O mito de que Isaac Newton descobriu a lei da gravidade ao
ser atingido por uma maçã na cabeça não é verdadeiro, mas ilustra de
maneira bem clara como a física pode ser facilmente identificada no
nosso cotidiano. A disciplina que estuda, entre outras coisas, o tempo, o
espaço, o movimento, a energia, a matéria e suas interações pode ser
vislumbrada em diversas situações rotineiras, mesmo que elas passem
despercebidas.
Segundo o professor de física do Cursinho Intergraus de São Paulo,
Anderson Almeida, nós vivemos imersos na física. "Praticamente tudo o
que fazemos possui um princípio da física por trás. Isso se deve ao fato
da disciplina estudar as leis que regem nosso universo", comenta
Almeida. Do raio-X à gravidade, adentrando estudos de elétrica e
dilatação, confira alguns exemplos de como você pode usar a sua rotina
para aprender física.
Ação e reação no caminho da escola
Uma das atividades mais simples que exercemos diariamente, o ato de se locomover a pé, pode ser explicada pela terceira lei de Isaac Newton: o princípio de ação e reação. "Ao caminharmos empurramos o chão, que por sua vez empurra nosso corpo, fazendo com que consigamos andar", explica o professor do Intergraus. Esse princípio diz que se um corpo A exerce uma força em um corpo B, o corpo B consequentemente exercerá uma força de mesma magnitude no corpo A (ambas as forças possuindo mesma direção, contudo sentidos contrários).
Uma das atividades mais simples que exercemos diariamente, o ato de se locomover a pé, pode ser explicada pela terceira lei de Isaac Newton: o princípio de ação e reação. "Ao caminharmos empurramos o chão, que por sua vez empurra nosso corpo, fazendo com que consigamos andar", explica o professor do Intergraus. Esse princípio diz que se um corpo A exerce uma força em um corpo B, o corpo B consequentemente exercerá uma força de mesma magnitude no corpo A (ambas as forças possuindo mesma direção, contudo sentidos contrários).
A inércia sacana dentro do ônibus
Imagine a seguinte cena: você precisa levar ao colégio uma pilha de livros. Com os volumes em mãos, se dirige à parada e pega o ônibus necessário. No meio do percurso, o veículo, que está em movimento, para bruscamente. Você, que está em pé, agarra-se em um banco para não cair, mas todos os seus livros são lançados adiante. Por que isso ocorreu? "Mais uma vez, a física. O princípio da inércia prevê que um corpo que está em movimento permaneça em movimento. Você estava em movimento dentro do ônibus quando ele parou. A diferença é que somente ele parou, seu corpo continuou em movimento, por isso a queda", explica o professor Almeida.
Imagine a seguinte cena: você precisa levar ao colégio uma pilha de livros. Com os volumes em mãos, se dirige à parada e pega o ônibus necessário. No meio do percurso, o veículo, que está em movimento, para bruscamente. Você, que está em pé, agarra-se em um banco para não cair, mas todos os seus livros são lançados adiante. Por que isso ocorreu? "Mais uma vez, a física. O princípio da inércia prevê que um corpo que está em movimento permaneça em movimento. Você estava em movimento dentro do ônibus quando ele parou. A diferença é que somente ele parou, seu corpo continuou em movimento, por isso a queda", explica o professor Almeida.
Curtindo um empuxo no mar
Com a chegada do verão, as praias brasileiras ficam lotadas, e o mar, cheio de gente relaxando e flutuando na água. Flutuando na água? Sim, trata-se do tradicional "boiando". Segundo o professor Anderson Almeida, isso só é possível devido ao princípio do empuxo. "Toda vez que um corpo é total ou parcialmente imerso em água, ou outro fluido, ele sofre uma força, chamada empuxo, que é igual ao peso do volume de água deslocada pelo seu corpo. Assim, ele fica mais leve, porque a força exercida pelo líquido, vertical e para cima, alivia seu peso", conclui Almeida.
Com a chegada do verão, as praias brasileiras ficam lotadas, e o mar, cheio de gente relaxando e flutuando na água. Flutuando na água? Sim, trata-se do tradicional "boiando". Segundo o professor Anderson Almeida, isso só é possível devido ao princípio do empuxo. "Toda vez que um corpo é total ou parcialmente imerso em água, ou outro fluido, ele sofre uma força, chamada empuxo, que é igual ao peso do volume de água deslocada pelo seu corpo. Assim, ele fica mais leve, porque a força exercida pelo líquido, vertical e para cima, alivia seu peso", conclui Almeida.
A Lei de Joule pelo cano
Toda vez que giramos o registro da água para tomar um banho quente estamos desencadeando uma das leis da física em nossos banheiros: a Lei de Joule. Essa lei explica a relação entre o calor gerado e a corrente elétrica que percorre um condutor em um determinado tempo. "A passagem da corrente elétrica pelo resistor do chuveiro faz com que aquela peça, que vai trocar calor com a água, aqueça. Dessa maneira, a água que sai de nossos chuveiros desce quentinha", comenta o professor de física do Cursinhos da Poli de São Paulo, Bassam Ferdinian.
Toda vez que giramos o registro da água para tomar um banho quente estamos desencadeando uma das leis da física em nossos banheiros: a Lei de Joule. Essa lei explica a relação entre o calor gerado e a corrente elétrica que percorre um condutor em um determinado tempo. "A passagem da corrente elétrica pelo resistor do chuveiro faz com que aquela peça, que vai trocar calor com a água, aqueça. Dessa maneira, a água que sai de nossos chuveiros desce quentinha", comenta o professor de física do Cursinhos da Poli de São Paulo, Bassam Ferdinian.
Raios que atravessam sua pele
Todos os exames de órgãos internos que fazemos atualmente é via radiação. "As máquinas empregadas nesses exames são como câmeras que em vez de luz visível utilizam raios X", explica o professor Ferdinian. Funciona assim: os raios X são ondas eletromagnéticas semelhantes à luz, porém mais energéticos. Esses raios atingem o filme da mesma maneira que a luz o faria. A diferença está na maneira em que nossos órgãos, músculos e outras partes do corpo absorvem esses raios. "Cada parte do nosso corpo absorve de maneira diferente, possibilitando que enxerguemos o nosso interior", revela o professor.
Todos os exames de órgãos internos que fazemos atualmente é via radiação. "As máquinas empregadas nesses exames são como câmeras que em vez de luz visível utilizam raios X", explica o professor Ferdinian. Funciona assim: os raios X são ondas eletromagnéticas semelhantes à luz, porém mais energéticos. Esses raios atingem o filme da mesma maneira que a luz o faria. A diferença está na maneira em que nossos órgãos, músculos e outras partes do corpo absorvem esses raios. "Cada parte do nosso corpo absorve de maneira diferente, possibilitando que enxerguemos o nosso interior", revela o professor.
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