sexta-feira, 29 de julho de 2011
Veja 10 Erros Comuns Da Língua Portuguesa
Para auxiliar quem prestará o Enem 2011, a rede ibero-americana de colaboração universitária, Universia Brasil, divulgou um guia com os 10 erros de ortografia mais comuns nas redações de língua portuguesa.
De acordo com a instituição, embora a língua seja a quinta mais falada no mundo, ainda existem dúvidas na hora de escrever uma redação ou pronunciar alguma palavra. Entre os erros apontados está a grafia de palavras e o uso do ç, s, ss e z.
Os erros foram agrupados pelo escritor Eduardo Martins em seu livro Os 300 Erros mais Comuns da Língua Portuguesa, da Editora Laselva.
1 - "Estava paralizado de medo" O s entre duas vogais nos substantivos também está presente no verbo.
O correto é: Estava paralisado de medo. (de paralisia)
Outros exemplos:
Vamos analisar os resultados. (de análise)
Carro com catalisador polui menos. (de catálise)
A moda agora é alisar os cabelos. (de liso)
2 - "Relacione todas as excessões" É comum confundir a grafia do s, ss e ç
O correto é: Relacione todas as exceções.
Veja outros exemplos de grafias erradas e a forma correta de escrever:
"Advinhar" (correto: adivinhar)
"Ascenção" (correto: ascensão)
"benvindo" (correto: bem-vindo)
"cincoenta" (correto: cinquenta)
"pixar" (correto: pichar)
"xuxu" (correto: chuchu)
"zuar" (correto: zoar)
3 - "A moça não sai do cabelereiro" Palavra deriva de cabeleira
O correto é: A moça não sai do cabeleireiro. (de cabeleira)
Outros exemplos:
Era um encontro "prazeiroso" (correto: prazeroso)
Atenção, vamos "manerar" (correto: maneirar)
4- "Eram casas germinadas"Lembre-se de gêmeos
O correto é: Eram casas geminadas. (sem r)
Evite acrescentar letras inexistentes às palavras:
Asterisco (e não "asterístico")
Beneficência (e não "beneficiente")
Beneficente (e não "beneficiente")
Bugiganga (e não "buginganga")
Mendigo (e não "mendingo")
Mortadela (e não "mortandela")
Reivindicar (e não "reinvindicar" ou "reinvidicar")
5- "Gostava de comida por kilo" Kilo é uma palavra aportuguesada
O correto é: Gostava de comida por quilo. (A comida é vendida por quilo)
Outras palavras já aportuguesadas: batom, camicase, chique, clipe, clube, críquete, cupom, estande, estresse, gangue, gim, golfe, grogue, gueixa, lorde, moletom, ringue, saquê, surfe, tíquete, turfe, xampu.
6 - "Era um deputado bahiano" Derivados de Bahia não se escrevem com h
Só existe h em Bahia, mas não nos derivados do nome do Estado.
O correto é: Era um deputado baiano.
Outros exemplos:
Mora na Bahia.
Tinha muitos parentes baianos.
Nas palavras compostas, Bahia perde o h e a inicial maiúscula: coco-da-baía, jacarandá-da-baía, laranja-da-baía. Da mesma forma, o torcedor do Corinthians é corintiano, também sem h.
7 - "A tijela estava cheia de doces" Tigela é com g e não com j
O correto é: A tigela estava cheia de doces.
Outras palavras com g e não j:
Afugentar, bege, falange, ferrugem, herege, Hégira, proteger, rabugento, selvageria.
8 - "Comeu uma pizza de calabreza"Terminação "esa" indica origem (de Calábria, Itália)
O correto é: Comeu uma pizza de calabresa.
São as terminações ês, esa e isa que indicam nacionalidade, origem, título de nobreza ou ocupação feminina:
Calabresa, francês, inglesa, japonesa, português, burguesa, camponês, cortês, baronesa, duquesa, poetisa, profetisa.
9 - "Vamos organisar a festa?" Terminação "izar" indica ação de fazer
A terminação se agrega a um adjetivo ou substantivo terminado em r,l, n ou vogal:
O correto é: Vamos organizar a festa?
Outros exemplos: Banal: banalizar
Cânon: canonizar
Cota: cotizar
Horror: horrorizar
Suave: suavizar
10 - "A moça se dava bem com o padastro" A palavra deriva de padre (pai em latim)
O correto é: A moça se dava bem com o padrasto.
Evite também inverter as letras de madrasta (de mater, madre, ou seja, mãe):
A madrasta fazia a lição com o enteado.
Unesp Divulga Segunda Chamada Do Vestibular De Inverno; Confira
A Universidade Estadual Paulista (Unesp) divulgou nesta quinta-feira a segunda chamada dos aprovados no vestibular de inverno. No exame mais concorrido da história da instituição, com 24,3 candidatos por vaga, foram oferecidas 510 vagas para as unidades de Bauru, Dracena, Ilha Solteira, Ourinhos, Registro e Sorocaba. Clique aqui para consultar a lista.
A matrícula deverá ser realizada na próxima segunda-feira, 1° de agosto, na unidade onde é oferecido o curso. Nos mesmos dias, os candidatos da lista de espera deverão declarar interesse por eventuais vagas remanescentes, por meio da internet, na página da Vunesp.
A terceira chamada será divulgada no dia 3 de agosto. Para o meio de ano, a Universidade oferece os cursos de Agronomia, Geografia, Zootecnia e as Engenharias Ambiental, Civil, de Controle e Automação, de Produção, Elétrica e Mecânica.
A primeira fase foi aplicada no dia 12 de junho. As provas da segunda fase aconteceram nos dias 3 e 4 de julho.
