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domingo, 20 de novembro de 2011

Atualidade 110 - Revolta Na USP

Protestos vão além da questão da segurança

Setenta e dois estudantes foram detidos no último dia 8 de novembro durante a desocupação da reitoria da USP (Universidade de São Paulo), a mais prestigiada universidade do país, realizada pela Tropa de Choque da Polícia Militar.

Eles foram liberados após o pagamento de fiança e podem responder a crimes de desobediência à ordem judicial (em razão de não terem respeitado o prazo dado pela Justiça para desocuparem o imóvel), e dano ao patrimônio público.

Foi o episódio mais dramático de uma crise política na universidade, motivada por um convênio firmado entre a USP e a PM para aumentar a segurança na Cidade Universitária, situada no bairro Butantã, zona oeste de São Paulo.

Os alunos ocupavam o prédio desde o dia 2 de novembro, em protesto contra a presença da PM no campus e processos administrativos envolvendo funcionários e estudantes da instituição. Segundo os manifestantes, os processos teriam o objetivo de intimidar o movimento estudantil.

A USP é a maior universidade pública do Brasil, com aproximadamente 75 mil estudantes matriculados, e é considerada a melhor da América Latina. O exame de admissão é o maior e um dos mais concorridos do país.

O estopim das manifestações foi um conflito entre estudantes e policiais ocorrido em 27 de outubro, após a detenção de três alunos, por posse de maconha, no estacionamento da faculdade de História e Geografia. Viaturas policiais foram depredadas e os policiais reagiram lançando bombas de gás lacrimogêneo.

No dia seguinte, estudantes invadiram um prédio administrativo da FFLCH (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas) e, uma semana depois, ocuparam a reitoria.

A segurança da universidade era feita por empresas privadas contratadas pela USP. Em 8 de setembro, porém, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e o reitor João Grandino Rodas assinaram um convênio com a PM para assegurar a presença mais frequente de rondas policiais.

A medida foi adotada depois do assassinato do estudante Felipe Ramos de Paiva, 24 anos, no estacionamento da FEA (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade), durante uma tentativa de roubo.

Cidades universitárias são espaços públicos onde circulam milhares de pessoas, não somente estudantes e funcionários. O problema na USP é que a falta de iluminação, a presença de bosques e a longa distância entre os prédios prejudicam a segurança.

Interesses políticos

Parte dos estudantes é contrária à presença da Polícia Militar na Cidade Universitária por acreditarem que a policia coíbe manifestações e contraria o princípio de autonomia da universidade. Confrontos entre policiais e estudantes aconteceram em outras ocasiões, em 2007 e 2009.

O DCE (Diretório Central dos Estudantes) defende que a segurança fique a cargo da Guarda do Campus. Uma pesquisa recente feita pelo Datafolha, entretanto, apontou que 58% dos alunos são favoráveis à presença da PM.

Já a reitoria alega que os manifestantes, que representam uma minoria dos estudantes da USP, são manipulados por partidos políticos de esquerda e sindicatos. De fato, os jovens são ligados ou influenciados por partidos como o PSOL e o PSTU e a central sindical CSP-Comlutas, à qual o Sintusp (Sindicato dos Trabalhadores da USP) é filiado.

A insatisfação dos alunos, porém, vai além das questões de segurança. Eles reivindicam eleições diretas para a reitoria (o que depende da mudança do estatuto). Atualmente, o reitor é indicado pelo governador de São Paulo a partir de uma lista de três nomes de professores titulares escolhida pelo Conselho Universitário.

Após a detenção dos manifestantes, alunos das faculdades de Comunicação e Artes (ECA) e Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP entraram em greve. Houve também passeatas dentro do campus e nas ruas do centro de São Paulo. Entre os dias 22 e 24 de novembro acontecem eleições do DCE da USP, que deve decidir o futuro do movimento.

Direto ao ponto volta ao topo
Setenta e dois estudantes foram detidos no último dia 8 de novembro durante a desocupação da reitoria da USP (Universidade de São Paulo), a mais prestigiada universidade do país, realizada pela Tropa de Choque da Polícia Militar.

Foi o episódio mais dramático de uma crise política na universidade, motivada por um convênio firmado entre a USP e a PM para aumentar a segurança na Cidade Universitária, situada no bairro Butantã, zona oeste de São Paulo.

