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segunda-feira, 2 de maio de 2016

Alunos de Rio Claro vão à Espanha apresentar propostas sobre o lixo

Alunos de Rio Claro vão à Espanha apresentar propostas sobre o lixo

Município contará com duas equipes no Torneio Mundial de Robótica.
Projetos incentivam o descarte correto de materiais e a reciclagem rentável.

Do G1 São Carlos e Araraquara
Estudantes de Rio Claro (SP) viajaram para a Espanha para apresentar projetos inovadores sobre lixo no Torneio Mundial de Robótica, que acontece de 4 a 7 de maio. Eles formam duas equipes que foram selecionadas em meio a 77 times do país e vão estar entre os nove grupos que representarão o Brasil no concurso.
Alunos de Rio Claro vão apresentar projetos na Espanha (Foto: Ronaldo Oliveira/EPTV)Alunos de Rio Claro vão apresentar projetos
na Espanha (Foto: Ronaldo Oliveira/EPTV)
Com peças de montar e desafios a cumprir, os Thunderbóticos desenvolveram caminhos que vão desde o recolhimento, passando pela triagem, destinação e reciclagem de materiais.

"O projeto tem um grande potencial para agregar valor, principalmente por envolver um lixo que tem, além de todo problema ambiental, um forte problema social também, que seria a questão da dengue", disse o estudante Antonio Del Rio.
A proposta também prevê a geração de renda. "A gente observou que os métodos atuais não geram produtos rentáveis e não abrangem todos os pneus e a gente propõe um novo método, sem fazer nenhuma distinção de pneu e gerando produtos rentáveis", explicou Antonio.

Já nos Pandas a ideia é facilitar o descarte.  Os alunos desenvolveram um aplicativo para celular que permite encontrar informações como horários e locais da coleta de lixo em Rio Claro. "O nosso aplicativo é um aplicativo informativo porque as pessoas querem praticidade", contou a estudante Amanda Müller.
"A gente está fazendo a nossa parte e, se cada um fizer a sua, a gente vai acabar melhorando", completou a aluna Alice Moraes.

Professores
Orgulhosos, os professores dos adolescentes ressaltaram a importância da experiência. "O intercâmbio que eles fazem na etapa internacional, com as equipes de outros países, é muito bacana", comentou Sérgio Barbosa.
(...) o que nós aprendemos
é muito maior do que ganhar"
Leonardo Santolin, professor
"Ver crianças e adolescentes de 13 a 15 anos produzindo material que tem um serviço, de utilidade pública, é bastante satisfatório", afirmou a professora Sueli Menaldo.
"Um poder contar com o outro e celebrar aí um dos principais princípios da competição, o que nós aprendemos é muito maior do que ganhar", finalizou Leonardo Santolin.

Fonte: G1.com

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