feira (2) a lista dos 42.654 aprovados para a segunda fase do vestibular 2016. No site da Vunesp (Fundação para o Vestibular da Unesp), o candidato ainda pode acessar o número mínimo de acertos dos convocados e a consulta de desempenho. A primeira fase foi aplicada em 15 de novembro.

Publicidade
</div> <div id='passback-wbc71535b0a'></div>
Próxima etapa - A prova da segunda fase ocorrerá nos dias 13 e 14 de dezembro, em 31 cidades paulistas, além de Brasília (DF), Campo Grande (MS) e Uberlândia (MG). Para realizar o exame, os participantes devem levar um documento com foto e uma caneta esferográfica preta ou azul. A utilização de qualquer aparelho tecnológico será proibida durante a realização dos exames.
No vestibular 2016, o Sistema de Reserva de Vagas para a Educação Básica Pública (SRVEBP) garante um mínimo de 35% das vagas de cada curso para alunos que tenham feito todo o Ensino Médio em escola pública. A proporção deve chegar a 50% até o Vestibular 2018. Em 2015, cerca de 3 300 alunos de escolas públicas ingressaram na Unesp.
(Da redação)

Fonte: Veja

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Segunda fase do vestibular da Unesp reúne 3,8 mil candidatos na região

Segunda fase do vestibular da Unesp reúne 3,8 mil candidatos na região

Provas acontecem em Araraquara, Rio Claro e São João da Boa Vista.
Portões das escolas serão fechados às 14h e prova terá 4h30 de duração.

Do G1 São Carlos e Araraquara
Na saída do vestibular da Unesp candidatos recebiam panfletos com propagandas de cursinhos (Foto: Natália Oliveira/G1)Mais de 3,8 mil candidatos devem prestar a 2ª fase da Unesp na região (Foto: Natália Oliveira/G1)
Começa neste domingo (13) a segunda fase do vestibular da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp). Ao todo, 42.654 candidatos foram chamados para essa etapa e 3.889 realizarão as provas em cidades da região. Araraquara vai receber 2.097 estudantes, Rio Claro terá 1,2 mil e São João da Boa Vista, 592.
Em Araraquara, as provas serão aplicadas no prédio da Universidade Paulista (Unip), na Avenida Alberto Benassi, 200. Em Rio Claro, o exame acontecerá no próprio campus da Unesp, na Avenida 24, e, em São João, os candidatos foram divididos entre a Escola Coronel Cristiano de Oliveira, localizada na Avenida Doutor Oscar Pirajá Martins, 90, e a Escola Padre Josué Silveira de Mattos, na Rua Manoel Molina Martins, 355.
Em todas as unidades os portões serão fechados às 14h – a Vunesp recomenda que os candidatos cheguem uma hora antes – e os estudantes devem se apresentar portando documento original de identidade, lápis preto (é proibido o uso de lapiseira), apontador, borracha, caneta esferográfica de tinta azul ou preta fabricada em material transparente e régua transparente.

A prova terá duração de 4h30 tanto neste domingo, quando a prova terá questões de ciências humanas, ciências da natureza e matemática, quanto na segunda (14), quando os alunos responderão questões de linguagem e realizarão a redação.

Escolas públicas
Alunos que cursaram o ensino médio inteiro em colégios públicos terão um benefício no vestibular da Unesp: cada curso tem um mínimo de 35% das vagas garantidas a eles. A expectativa é de que, até o vestibular de 2018, a porcentagem chegue a 50%.

Fonte: G1.com

domingo, 26 de julho de 2015

Conselho Monetário Nacional aprova juros mais altos para o Fies

Conselho Monetário Nacional aprova juros mais altos para o Fies

Com decisão desta quinta (23), taxa passará de 3,4% para 6,5% ao ano.
Mudança já havia sido anunciada pelo ministro da Educação em junho.

Débora Cruz Do G1, em Brasília
Saiba tudo sobre o Fies (Foto: Reprodução) 
Fies tem nova taxa de juros oficializada no CMN (Foto: Reprodução)
 
O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou nesta quinta-feira (23) a elevação da taxa de juros do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) de 3,4% para 6,5% ao ano. A mudança já havia sido anunciada em junho pelo ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, e foi agora oficializada pelo CMN.

De acordo com o governo federal, a taxa de 6,5% ao ano valerá apenas para novos contratos. A justificativa para a elevação é "realizar um realinhamento da taxa de juros devido ao cenário fiscal e à necessidade de ajuste fiscal", informou o Ministério da Fazenda, em nota.

"Essa alteração continuará permitindo a oferta de financiamento no âmbito do Fies a juros subsidiados, uma vez que a taxa de 6,5% continua menor que a taxa de mercado. Além disso, a medida contribuirá para a sustentabilidade do programa", justifica a nota.

