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terça-feira, 31 de agosto de 2010

Confira Temas de Atualidades que Podem Cair no Vestibular

 Terremoto do Haiti - O terremoto que atingiu o Haiti no dia 12 de janeiro de 2010 foi a pior tragédia em 200 anos de história do país, o mais pobre do Hemisfério Ocidental.

 Aniversário da libertação de Mandela - Há vinte anos, em 11 de fevereiro de 1990, o ex-presidente sul-africano e ativista negro Nelson Mandela era libertado da prisão, aos 71 anos de idade. Na foto, Mandela visita a cela onde ficou preso por 27 anos.

 Terremoto no Chile - O terremoto de 8,8 graus de magnitude na escala Richter, que atingiu o Chile às 3h36 do dia 27 de fevereiro de 2010, foi o pior dos últimos 50 anos no país e um dos cinco mais potentes no mundo desde 1900. A cidade de Talcahuano (foto) foi fortemente atingida.

 Eleições no Iraque - A eleição parlamentar no Iraque, ocorrida no dia 7 de março, foi a segunda e a mais importante realizada desde a queda da ditadura de Saddam Hussein em 2003. As eleições ocorreram em meio a atentados terroristas, que mataram 38 pessoas.

 Isabella Nardoni - Um dos julgamentos mais acompanhados da história recente do país foi realizado entre os dias 22 e 26 de março. Sem a confissão dos réus ou testemunhas, o Ministério Público conseguiu provar, com base em provas técnicas da perícia criminal, que Isabella Nardoni, 5 anos, foi morta na noite de 29 de março de 2008 pelo pai, Alexandre Nardoni, e pela madrasta, Anna Carolina Jatobá.

 50 anos de Brasília - A cidade foi inaugurada em 21 de abril de 1960. A transferência da capital do país do Rio de Janeiro para Brasília levou desenvolvimento para o interior do território e concentrou o poder político longe dos centros urbanos da época. Na foto, a população assiste à Parada Disney durante a comemoração do aniversário.

 Crise da Grécia - A União Europeia aprovou, no dia 9 de maio de 2010, um fundo emergencial de 750 bilhões de euros (R$ 1,7 trilhão) para evitar que a Grécia entrasse em colapso e ameaçasse colocar a Europa em uma crise econômica.

Vazamento no Golfo do México - Na noite de 20 de abril de 2010, uma explosão na plataforma Deepwater Horizon, arrendada pela empresa British Petroleum (BP), matou 11 funcionários no Golfo do México. A mancha negra que se estende sobre o Oceano Atlântico, numa área equivalente a onze vezes à cidade do Rio de Janeiro, é a imagem da maior catástrofe ambiental da história dos Estados Unidos.

Oriente Médio - Em 31 de maio de 2010, nove turcos morreram no ataque militar de Israel a uma flotilha que levava, supostamente, ajuda humanitária à Faixa de Gaza. Os ativistas tentavam furar o bloqueio mantido pelo Estado israelense desde 2007.

 Saramago - O escritor português José Saramago morreu aos 87 anos em sua casa, nas Ilhas Canárias, no dia 18 de junho de 2010. Ele foi o único escritor em língua portuguesa a receber o Prêmio Nobel de Literatura.

 Questão indígena - O Serviço de Proteção ao Índio (SPI), órgão que inaugurou a política indigenista no país, foi instituído há um século, em 20 de junho de 1910. Ele foi substituído, em 1967, pela Fundação Nacional do Índio (Funai).

 Massacre de Srebrenica - Há 15 anos, aconteceu em Srebrenica, na antiga Iugoslávia, o maior massacre na Europa desde o fim da Segunda Guerra Mundial. Em apenas uma semana, 8.373 bósnios muçulmanos foram mortos por tropas sérvias. Na foto, muçulmana visita túmulo de vítima do massacre.

 Presos de Cuba - A ditadura cubana decidiu libertar 52 presos políticos entre julho e outubro de 2010. O primeiro grupo, composto por 11 dissidentes e seus familiares, chegou à Espanha entre os dias 12 e 15 de julho. A pressão internacional pela libertação começou depois da morte de Orlando Zapata Tamayo, em 23 de fevereiro de 2010, após 85 dias em greve de fome.