A reitoria e o governo do Estado firmaram um convênio com a PM para intensificar as rondas na Cidade Universitária depois que um aluno foi morto durante uma tentativa de assalto em outubro. Os manifestantes alegam que a presença da PM inibe protestos e fere a autonomia universitária. Um total de 58% dos estudantes apoia a iniciativa.

O movimento estudantil da USP, contudo, tem motivações políticas. Os estudantes reivindicam eleições diretas para a escolha do reitor, que hoje é indicado pelo governador do Estado a partir de uma lista tríplice. Os manifestantes também são ligados a partidos de esquerda e sindicatos.

Saiba mais

  • Culturas da Rebeldia: a juventude em questão (SENAC): obra do sociólogo Paulo Sérgio do Carmo que analisa o movimento estudantil no Brasil desde os anos 1950.
     
  • Anos Rebeldes (DVD): minissérie exibida pela Rede Globo nos anos 1990 que retrata o período da ditadura militar do ponto de vista de jovens da época.

O vestibulinho 2012 das Etecs (Escolas Técnicas Estaduais), de São Paulo, será realizado neste domingo (20), das 13h30 às 17h30. Os candidatos devem chegar ao exame com, no mínimo, 30 minutos de antecedência. Foram recebidas 316.819 inscrições.
O candidato precisa levar para as provas caneta esferográfica de tinta preta ou azul, lápis preto, borracha, régua e o original de um dos seguintes documentos: cédula de identidade (RG); cédula de identidade de estrangeiros (RNE); carteira nacional de habilitação com foto; documento expedido por Ordens ou Conselhos Profissionais (exemplo: OAB, Coren e Crea, entre outros); carteira de trabalho e previdência social (CTPS) ou passaporte brasileiro.
O exame terá 50 questões de múltipla escolha, relacionadas às diferentes áreas do saber (científico, artístico e literário), à comunicação e expressão, em diversos tipos de linguagem, abrangendo conhecimentos comuns de 5ª a 8ª série ou do 6º ao 9º ano do ensino fundamental.
De acordo com o manual do candidato, as questões são elaboradas por uma equipe interdisciplinar e dizem respeito a um determinado tema - ligado a situações do cotidiano, envolvendo problemáticas sociais, culturais, científicas e tecnológicas - apresentado em um texto-matriz e em vários textos complementares.


O gabarito oficial será divulgado hoje, a partir das 18h. O resultado final está previsto para 18 de janeiro de 2012. O resultado para os cursos técnicos de canto, dança, prótese dentária e regência será divulgado no dia 4 de janeiro.

Vagas

Serão oferecidas 93.490 vagas: 76.536 para o ensino técnico e 16.954 para o ensino médio. Do total de vagas para o ensino técnico, 73.795 são destinadas às 202 Etecs e às 62 classes descentralizadas (unidades que funcionam com um ou mais cursos em parceria com prefeituras ou empresas, sob a administração de uma Etec). Outras 2.741 vagas são destinadas para a modalidade semipresencial por meio do Telecurso TEC.
Estão incluídas também 10.329 vagas para o convênio firmado entre o Centro Paula Souza, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo e a Prefeitura de São Paulo: são 8.959 vagas para cursos técnicos em salas de 109 escolas estaduais e 1.370 em 21 CEUs (Centros Educacionais Unificados) (CEUs). As aulas serão noturnas, ministradas por professores das Etecs.
Uma novidade deste processo é que das 9.874 vagas para o ensino técnico integrado ao médio, 3.637 serão oferecidas na rede estadual de duas maneiras:
  • O aluno terá as aulas do ensino médio em uma escola estadual e as do curso técnico em uma Etec (modalidade interdependente);
  • aulas do ensino médio e do curso técnico na mesma escola estadual.

Pontuação acrescida

O Sistema de Pontuação Acrescida do vestibulinho das Etecs concede bônus de 3% a estudantes afrodescendentes e de 10% a oriundos da rede pública. O candidato pode somar os dois bônus e obter um acréscimo de 13%.
O candidato que se enquadre nesses quesitos precisa fazer uma autodeclaração no momento da inscrição e informar se cursou integralmente da 5ª a 8ª série ou do 6º ao 9º ano do ensino fundamental, em instituição pública municipal, estadual ou federal. A comprovação deve ser feita no ato da matrícula, por meio do histórico escolar do ensino fundamental ou a declaração escolar, discriminada série a série.
As informaçoes foram fornecidas pela instituiçao e podem ser alteradas por ela sem aviso prévio. É recomendável confirmar datas e horários no site oficial.