As informações sobre este processo foram divulgadas pela faculdade ou instituto responsável pelo exame. Nem sempre as alterações no processo são informadas ao Terra Vestibular. Em caso de dúvidas, consulte diretamente o site da instituição.
quarta-feira, 27 de julho de 2011
Atualidades 103 - Fusão Sadia-Perdigão: Brasil Foods (BRF)
Cade dá o sim à fusão Sadia-Perdigão
A Sadia e a Perdigão vão se unir definitivamente para formar uma gigante do setor de alimentos brasileira.
A Sadia e a Perdigão vão se unir
definitivamente para formar uma gigante do setor de alimentos
brasileira. O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), que
avalia os negócios entre empresas para ver se uma fusão pode ou não
prejudicar o consumidor, deu o “sim” para o negócio dois anos após o
anúncio das empresas.
O acordo que cria a BRF (Brasil Foods) já
tem o apoio da maioria dos conselheiros do Cade para, finalmente, sair
do papel. A fusão havia sido colocada em xeque no começo de junho,
depois que um dos membros do Cade declarou que o mercado poderia ver
altas nos preços por causa da concentração dessas empresas.
No caso das pizzas prontas, a BRF
dominaria 70% do mercado – isto é, de cada 10 pizzas congeladas
vendidas, 7 seriam da Sadia ou da Perdigão. O mesmo ocorre com
hambúrgueres (80%), lasanhas (90%), presunto (70%) e kit de festas de
fim de ano com peru, tender e outros congelados (90%).
Para fazer o acordo de R$ 80 bilhões sair
do papel definitivamente, a BRF se comprometeu a mudar algumas
estruturas relacionadas aos seus produtos. Entre elas, serão suspensas
as marcas Perdigão e Batavo.
A Perdigão não poderá ser a marca da
embalagem de presunto, suínos, lombo congelado, palheta, pernil,
presunto tender, linguiça, paio, entre outros por três anos. Ela será
suspensa por quatro anos em salames. Por mais cinco, não poderá vender
lasanhas, pizzas congeladas, almôndegas e frios.
A Batavo vai abrir mão das carnes por
quatro anos. Em compensação, ela ainda embalará produtos lácteos – isso
porque a Sadia não atua nesse segmento.
A marca Sadia será preservada, porque é a
mais forte da empresa e a mais conhecida no mercado externo. É com ela
que a BRF pretende consolidar sua posição em mercados europeus e a
China, por exemplo.
A BRF ainda deve colocar à venda de ativos
que representam 20% de sua produção total e 40% da produção voltada ao
mercado local. Deverão mudar de dono marcas como Rezende, Wilson,
Escolha Saudável, Delicata, Doriana.
Além disso, serão alienadas em conjunto dez fábricas, duas unidades fabris de suínos e duas de frango, quatro fábricas de ração.
Em Vigor Desde 2009, Nova Ortografia Pode Confundir Vestibulando
Desde janeiro de 2009, as principais provas de vestibular e demais
publicações do país adotam a nova ortografia. Apesar de a antiga forma
de escrita ainda ser aceita, a orientação dos professores de cursinho é
que o aluno já se acostume a utilizar as novas regras. Como esse período
de transição pode confundir os alunos, que passam a escrever de forma
errônea palavras que não foram citadas na reforma, o ideal é que o
candidato conheça exatamente o que mudou e o que não foi alterado.
Professora de português do Inteligente Vestibulares, de São Paulo,
Daniele Gomes Santos alerta que a reforma foi apenas ortográfica, não
havendo alteração na pronúncia das palavras. "Ao estudar a nova
ortografia, é necessário que o aluno perceba que grande parte das regras
de acentuação da língua portuguesa continuam iguais, as transformações
ocorridas correspondem às regras específicas de acentuação e ao uso do
hífen", destaca.
Os enganos mais comuns, explica Daniele, estão vinculados à falta de
conhecimento das novas regras de acentuação: "os alunos consideram que,
se alguma palavra não tem mais acento, todas aquelas que derivam da
mesma não o terão também", o que não é verdade. Cuidado, por exemplo,
com a palavra heroico, que não recebe mais acento por ser uma paroxítona
com ditongo aberto (oi). Porém, a palavra herói continua sendo
acentuada, porque é oxítona.
Relembre as principais mudanças:
Acento agudo
Nova Regra: Ditongos abertos (ei, oi) não são mais acentuados em palavras paroxítonas
Como fica: assembleia, plateia, ideia, boia, paranoia, jiboia, apoio, heroico, paranoico
Observação: nos ditongos abertos de palavras oxítonas e monossílabas o acento continua: herói, constrói, dói, anéis, papéis.
Acento agudo
Nova Regra: Ditongos abertos (ei, oi) não são mais acentuados em palavras paroxítonas
Como fica: assembleia, plateia, ideia, boia, paranoia, jiboia, apoio, heroico, paranoico
Observação: nos ditongos abertos de palavras oxítonas e monossílabas o acento continua: herói, constrói, dói, anéis, papéis.
Hiatos
Nova Regra: O hiato 'oo' não é mais acentuado
Como fica: enjoo, voo, coroo, perdoo, coo, moo, abençoo
Nova Regra: O hiato 'ee' não é mais acentuado
Como fica: creem, deem, leem, veem, descreem, releem.
Nova Regra: O hiato 'oo' não é mais acentuado
Como fica: enjoo, voo, coroo, perdoo, coo, moo, abençoo
Nova Regra: O hiato 'ee' não é mais acentuado
Como fica: creem, deem, leem, veem, descreem, releem.