O Fies financia cursos de ensino superior de estudantes brasileiros em instituições privadas, sendo que os alunos só precisam começar a pagar o valor financiado dois anos após concluírem o curso.
Veja abaixo as principais mudanças no Fies:
TAXA DE JUROS
COMO SERÁ: 6,5% ao ano.
ANTERIOR: Antes, até outubro de 2006, eram de 9%. Depois, até agosto de 2009, passou a ficar entre 3,5% e 6,5%. Desde março de 2010, os juros são de 3,4% ao ano.
JUSTIFICATIVA: Ministérios dizem que buscam "fortalecer a sustentabilidade do programa, para que, no médio prazo, novos alunos sejam financiados pelos formados". Outra razão é corrigir distorção com o mercado de crédito.
TETO DA RENDA FAMILIAR
COMO SERÁ: Limite é a renda per capita de 2,5 salários mínimos.
ANTERIOR: Renda familiar bruta de 20 salários mínimos.
JUSTIFICATIVA: "O Fies é para os estudantes que são mais pobres e precisam de financiamento. Não é mais (a família com renda de) até R$ 15 mil que tem direito ao Fies, são valores mais baixos, mas que ainda atingem muitas pessoas", afirmou o ministro da Educação. O governo diz que 90% das famílias brasileiras estão no novo limite de renda.
PRIORIDADES PARA CURSOS DE TRÊS ÁREAS
COMO SERÁ: As áreas de engenharias, formação de professores (licenciaturas, pedagogia ou normal superior) e saúde serão prioritárias.
ANTERIOR: Não havia definição de critério.
JUSTIFICATIVA: Cursos são considerados estratégicos para o desenvolvimento do país ou para atendimento de demandas sociais. Alunos de outros cursos continuarão a ser atendidos.
CURSOS COM NOTAS ALTAS TERÃO PRIORIDADE
COMO SERÁ: Foco serão os cursos com notas 5 e 4 no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes).
ANTERIOR: Ministério da Educação (MEC) exigia avaliação positiva no Sinaes. No primeiro semestre, passou a adotar o critério e cursos com nota 4 ou 5 somaram 52% dos financiamentos.
Gastos do governo com o Fies*
Veja a evolução dos gastos do governo federal para custear os contratos de financiamento estudantil
*O dado de 2015 é parcial e deconsidera os gastos das 61,5 mil vagas a serem oferecidas no 2º semestre
orçamento (em bilhões de R$)12,513,757,5720132014201502,557,51012,515
Fonte: MEC/FNDE
JUSTIFICATIVA: Ministério diz que cursos com nota três no Sinaes ainda serão financiados, mas em patamares menores do que os das áreas consideradas prioritárias.
PRIORIDADE PARA TRÊS REGIÕES
COMO SERÁ: Será priorizado o atendimento de alunos matriculados em cursos nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste (excluindo Distrito Federal).
ANTERIOR: Não havia recorte de prioridade para regiões ou estados. E 60% dos contratos eram com estudantes de estados do Sul, do Sudeste ou Distrito Federal.
JUSTIFICATIVA: Ministério diz que decisão se soma a "outras várias políticas sociais federais que buscam corrigir as desigualdades regionais". Alunos de outros estados continuarão a ser atendidos, mas em patamares menores do que os das áreas consideradas prioritárias.
VALIDADADE DAS MUDANÇAS
COMO SERÁ: Mudanças só valerão para os próximos contratos.
JUSTIFICATIVA: "Você não pode mudar um contrato por vontade unilateral. O governo firmou um contrato com milhões de estudantes com determinadas regras, e essas regras serão mantidas e respeitadas", disse o ministro Renato Janine Ribeiro.
NOTAS MÍNIMAS NO ENEM
COMO SERÁ: Alunos precisam de 450 pontos na média do Enem e nota diferente de zero na redação.
ANTERIOR: A mudança passou a valer para contratos firmados neste ano. Antes, só era preciso ter prestado o exame.
JUSTIFICATIVA: A iniciativa busca aumentar o nível dos profissionais formados com apoio do financiamento público, de acordo com o governo.
UNIVERSIDADES DARÃO DESCONTO EM MENSALIDADES
COMO SERÁ: Instituições participantes vão oferecer um desconto de 5% sobre a mensalidade para os estudantes com contrato do Fies.
ANTERIOR: Estudante pagava a mensalidade mais barata cobrada na instituição pelo curso.
JUSTIFICATIVA: "O governo é um grande comprador de cursos pelo Fies. Ao ser um grande comprador ele deve se beneficiar de descontos que são dados de modo geral quando você compra em grandes quantidades. Calculando 5%, quer dizer que três mil vagas das 61,5 mil são geradas por essa nova economia", afirmou o ministro.
Fies em números
A quantidade de novos contratos do Fies aumentou quase dez vezes entre 2010 e 2014
novos contratos do Fies por ano252,4731,3560377,8154,376,220102011201220132014201502505007501000
Fonte: MEC/FNDE
PRAZO PARA PAGAMENTO
COMO SERÁ: Três vezes a duração do curso.
ANTERIOR: Até 2010, era de duas vezes a duração.
CRITÉROS DE DESEMPATE
COMO SERÁ: I - maior nota na redação; II - maior nota na prova de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias; III - maior nota na prova de Matemática e suas Tecnologias; IV - maior nota na prova de Ciências da Natureza e suas Tecnologias; e V - maior nota na prova de Ciências Humanas e suas Tecnologias.
ANTERIOR: A mudança passou a valer para contratos firmados neste ano. Antes, só era preciso ter prestado o exame. Não havia critério de desempate.
Crescimento do Fies
A reformulação do Fies em 2015 ocorreu depois de o programa crescer de forma exponencial nos últimos anos. Ao mesmo tempo, o MEC precisou fazer ajustes no orçamento diante de cortes do ajuste fiscal.
Segundo o FNDE, o Fies gastou R$ 13,7 bilhões em 2014.
Entre fevereiro e agosto do ano passado, o governo federal publicou três medidas provisórias para abrir crédito extraordinário para o Fies, que passou a atender também alunos de mestrado, doutorado e cursos técnicos.
Para conter gastos, o MEC decidiu limitar o prazo para pedido de novos contratos (antes, era possível entrar com a solicitação em qualquer momento do semestre letivo), vincular a aceitação do pedido de financiamento a cursos com notas mais altas nos indicadores de qualidade, privilegiar instituições de ensino fora dos grandes centros e exigir que os estudantes interessados em contratos de financiamento do governo tivessem média de pelo menos 450 pontos no Enem.
As novas restrições no programa, porém, se depararam com a crescente demanda dos estudantes, e o resultado foi um período de instabilidade no sistema, devido à grande procura por novos contratos, e o esgotamento da verba do Fies de todo o ano de 2015 para novos contratos.
O orçamento do Fies para novos contratos durante todo o ano de 2015 era de R$ 2,5 bilhões e, segundo o ministro, essa verba foi gasta inteiramente para atender aos 252.442 novos contratos fechados no prazo do primeiro semestre. Segundo o MEC, 178 mil pessoas tentaram celebrar novos contratos e não conseguiram.
Por isso, a segunda edição do programa para novos contratos ficou indefinida até que o governo federal finalizasse o reajuste orçamentário.