Filme - O Morro Dos Ventos Uivantes (1992)

O Morro dos Ventos Uivantes (1992)   Título Original: Wuthering Heights
  Gênero: Drama | Romance
  Ano de Lançamento: 1992
  Duração: 102 min
  País de Produção: Reino Unido, EUA
  Diretor(a): Peter Kosminsky

Sinopse:
No final do século XVIII, em uma área rural da Inglaterra, surge com o tempo uma violenta paixão entre Catherine Earnshaw (Juliette Binoche) e o cigano Heathcliff (Ralph Fiennes), seu irmão adotivo. Criados juntos, eles são separados pela morte do pai de Catherine e a crueldade de como Hindley Earnshaw (Jeremy Northam), seu irmão, trata Heathcliff. Quando Heathcliff fica sabendo que ela vai casar com Edgar Linton (Simon Sheperd), um homem rico e gentil, Heathcliff foge para fazer fortuna, ignorando o fato de que Catherine o ama, e não o futuro marido. Dois anos depois, Heathchliff retorna para vingar-se de Hindley e Edgar e do abandono que Catherine lhe infligiu.

Elenco:
Juliette Binoche ... Cathy Linton / Catherine Earnshaw
Ralph Fiennes ... Heathcliff
Janet McTeer ... Ellen Dean
Sophie Ward ... Isabella Linton
Simon Shepherd ... Edgar Linton
Jeremy Northam ... Hindley Earnshaw
Jason Riddington ... Hareton Earnshaw
Simon Ward ... Mr. Linton
Dick Sullivan ... Parson
Robert Demeger ... Joseph
Paul Geoffrey ... Mr. Lockwood
John Woodvine ... Mr. Earnshaw
Jennifer Daniel ... Mrs. Linton
Janine Wood ... Frances Earnshaw
Jonathan Firth ... Linton Heathcliff

Dados do Arquivo:
Tamanho: 360 Mb
Formato: RMVB
Qualidade: DVD Rip
Audio: Inglês
Legenda: Português (embutida)
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Filme - O Incrível Exército De Brancaleone (1966)

O Incrível Exército de Brancaleone   Título Original: L'armata Brancaleone
  Gênero: Aventura | Comédia
  Ano de Lançamento: 1966
  Duração: 120 min
  País de Produção: Itália, França, Espanha
  Diretor(a): Mario Monicelli
Sinopse:
Este clássico do cinema italiano, retrata os costumes da cavalaria medieval através de uma demolidora e bem humorada sátira. A figura central é Brancaleone, um cavaleiro atrapalhado que lidera um pequeno e esfarrapado exército, perambulando pela Europa em busca de um feudo. Trata-se de uma paródia a D. Quixote de Cervantes. O filme consegue ser hilário, mesmo na reconstituição dos aspectos mais avassaladores da crise do século XIV, representados pela trilogia "guerra, peste e fome". Utilizando-se sempre da sátira, o filme de Monicelli focaliza a decadência das relações sociais no mundo feudal, o poder da Igreja católica, o cisma do Oriente e a presença dos sarracenos.

Elenco:
Vittorio Gassman ... Brancaleone da Norcia
Catherine Spaak ... Matelda
Folco Lulli ... Pecoro
Gian Maria Volonté ... Teofilatto dei Leonzi
Maria Grazia Buccella ... The widow
Barbara Steele ... Teodora
Enrico Maria Salerno ... Zenone
Carlo Pisacane ... Abacuc
Ugo Fangareggi ... Mangold
Gianluigi Crescenzi ... Taccone
Pippo Starnazza ... Piccioni
Luigi Sangiorgi ... Manuc
Fulvia Franco ... Luisa
Tito García ... Filuccio
Joaquín Díaz ... Guccione