Acento diferencial
Nova Regra: Não existe mais o acento diferencial em palavras homógrafas
Como fica: para (verbo), pela (substantivo e verbo), pelo (substantivo), pera (substantivo), pera (substantivo), polo (substantivo)
Exceções: o acento diferencial permanece no verbo 'poder' (3ª pessoa do pretérito perfeito do indicativo - 'pôde') e no verbo 'pôr' para diferenciar da preposição 'por'.
Nova Regra: Não existe mais o acento diferencial em palavras homógrafas
Como fica: para (verbo), pela (substantivo e verbo), pelo (substantivo), pera (substantivo), pera (substantivo), polo (substantivo)
Exceções: o acento diferencial permanece no verbo 'poder' (3ª pessoa do pretérito perfeito do indicativo - 'pôde') e no verbo 'pôr' para diferenciar da preposição 'por'.
Hífen 1
Nova Regra: O hífen não é mais utilizado em palavras formadas de prefixos (ou falsos prefixos) terminados em vogal + palavras iniciadas por 'r' ou 's', sendo que essas devem ser dobradas
Como fica: antessala, antessacristia, autorretrato, antissocial, antirrugas, arquirromântico, arquirrivalidade, autorregulamentação, contrassenha, extrassístole, extrasseco, infrassom, infrarrenal, ultrarromântico, ultrassonografia, suprarrenal, suprassensível.
Nova Regra: O hífen não é mais utilizado em palavras formadas de prefixos (ou falsos prefixos) terminados em vogal + palavras iniciadas por 'r' ou 's', sendo que essas devem ser dobradas
Como fica: antessala, antessacristia, autorretrato, antissocial, antirrugas, arquirromântico, arquirrivalidade, autorregulamentação, contrassenha, extrassístole, extrasseco, infrassom, infrarrenal, ultrarromântico, ultrassonografia, suprarrenal, suprassensível.
Hífen 2
Nova Regra: O hífen não é mais utilizado em palavras formadas de prefixos (ou falsos prefixos) terminados em vogal + palavras iniciadas por outra vogal
Como fica: autoafirmação, contraexemplo, extraescolar, extraoficial, infraestrutura.
Nova Regra: O hífen não é mais utilizado em palavras formadas de prefixos (ou falsos prefixos) terminados em vogal + palavras iniciadas por outra vogal
Como fica: autoafirmação, contraexemplo, extraescolar, extraoficial, infraestrutura.
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Enem 2011; Entenda As Regras Do Exame
Provas serão realizadas nos dias 22 e 23 de outubro.
Inscrições poderão ser feitas a partir desta segunda-feira (23).
O Ministério da Educação publicou nesta quinta-feira (19) no "Diário
Oficial da União" o edital com as regras do Exame Nacional do Ensino
Médio (Enem 2011). O exame será realizado nos dias 22 e 23 de outubro.
As inscrições serão abertas às 10h desta segunda-feira (23) e poderão
ser feitas até as 23h59 do dia 10 de junho. A taxa de inscrição é de R$
35. O Enem é utilizado por muitas universidades públicas para o acesso
ao ensino superior.
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa Educacionais Anísio Teixeira
(Inep), órgão vinculado ao MEC responsável pela organização do Enem,
espera um total de 6 milhões de inscritos nesta edição do exame. O Inep
já marcou outro Enem para o primeiro semestre do ano que vem, nos dias
28 e 29 de abril de 2012. O Berçario Pedagógico mostra abaixo alguns
pontos importantes que os estudantes que vão fazer o Enem devem estar
atentos, indicados no edital do exame:
Inscrição
As inscrições para o Enem serão abertas às 10h desta segunda-feira (23) e poderão ser feitas até as 23h59 do dia 10 de junho no site do Enem. O valor da taxa de inscrição será de R$ 35. No ato de inscrição é emitida uma guia para ser paga em uma agência bancária até o dia 10 de junho. A isenção do pagamento da taxa pode ser feita por meio do sistema de inscrição e é conferida ao aluno que vai concluir o ensino médio em 2011 em escola da rede pública declarada ao Censo Escolar, ou a estudantes que eclarar ser membro de família de baixa renda ou estar em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Para isso, deverá apresentar documentos que comprovem sua condição. Os documentos serão analisados pelo Inep que poderá negar a isenção.
As inscrições para o Enem serão abertas às 10h desta segunda-feira (23) e poderão ser feitas até as 23h59 do dia 10 de junho no site do Enem. O valor da taxa de inscrição será de R$ 35. No ato de inscrição é emitida uma guia para ser paga em uma agência bancária até o dia 10 de junho. A isenção do pagamento da taxa pode ser feita por meio do sistema de inscrição e é conferida ao aluno que vai concluir o ensino médio em 2011 em escola da rede pública declarada ao Censo Escolar, ou a estudantes que eclarar ser membro de família de baixa renda ou estar em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Para isso, deverá apresentar documentos que comprovem sua condição. Os documentos serão analisados pelo Inep que poderá negar a isenção.
No ato de inscrição, o candidato deve fornecer o número de Cadastro de
Pessoa Física (CPF) e o seu número do documento de identidade (RG).
Estudantes com necessidades especiais deverão informar no ato da
inscrição sua situação. Quem for usar o Enem para obter a certificação
de conclusão do ensino médio deverá indicar uma das instituições
certificadoras que estará autorizada a receber seus dados cadastrais e
resultados.
O edital indica ainda que cabe ao candidato verificar se a inscrição
foi concluída com sucesso. O candidato deverá guardar número da
inscrição e a senha. Elas são indispensáveis para todo o processo do
Enem, como inscrição, realização da prova, obtenção dos resultados e
participação no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que seleciona os
alunos melhores classificados no Enem para vagas em universidades
públicas cadastradas. Também será usados nos programas de bolsa de
estudos (ProUni) e de financiamento estudantil (Fies), entre outros
programas do Ministério da Educação. O Comprovante da Inscrição estará
disponível no endereço eletrônico do Enem.