Fonte: G1.com

UnB faz registro dos aprovados em 2ª chamada no vestibular; veja lista

UnB faz registro dos aprovados em 2ª chamada no vestibular; veja lista

São 145 nomes; prova aconteceu nos dias 6 e 7 de junho.
Aulas começam em 10 de agosto e vão até 14 de dezembro.

Do G1 DF
Universidade de Brasília - Brasília (DF) #Obras_Niemeyer (Foto: Marcelo Brandt/G1)Universidade de Brasília (Foto: Marcelo Brandt/G1)
A Universidade de Brasília realiza nesta sexta-feira (24) o registro acadêmico dos 145 aprovados em segunda chamada no vestibular de 2015. A prova aconteceu nos dias 6 e 7 de junho. A consulta pode ser feita no site do Cespe, que organizou a seleção.
Segundo o calendário acadêmico disponível no site da UnB, as aulas do segundo semestre começam em 10 de agosto e se estendem até 14 de dezembro. O vestibular ofertou vagas nas unidades do campus Darcy Ribeiro, no Plano Piloto, e também em Planaltina, Ceilândia e Gama.
De acordo com a UnB, medicina continua como o curso mais concorrido, com 97,17 candidatos por vaga. Depois, a maior procura foi por direito diurno (11,47) e odontologia (10,87). Todos são oferecidos no campus Darcy Ribeiro. Em Ceilândia, o curso mais procurado é de fisioterapia; em Planaltina, é o de gestão ambiental; e no Gama é engenharia.

Regra rígida
No momento da inscrição, os candidatos precisaram anexar cópia do certificado de conclusão do curso. Foi a primeira vez que a UnB adotou a regra, para evitar problemas judiciais com alunos que ainda cursam o ensino médio.
Estudantes que não concluíram a educação básica e estão matriculados até o fim do ano só puderam participar do vestibular como treineiros. A mudança nas regras tenta evitar diplomas falsificados ou a conclusão irregular em supletivos, segundo a UnB. A universidade afirma que esses recursos são utilizados por alunos que passavam no vestibular sem concluir o terceiro ano.
"Este é um mecanismo de controle para a universidade garantir o cumprimento da legislação, que prevê a conclusão do ensino médio como requisito para ingressar no ensino superior", afirmou o decano de Ensino de Graduação da UnB, Mauro Rabelo, em texto publicado pela instituição em junho.

Fonte: G1.com

Jovem supera dezenas de estudantes e ganha bolsa para curso nos EUA

Jovem supera dezenas de estudantes e ganha bolsa para curso nos EUA

Leonardo dos Santos, de 16 anos, é morador de São Vicente, litoral de SP.
Adolescente sonha em fazer faculdade de Arquitetura e Urbanismo.

Guilherme Lucio da Rocha Do G1 Santos
Leonardo viajará para os Estados Unidos em agosto (Foto: Arquivo Pessoal/Leonardo Silva)Leonardo viajará para os Estados Unidos em agosto (Foto: Leonardo Silva/Arquivo Pessoal)
 
Um jovem de 16 anos, morador da comunidade México 70, em São Vicente, no litoral de São Paulo, conquistou a oportunidade de estudar nos Estados Unidos, a partir de agosto deste ano. O estudante Leonardo dos Santos Silva ganhou uma bolsa de uma ONG americana para cursar parte do Ensino Médio no estado americano do Texas.
O adolescente explica que ficou sabendo da oportunidade na escola. "Inicialmente, era preciso fazer uma prova pela internet e preencher alguns requisitos, como renda mínima e boas notas. Eu não acreditava muito, mas quando passei por essa fase, passei a botar fé", lembra.
Após a primeira etapa, Silva viajou a São Bernardo do Campo para participar da última seleção, com dezenas de jovens. O estudante realizou provas escritas e dinâmicas, além de uma entrevista. Dias depois, foi anunciado como o escolhido.
Silva estuda na Etec Ruth Cardoso e mora com a mãe, a diarista Natalina dos Santos Ferreira, de 52 anos, e com um irmão. A renda familiar gira em torno de R$ 1 mil. "Sei que, em condições normais, dificilmente teria a chance de fazer essa viagem", comenta o estudante.
O jovem acredita que essa é a chance da sua vida. "Já estudo inglês há algum tempo, e essa viagem vai ser importante para eu ter fluência na língua. Vou ficar em uma casa de família. É um lugar totalmente diferente, com uma cultura diferente. Vai ser um bom aprendizado", explica.
Com o sonho de fazer faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Leonardo não descarta morar no Texas. "Eu gostaria de viver nos Estados Unidos, mas não tenho essa pretensão no momento. Quero voltar melhor do que fui e começar uma carreira profissional", finaliza.

Leonardo é morador da comunidade do México 70, em São Vicente (Foto: Reprodução/TV Tribuna)Leonardo é morador da comunidade México 70, em São Vicente (Foto: Reprodução/TV Tribuna)
 
Fonte: G1.com

Fatecs divulgam lista de classificação geral do vestibular de meio de ano

Fatecs divulgam lista de classificação geral do vestibular de meio de ano

Matrícula dos convocados deve ser feita entre esta quarta e quinta.
Segunda chamada será divulgada na sexta-feira (24).

Do G1, em São Paulo
O Centro Paula Souza divulgou, na manhã desta terça-feira (21), o resultado do vestibular do meio de ano das Faculdades de Tecnologia (Fatecs) do Estado de São Paulo. A lista de classificação geral está disponível no site oficial do processo seletivo, e os candidatos que estiverem na lista devem fazer a matrícula entre esta quarta (22) e quinta-feira (23).
A lista da segunda chamada será divulgada na próxima sexta (24), segundo o Centro Paula Souza. Porém, ela só estará disponível presencialmente nas unidades das Fatecs.
A prova do vestibular aconteceu no dia 5 de julho e teve cinco horas de duração. Os candidatos tiveram que fazer uma redação e responder a 54 questões de múltipla escolha, cada uma com cinco alternativas. Foram 40 perguntas com conteúdo de ensino médio das disciplinas biologia, física, geografia, história, inglês, matemática, química e português, e nove interdisciplinares. As cinco questões restantes eram de raciocínio lógico.

