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quarta-feira, 27 de julho de 2011

Atualidades 103 - Fusão Sadia-Perdigão: Brasil Foods (BRF)

Cade dá o sim à fusão Sadia-Perdigão
A Sadia e a Perdigão vão se unir definitivamente para formar uma gigante do setor de alimentos brasileira.
A Sadia e a Perdigão vão se unir definitivamente para formar uma gigante do setor de alimentos brasileira. O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), que avalia os negócios entre empresas para ver se uma fusão pode ou não prejudicar o consumidor, deu o “sim” para o negócio dois anos após o anúncio das empresas.
O acordo que cria a BRF (Brasil Foods) já tem o apoio da maioria dos conselheiros do Cade para, finalmente, sair do papel. A fusão havia sido colocada em xeque no começo de junho, depois que um dos membros do Cade declarou que o mercado poderia ver altas nos preços por causa da concentração dessas empresas.
No caso das pizzas prontas, a BRF dominaria 70% do mercado – isto é, de cada 10 pizzas congeladas vendidas, 7 seriam da Sadia ou da Perdigão. O mesmo ocorre com hambúrgueres (80%), lasanhas (90%), presunto (70%) e kit de festas de fim de ano com peru, tender e outros congelados (90%).
Para fazer o acordo de R$ 80 bilhões sair do papel definitivamente, a BRF se comprometeu a mudar algumas estruturas relacionadas aos seus produtos. Entre elas, serão suspensas as marcas Perdigão e Batavo.
A Perdigão não poderá ser a marca da embalagem de presunto, suínos, lombo congelado, palheta, pernil, presunto tender, linguiça, paio, entre outros por três anos. Ela será suspensa por quatro anos em salames. Por mais cinco, não poderá vender lasanhas, pizzas congeladas, almôndegas e frios.
A Batavo vai abrir mão das carnes por quatro anos. Em compensação, ela ainda embalará produtos lácteos – isso porque a Sadia não atua nesse segmento.
A marca Sadia será preservada, porque é a mais forte da empresa e a mais conhecida no mercado externo. É com ela que a BRF pretende consolidar sua posição em mercados europeus e a China, por exemplo.
A BRF ainda deve colocar à venda de ativos que representam 20% de sua produção total e 40% da produção voltada ao mercado local. Deverão mudar de dono marcas como Rezende, Wilson, Escolha Saudável, Delicata, Doriana.
Além disso, serão alienadas em conjunto dez fábricas, duas unidades fabris de suínos e duas de frango, quatro fábricas de ração.

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