Candidatos entram para fazer o Enem em 2010 em São Paulo |
O Enem será realizado nos dias 22 e 23 de outubro. O exame tem quatro
provas objetivas, cada uma com 45 questões de múltipla escolha e uma
redação. As provas vão tratar de quatro áreas de conhecimento do ensino
médio:
- ciências humanas e suas tecnologias: história, geografia, filosofia e sociologia;
- ciências da natureza e suas tecnologias: química, física e biologia;
- Linguagens, códigos e suas tecnologias e redação: língua portuguesa,
literatura, língua estrangeira (inglês ou espanhol), artes, educação
física e tecnologias da informação e comunicação;
- Matemática e suas tecnologias: matemática.
Para a realização das provas o candidato deverá usar somente caneta com tinta esferográfica preta.
As provas terão início às 13h. No dia 22 de outubro serão realizadas as
provas de Ciências humanas e suas tecnologias e de ciências da natureza
e suas tecnologias. No dia 23 serão realizadas as provas de Linguagens,
Códigos e suas Tecnologias, Redação e Matemática e suas Tecnologias. As
provas terão 5h30 de duração. O candidato só pode entregar o gabarito e
deixar a sala após duas horas de prova.
O Inep recomenda que os candidatos cheguem no local de prova ao
meio-dia (horário de Brasília). É obrigatória a apresentação de
documento de identificação original com foto para a realização das
provas. Quem não tiver o documento deverá apresentar Boletim de
Ocorrência emitido no máximo 90 dias antes da data da prova e se
submeter a uma identificação especial e preenchimento de formulário
próprio.
Você deverá conferir os dados antes de iniciar a provaAntes de iniciar as provas, de acordo com o edital, o candidato deverá verificar se o seu caderno de questões contém a quantidade de questões indicadas no seu cartão-resposta e contém qualquer defeito gráfico que impossibilite a resposta às questões. O estudante deverá ler e conferir todas as informações registradas no caderno de questões, no cartão-resposta, na folha de redação, na lista de presença e demais documentos do exame. E notar alguma coisa errada, o candidato deverá imediatamente comunicar ao aplicador de sua sala para que ele tome as providências cabíveis no momento da aplicação da prova.
Segundo o edital, a capa do caderno de questões possui informações
sobre a cor do mesmo e uma frase em destaque, e caberá obrigatoriamente
ao candidato marcar nos cartões-resposta, a opção correspondente à cor
da capa do caderno de questões; transcrever nos cartões-resposta a frase
apresentada na capa de seu caderno de questões. As respostas das provas
objetivas e o texto da redação do deverão ser transcritos, com caneta
esferográfica de tinta preta fabricada em material transparente, nos
respectivos cartões-resposta e folha de redação, que deverão ser
entregues ao aplicador ao terminar o exame.
O que não podeO edital proíbe ao candidato, sob pena de eliminação, falar com outros candidatos, usar lápis, lapiseira, borracha, livros, manuais, impressos, anotações, óculos escuros, calculadora, agendas eletrônicas, celulares, smartphones, tablets, ipod, gravadores, pen drive, mp3 ou similar, relógio ou qualquer receptor ou transmissor de dados e mensagens.
A redação
A redação do Enem é corrigida por dois corretores de forma independente, sem que um conheça a nota atribuída pelo outro. A nota final corresponde à média aritmética simples das notas atribuídas pelos dois corretores. Caso haja discrepância de 300 pontos ou mais na nota atribuída pelos corretores (em uma escala de 0 a 1000), a redação passará por uma terceira correção, realizada por um supervisor.
A redação do Enem é corrigida por dois corretores de forma independente, sem que um conheça a nota atribuída pelo outro. A nota final corresponde à média aritmética simples das notas atribuídas pelos dois corretores. Caso haja discrepância de 300 pontos ou mais na nota atribuída pelos corretores (em uma escala de 0 a 1000), a redação passará por uma terceira correção, realizada por um supervisor.
A nota atribuída pelo supervisor substitui a nota dos demais
corretores. De acordo com o edital, o Inep considera que a metodologia
empregada na correção das redações contempla recurso de ofício.
Será atribuída nota zero à redação: que não atender a proposta
solicitada ou que possua outra estrutura textual que não seja a do tipo
dissertativo-argumentativo; sem texto escrito na folha de redação, que
será considerada "em branco"; com até sete linhas, qualquer que seja o
conteúdo, que configurará "texto insuficiente"; Linhas com cópia dos
textos motivadores apresentados no caderno de questões serão
desconsideradas para efeito de correção e de contagem do mínimo de
linhas; com impropérios, desenhos e outras formas propositais de
anulação, que será considerada "anulada".
Os resultadosOs gabaritos das provas objetivas serão divulgados na página do Inep até o terceiro dia útil seguinte ao de realização das últimas provas. Os candidatos poderão acessar os resultados individuais do Enem 2011, em data a ser posteriormente divulgada, mediante inserção do número de inscrição e senha ou CPF e senha no endereço eletrônico http://sistemasenem2.inep.gov.br/resultadosenem.
O Inep diz que a utilização dos resultados individuais do Enem para
fins de certificação, seleção, classificação ou premiação não é de
responsabilidade do Inep, mas das entidades às quais os dados serão
informados pelo candidato.