Fonte: G1.com

'É difícil manter os investimentos', diz ministro da Educação sobre crise

'É difícil manter os investimentos', diz ministro da Educação sobre crise

Janine disse, porém, que cortes só afetam projetos futuros do MEC.
Ministros da Educação e da Ciência estiveram em evento da Obmep 2014.

Cristina Boeckel Do G1 Rio
 O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, admitiu na tarde desta segunda-feira (20) que a crise econômica afetou parcialmente a educação, mas disse que os estudantes não sentiram este impacto, pois ele estaria relacionado somente aos projetos futuros da pasta. "Neste momento, é difícil manter todos os investimentos, todos os gastos do governo. Porque a arrecadação está menor. Mas isso não nos impede de nos preparar todos para que logo a economia recupere o viés de alta, recuperarmos os programas que tinham sido adiados", afirmou o ministro durante entrevista concedida após a entrega das medalhas de ouro da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), no Rio.
O ministro negou que a crise tenha afetado o Fies ou qualquer outro programa relacionado ao ingresso de estudantes no ensino superior. "No total, 900 mil estudantes ingressam no ensino superior por ano graças aos programas do governo federal"
O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo, confirmou as palavras de Janine e afirmou que não aconteceu nenhum corte em bolsas relacionadas a pasta. "Não houve corte em nenhum programa essencial. Nenhuma bolsa paga pelo Cnpq deixou de ser cumprida. Nenhuma bolsa já comprometida deixará de ser paga."

'Festa da inteligência'
Em discurso na premiação das medalhas de ouro da Obmep, Rebelo afirmou que os bons resultados dos 501 estudantes premiados é, acima de tudo, dos professores e dos pais dos estudantes que os auxiliaram no processo de estudo. "O professor tem o papel de romper as barreiras para que o talento destes estudantes ganhe o mundo," afirmou ele.
O ministro ainda lembrou que o país também deve voltar seus esforços para populações que ainda não tem acesso ao conhecimento matemático e citou algumas populações indígenas do país.
Janine, por sua vez, definiu o evento como uma "festa da inteligência". Ele afirmou que o evento mostra o avanço da educação no Brasil para beneficiar populações que, historicamente, são excluídas.
Os ministros participaram da Cerimônia Nacional de Premiação da 10ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep 2014). Na cerimônia foram entregues 501 medalhas de ouro a alunos vindos de várias partes do país e que se destacaram na competição. Entre os premiados, destacou-se a delegação de Minas Gerais, que teve 153 medalhistas de ouro. A segunda mais numerosa foi a de São Paulo, com 86 medalhas de ouro.

Os ministros Renato Janine Ribeiro e Aldo Rebeldo entregam medalhas da Obmep 2014 (Foto: Cristina Boeckel/G1) 
Os ministros Renato Janine Ribeiro e Aldo Rebeldo entregam medalhas da Obmep 2014, no Rio (Foto: Cristina Boeckel/G1)
 
Força feminina
César Camacho, diretor geral do Instituto Nacional de Matemática Pura Aplicada (Impa), lembrou que a prova surgiu a partir de um teste realizado no estado do Ceará nos anos de 2003 e 2004, que serviu de modelo para a primeira edição da prova nacional, em 2005, que contou com a participação de cerca de 10 milhões de estudantes. Ele afirmou ainda que a prova dá aos estudantes a noção de que são competitivos em nível nacional.
"O número de escolas cresce cada vez mais. Atualmente são cerca de 18 milhões de participantes", completou Camacho, que afirmou que possui a perspectiva de que o exame seja ampliado para os alunos do 4 e 5 ano do ensino fundamental.
Camacho ressaltou ainda o esforço das campeãs do sexo feminino, que muitas vezes enfrentam a barreira de preconceito e de famílias, que não querem que suas filhas estudem longe de casa em busca de uma formação superior. "As famílias, por fim, se rendem diante das evidências de que têm verdadeiras joias em casa."
Cláudio Landim, coordenador geral da Obmep, ressaltou que as escolas que se envolvem mais com a competição acabam por possuir melhores notas na disputa e no Enem. Ele citou exemplos de melhora em escolas de cidades de cinco mil habitantes em Minas Gerais e no Piauí, além da periferia de Manaus. "A Obmep é mais do que uma prova, é um instrumento de mobilidade social", definiu Landim.

Alegria dos campeões
Daniel Pinheiro, de 18 anos, veio de Jacundá, no Pará, para comemorar a quarta medalha na Obmep. Estudante da Escola Estadual Maria da Glória Rodrigues Paixão, ele afirma que a conquista ainda o deixa emocionado. "Estar aqui é um grande êxtase. Eu estudo bastante para a Obmep desde a primeira vez. Agora eu quero estudar engenharia mecânica ou matemática".
Ana Paula Lopes Schuch, de 17 anos, celebrou a sua terceira medalha de ouro na Obmep. Para ela, a premiação é um estímulo para seguir em frente. "A cerimônia é legal e o clima da premiação é bacana e nos estimula a estudar mais," conta a jovem, estudante do Colégio Militar de Porto Alegre, que pensa em estudar engenharia.

Fonte: G1.com

Universidade Estadual de Londrina anuncia novo calendário acadêmico

Universidade Estadual de Londrina anuncia novo calendário acadêmico

Ano letivo de 2015 será encerrado no dia 4 de março de 2016.
Inscrições do Vestibular de 2016 abrem no dia 8 de setembro.