 Casamento gay - O Senado argentino aprovou, no dia 16 de julho de 2010, o casamento gay, tornando-se o primeiro país na América Latina a legalizar a união entre pessoas do mesmo sexo.

Fatecs de SP Recebem Pedidos de Isenção 2011 até 9/9


As Fatecs (Faculdades de Tecnologia de São Paulo) estão com inscrições abertas para isenção  e redução de 50% da taxa de inscrição do processo seletivo 2011. Os interessados devem fazer a solicitação pela internet, até as 15h do dia 9 de setembro. O valor da taxa será de R$ 70.
Entre 1º  e 9 de setembro, o candidato que já realizou a inscrição deverá entregar a documentação comprobatória na secretaria da Fatec em que pretende estudar, das 13h às 19h. Veja a relação de documentos solicitados aqui.


Segundo a instituição, serão concedidas até 6.000 isenções totais, para candidatos que preencherem os seguintes requisitos:
  • Ter concluído integralmente, ou estar concluindo em 2010, o ensino médio ou a educação de jovens e adultos (EJA) em escolas da rede pública de ensino (municipal, estadual ou federal) ou em instituição particular com concessão de bolsa de estudo integral;
  • estar integrado a grupo familiar cuja renda bruta mensal máxima, por morador, corresponda a R$ 510. Ou, em caso de candidato independente, ter sua renda bruta mensal máxima de R$ 510;
  • residir no estado de São Paulo.

A redução de 50% segue as regras da Lei Estadual nº 12.782, de 20/12/2007. Para solicitá-la, o vestibulando deve:
  • Ser estudante regularmente matriculado na terceira série do ensino médio, em curso pré-vestibular ou em curso superior, em nível de graduação ou pós-graduação;
  • receber remuneração mensal inferior a 2 salários mínimos (R$ 1.020) ou estar desempregado.

O resultado dos pedidos de isenção será divulgado a partir do dia 6 de outubro. Todos os candidatos, isentos ou não, deverão realizar a inscrição no vestibular 2011 entre os dias 6 de outubro e 5 de novembro, no www.vestibularfatec.com.br.
As provas estão marcadas para o dia 5 de dezembro. O resultado final do processo será divulgado em 17 de janeiro de 2011. Outras informações podem ser obtidas no edital de isenção ou pela internet.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Feira do Guia do Estudante