O Inep não fornecerá atestados, certificados ou certidões relativas à
classificação ou nota dos candidatos. De acordo com a portaria publicada
no 'Diário Oficial', a inscrição do participante implica a aceitação
das disposições, diretrizes e procedimentos para a edição do Enem
contidas no edital. Para os adultos submetidos a penas privativas de
liberdade e adolescentes sob medidas socioeducativas, que incluam
privação de liberdade, haverá um edital para o processo de inscrição
específico.
sábado, 23 de julho de 2011
Intercâmbio De Estudo
Passamos o ano contando os meses, as semanas e os dias para que as aulas acabem e, enfim, cheguem as férias. Hora de atirar tudo para cima e nem em pesadelos lembrar de cursos de reforço, computação ou pré-vestibulares. Mas estudar nas férias pode ser, sim, um ótimo negócio, desde que você saiba escolher o seu destino. Já pensou em passar 04 semanas na Inglaterra, estudando pela manhã e tendo atividades extra-curriculares à tarde (o que equivale a di-ver-são)? Ou quem sabe 03 semanas no Canadá, no mesmo esquema? Ou na Flórida? Ou na Suíça? Pois é, tudo isso é possível com o programa Young do STB...Além de conhecer lugares incríveis você irá aprender e aperfeiçoar a língua que escolher e conhecer gente do mundo inteiro. O que você precisa para participar? Ter entre 12 e 17 anos e muita vontade de aventurar-se por aí! Visite o site www.stb.com.br/young e não perca os prazos de inscrição. Você pode partir daqui para o mundo já em janeiro de 2012...
Os programas de férias do STB combinam estudo, lazer e cultura na medida certa. Se você tem entre 12 e 17 anos, vai poder estudar e se divertir com os cursos de férias do STB, ideais para jovens que querem começar a descobrir o mundo, aprender a falar bem um idioma e se divertir muito em uma só viagem.
Há opções em diversos países e programação para todos os gostos. Pela manhã você terá aulas e à tarde, atividades extra-curriculares. E o melhor: irá conviver com estudantes do mundo todo, falando sempre o idioma local e contando com a supervisão de profissionais especializados, garantindo uma viagem segura e inesquecível!
Atualidades 102 - O Fim Da Era Dos Ônibus Espaciais
Quando o astronauta Neil Armstrong deu os primeiros passos na Lua em 1969,
os americanos consolidaram sua liderança na corrida espacial. Foi o
auge da era da exploração do espaço. Na época, a colonização de outros
planetas e o descobrimento de galáxias distantes por naves tripuladas,
até então proezas restritas à ficção científica, pareciam o caminho
natural dos avanços tecnológicos da humanidade.
Nesta primeira década do século 21, entretanto, a realidade é outra. O alto custo das missões, a crise financeira mundial, o fim da Guerra Fria (e, consequentemente, da corrida espacial) e a questão da segurança nos voos impuseram restrições ao programa espacial dos Estados Unidos. O homem nunca mais retornou à Lua e a missão tripulada ao planeta Marte, por enquanto, só foi vista em filmes.
Na semana passada, mais um capítulo da história da exploração espacial foi concluído. O lançamento do ônibus espacial Atlantis, em 8 de julho, foi o último do programa de ônibus espaciais da NASA, a agência espacial americana. A nave levou quatro astronautas para uma missão de 12 dias na ISS (Estação Espacial Internacional, na sigla em inglês).
Os ônibus espaciais substituíram o projeto Apollo, que levou o homem à Lua, em abril de 1981. As naves conhecidas como "shuttles" foram concebidas pela NASA como as primeiras reutilizáveis, feitas para tornar a viagem na órbita terrestre mais barata e segura.
O primeiro ônibus espacial, o Columbia, foi lançado em 12 de abril de 1981 com apenas dois astronautas a bordo. Em três décadas, foram realizadas 135 missões em cinco naves: Columbia (28 missões), Challenger (10), Discovery (39), Atlantis (33) e Endeavour (25). Ao todo, 385 pessoas de 16 países participaram das missões.
Os ônibus espaciais promoveram uma revolução em diversas áreas da ciência e tecnologia, como telecomunicações, agricultura, previsão de tempo, medicina e guerra.
Uma das missões mais importantes foi a colocação em órbita do Telescópio Espacial Hubble, em abril de 1990, pela Discovery. O Hubble permitiu ao homem enxergar galáxias mais distantes, ampliando sua visão do universo. A mesma nave iniciou a construção da Estação Espacial Internacional (em órbita a 350 quilômetros da terra), em 1998, levando as primeiras peças para o espaço. A estação deve ser concluída no próximo ano.
Nesta primeira década do século 21, entretanto, a realidade é outra. O alto custo das missões, a crise financeira mundial, o fim da Guerra Fria (e, consequentemente, da corrida espacial) e a questão da segurança nos voos impuseram restrições ao programa espacial dos Estados Unidos. O homem nunca mais retornou à Lua e a missão tripulada ao planeta Marte, por enquanto, só foi vista em filmes.
Na semana passada, mais um capítulo da história da exploração espacial foi concluído. O lançamento do ônibus espacial Atlantis, em 8 de julho, foi o último do programa de ônibus espaciais da NASA, a agência espacial americana. A nave levou quatro astronautas para uma missão de 12 dias na ISS (Estação Espacial Internacional, na sigla em inglês).
Os ônibus espaciais substituíram o projeto Apollo, que levou o homem à Lua, em abril de 1981. As naves conhecidas como "shuttles" foram concebidas pela NASA como as primeiras reutilizáveis, feitas para tornar a viagem na órbita terrestre mais barata e segura.
O primeiro ônibus espacial, o Columbia, foi lançado em 12 de abril de 1981 com apenas dois astronautas a bordo. Em três décadas, foram realizadas 135 missões em cinco naves: Columbia (28 missões), Challenger (10), Discovery (39), Atlantis (33) e Endeavour (25). Ao todo, 385 pessoas de 16 países participaram das missões.