Do G1 PR
Universidade Estadual de Londrina (UEL) (Foto: Gilberto Abelha/UEL/Divulgação) 
Calendário de 2015 será encerrado em março de 2016 (Foto: Gilberto Abelha/UEL/Divulgação)
 
A Universidade Estadual de Londrina (UEL), no norte do Paraná, divulgou, nesta segunda-feira (20), o novo calendário acadêmico,  após o fim da greve dos professores. As datas foram definidas em uma reunião do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão. Com o novo calendário, o ano letivo de 2015 vai se encerrar apenas no dia 4 de março de 2016.
As aulas do primeiro semestre devem seguir até 25 de setembro. Entre 1° e 6 de outubro os estudantes terão um breve período de férias. As aulas do segundo semestre começam no dia 7 de outubro e terminam no dia 4 de março de 2016.
O recesso acadêmico será realizado entre 23 de dezembro e 6 de janeiro de 2016. As aulas do primeiro semestre de 2016 começam no dia 11 de abril.

Vestibular
Durante a reunião, os conselheiros também definiram a data do Vestibular da UEL. As inscrições para o processo seletivo serão feitas entre 8 de setembro e 8 de outubro. A primeira fase está marcada para o dia 6 de dezembro, e a segunda para 31 de janeiro, 1° e 2 de fevereiro de 2016. O resultado será publicado no dia 21 de março.
A partir do próximo vestibular, a UEL também vai selecionar alunos pelo Sistema de Seleção Unificado (Sisu). Em reunião durante a tarde desta segunda-feira, dos 54 cursos disponibilizados pela instituição, 29 aderiram a nova forma de seleção. A universidade disponibiliza, todos os anos, 3.090 novas vagas, destas 580 serão destinadas para o Sisu.
Os cursos que não aderiram ao Sisu são: serviço social, relações públicas, odontologia, música, medicina veterinária, medicina, letras português, letras inglês, jornalismo, arquitetura e urbanismo, artes visuais, ciências da computação, ciências biológicas, design de moda, design gráfico, direito, engenharia civil e engenharia elétrica.

Fonte: G1.com

Ciência sem Fronteiras é 'bom' para 53% dos bolsistas e 'fraco' para 5%

Ciência sem Fronteiras é 'bom' para 53% dos bolsistas e 'fraco' para 5%

Dados foram apresentados em conferência promovida em São Carlos (SP).
Estudantes beneficiados elogiam o programa, mas cobram mais fiscalização.

Stefhanie Piovezan Do G1 São Carlos e Araraquara
Evento na UFSCar reuniu ex-bolsistas, professores e representantes das agências (Foto: Stefhanie Piovezan/G1)Evento na UFSCar reuniu ex-bolsistas, professores e agências (Foto: Stefhanie Piovezan/G1)
 
Dados apresentados nesta quinta-feira (16), na 67ª reunião anual da Sociedade para o Progresso da Ciência (SBPC), em São Carlos (SP) mostram que os bolsistas do Ciência sem Fronteiras (CsF) aprovam o programa, mas em 24% dos casos não conseguem aproveitar as disciplinas cursadas no exterior.
O levantamento foi apresentado por Geraldo Nunes Sobrinho, representante do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e por Adalberto Luís Val, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), com base em entrevistas com 20.879 bolsistas de graduação.
Questionados sobre o desempenho geral, 53% dos jovens classificaram o programa como “bom”. Para 18% ele é “ótimo”, para 22% o CsF é “regular”, 5% avaliaram como “fraco” e 1% como “péssimo”.
Também foi feita uma pesquisa com 6.915 coordenadores das instituições de origem. Para eles, o desempenho acadêmico dos estudantes no exterior foi “bom” em 54% dos casos. Em seguida vêm “ótimo” (26%), “regular” (15%), “fraco” (4%) e “péssimo” (1%).
Questionados se a bolsa foi relevante para a formação pessoal e acadêmica dos alunos, eles disseram que foi “ótima” em 50% dos casos e “boa” em 41%. “Regular” ficou com 7% e “fraca” teve 2%. Em 98% dos casos os estudantes retomaram suas atividades na universidade.
Outro ponto apresentado pelas agências foi o aproveitamento das disciplinas. Uma pesquisa com 814 bolsistas do programa mostrou que 68% das matérias foram aproveitadas totalmente, 8%, parcialmente e 24% não foram aproveitadas.
Segundo o balanço, o principal motivo para o não aproveitamento dos créditos foi a indisponibilidade das matérias na grade da instituição brasileira. O quesito desempenho insatisfatório/reprovação do aluno representou 12% do total.
Fiscalização
Antes da apresentação, ex-bolsistas contaram suas experiências e avaliaram o programa. Eles elogiaram os intercâmbios, mas recomendaram mais fiscalização. Também compartilharam a preocupação com um possível corte do auxílio para a compra de livros.

Reunião anual do evento representa mais de 100 sociedades cietíficas (Foto: Fábio Rodrigues/G1) 
Reunião anual da SBPC acontece até este sábado em São Carlos (SP)  (Foto: Fábio Rodrigues/G1)
 
Cintia Akie Nakano, estudante de estatística da UFSCar, foi para a Soongsil University, na Coreia do Sul. “Por que Coreia? Por ser referência mundial em educação, ter universidades de ponta, pelo desafio de lidar com dois idiomas”, pontuou.
A estudante contou que fez dois estágios e voltou com um certificado de prioridade para trabalhar na Hyundai no Brasil quando se formar. “Trouxe de volta uma cultura de planejamento”, afirmou. “Você volta para o Brasil com outra visão, você quer mais, não consegue ficar quieto", disse. Ela, contudo, criticou a falta de monitoramento das matérias cursadas. “Na Coreia não tinha fiscalização, dependia muito dos próprios alunos”.

