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quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Uma Tragédia De Erros ! Parte II


Para poder responder a pergunta que ficou em nosso último post “Uma Tragédia de erros”, é necessário relembrar que o Iraque foi “fortemente armado” pelos EUA durante a Guerra Irã X Iraque. Isso ocorre quando o “aliado” americano, Sadan Russein, resolve atacar o Irã e provocar uma guerra que vai durar de 1980 até 1988; guerra esta que levou a destruição para a região.

É esse mesmo Sadan, que já havia sido acusado de usar armas químicas durante a guerra citada acima, que vai se tornar “inimigo” do mundo, principalmente após os ataques de 11 de setembro, por estar desenvolvendo, supostamente, armas de destruição em massa. Mas e estas armas foram encontradas após a invasão do Iraque por tropas americanas ? A Resposta é não !
E o mais impressionante é que esta última parte da guerra, iniciada em 2003, aconteceu sem o aval da Organização das Nações Unidas, que não havia se convencido com as "provas" mostradas pelo Secretário de Estado dos Estados Unidos, Colin Powell. Mesmo assim, neste ano, com total desrespeito aos organismos internacionais, e a justiça proposta por estes, os EUA e seus aliados, principalmente a Inglaterra, invadiram o Iraque.
Hoje sabemos que as armas de destruição em massa não foram encontradas. Sabemos também que a ONU, que nunca teve realmente muita força para intervir, saiu desta guerra mais “desmoralizada”, além disso, todos os gastos feitos pelo exército ajudaram a aumentar a dívida americana, o que tem contribuído para agravar a crise econômica pelo mundo. Mas se não bastasse todos esses erros, a própria imagem dos EUA, perante a opinião mundial, fica mais desgastada do que de costume. Ainda mais quando percebemos que com o passar do conflito o discurso sobre o objetivo do mesmo mudou. Quando não se achou as tais armas a guerra passou a ser pela “democracia”, pela liberdade do povo iraquiano frente a um ditador sanguinário, Sadan Russein. Mas não podemos nos esquecer que, de certa forma, esse governante foi “criado” pelos próprios EUA.
Agora com a saída das tropas americanas do Iraque, uma outra faceta dos EUA vai vir à tona; a de que eles são muito bons para destruir, mas que para ajudar na construção da dita “Democracia”, aí a coisa não funciona tão bem assim.

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