Dados do Arquivo:
Tamanho: 761 Mb
Formato: AVI
Qualidade: DVD Rip
Audio: Italiano
Legenda: Português (embutida)
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Livro - As Crônicas De Gelo e Fogo Livro 1 – A Guerra dos Tronos


Livro que deu origem a serie Game of throne produzida pela HBO.
Em uma terra onde o verão pode durar décadas e o inverno toda uma vida, os problemas estão apenas começando. O frio está de volta e, nas florestas ao norte de Winterfell, forças sobrenaturais se espalham por trás da Muralha que protege a região. No centro do conflito estão os Stark do reino de Winterfell, uma família tão áspera quanto as terras que lhe pertencem.
Dos lugares onde o frio é brutal, até os distantes reinos de plenitude e sol, George R. R. Martin narra uma história de lordes e damas, soldados e mercenários, assassinos e bastardos, que se juntam em um tempo de presságios malignos. Entre disputas por reinos, tragédias e traições, vitória e terror, o destino dos Stark, seus aliados e seus inimigos é incerto. Mas cada um está se esforçando para ganhar este conflito mortal: a guerra dos tronos.
Titulo: Download eBook As Crônicas de Gelo e Fogo Livro 1 – A Guerra dos Tronos
Tamanho: 3.94 MB
Categoria: Medieval
Idioma: português PT-BR

Tema Nos Vestibulares, Globalização Iniciou No Século 15


Você acha que o termo "aldeia global", cunhado por Marshall McLuhan para definir as mudanças tecnológicas do contemporâneo é assunto atual? Pois saiba que as práticas de sobreposição cultural já existiam desde o descobrimento do Brasil, só não tinham esse nome. "O processo de globalização moderno tem início com a expansão do capitalismo no final do século 15, quando a Europa transborda seu território e unifica o globo, colocando o que hoje se chama das Américas em um sistema mundial cada vez mais integrado", afirma o professor Gustavo Lins Ribeiro, do departamento de antropologia da Universidade de Brasília (UnB).

No entanto, a fase da expansão capitalista conhecida como globalização e a utilização do termo começaram mesmo com o fim da Guerra Fria. Segundo o professor de história do Colégio Paulista (Copi) Fernando Caiafa Loureiro, é possível traçar um paralelo entre a expansão marítima e o fenômeno atual, mas deve-se ter em mente que isso é um anacronismo.
"Quando usamos termos de agora para explicar questões passadas, temos que tomar cuidado com essas apropriações, uma vez que tentamos enxergar o passado a partir de percepções do presente", alerta. Conforme Caiafa, o termo passa a ser usado a partir da Segunda Guerra Mundial (1939-1945) para nomear a integração de mercados cada vez maior.
Já o professor de história do Sistema de Ensino Alfa, de Cascavel (PR), Julio Raizer, conhecido como Che, vai além: seguindo uma visão sociológica e histórica, a prática de tornar global uma cultura pode ser identificada desde a Idade Antiga, com a expansão do Império Romano, por exemplo.
De acordo com Ribeiro, dependendo de como se vê a história da expansão capitalista, é possível dividir a globalização em fases. "No final do século 15, houve a expansão mercantilista, que estabeleceu rotas e conexões inusitadas. A grande máquina dessa expansão era o barco. Depois, já no século 18, entramos na era do capitalismo industrial, que acelera o processo. Aqui a máquina principal era o trem", compara. O fenômeno acelera-se ao longo dos séculos 19 e 20 com revoluções cada vez mais intensas nos transportes e comunicação (telégrafo, rádio, automóvel, telefone, televisão, satélites). A vida social, cultural e política sofrem impactos com a aceleração, a fragmentação e os processos de desterritorialização.
A globalização como conhecemos, explica Ribeiro, é a intensificação do processo de encolhimento do mundo a partir da redução das distâncias pelos meios de comunicação. A integração político-econômica capitalista que se dá após o fim da Guerra Fria, marcada pela queda do muro de Berlim, pelo fim da União Soviética, sob a hegemonia do capitalismo eletrônico-informático também são particularidades do fenômeno. A grande característica desse processo, conta o professor de geografia do Colégio Paulista Gilberto Geretz, é aproximar o distante e distanciar o próximo, acabando com a definição de territórios. "As atividades econômicas, como a negociação do preço de commodities e a produção de automóveis, se transformaram em processos globais que envolvem o mercado do mundo todo. Os mecanismos não são mais locais, ainda que as ações sejam", explica.
'Capital não tem fronteiras, pessoas, sim', diz professor
Com o mercado financeiro mundial cada vez mais interdependente, os problemas econômicos também perpassam os limites territoriais. A partir da produção multinacional de bens, a crise em uma nação afeta todos os demais mercados. A crise da Grécia evidencia bem isso. "A partir de um problema em um país da zona periférica do euro, a economia da Itália e da Espanha foi influenciada. Os Estados Unidos também foram afetados e, consequentemente, o Brasil", analisa Caiafa.
Por outro lado, o processo contrário é percebido quando se trata do fluxo de indivíduos. De acordo com o professor de história do Colégio Paulista, enquanto o capital não tem fronteiras, as pessoas sim. "Vemos casos recorrentes de xenofobia, principalmente por causa da imigração árabe e africana na Europa. Esses trabalhadores aceitam receber salários menores que os europeus, o que causa descontentamento por parte dos locais". É o que o professor chama de um efeito social não equacionado da globalização.
Outra demonstração de descontentamento com a integração internacional, conta Raizer, são os movimentos sociais, como as manifestações da década de 1960 e a organização do Fórum Social Mundial, que se pretende um ponto de resistência e construção de alternativas às políticas neoliberais.
Daqui para frente, aposta o pesquisador da UnB, haverá um aprofundamento da hegemonia do capitalismo eletrônico-informático, aumentando a influência de lugares distantes. "Haverá uma mudança nas formas políticas de construir coletividades e de regular a interação com pessoas nascidas em outros países", afirma. Além disso, um conflito de escala imprevisível poderá ocorrer para regular a mudança da hegemonia do sistema mundial, que deverá passar dos Estados Unidos para a China. Se isto efetivamente ocorrer, equivalerá a um impacto semelhante ao das caravelas, isto é, será um impacto civilizacional que mudará a vida no planeta por séculos, prevê o professor.

