Para poder responder a pergunta
que ficou em nosso último post “Uma Tragédia de erros”, é necessário relembrar que
o Iraque foi “fortemente armado” pelos EUA durante a Guerra Irã X Iraque. Isso ocorre
quando o “aliado” americano, Sadan Russein, resolve atacar o Irã e provocar uma
guerra que vai durar de 1980 até 1988; guerra esta que levou a destruição para
a região.
É esse mesmo Sadan, que já havia
sido acusado de usar armas químicas durante a guerra citada acima, que vai se
tornar “inimigo” do mundo, principalmente após os ataques de 11 de setembro,
por estar desenvolvendo, supostamente, armas de destruição em massa. Mas e
estas armas foram encontradas após a invasão do Iraque por tropas americanas ?
A Resposta é não !
E o mais impressionante é que
esta última parte da guerra, iniciada em 2003, aconteceu sem o aval da
Organização das Nações Unidas, que não havia se convencido com as
"provas" mostradas pelo Secretário de Estado dos Estados Unidos,
Colin Powell. Mesmo assim, neste ano, com total desrespeito aos organismos
internacionais, e a justiça proposta por estes, os EUA e seus aliados,
principalmente a Inglaterra, invadiram o Iraque.
Hoje sabemos que as armas de
destruição em massa não foram encontradas. Sabemos também que a ONU, que nunca
teve realmente muita força para intervir, saiu desta guerra mais “desmoralizada”,
além disso, todos os gastos feitos pelo exército ajudaram a aumentar a dívida
americana, o que tem contribuído para agravar a crise econômica pelo mundo. Mas
se não bastasse todos esses erros, a própria imagem dos EUA, perante a opinião
mundial, fica mais desgastada do que de costume. Ainda mais quando percebemos
que com o passar do conflito o discurso sobre o objetivo do mesmo mudou. Quando
não se achou as tais armas a guerra passou a ser pela “democracia”, pela
liberdade do povo iraquiano frente a um ditador sanguinário, Sadan Russein. Mas
não podemos nos esquecer que, de certa forma, esse governante foi “criado”
pelos próprios EUA.
Agora com a saída das tropas americanas
do Iraque, uma outra faceta dos EUA vai vir à tona; a de que eles são muito
bons para destruir, mas que para ajudar
na construção da dita “Democracia”, aí a coisa não funciona tão bem assim.
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