Os ônibus espaciais promoveram uma revolução em diversas áreas da ciência e tecnologia, como telecomunicações, agricultura, previsão de tempo, medicina e guerra.
Uma das missões mais importantes foi a colocação em órbita do Telescópio Espacial Hubble, em abril de 1990, pela Discovery. O Hubble permitiu ao homem enxergar galáxias mais distantes, ampliando sua visão do universo. A mesma nave iniciou a construção da Estação Espacial Internacional (em órbita a 350 quilômetros da terra), em 1998, levando as primeiras peças para o espaço. A estação deve ser concluída no próximo ano.
Tragédias
Mas, segundo os críticos, o programa falhou em seu principal objetivo,
que era tornar os voos espaciais economicamente viáveis e seguros. Foi o
que motivou o cancelamento.
O programa custou US$ 196 bilhões, ou quase US$ 1,5 bilhão por missão. O valor é pelo menos dez vezes superior às despesas com os lançamentos das espaçonaves russas Soyuz. O investimento corresponde quase ao PIB (Produto Interno Bruto) do Chile, mas é menos da metade dos gastos militares com a Guerra do Afeganistão (US$ 433 bilhões).
A trajetória do programa também foi marcada pelas tragédias. A primeira foi o desastre com a Challenger (o segundo ônibus espacial construído), ocorrido em 28 de janeiro de 1986. A nave explodiu 73 segundos após decolar. O acidente matou todos os sete tripulantes, entre eles a professora Christa McAuliffe, a primeira civil a integrar uma missão espacial. Os voos foram suspensos por mais de dois anos para revisão da segurança.
O segundo acidente, em 1o de fevereiro de 2003, aconteceu com a Columbia, primeira espaçonave do programa a entrar em órbita. O ônibus espacial se desintegrou ao reentrar na atmosfera da Terra sobre o Estado do Texas. Todos os sete tripulantes morreram. A morte de 14 astronautas nas missões pôs em xeque a segurança dos voos. Na Rússia, em 48 anos de programa espacial, somente uma pessoa morreu na explosão de um foguete, em 2002.
Finalmente, em 2008, a NASA anunciou a aposentadoria do ônibus espacial. No ano passado, o presidente Barack Obama congelou parte do orçamento da agência e cancelou programas como o retorno à Lua, antes previsto para 2020.
Sem as espaçonaves, os astronautas americanos ficarão sem meios próprios para ir ao espaço. A NASA terá que desembolsar US$ 50 milhões para pegar "carona" com os russos nas naves Soyuz até a Estação Espacial Internacional.
Os "shuttles" serão substituídos pelo MPCV (Veículo Multifuncional Tripulado, na sigla em inglês). As missões tripuladas devem ser retomadas somente em 2019. Está prevista também uma visita ao planeta Marte, sem data certa.
Até lá, outra saída será a construção de naves pela iniciativa privada. Empresas receberam repasses de verbas da NASA. As espaçonaves serão construídas para levar os astronautas americanos até a Estação Espacial.
As quatro naves restantes da frota original irão para museus nos Estados Unidos. A Atlantis, assim que retornar do espaço, será exibida no museu do Centro Espacial Kennedy, localizado no Estado da Flórida. A Enterprise (protótipo que não chegou a ir ao espaço), a Discovery e a Endeavour terão o mesmo destino em outros museus americanos.
O programa custou US$ 196 bilhões, ou quase US$ 1,5 bilhão por missão. O valor é pelo menos dez vezes superior às despesas com os lançamentos das espaçonaves russas Soyuz. O investimento corresponde quase ao PIB (Produto Interno Bruto) do Chile, mas é menos da metade dos gastos militares com a Guerra do Afeganistão (US$ 433 bilhões).
A trajetória do programa também foi marcada pelas tragédias. A primeira foi o desastre com a Challenger (o segundo ônibus espacial construído), ocorrido em 28 de janeiro de 1986. A nave explodiu 73 segundos após decolar. O acidente matou todos os sete tripulantes, entre eles a professora Christa McAuliffe, a primeira civil a integrar uma missão espacial. Os voos foram suspensos por mais de dois anos para revisão da segurança.
O segundo acidente, em 1o de fevereiro de 2003, aconteceu com a Columbia, primeira espaçonave do programa a entrar em órbita. O ônibus espacial se desintegrou ao reentrar na atmosfera da Terra sobre o Estado do Texas. Todos os sete tripulantes morreram. A morte de 14 astronautas nas missões pôs em xeque a segurança dos voos. Na Rússia, em 48 anos de programa espacial, somente uma pessoa morreu na explosão de um foguete, em 2002.
Finalmente, em 2008, a NASA anunciou a aposentadoria do ônibus espacial. No ano passado, o presidente Barack Obama congelou parte do orçamento da agência e cancelou programas como o retorno à Lua, antes previsto para 2020.
Sem as espaçonaves, os astronautas americanos ficarão sem meios próprios para ir ao espaço. A NASA terá que desembolsar US$ 50 milhões para pegar "carona" com os russos nas naves Soyuz até a Estação Espacial Internacional.
Os "shuttles" serão substituídos pelo MPCV (Veículo Multifuncional Tripulado, na sigla em inglês). As missões tripuladas devem ser retomadas somente em 2019. Está prevista também uma visita ao planeta Marte, sem data certa.
Até lá, outra saída será a construção de naves pela iniciativa privada. Empresas receberam repasses de verbas da NASA. As espaçonaves serão construídas para levar os astronautas americanos até a Estação Espacial.