Confira A Resolução Completa Da Prova Da Unicamp

Correção da prova da primeira fase do vestibular da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) que ocorreu neste domingo, dia 13 de novembro. A lista dos candidatos aprovados para a segunda etapa será divulgada no dia 20 de dezembro. O gabarito oficial deve sair nesta segunda-feira.
A prova foi composta por duas partes: a redação, em que o candidato foi orientado a produzir três textos de gêneros diversos, todos de execução obrigatória, e a parte de conhecimentos gerais, com 48 questões de múltipla escolha, baseadas nos conteúdos das diversas áreas do conhecimento desenvolvidas no ensino médio.
Na avaliação dos professores do Sistema COC de Ensino, a prova de matemática foi bastante trabalhosa, mais difícil que a da última edição, enquanto que a de física continha todas as informações que o aluno necessitava para a resolução. Já o conteúdo de geografia foi considerado fácil pelos professores, mas com duas questões que abordaram "assuntos incomuns" em vestibulares: uma sobre circulação atmosférica e a outra sobre zona de calmaria.
A correção online foi realizada pela equipe de professores do Sistema COC de Ensino e pode ser conferida abaixo. Em cada um dos gabaritos apresentados, a letra ao lado do número da questão indica a resposta certa. Como a ordem dos enunciados não mudou nos testes, mas apenas a posição da resposta correta, a imagem utilizada para ilustrar a questão comentada é a mesma.
A questão 18 da prova QZ teve a alternativa correta alterada. Devido a análise do gráfico no ponto de origem, a opção correta é a C.

Importante: "As alternativas indicadas no GABARITO correspondem a cada tipo de prova. O enunciado e as alternativas apresentados nas resoluções, foram extraídos, sempre, das provas do tipo Q ou Z".
13/11

Importante: "As alternativas indicadas no GABARITO correspondem a cada tipo de prova. O enunciado e as alternativas apresentados nas resoluções, foram extraídos, sempre, das provas do tipo Q ou Z".
13/11

domingo, 13 de novembro de 2011

A Década Da Internet

A revista ÉPOCA entrevistou alguns dos maiores especialistas em internet e da área da comunicação para reconstruir a história da web nos últimos dez anos.




