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quinta-feira, 28 de abril de 2011

A Páscoa E A História Do Cristianismo

 A Páscoa e a história do Cristianismo

A Páscoa, festa comemorada no domingo passado, em vários países do mundo, é celebrada por cristãos e judeus. A festa cristã ocorre todos os anos no outono do hemisfério sul e na primavera do hemisfério norte. A data varia conforme a lua cheia do equinócio de primavera do hemisfério norte. Já no judaísmo a Páscoa é a comemoração da saída do Egito. Como o Cristianismo é a religião com mais adeptos no mundo – são cerca de 2,1 bilhões –, hoje vamos falar sobre sua história.
Assim como o Judaísmo e o Islamismo, o Cristianismo é uma religião abraâmica, ou seja, tem na figura do patriarca Abraão o seu marco inicial. Trata-se de uma religião monoteísta – seus seguidores crêem em apenas um Deus. O Cristianismo engloba todas as correntes religiosas que tomam como base a figura de Jesus Cristo de Nazaré, visto não apenas como um intermediador entre Deus e os homens, mas como o próprio Deus. É a maior crença do mundo, sendo predominante na América, na Europa e na Oceania.
O Cristianismo tem suas origens no Judaísmo. O livro sagrado de seus seguidores é a Bíblia, dividida em Antigo Testamento, em que se relatam a criação do mundo e os mandamentos, por exemplo, e Novo Testamento.
O Novo Testamento é escrito a partir do nascimento de Jesus Cristo, em Belém, na Judeia (hoje região da Palestina), e foi difundido pelos Apóstolos. Um deles, São Pedro, foi o primeiro bispo de Roma. São Paulo foi quem divulgou a doutrina cristã na Ásia Menor, na Grécia e na Itália. A ele se deve a organização das primeiras igrejas e a insistência na universalidade da mensagem cristã, dirigida a todos os homens, e não apenas ao povo hebreu.
Jesus Cristo foi perseguido por governantes romanos. Aos 33 anos foi crucificado e, segundo os cristãos, ressuscitou após três dias – o dia de Páscoa. No entanto, a mensagem de amor ao próximo, a invocação a uma vida simples e moral e sua promessa de imortalidade fizeram com que o Cristianismo se expandisse rapidamente mesmo após a morte de Cristo e se disseminasse pelo Império Romano.
O Novo Testamento já estava todo escrito no final do século I. Em 313 d.C. o imperador Constantino concedeu o direito de culto ao Cristianismo. Oito décadas mais tarde a religião passa a ser a crença oficial do Império Romano.
Séculos depois o Cristianismo se divide em três confissões: o catolicismo, o protestantismo e a Igreja ortodoxa. Esses cristãos interpretam a mensagem de Jesus de maneiras diferentes, mas todas as três correntes crêem na existência de um Deus criador do universo, em Jesus Cristo e na vida após a morte.
Em 1504 Constantinopla rompe com Roma e dela separa o Cristianismo oriental, chamado de ortodoxo. No século XVI há a reforma protestante (em que ocorre a separação entre o catolicismo romano e a Igreja protestante), cujo precursor foi o alemão Martin Lutero.
No século XVIII o movimento cristão lutou contra a ascensão do racionalismo por medo da descristianização. Um século mais tarde são feitas as missões para propagar os princípios do Cristianismo a povos não-cristãos.
Hoje o Catolicismo é a corrente cristã predominante no Brasil. O Cristianismo ortodoxo tem maior número de fieis nos países eslavos e na Europa balcânica (onde estão países como a Albânia e a Bulgária), enquanto o Protestantismo tem mais seguidores em países anglo-saxões, na Alemanha setentrional e em países escandinavos.

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