As quatro naves restantes da frota original irão para museus nos Estados Unidos. A Atlantis, assim que retornar do espaço, será exibida no museu do Centro Espacial Kennedy, localizado no Estado da Flórida. A Enterprise (protótipo que não chegou a ir ao espaço), a Discovery e a Endeavour terão o mesmo destino em outros museus americanos.
O lançamento do
ônibus espacial Atlantis, em 8 de julho, foi o último do programa de
ônibus espaciais da NASA, a agência espacial americana. A nave levou
quatro astronautas para uma missão de 12 dias na ISS (Estação Espacial
Internacional, na sigla em inglês). O programa dos ônibus espaciais substituiu o projeto Apollo, que levou o homem à Lua, há 30 anos. As naves conhecidas como "shuttles" foram concebidas pela NASA como as primeiras reutilizáveis, econômicas e seguras. O primeiro ônibus espacial, o Columbia, foi lançado em 12 de abril de 1981. Em três décadas, foram realizadas 135 missões em cinco naves: Columbia, Challenger, Discovery, Atlantis e Endeavour. Entre os feitos mais importantes está a colocação em órbita do Telescópio Espacial Hubble e a construção da Estação Espacial Internacional. O motivo do cancelamento do programa foi o alto custo das missões e duas tragédias que mataram 14 astronautas: a explosão da Challenger no lançamento, em 28 de janeiro de 1986, e o desastre com a Columbia, que se desintegrou ao reentrar na atmosfera terrestre em 1o de fevereiro de 2003. |
Saiba mais
-
Atlas do Espaço (Martins Fontes): livro didático de Nigel Henbest com informações básicas sobre astrofísica.
- A História dos Ônibus Espaciais (DVD): coleção que conta a história das conquistas e tragédias das três décadas do programa de ônibus espacial americano.
Entenda A Questão Árabe-Israelense
Israel precisa encarar a tragédia palestina de frente e dizer: 'Excetuando o suicídio, faremos tudo que pudermos para curar essa tragédia'. Vejo o conflito entre Israel e Palestina em 1948 como tragédia, porque foi um conflito entre o certo e o certo. Tanto palestinos quanto israelenses foram responsáveis por ele. Foi um conflito entre duas nações profundamente feridas, histéricas, aterrorizadas. Nenhum lado pode ter grande orgulho do que fez em 1948. Precisamos ver como poderemos curar essas feridas, lidando com os refugiados palestinos. Esses refugiados deveriam ser retirados de seus campos de refugiados agora mesmo, antes mesmo de sabermos quais serão as fronteiras exatas de uma futura Palestina. (...) É isso que é urgente, e não a culpa. Culpa é o que não falta: há o suficiente para todos.
Amós Oz. "Tragédia iguala todos na culpa",
Folha de S. Paulo, 23 abr. 1998, p. 10.
A
criação unilateral do Estado de Israel em 1948 levou ao acirramento dos
conflitos no Oriente Médio. Contando com o apoio incondicional dos
Estados Unidos, assim como da ex-URSS para o estabelecimento de um lar
judeu na Palestina, tarefa essa realizada pela então recém-fundada ONU,
em 1947. Essa concordância aumentou sobretudo pelo sofrimento vivido
pelos judeus durante a Segunda Guerra Mundial, quando do Holocausto.
Discordando da criação do Estado de Israel, os árabes travaram a
primeira de uma série de guerras que se seguiram, mas ao final do
conflito os palestinos ficaram sem território, lançado-se na diáspora.
Atualmente, eles compõem o maior contingente de refugiados do mundo de
um único povo, cerca de 3,5 milhões de pessoas.
Entre
as guerras envolvendo árabes e israelenses, a de 1967 - denominada
Guerra dos Seis Dias - acentuou as rivalidades por envolver territórios
de outros países. Ao final do embate, Israel invadiu a Península do
Sinai (Egito), a Faixa de Gaza, a Cisjordânia e as Colinas de Golã
(Síria). Contra essas ocupações, o Conselho de Segurança da ONU compôs a
resolução 242 (1967), que exigia a retirada imediata das áreas
ocupadas, mas o governo israelense jamais cumpriu tal exigência e nem
por isso sofreu represálias.
À medida que a conjuntura política se alterou, também a evolução dos conflitos sofreu mudanças drásticas. Após a morte de Nasser, a presidência de Anuar Sadat firmou com Israel o acordo de Camp David (Estados Unidos), em 1979, acertando a devolução dos territórios do Sinai. Esse acordo, visto pelos árabes como traição do governo do Egito à causa palestina, resultou no assassinato de Sadat em 1981. No ano seguinte, Israel invadiu o sul do Líbano, onde realizou massacres em 18 anos de ocupação, findos apenas em meados de 2000.
À medida que a conjuntura política se alterou, também a evolução dos conflitos sofreu mudanças drásticas. Após a morte de Nasser, a presidência de Anuar Sadat firmou com Israel o acordo de Camp David (Estados Unidos), em 1979, acertando a devolução dos territórios do Sinai. Esse acordo, visto pelos árabes como traição do governo do Egito à causa palestina, resultou no assassinato de Sadat em 1981. No ano seguinte, Israel invadiu o sul do Líbano, onde realizou massacres em 18 anos de ocupação, findos apenas em meados de 2000.
A
situação dos palestinos confinados em áreas precárias - cujos recursos
hídricos estão sob controle israelense, há altos índices de desemprego e
total subjugo aos judeus - resultou na eclosão da Intifada ("revolta
das pedras"). Durante alguns anos, os palestinos, sobretudo os jovens,
enfrentaram as forças armadas israelenses nos territórios invadidos.