Começou nesta sexta-feira (27) a 5ª edição da Feira do Guia do Estudante, em São Paulo. No primeiro dia, o evento lotou o Pavilhão Amarelo do Expo Center Norte, em São Paulo. As faculdades faziam de tudo para atrair a atenção para seus estandes. Em pouco tempo, os visitantes ficavam carregados de sacolas com brindes e folhetos explicativos.
“Os estandes agitados atraem mais gente”, repara Karla Souza Silva, 16. A estudante ainda não sabe qual carreira pretende seguir e esperava se decidir ainda na sexta-feita, na feira.
Para alguns alunos essa “agitação” era maior que a quantidade de informação. “Eu acredito que muitas pessoas estão aqui mais para pegar brindes e ficar na praça de alimentação. Eu vim para me informar e acho que esse ano tem pouco conteúdo”, reclama Lucas Almeida, 16.
A professora Rossana Abbiat Spacek, 48, veio de Itumbiara, em Goiás, com mais 36 alunos do 2º e 3º ano do ensino médio. Ela conta que os alunos também esperavam obter mais informações: “Eles dão brindes, estão sendo receptivos, mas falta um pouco mais de detalhes sobre os cursos e as instituições”.
Já Bárbara Freitas Sá, 17, diz que conseguiu tirar todas as dúvidas que tinha. “Eu já vim decidida a prestar arquitetura e urbanismo. Consegui saber mais sobre a área de trabalho, especializações e até onde posso ir com essa graduação”, conta a estudante. Quanto aos brindes, ela acredita que é uma forma de incentivar os alunos.
Muitos participantes vêm à feira com o objetivo de avaliar as instituições de ensino. É o caso de Mayara de Freitas, 17, que pretende cursar medicina: “Estou procurando mais nos estandes que tem o curso que eu quero. Aqui dá pra saber um pouco mais sobre a qualidade das faculdades”.
A entrada para o evento é gratuita, o que agrada os alunos. “Eu vim para ver os cursos que chamam mais a minha atenção. E também porque é de graça”, diz Gabriela Elena Mayer, 17. A amiga Thaís Augusto Roma, 16, acrescenta: “Eu acho legal a iniciativa: por ser gratuito, todo mundo pode vir conhecer um pouco mais sobre as faculdades e os cursos.”
Serviço
A feira acontece até domingo (29), no Pavilhão Amarelo do Expo Center Norte (Av. Otto Baumgart, 1000, Vila Guilherme, São Paulo), das 9h às 19h. Os estudantes poderão participar de palestras, simulados, atividades diversas e teste vocacional para auxiliar na escolha da carreira. O espaço terá uma arena com atividades especiais como gincanas, aula-show e competições oferecidas pelas instituições expositoras e pelo Guia do Estudante.
Confira a programação completa aqui.
A primeira edição da Feira Guia do Estudante foi realizada em 2006. Em quatro anos, estima-se que aproximadamente 79 mil pessoas já passaram pelo evento. Outras informações podem ser obtidas no www.feiraguiadoestudante.com.br.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Fuvest Recebe Inscrições para 10.752 Vagas do Vestibular 2011

As inscrições para o vestibular da Fundação Universitária para o vestibular (Fuvest 2011), que seleciona alunos para todos os cursos da Universidade de São Paulo (USP) e para a Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, começam nesta sexta-feira, 27. No total, são oferecidas 10.752 vagas: 10.652 para a USP e 100 para a Faculdade de Ciências Médicas. As inscrições poderão ser realizadas até o dia 10 de setembro. Veja abaixo as principais informações sobre o processo seletivo.
 
Como posso realizar minha inscrição? Pessoalmente, telefone ou internet?
Os interessados devem se inscrever exclusivamente pela internet, no site www.fuvest.com.br. Faça aqui a sua inscrição para o vestibular 2011. O programa é interativo e solicita os dados de acordo com o progresso de preenchimento da ficha.
 
Qual o valor da inscrição? E o prazo final?
A taxa, no valor de R$ 100,00, deve ser paga na rede bancária usando o boleto gerado na inscrição, até 10 de setembro ou pela internet, até a data limite de 13 do mesmo mês. A ficha de inscrição dos isentos será automaticamente impressa com essa informação. Os boletos dos beneficiados com a redução da taxa serão impressos com o valor a ser recolhido.
 
Com relação ao CPF, posso usar o do meu responsável?
O candidato deverá ter o seu próprio número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e o número do seu Documento de Identidade. Mais detalhes para obtenção do CPF podem ser encontrados no site www.receita.fazenda.gov.br. O fornecimento do CPF na inscrição garantirá o acesso do candidato, com segurança, ao seu desempenho no vestibular.
 
Sou portador de necessidades especiais, terei algum benefício?
Os candidatos devem declarar que são portadores de deficiências ao realizarem a inscrição. Além de preencherem a ficha de cadastramento, que será apresentada pelo programa de inscrição, deverão encaminhar a Fuvest, até o dia 14 de setembro, por correio, em carta registrada, a própria ficha de cadastro assinada e a documentação comprobatória de sua condição, devendo escrever no envelope:
ESPECIAL - VEST. 01
FUVEST - 2011
Rua Alvarenga, 1945/1951
Butantã, São Paulo, SP
Cep.: 05509-004
Esses documentos serão analisados pela equipe médica da Fuvest e um comunicado será enviado ao candidato, pelo correio, até o dia 22 de novembro, informando as condições que a Instituição lhe oferece, em cumprimento à legislação brasileira para pessoas portadoras de necessidades especiais.
Candidatos portadores de necessidades especiais terão acréscimo de 20% no tempo destinado à realização das provas e, em alguns casos, a acompanhantes, a critério da Fuvest.
 