A linha do tempo da Internet
ÉPOCA preparou uma linha do tempo com alguns dos principais momentos da história da Internet nesses últimos anos. Da cobertura televisiva do 11 de setembro de 2001 até o tuíte que informou a morte de Osama bin Laden, confira o que mudou



A Internet no Brasil
Dados estimam que 86,4% dos internautas brasileiros fiquem nas redes sociais compartilhando e consumindo informação. Depois de dez anos de amadurecimento, o Brasil termina a década como um dos maiores mercados mundiais de internet

As 7 Maiores Máquinas Voadoras Já Construídas Pelo Homem

Voar como os pássaros tem sido um sonho da humanidade desde os tempos mais remotos. Ele finalmente se tornou realidade no final do século XVIII com a invenção do balão de ar quente. Porém, o sentimento de realização parecia incompleto, já que os balões ficam completamente à mercê dos ventos e não podem ser guiados.

Depois da invenção dos dirigíveis seguida pelas aeronaves de asa fixa no início do século XX, a realização parecia completa. Desde então, aeronaves de várias formas e tamanhos têm sido projetadas e construídas sem pausa, seja para o transporte ou para a guerra. Mas a característica que mais chama atenção em algumas delas não é a velocidade com que podem voar, mas sim o seu tamanho.

Zeppelin Hindenburg
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Ninguém melhor para inaugurar esta lista do que a maior de todas as máquinas voadoras: o Hindenburg. Construído em 1936 pela Zeppelin, a conceituada fábrica de aeronaves alemã, o dirigível que atuava como um transatlântico voador de luxo tinha impressionantes 245 metros de comprimento, quase o triplo do atual Antonov-255, o maior avião do mundo.

Devido às limitações de se conseguir o hélio na época, os engenheiros não tiveram escolha a não ser usar o hidrogênio como o gás mais leve que o ar a sustentar o Hindenbug. A aeronave tinha capacidade para 72 passageiros e cruzou o atlântico 17 vezes, sendo 10 para os EUA e 7 para o Brasil.
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Uma falha durante um pouso em 1937 fez com que o legado majestoso do Hidenburg acabasse em uma imensa bola de fogo. O desastre custou a vida de 36 pessoas e significou o fim da era dos dirigíveis.

Antonov An-225 Mriya

Construído em 1988 pela extinta União Soviética, o Antonov 225 foi uma variação do seu irmão menor, o Antonov 124, concebido não só para ser um avião de carga de extrema capacidade, mas também tinha a missão especial de levar o ônibus espacial Buran em suas costas.

O Mriya possui uma envergadura de asa de 88,4 metros e uma largura total de 84 metros, fazendo dele o avião mais longo já produzido. Mas a característica que o faz ser insuperável é a sua capacidade de carga: 250 toneladas. Para ser ter uma ideia, isso é 10 vezes mais do que o C-130 Hercules pode carregar ou o mesmo que 20 ônibus de Londres lotados de passageiros.
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Para levantar todo esse peso, o Antonov 225 faz uso de seis motores, cada um do tamanho de um furgão. Além disso, 32 rodas sustentam o total de 600 toneladas, somadas pela carga e pela aeronave durante os pousos e decolagens. Apesar de toda a majestade do Mriya, o título de maior envergadura de asa ainda vai para o próximo da lista, o "Spruce Goose".

Hughes H-4 Hercules
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Em 1942, o Departamento de Defesa Americano firmou um contrato com o magnata e projetista de aviões Howard Hughes para produzir aquele que seria o maior avião da história, o H-4 Hercules. Depois de pronto, o gigante poderia transportar 750 soldados totalmente equipados ou um tanque Sherman sem problemas, algo que só poderia ser feito com navios.

Devido à política de conservação de metal para os esforços de guerra, o avião teria que ser feito de madeira em sua maior parte. A falta de pistas grandes o bastante para ele também iria exigir que o Hercules fosse um aerobarco. Mais de quatro anos depois do início projeto, a primeira, e única, unidade do H4 ?Hercules finalmente foi testada em voo em 1947, tarde demais para ser usado na Segunda Guerra Mundial.
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O apelido de "Spruce Goose" ("Ganso de pinheiro") foi atribuído pelos céticos que não acreditavam que o gigante com 97 metros de envergadura de asa e oito motores a pistão poderia voar. Atualmente, o Hercules repousa no Museu de Aviação Evergreen, nos EUA.

