Rede Cegonha terá atendimento integral para bebês e gestantes
Programa do Ministério da Saúde prevê investimentos de R$ 9,4 bilhões até 2014 e enfoca as 61 milhões de brasileiras em idade fértil
O Ministério da Saúde lançou nesta segunda-feira (28 mar. 2011), em Belo Horizonte, o programa Rede Cegonha, que prevê investimentos de 9,4 bilhões de reais do orçamento da pasta até 2014, para cuidados especiais com gestantes e crianças de até dois anos. A Rede Cegonha terá atuação integrada com as demais iniciativas para a saúde da mulher no Sistema Único de Saúde (SUS), com foco nas cerca de 61 milhões de brasileiras em idade fértil.
Os investimentos devem atingir toda a rede que atende gestantes, da unidade de saúde básica, passando pelo exames do pré-natal, ao transporte seguro e ao parto nos leitos maternos do SUS. Atualmente, cerca de 90% das gestantes brasileiras realizam as quatro consultas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A Rede Cegonha, no entanto, pretende ampliar o número de consultas para seis.
O SUS recomenda ainda 20 tipos de exames às gestantes mas, com o programa, testes como a ultrassonografia deverão ser incluídos no pré-natal. Caso seja detectada uma gravidez de risco, nove tipos de exames complementares também estarão garantidos. O governo pretende ainda criar as Casas da Gestante e do Bebê, unidades localizadas dentro das maternidades de alto risco, e os Centros de Parto Normal.
A Rede Cegonha pretende atingir toda a extensão do território brasileiro, mas os atendimentos devem ser implementados primeiramente no Nordeste, Amazônia e em nove regiões metropolitanas onde há a maior concentração de gestantes – Manaus, Recife, Distrito Federal, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Campinas, Curitiba, Porto Alegre e São Paulo.
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