Errei as informações na hora da inscrição, tem como retificar?
O programa de inscrição permitirá, pelo site www.fuvest.com.br, até a data limite de 13 de setembro, que o candidato, tendo finalizado sua inscrição dentro do prazo possa retificar informações fornecidas, como carreira/curso, cidade escolhida para a realização das provas, endereço residencial, telefone, endereço eletrônico. Não será possível a retificação do número do CPF.
 
Pronto, feita a inscrição como tenho acesso ao número de inscrição
O candidato que se inscrever e pagar a taxa no prazo determinado pela Fuvest terá um número de identificação (Número de Inscrição) que poderá ser consultado no site usado para a inscrição, a partir de 29 de setembro. Por meio desse número o candidato encontrará o local de provas das duas fases do vestibular. A ficha com o número de inscrição deverá ser impressa e acompanhar o candidato nos dias de exame.
 
Quando serão aplicadas as provas?
As provas específicas das carreiras de Música, dos campi São Paulo e Ribeirão Preto, e de Artes Plásticas serão aplicadas de 10 a 15 de outubro e a lista de aprovados nos exames será divulgada em 5 de novembro. Os locais de prova da primeira fase serão divulgados em 22 de novembro e o exame da primeira fase será aplicado no dia 28 do mesmo mês.
A lista dos aprovados será divulgada em 20 de dezembro, data em que também serão conhecidos os locais de prova para a segunda fase do processo de seleção.
As provas da segunda fase serão aplicadas de 9 a 11 de janeiro de 2011, com exames de habilidades específicas de 12 a 14 do mesmo mês. O resultado da primeira chamada será divulgado no dia 9 de fevereiro e as matrículas devem ser feitas entre os dias 14 e 15.
 
A nota do Enem 2010 poderá ser utilizada no vestibular da Fuvest?
A Fuvest divulgou comunicado em que informou que não usará a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no vestibular 2011. De acordo com os textos, o motivo é a data da realização do Enem, marcado para 6 e 7 de novembro.
 
As informações sobre este processo foram divulgadas pela faculdade ou instituto responsável pelo exame. Nem sempre as alterações no processo são informadas ao Terra Vestibular. Em caso de dúvidas, consulte diretamente o site da instituição.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Mito da Caverna


O mito da caverna, também chamada de Alegoria da caverna,foi escrita pelo filósofo Platão, e encontra-se na obra intitulada A República (livro VII). Trata-se da exemplificação de como podemos nos libertar da condição de escuridão que nos aprisiona através da luz da verdade.
Alguns ainda chamam de Os prisioneiros da caverna ou menos comumente de A parábola da caverna.

Mito da caverna

Imaginemos um muro bem alto separando o mundo externo e uma caverna. Na caverna existe uma fresta por onde passa um feixe de luz exterior. No interior da caverna permanecem seres humanos, que nasceram e cresceram ali.
Ficam de costas para a entrada, acorrentados, sem poder locomover-se, forçados a olhar somente a parede do fundo da caverna, onde são projetadas sombras de outros homens que, além do muro, mantêm acesa uma fogueira.
Os prisioneiros julgam que essas sombras sejam a realidade.
Um dos prisioneiros decide abandonar essa condição e fabrica um instrumento com o qual quebra os grilhões. Aos poucos vai se movendo e avança na direção do muro e o escala, com dificuldade enfrenta os obstáculos que encontra e sai da caverna, descobrindo não apenas que as sombras eram feitas por homens como eles, e mais além todo o mundo e a natureza.
Platão não buscava as verdadeiras essências da forma física como buscavam Demócrito e seus seguidores. Sob a influência de Sócrates, ele buscava a verdade essencial das coisas.











Vale a Pena fazer um Cursinho Específico para o Enem?