Relatos
Marcos Pereira dos Santos, aluno de biotecnologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), passou um ano no Canadá. Ele escolheu o país com base no ranking das melhores instituições em sua área e comentou algumas diferenças entre os sistemas. Enfatizou o alto padrão de infraestrutura, a existência de vários processos de avaliação durante o semestre e a preocupação com a sanidade mental dos alunos. Mencionou que há, por exemplo, atividades com filhotes de cachorros e um carro velho que pode ser martelado pelos estudantes, tudo para aliviar o estresse.
Também elogiou o complexo de lazer e esportes e o centro de saúde abertos aos universitários e contou que, no Canadá, não há a possibilidade de cursar uma matéria sem relação com o curso de origem apenas para cumprir créditos. Um órgão regula os pedidos e avalia a ligação.
Há os casos de gente que vai
fazer turismo, que a imprensa divulga, mas não é só isso (...). Acham que é só para jovens,
mas tem para a terceira
idade também"
José Aleixo, professor
No período de intercâmbio, Marcos fez estágio no Centro Canadense de Neurociência Comportamental, onde conviveu com pessoas de diferentes nacionalidades, e afirmou que esse contato incrementou seu inglês e resultou no enriquecimento cultural.
Professor do departamento de Ciência Florestal da Universidade Federal Rural de Pernambuco, José Antônio Aleixo da Silva representou os pesquisadores contemplados pelo programa e também relatou sua experiência.
“Acham que é só para jovens, mas tem para a terceira idade também”, brincou ele, que fez pós-doutorado na Technische Universität Berlin.
“Há os casos de gente que vai fazer turismo, que a imprensa divulga, mas não é só isso”, disse. “É um programa muito bom, deve ser incentivado. É um projeto que é realidade, vai ajudar o Brasil”, completou. “Fui, adorei e recomendo”.

Para onde vai?
Integrante da primeira leva de alunos do CsF, Guilherme de Rosso Manços aproveitou a mesa para lançar reflexões sobre o futuro profissional dos participantes e Helena Nader, presidente da SBPC, comentou a obrigação dos ex-bolsistas. Para ela, eles devem compartilhar suas experiências para contribuir com a melhoria do ensino brasileiro.
Sobrinho também cobrou os universitários. “Uma palavra que foi dita aqui talvez resuma muita coisa: inquietar. O bolsista do programa deve inquietar a sociedade, as universidades, os pesquisadores. Os alunos têm a obrigação de provocar essa inquietação, inquietar as estruturas que estão aí no sentido positivo”.

Fonte: G1.com

Uefs divulga lista de aprovados; veja

Uefs divulga lista de aprovados; veja

Resultado foi anunciado nesta quinta-feira (23); provas foram em julho.
Campus fica em Feira de Santana, cidade a 100 km de Salvador.

Do G1 BA
Vestibular da UEFS (Foto: Ney Silva/ Acorda Cidade) 
Vestibular da UEFS, na BA, começou no domingo (Foto: Ney Silva/ Acorda Cidade)
 
O resultado do vestibular da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) foi divulgado nesta quinta-feira (23). As provas foram aplicadas entre os dias 12 e 14 de julho.

A lista também está fixada em murais do prédio da Administração Central do Campus Universitário. De acordo com a Uefs, a matrícula deve ser feita entre 27 de agosto e 4 de setembro, em dias pré-determinados por curso.
Confira os gabaritos abaixo:
1º dia de provas - Gabarito
2º dia de provas - Gabarito
3º dia de provas - Gabarito
Nos três dias de realização de provas, o índice total de abstenções foi de 17,75%, o que significa que, dos 10.623 candidatos inscritos, 1.886 não compareceram. Nove candidatos foram excluídos por porte indevido de telefones celulares, quatro deles somente no primeiro dia de provas.

Estudantes que vão prestar vestibular da UEFS neste dominfgo (12), em Feira de Santana (Foto: Ney Silva/ Acorda Cidade) 
Estudantes que vão prestar vestibular da UEFS neste dominfgo (12), em Feira de Santana
(Foto: Ney Silva/ Acorda Cidade)
 
Vestibular
Foram oferecidas 870 vagas distribuídas em 25 cursos.O número de vagas preenchidas pode ser ainda maior, já que são oferecidas duas a mais, por curso, para candidatos que comprovadamente residam em comunidades indígenas e quilombolas.
Do total de vagas, 50% são destinadas a candidatos que tenham cursado, em escolas públicas, pelo menos dois anos do ensino fundamental 1 (6º ao 9º ano) e os três anos do ensino médio. Destas vagas, 80% são reservadas às pessoas que se declaram afrodescendentes.
Vagas para Medicina, Farmácia e Licenciatura em Música voltam a ser oferecidas no próximo vestibular (ProSel 2016.1), pois esses cursos têm seleção realizada apenas uma vez ao ano, segundo a UEFS.

Fonte: G1.com

terça-feira, 14 de julho de 2015

OAB divulga locais de prova da primeira fase do XVII Exame de Ordem

OAB divulga locais de prova da primeira fase do XVII Exame de Ordem

Prova será realizada no dia 19 de julho, das 13 às 18h, horário de Brasília.
Candidatos terão de responder 80 questões de múltipla escolha.

Do G1, em São Paulo
Calendário do XVII Exame da OAB
Realização da 1 ª fase (prova objetiva) 19 de julho
Divulgação do gabarito preliminar da prova objetiva 19 de julho
Resultado preliminar da 1ª fase 4 de agosto
Prazo recursal contra o resultado preliminar da 1ª fase 5 a 8 de agosto
Divulgação do gabarito definitivo da 1ª fase 21 de agosto
Divulgação do resultado final da 1ª fase (prova objetiva) 21 de agosto
Divulgação dos locais de realização da prova (prático–profissional) 4 de setembro
Realização da 2ª fase (prova prático–
profissional)
13 de setembro
Os candidatos que irão fazer a primeira fase do XVII Exame de Ordem Unificado já podem consultar os locais de prova. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) divulgou os locais de prova.

VEJA OS LOCAIS DE PROVA DA 1ª FASE
A prova objetiva será realizada no dia 19 de julho, das 13 às 18h, horário de Brasília, e é composta por 80 questões de múltipla escolha sobre disciplinas profissionalizantes obrigatórias e integrantes do currículo mínimo do curso de direito, além de direitos dumanos, Código do Consumidor, Estatuto da Criança e do Adolescente, direito ambiental, direito internacional, Filosofia do direito, Estatuto da Advocacia e da OAB, seu Regulamento Geral e Código de Ética e Disciplina da OAB.