Ekranoplan MD-160 ? O monstro do Mar Cáspio

O vídeo acima permaneceu como um segredo de estado muito bem guardado durante todo o período da Guerra Fria. Nele, estão documentados os voos de testes do Ekranoplan, a aeronave soviética que mais tarde seria apelidada de "Monstro do Mar Cáspio".

A máquina não é exatamente um avião, mas sim um veículo de efeito terra, uma aeronave que só pode voar a poucos metros da superfície em altas velocidades. O gigante tem 73 metros de comprimento e poderia levar a peso máximo de 100 toneladas. Além de ser ter uma boa capacidade de carga, o MD-160 também poderia servir como um lançador de mísseis.
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Os soviéticos acreditavam que a alta eficiência desse tipo de veículo poderia tornar os navios obsoletos. Inicialmente, 100 unidades do Ekranoplan foram encomendadas, porém, o projeto foi abandonado no início dos anos 90 com o colapso da União Soviética. O único "monstro do Mar Cáspio" produzido está hoje abandonado em um porto na cidade de Kaspiysk, Rússia.

Airbus A380

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Concebido para ter uma capacidade de passageiros ainda maior que a do lendário Boeing 747 "Jumbo", o Airbus A380 é hoje o maior jato comercial em operação, com lugares para 853 pessoas em classe única ou 525 separadas em três classes.

O gigante de dois andares completos está em desenvolvimento desde 1994, fruto de um programa que duraria 12 anos. Dificuldades com o design fora das proporções normais e com a logística de montagem fizeram com que o primeiro A380 "vestindo" as cores de uma companhia aérea só fosse disponibilizado em 2007.

O maior avião da empresa francesa tem 79 metros de envergadura de asa e 72 metros de comprimento, sendo que o seu peso máximo de 571 toneladas durante a decolagem é impulsionado por quatro motores Rolls-Royce. Atualmente, 78 unidades estão em serviço ao redor do globo.

Mi-26 Halo ? O maior dos helicópteros
Se você já fez alguma viagem aérea no Brasil, provavelmente deve ter voado em um Boeing 737, o avião mais utilizado no país. Agora imagine se, no lugar de asas fixas, o 737 tivesse um rotor sobre a fuselagem. Pois saiba que o avião "Frankenstein" que você acabou de imaginar ainda seria menor que o maior helicóptero do mundo, o Mi-26.
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Assim como outros gigantes dos ares, o "Halo" nasceu de um ambicioso projeto soviético para ser um transportador de alta capacidade que pode cumprir missões cruciais, com a vantagem de fazer pousos e decolagens sem a necessidade de uma pista. Ele possui impressionantes 40 metros de comprimento do rotor até a calda e pode levantar 20 mil quilos de carga ou 90 soldados equipados.
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Basta olhar para a imagem em escala acima para perceber o quanto o Apache e Blackhawk parecem "filhotes" perto do Halo. Um total de 276 unidades do Mi-26 foi produzido desde 1980, e muitas delas ainda operam nas forças armadas de muitos países até hoje. Um deles até foi usado durante as missões de contenção no desastre de Chernobyl em 1986.

Airbus Beluga
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O Antonov 225 pode ser a majestade dos céus se consideramos a sua capacidade de carga, mas nem mesmo ele pode competir com o enorme volume interno do Airbus Beluga. A aeronave foi construída nos anos 90 para ser uma alternativa de transporte de cargas com grande volume e pouco peso, principalmente componentes de outros aviões.

Assim como o gigante russo, o Beluga possui uma porta frontal por onde a carga pode entrar e sair do avião. O compartimento principal possui 7,1 metros de diâmetro. Um de seus carregamentos mais famosos foi a pintura "Liberty Leading the People", um quadro de 2,99 por 3,62 metros transferido do museu Louvre, em Paris, até Tóquio. A obra era grande demais para caber em um Boeing 747 e não poderia ser dobrada ou desmontada.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Crack, Uma Droga Que Atinge Todo O Brasil


 