Uma das ideias do MEC (Ministério da Educação) ao criar o novo formato do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) era, gradualmente, estabelecer um currículo padrão para o ensino médio e conseguir reduzir a necessidade de cursos pré-vestibulares. No entanto, o efeito tem sido contrário: estão surgindo cursos específicos para o Enem. Mas eles são tão diferentes assim dos preparatórios para os vestibulares?


Para Vera Lúcia da Costa Antunes, coordenadora geral do curso e colégio Objetivo, não muito. Segundo ela, o Enem se aproximou dos demais vestibulares. “Na hora em que você se prepara para a Fuvest, por exemplo, você se prepara para o Enem também”, diz.
O coordenador do Instituto Henfil, Mateus Prado, é mais radical. “Os cursinhos estão tentando se manter. Em geral, o que acontece é que em algumas cidades do país o cursinho pré-vestibular está praticamente desaparecendo. Em geral, as pessoas têm mudado a capa da apostila”, afirma.
O Henfil, apesar disso, tem o que ele chamou de preparatório “experimental” para o Enem. Segundo Prado, o curso trabalha com o modelo de “aprendizagem pelo problema”. “O Enem tem alguns conteúdos mínimos, muito menores que o conteúdo do ensino médio convencional. Em geral, [o exame] pede o que os vestibulares pedem”, diz.

A favor

O coordenador de um curso para o Enem, ministrado a distância a partir do Paraná, discorda da avaliação de que um preparatório específico para o exame nacional não seja necessário. “A prova do Enem exige outro perfil, outro comportamento. O aluno não está preparado, muitas vezes, para questões que exigem mais raciocínio e menos fórmulas prontas”, afirma Marlus Geronasso, da Uninter.
Para ele, o Enem não vai acabar com os cursinhos. “Vai exigir uma mudança de perfil. Aqueles [cursinhos] que têm cantigas, coisas decoradas, terão que se atualizar. Os alunos terão que entender mais de competências e habilidades”, diz.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Filme - Coletânea Charlie Chaplin

Charles Spencer Chaplin Jr. (Londres, 16 de abril de 1889 – Corsier-sur-Vevey, 25 de dezembro de 1977) foi um ator, diretor, roteirista e músico britânico.
Seu principal e mais conhecido personagem é conhecido como Charlot, na França e no mundo francófono, na Itália, Espanha, Portugal, Grécia, Romênia e Turquia, e como Carlitos, no Brasil: um andarilho pobretão com as maneiras refinadas e a dignidade de um gentleman, usando um fraque preto esgarçado, calças e sapatos desgastados e mais largos que o seu número, um chapéu-coco ou cartola, uma bengala de bambu e - sua marca pessoal - um pequeno bigode.

Chaplin foi uma das personalidades mais criativas que atravessou a era do cinema mudo; atuou, dirigiu, escreveu, produziu e financiou seus próprios filmes.

Foi também um talentoso jogador de xadrez e chegou a enfrentar o campeão estadunidense Samuel Reshevsky.

segue links:

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Nova Ortografia Brasileira



Saiba Tudo sobre as mudanças na nossa Escrita apartir de 1º de janeiro.
Estilo: Apostila Gramática
Fabricante: Guia Prático da Nova Ortografica - Michaelis
Tamanho: 278 Kb
Formato: PDF
Idioma: Português


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segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Fulgêncio Batista, Fidel Castro e a História da Revolução Cubana

Fidel Castro discursa
após a vitória da
revolução, em janeiro
de 1959
Para entender a Revolução Cubana - e todo o amplo movimento que permitiu a Fidel Castro permanecer 49 anos no poder - é fundamental conhecer um pouco da história de Cuba. Quais os antecedentes da revolução que se tornou um verdadeiro emblema para a esquerda latino-americana e de todo o mundo?

Quais as raízes históricas dessa revolução? Um movimento que garantiu, por um lado, incrível desenvolvimento - principalmente nas áreas de saúde e educação - à ilha onde Cristóvão Colombo desembarcou em 28 de outubro de 1492, mas que, por outro, é responsável por centenas de milhares de exilados, pela morte de quase 10 mil opositores e por um número desconhecido de prisões e atos de intimidação e censura?