O Exame de Ordem pode ser prestado por bacharéis em direito, ainda que pendente apenas a sua colação de grau, formado em instituição regularmente credenciada. A aprovação é requisito necessário para a inscrição nos quadros da OAB como advogado.

Segunda fase
A segunda fase será no dia 13 de setembro, com uma prova prático-profissional composta por quatro questões discursivas e uma peça profissional na área do direito em que optaram no momento da inscrição: direito administrativo, direito civil, direito constitucional, direito empresarial, direito penal, direito do trabalho ou direito tributário e do seu correspondente direito processual.
A aprovação é requisito necessário para a inscrição nos quadros da OAB como advogado. Podem participar do Exame de Ordem estudantes do último ano do curso de graduação em direito ou dos dois últimos semestres. Quem passou na primeira fase do último exame mas não foi aprovado na segunda fase, pode solicitar a participação direta na segunda fase desta nova edição.

Fonte: G1.com

Sisutec tem 211 mil candidatos inscritos para cursos do Pronatec

Sisutec tem 211 mil candidatos inscritos para cursos do Pronatec

Número é menor que os 345 mil inscritos na edição de 2014.
Sisutec vai oferecer 83.641 vagas em 515 municípios.

Do G1, em São Paulo
O Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec) recebeu 211.897 candidatos inscritos para os cursos do Programa Nacional do Ensino Técnico (Pronatec), de acordo com o Ministério da Educação (MEC). O total de inscritos é 38,8% menor que a edição do ano passado. Em 2014, 345 mil candidatos se inscreveram.
As inscrições começaram na segunda-feira (29) e terminaram às 23h59 de sexta-feira (3).
O Sisutec reúne vagas para cursos de ensino técnico tanto na rede pública quanto na privada. No caso da rede particular, se contemplado, o aluno terá bolsa de estudo
O curso de técnico em segurança do trabalho foi o mais procurado pelos estudantes que se cadastraram. Ao todo, foram 72.238 inscrições. Na sequência aparece técnico em logística, com 51.778 inscrições.
Cerca de 50% dos inscritos, 106.378, são da região Nordeste. Minas Gerais foi o estado com maior procura, tendo 21.928 candidatos. Na sequência, aparecem Bahia e Pernambuco com 21.102 e 20.275, respectivamente.
A segunda chamada de aprovados será divulgada na terça-feira (14). Os estudantes que tenham concluído o ensino médio entre 2012 e 2014 podem concorrer às vagas remanescentes entre 20 de julho e 2 de agosto.
O início das aulas ocorre entre os dias 3 e 31 de agosto. Neste ano o Sisutec oferece 83.641 vagas em 515 municípios de todos os estados e no Distrito Federal.

Cursos técnicos
A seleção é feita a partir do desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2014. Para concorrer, o aluno não pode ter tirado zero na redação.
Entre as vagas oferecidas nesta seleção, 85% serão destinadas para estudantes que, independentemente de renda per capita familiar, tenham cursado o ensino médio completo em escola da rede pública ou em instituições privadas, na condição de bolsista integral.
Além disso, metade dessas vagas serão reservadas para alunos com renda per capita de até 1,5 salário mínimo. Mas, para ocupar uma dessas vagas, não é permitido que o aluno continue matriculado em outro curso técnico de nível médio ou superior, ou curso de graduação, em instituições públicas ou privadas como bolsista.
O Sisutec tem um modelo parecido ao do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), usado pelo MEC para selecionar alunos para vagas em cursos de graduação. Pela internet, os estudantes que fizeram o Enem usam seus dados do exame (número de inscrição e senha) para se inscreverem no sistema. Lá, poderão escolher até duas opções de cursos, dentro das modalidades de concorrência (ampla concorrência ou pelas cotas).
  • Sisutec 2015 (Foto: Reprodução/MEC)Sisutec 2015 (Foto: Reprodução/MEC
  •  
  • Fonte: G1.com

'Ajuste fiscal é realidade', diz ministro da Educação sobre cortes

'Ajuste fiscal é realidade', diz ministro da Educação sobre cortes

Em entrevista à BBC Brasil, Renato Janine Ribeiro diz trabalhar para que corte de gastos do governo não afete essência dos programas da pasta – que teve redução de 19% em seu orçamento.

João Fellet Da BBC Brasil
O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil) 
O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)
 
Nomeado há três meses para conduzir a área que a presidente Dilma Rousseff diz ser sua prioridade, o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, afirma trabalhar para que o ajuste fiscal não afete a essência dos programas da pasta.
"Tem-se menos dinheiro, então o que estamos fazendo é procurar preservar ao máximo possível a qualidade dos programas, a essencialidade dos programas, e escalonar o que não possa ser feito neste ano para fazer no futuro", diz Janine à BBC Brasil.
Sua pasta teve um corte de 19% no seu orçamento para 2015.
Ele afirma ainda que, por causa do corte nos gastos do governo, o ministério tem buscado "reavaliar projetos e programas em andamento para ver onde podem ser aprimorados".
Em entrevista na semana passada, quando acompanhava a presidente em sua visita pela Califórnia, Janine questionou críticas ao ministério pelo atraso de bolsas a alunos de pós-graduação.
Segundo ele, "muitas das queixas não procedem". "As pessoas querem uma prorrogação da bolsa quando isso não está nas regras, pedem exceção."
Ele disse ainda que atrasos nos pagamentos do Ciência Sem Fronteiras nos Estados Unidos, principal parceiro do programa que financia a ida de alunos brasileiros a universidades estrangeiras, já foram sanados.
O ministério chefiado por Janine é tema do slogan do segundo mandato de Dilma, "Brasil: Pátria Educadora".
Professor de ética e filosofia política na USP, ele diz que o principal objetivo de sua gestão é melhorar o ensino básico.
"Hoje temos no Brasil uma loteria perversa pela qual uns nascem com todas as chances, e outros nascem sem chances. Temos que igualar as oportunidades das pessoas ao nascimento."
Leia abaixo os principais trechos da entrevista.