Centenas de dependentes da cracolândia montaram um acampamento no centro de São Paulo. Ao lado da Estação Júlio Prestes, um trecho de 300 metros da Rua Helvétia está fechado para a cidade e livre para o crack. Ali ninguém mais entra a pé ou passa de carro - nem mesmo o caminhão da coleta de lixo da Prefeitura. E até duas linhas de ônibus tiveram de mudar seu trajeto. (Disponível em: http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,viciados-em-crack-desviam-trafego-e-acampam-em-rua,795400,0.htm)
O trecho acima, extraído de um dos maiores jornais do Brasil, aponta para um problema encarado, atualmente, por quase todos os municípios do país: o crack. A droga, que começou a se expandir pelo Brasil na década de 1990 e já foi conhecida como “droga dos pobres” – por seu preço mais baixo – atinge hoje todas as camadas sociais. Durante muitos anos, o crack foi considerado uma droga de rua, porque além de apresentar um preço mais baixo, inibe a fome.
Produzido a partir da pasta de cocaína, o crack é geralmente fumado em cachimbos improvisados, muitas vezes feitos a partir de latas de alumínio. Isto significa dizer que, além dos riscos que a droga traz, o usuário fica sujeito a outros perigos como, por exemplo, a intoxicação por causa do metal.
O crack e a cocaína tem a mesma origem, sendo o primeiro uma forma impura. O crack consiste numa mistura entre cocaína e bicarbonato de sódio, e é apresentado em forma de pedras. Enquanto a cocaína é inalada, o crack é fumado e seu efeito chega a ser até sete vezes mais potente. Isso também se atribui ao fato de que, como a superfície do pulmão é bastante ampla, a absorção da droga se dá de forma muito rápida, e seus efeitos no organismo são praticamente imediatos – através da fumaça, a substância passa quase que integralmente à corrente sanguínea e ao cérebro.
Conhecido como uma substância altamente estimulante, o crack leva cerca de dez segundos para fazer efeito, e deixa o usuário mais impulsivo e agitado. A droga também gera euforia e excitação, acelera a respiração e os batimentos cardíacos e, posteriormente, causa depressão, delírio e fissura por novas doses. Entre muitas conseqüências que seu consumo traz para a saúde, podemos citar o comprometimento de funções como a atenção e a concentração, a falta de sono – sob o efeito do crack, uma pessoa pode ficar até três dias sem dormir – e quadros de alucinação e delírio.
Segundo uma pesquisa divulgada hoje, pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), de 4.430 cidades, 84,5% apresentam problemas com a circulação de drogas em seu território. Embora o número seja alto, a situação se revela mais otimista do que no ano passado, quando na mesma pesquisa, 98% dos municípios afirmaram sofrer com os problemas ligados ao crack.
Estima-se que atualmente, mais de meio milhão de pessoas sejam viciadas em crack no Brasil. Desse grupo, cerca de 30% perde a vida num prazo de até cinco anos, seja em função da droga ou do comportamento de risco, atribuído como uma conseqüência do uso. Para solucionar o problema, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou um decreto que criou o Plano Integrado para Enfrentamento do Crack. A medida, criada em maio de 2010, prevê o investimento de 410 milhões de reais destinados ao aumento do número de vagas para a internação, medidas de combate ao tráfico e treinamento de profissionais da rede de saúde e assistência social. A presidente Dilma Rousseff também já declarou que o combate ao crack é uma prioridade em seu governo.
A Rota
O crack consumido pelas ruas do Brasil é produzido a partir da pasta de cocaína. Essa substância vem, principalmente, de três países vizinhos: Colômbia, Peru e Bolívia. Líderes no cultivo mundial de coca, essas nações concentram também mais de 99% dos laboratórios clandestinos para o processamento da planta no mundo. As principais entradas da substância são os estados do Acre, de Rondônia e do Amazonas. A droga vem escondida em barcos ou em aviões. Também há muitos registros de rotas que passam pelo Pantanal (Mato Grosso e Mato Grosso do Sul) e pela fronteira do Brasil com o Paraguai. Quando a pasta de coca chega ao Brasil, ela é muitas vezes enviada para a América do Norte ou para a Europa e parte do produto é distribuída no mercado interno. Em nosso país, também há muitos laboratórios clandestinos, responsáveis por produzir o produto final: o crack. A maioria dessas instalações encontra-se nos estados mais ricos da Federação, nas regiões Sul e Sudeste.