Respostas mais precisas certamente implicariam o conhecimento da história cubana, da chegada de Colombo às vésperas da própria revolução de Fidel Castro. No entanto, é possível esboçar um panorama mais breve, traçado a partir de fatos históricos mais recentes: o governo de Fulgêncio Batista - justamente aquele que Castro derrubou.

A Era Batista

Em 1933, o sargento Fulgêncio Batista tinha derrubado o ditador que o antecedeu, chefiando uma quartelada de subalternos contra oficiais, graças a uma série de medidas favoráveis à tropa e mediante o afastamento de centenas de militares graduados. Sob governos civis fracos, ao longo de sete anos, Batista acabou assumindo a chefia das Forças Armadas cubanas e exercendo, de fato, o poder no país.

Assim, assumiu a presidência constitucional de 1940 a 1944. Não se opôs à eleição, para o mandato seguinte, de Grau San Martín, seu adversário político. Retirou-se, enriquecido, para a Flórida (EUA) e não se intrometeu também na escolha do sucessor de Grau, Carlos Prio Sacarrás. Mas, subitamente, voltou a Cuba, depôs Sacarrás e o condenou ao exílio. Passou a governar, então, como ditador, num regime de corrupção e violência, até sua queda, em 1º de janeiro de 1959.

A ditadura sangrenta e corrupta de Batista sofreu algumas tentativas de derrubada. A primeira delas, chefiada por Fidel Castro, buscou tomar o quartel de Moncada, em Santiago, no dia 26 de julho de 1953. Mais da metade dos quase duzentos jovens que participaram do ataque tombou sob o fogo das metralhadoras.

As represálias da polícia, contra opositores do regime ou suspeitos, levaram Fidel e seu irmão, Raúl, a se entregarem. Apesar de terem sido condenados a 15 anos de prisão, as pressões da opinião pública obrigaram Batista, menos de um ano depois, a anistiar os irmãos Castro e outros participantes do movimento.

A Revolução Cubana

Fidel Castro refugiou-se, então, no México. Mas, passados três anos, em dezembro de 1956, ele desembarcou com 82 companheiros no sudeste de Cuba. Quase todos foram mortos por uma unidade do exército, mas Fidel, Raúl e o argentino Ernesto "Che" Guevara, juntamente com alguns sobreviventes, esconderam-se na região de Sierra Maestra.

A partir daí, apesar do cerco das forças de Batista, o número dos partidários de Fidel só cresceu, formando-se uma rede clandestina de grupos filiados em toda a ilha. Em março de 1957, alguns jovens penetraram no palácio presidencial e quase conseguiram matar o ditador.

Em 1958, os focos de guerrilha aumentaram e os guerrilheiros conseguiram paralisar as comunicações na ilha, acelerando ainda mais a decomposição do regime. Na madrugada de 1º de janeiro de 1959, Batista fugiu para a República Dominicana. Era a vitória da Revolução Cubana.

Obras de Referência Acervo UOL

Atualidades 41 - Bomba Atômica 65 anos

Explosões em Hiroshima e Nagazaki inauguraram era nuclear

Eram 8h15 da manhã do dia 6 de agosto de 1945 quando os habitantes da cidade japonesa de Hiroshima viram um enorme clarão seguido de um colossal estrondo. Pela primeira vez, uma bomba de fissão nuclear era usada numa guerra contra uma população civil. Isso aconteceria somente mais uma vez na história: três dias depois, em Nagazaki, atingida por outro artefato desenvolvido pelos norte-americanos.

Estima-se que 140 mil pessoas tenham morrido em Hiroshima e outras 70 mil em Nagazaki, sem contar sobreviventes que morreram nas décadas seguintes em decorrência dos efeitos nocivos da radiação.

Os ataques marcaram o fim da Segunda Guerra Mundial (1939-1945) e deram início à era nuclear e à corrida armamentista entre dois blocos dominantes e antagônicos, os Estados Unidos e a ex-União Soviética. Foi um dos períodos mais tensos da história, já que havia o risco do mundo ser devastado por um confronto com armas atômicas.