BBC Brasil - O que o senhor está achando da vida de ministro?
Renato Janine Ribeiro - É muito puxada. Quando você está no meio da pesquisa, você fixa seus próprios horários, tem sua própria agenda. Mas quando está num cargo público, tem uma responsabilidade muito grande com a demanda que vem de fora. Tanto com questões pontuais quanto com aqueles projetos estruturantes, que são realmente o essencial.
Não é somente uma questão de ter muito mais tempo ocupado, mas de conseguir, diante das crises momentâneas que sempre pipocam, tempo e espaço para articular o presente e o futuro.

BBC Brasil - Como é a relação do senhor com a presidente?
Janine - Muito boa. Conversamos sobre os objetivos da pasta, sobre ideias. Ela é muito atenta a tudo, à parte econômica, é claro. Examinou com muita atenção todo o projeto do novo Fies (Programa de Financiamento Estudantil) no ensino superior. Deu sinal verde porque isso tem a ver com a preocupação dela de ter uma qualidade do gasto muito boa.

BBC Brasil - Apesar de toda a correria, o senhor ainda consegue atualizar seu perfil no Facebook e dialogar com outras pessoas na rede. Como isso se relaciona com seu trabalho?
Janine -
O Facebook ficou muito pouco, estou mantendo o mínimo, quase tudo ligado a meu próprio trabalho. Não está havendo diálogo como havia antes. Até porque boa parte das mensagens que recebo no "inbox" são de pessoas que não frequentam meu Facebook e querem a solução de problemas pessoais, como se imaginassem que essa é a via correta. Não é.
 
 Hoje temos no Brasil uma loteria perversa pela qual uns nascem com todas as chances, e outros nascem sem chances. Temos que igualar as oportunidades das pessoas ao nascimento"
Renato Janine Ribeiro,
ministro da Educação
 
BBC Brasil - Na visita aos Estados Unidos, foi noticiado que universidades americanas conveniadas com o programa Ciência Sem Fronteiras se queixaram de atrasos nos pagamentos do governo brasileiro. Houve esse problema?

Janine -
Essa notícia estava bastante atrasada. Tudo o que se devia no Ciência Sem Fronteiras nos Estados Unidos foi pago. Não há nenhuma pendência.

BBC Brasil - Ouve-se muitas queixas de alunos de pós-graduação no exterior sobre atrasos em suas bolsas e cortes de gastos. Qual é a situação?
Janine -
Isso você tem que ver com a Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, fundação subordinada ao Ministério da Educação que financia alunos de pós-graduação).

BBC Brasil - Não há problemas?
Janine -
O ministério não pode responder por tudo o que está acontecendo. Se existe algum caso episódico, tem que ver com a Capes. Não posso dar entrevista sobre cada problema que surgir na educação brasileira.
Muitas dessas queixas não procedem. As pessoas querem uma prorrogação da bolsa quando isso não está nas regras, pedem exceção.
Houve o caso notável, há cerca de um mês, da moça colocada na TV dizendo que tinha deixado o Ciência Sem Fronteiras porque não recebeu o dinheiro a tempo. Depois ela desmentiu, dizendo que era mentira do canal de TV, o qual se retratou.

BBC Brasil -Quais os impactos do ajuste fiscal na educação?
Janine -
O ajuste fiscal se baseia numa realidade. Tem-se menos dinheiro, então o que estamos fazendo é procurar preservar ao máximo possível a qualidade dos programas, a essencialidade dos programas, e escalonar o que não possa ser feito neste ano para fazer no futuro. E também reavaliar projetos e programas em andamento para ver onde podem ser aprimorados

BBC Brasil -Que resultados o senhor espera que a visita aos Estados Unidos gerem para a educação no Brasil?
Janine -
A visita tem um foco muito claro que é aumentar o intercâmbio, a relação com os Estados Unidos dentro de uma perspectiva de relançamento em bases sustentáveis da economia brasileira. A educação faz parte desse papel.
Uma das nossas agendas é como vamos, num diálogo com os "community colleges" (faculdades de baixo custo geralmente mantidas por governos locais), conseguir subsídios para o ensino técnico e profissional no Brasil. E como vamos ampliar o acesso ao ensino superior. Os Estados Unidos conseguem isso através de um sistema que tem de um lado as universidades mais caras e, do outro lado, as faculdades comunitárias, que absorvem um número muito grande de jovens.
Outro ponto é aumentar o diálogo nas questões da nossa educação básica: currículo comum, formação de professores e diretores e o uso de tecnologias na educação.

BBC Brasil - O que pode sair do diálogo sobre ensino técnico? Alunos brasileiros viajariam aos Estados Unidos para estudar em "community colleges"?
Janine -
Por enquanto é diálogo, é saber de estruturas e programas. Neste momento em que priorizamos a ampliação quantitativa e o desenvolvimento qualitativo do ensino superior no Brasil, queremos que o "community college" seja uma peça desse diálogo.

BBC Brasil - O que o senhor espera deixar como marca de sua gestão?
Janine -
O Brasil tem a necessidade absoluta de ter uma educação básica de qualidade. Conseguimos nesses últimos anos acabar praticamente com a miséria no Brasil. A miséria abrangia cerca de 12% das crianças de 10 anos em 2002. Hoje está numa faixa de 1%.
Conseguimos praticamente universalizar o ensino fundamental, agora temos que aumentar a inclusão na pré-escola e a manutenção dos alunos no final do ensino fundamental dois (do sexto ao nono ano) e no ensino médio, mas também desenvolver qualidade.
Hoje temos no Brasil uma loteria perversa pela qual uns nascem com todas as chances, e outros nascem sem chances. Temos que igualar as oportunidades das pessoas ao nascimento.

Fonte: G1.com