Passados 65 anos das explosões em Hiroshima e Nagazaki, a comunidade internacional tenta impedir o armamento de países como Irã e Coreia do Norte. O perigo, hoje, é que a bomba possa ser usada por extremistas religiosos ou terroristas.

Projeto Manhattan

O governo dos Estados Unidos financiava pesquisas sobre a fissão nuclear (base das primeiras bombas atômicas) desde o começo da Segunda Guerra Mundial. Alertado pelo físico Albert Einstein (1879-1955) de que os alemães poderiam construir a bomba antes dos Aliados, o presidente americano Franklin Delano Roosevelt (1933 a 1945) inaugurou o Projeto Manhattan em 1942.

O projeto secreto reuniu os maiores cientistas da época - muitos deles europeus que fugiam dos nazistas, como o próprio Einstein - para produzir e detonar três bombas atômicas. A primeira delas foi testada em 16 de julho de 1945 no deserto de Alamogordo, próximo da base de Los Alamos, no Estado do Novo México.

Menos de um mês depois, o presidente Harry Truman (1945 a 1953) autorizou o uso das outras duas contra os japoneses. Na ocasião, os alemães já haviam se rendido aos soviéticos, mas o Império do Japão ainda resistia no Pacífico. Anos antes, o ataque japonês à base americana de Pearl Harbor, em 7 de dezembro de 1941, foi responsável pela entrada dos americanos na guerra.

A bomba, que explodiu em Hiroshima, foi apelidada de "Little Boy" e tinha a potência de 20 mil toneladas de TNT. Ela estava a bordo de um bombardeio B-29 chamado Enola Gay (em homenagem a mãe de um dos quatro tripulantes), que partiu da ilha Tinian, no Oceano Pacífico, na madrugada do dia 6 de agosto.

A terceira bomba tinha o apelido de "Fat Boy". O alvo inicial era Kokura, mas devido ao céu nublado, que impediria avaliar visualmente os danos causados, os militares optaram pela cidade de Nagazaki, que reunia a maior comunidade cristã do Japão.

As cidades destruídas eram importantes portos japoneses e centros industriais. Elas foram escolhidas por terem sido pouco atingidas pelos bombardeios dos Aliados, o que permitiria verificar melhor o potencial das novas armas.

Ninguém sabia, até então, o que era aquela bomba. Prova disso é o fato de os jornais japoneses a chamarem, nos dias seguintes, de "bomba especial" dos americanos. Somente em Hiroshima, um terço da população morreu e 90% das construções ruíram. Após os ataques, o Imperador Hiroíto aceitou a rendição do Japão, pondo fim à guerra.

Para os militares americanos, os ataques abreviaram o término da guerra e, assim, pouparam a vida de milhares de soldados e civis. Historiadores, entretanto, acreditam que a rendição japonesa era iminente e, por isso, a bomba era desnecessária. A questão, porém, ainda é muito polêmica.

Guerra Fria

A devastação das cidades japonesas mudou o curso da história. Era a primeira vez que o homem possuía tecnologia de destruição em massa, o que ameaçava a vida no planeta. No período que se seguiu, por quase 50 anos, os Estados Unidos e a União Soviética travaram uma disputa ideológica e estratégica que ficou conhecida como Guerra Fria.

O auge dos conflitos aconteceu no começo dos anos 1960, quando os russos instalaram ogivas em Cuba, a poucos quilômetros da costa americana, em represália à presença de mísseis americanos na Turquia. Os Estados Unidos fizeram uma tentativa frustrada de invasão da ilha, colocando as superpotências nos limites de uma guerra nuclear.

Apesar disso, os países investiram em arsenais atômicos mais como uma forma de dissuasão do que propriamente com a intenção de usá-los em guerras. Os Estados Unidos, que até 1949 eram a única nação a possuir uma bomba atômica, produziram armas ainda mais poderosas. Uma delas foi a bomba-H ou bomba de hidrogênio (baseada na fusão nuclear), testada em 1952 e cinco mil vezes mais potente do que a usada em Hiroshima . Mesmo assim, evitou o emprego de armamento nuclear nas guerras da Coreia (1950-1953) e do Vietnã (1959-1975).

O primeiro Tratado de Não-proliferação de Armas Nucleares (TNP) foi assinado em 1967 pelas cinco potências nucleares oficiais: Estados Unidos, Rússia, China, Inglaterra e França. Outros acordos bilaterais possibilitaram a redução do número de ogivas existentes no mundo nos anos 1970, e muitos países abandonaram programas nucleares com fins militares, incluindo a Argentina e o Brasil.

Além das bombas, havia o perigo da radioatividade. Em 28 de março de 1979, o derretimento parcial de um reator nuclear na base americana em Three Mile Island, no Estado da Pensilvânia, liberou partículas radioativas na atmosfera. O pior dos desastres ocorreu em 26 de abril de 1986, na explosão de quatro reatores em Chernobyl, na Ucrânia, contaminando boa parte da Europa Oriental.

O fim da Guerra Fria, porém, trouxe o risco de programas clandestinos em países politicamente instáveis, como o Paquistão, ou ameaçados por extremistas religiosos, como o Irã. A Coreia do Norte, que realizou testes nucleares ano passado, usa as bombas para conseguir dividendos diplomáticos e financeiros.

Hoje, teme-se uma nova corrida armamentista no Oriente Médio, uma das regiões mais conflituosas do mundo. Por isso, há uma pressão da Organização das Nações Unidas e de países árabes para que o Irã desista de seu programa nuclear e para que Israel se desfaça de seus arsenais.

De acordo com estimativas do Boletim de Cientistas Atômicos, o mundo possui hoje 23.574 artefatos nucleares, contra 32.512 em 2000. A Rússia vem em primeiro lugar, com 12.987, seguida dos Estados Unidos (9.552), França (300), Reino Unido (192) e China (176), incluindo estimativas em Israel (200), Paquistão (90), Índia (75) e Coreia do Norte (2).

Direto ao ponto volta ao topo
Há 65 anos, entre os dias 6 e 9 de agosto de 1945, duas bombas atômicas devastaram as cidades japonesas de Hiroshima e Nagazaki, pondo fim à Segunda Guerra Mundial (1939-1945) e dando início à era nuclear. Foi a primeira e única vez na história em que esse tipo de bomba foi usado em uma guerra.

Estima-se que 140 mil pessoas tenham morrido em Hiroshima e outras 70 mil em Nagazaki, sem contar os que morreram nas décadas seguintes em decorrência de contaminação radioativa.

As bombas foram desenvolvidas pelo Projeto Manhattan, criado em 1942 nos Estados Unidos pelos maiores cientistas da época. Foram construídos três artefatos. O primeiro deles foi testado em 16 de julho de 1945 no deserto de Alamogordo, próximo à base de Los Alamos, no Estado do Novo México.

Menos de um mês depois, o presidente Harry Truman (1945 a 1953) autorizou o uso das outras duas bombas contra os japoneses. Na ocasião, os alemães já haviam se rendido aos soviéticos, mas o Império do Japão ainda resistia no Pacífico.

As cidades foram escolhidas principalmente por terem sido pouco afetadas pelos ataques dos Aliados, o que permitiria testar seus efeitos destrutivos. Após os ataques, o Imperador Hiroíto aceitou a rendição do Japão, pondo fim à guerra.

No período que se seguiu, por quase 50 anos, Estados Unidos e a União Soviética travaram uma disputa ideológica e estratégica que ficou conhecida como Guerra Fria. O auge da tensão foi nos anos de 1960. A partir dos anos 1970 uma série de tratados diminuiu progressivamente os arsenais.

Hoje, o maior risco são os programas nucleares de países como Paquistão, Irã e Coreia do Norte. Teme-se também uma nova corrida armamentista na região do Oriente Médio, uma das mais conflituosas do mundo.