Situação tremendamente desigual, que chamou a atenção da "comunidade
internacional" para as condições de vida da população palestina. A
resistência palestina, reunida em torno da Organização para Libertação
da Palestina (OLP), criada nos anos sessenta e liderada por Yasser
Arafat, deu ao povo palestino a dimensão de identidade coletiva.
Terminada a Guerra Fria e reduzido o apoio incondicional dos Estados Unidos a Israel, iniciaram-se conversações para o estabelecimento de um processo de paz. As primeiras reuniões ocorreram em Madri, em 1991. Dois anos depois, o líder palestino Yasser Arafat e o primeiro-ministro israelense Itzhak Rabin (1922-1995) firmaram o Acordo de Oslo I, em setembro de 1993, sob o patrocínio de Washington. O aperto de mãos entre os dois representou simultaneamente o reconhecimento do Estado de Israel por parte da OLP (pois na carta de fundação da organização estava prevista a destruição do Estado judeu) e a aceitação da OLP por parte de Israel, como legítima representante do povo palestino. No ano seguinte, a Autoridade Nacional Palestina passou a controlar alguns territórios da Cisjordânia e a Faixa de Gaza.
Terminada a Guerra Fria e reduzido o apoio incondicional dos Estados Unidos a Israel, iniciaram-se conversações para o estabelecimento de um processo de paz. As primeiras reuniões ocorreram em Madri, em 1991. Dois anos depois, o líder palestino Yasser Arafat e o primeiro-ministro israelense Itzhak Rabin (1922-1995) firmaram o Acordo de Oslo I, em setembro de 1993, sob o patrocínio de Washington. O aperto de mãos entre os dois representou simultaneamente o reconhecimento do Estado de Israel por parte da OLP (pois na carta de fundação da organização estava prevista a destruição do Estado judeu) e a aceitação da OLP por parte de Israel, como legítima representante do povo palestino. No ano seguinte, a Autoridade Nacional Palestina passou a controlar alguns territórios da Cisjordânia e a Faixa de Gaza.
O
segundo acordo de Oslo (set. 1995), ampliou as áreas em questão e
estabeleceu um cronograma para a retirada das tropas israelenses de
porções da Cisjordânia. Porém, o assassinato de Rabin em novembro de
1995 abalou a política interna e repercutiu sobre o "processo de paz".
Nas eleições do ano seguinte, sob uma nova onda de atentados contra
alvos judeus, Benyamín Netanyahu (1996-99), do partido de direita Likud,
acabou eleito e jogou um balde de água nas conversações. Além de
estimular a criação de novas colônias judias em territórios palestinos,
ele se referia a Arafat como terrorista.
A eleição de Ehud Barak
em maio 1999, do Partido Trabalhista, favorável ao processo de paz,
retomou as negociações. Inclusive, um corredor foi criado ligando a
Faixa de Gaza à Cisjordânia. Mas o apoio interno de Barak diminuiu em
meados de 2000. E o ponto central da questão palestina, ou seja, a
declaração do Estado palestino em setembro de 2000, foi postergada.
Arafat já havia declarado simbolicamente o Estado palestino em 1988,
quando estava exilado. Para o intelectual palestino Edward Said, crítico
do processo, a paz corrupta de Arafat com Israel perdoou o movimento
sionista por tudo que fez aos palestinos, a começar pela destruição de
sua sociedade e a expulsão obrigatória de 70% deles da Palestina, em
1948, e acrescenta: nunca poderá haver paz entre os árabes palestinos e
os judeus israelenses (e os muitos partidários da diáspora) até que se
reconheça publicamente que a forma pela qual Israel despojou, oprimiu e
roubou o povo palestino é uma questão de política de Estado.(...)
Enquanto se negar ou se evitar encarar de frente a realidade básica -
que Israel existe, como Estado judeu, graças ao fato de haver suplantado
os direitos de todos os palestinos com um direito judaico 'superior' -,
não pode haver nem conciliação nem coexistência verdadeira. (Folha de
S. Paulo, 12 out. 1997, p. 1-25).
A onda de distúrbios ocorrida
na segunda quinzena de setembro de 2000, quando o exército israelense
reprimiu duramente manifestações palestinas na Cisjordânia e em
Jerusalém, causando a morte de mais de uma centena de palestinos,
inclusive de crianças indefesas, parece corroborar a tese de Said.
Concessões significativas e a renúncia de Israel a ter um Estado
exclusivamente judeu parecem ser o ponto-chave para uma verdadeira paz.
Atualidades 101 - Partido Comunista Faz 90 anos, Sustentado Pelo Capitalismo
O Partido Comunista chinês
completou 90 anos de fundação no dia 1o de julho. No comando do país
mais populoso do planeta, o partido sobreviveu ao colapso dos regimes comunistas do século 20 e continua mais forte do que nunca.
Vive, no entanto, um paradoxo que precisa ser solucionado: uma moderna e dinâmica economia de mercado aliada a um Estado repressor que limita as liberdades individuais e que destoa das democracias em vigor nos demais países desenvolvidos.
Para se adaptar ao mundo globalizado, o PC chinês precisou adotar o modelo econômico capitalista. As reformas começaram em 1978. Em três décadas, o Produto Interno Bruto (PIB) chinês cresceu numa média anual de 10%, tirando 400 milhões de pessoas da pobreza.
O "milagre" chinês transformou um país agrário e analfabeto na atual segunda maior potência econômica do mundo, atrás somente dos Estados Unidos.
Na política, o governo mantém o controle total sobre a vida dos chineses. Não tolera oposição, reprime com violência os dissidentes e censura a imprensa e a internet. O país vivencia uma das maiores ondas de repressão dos últimos anos, tendo como alvo os ativistas pró-democracia (inspirados pelas revoltas no mundo árabe), tibetanos e outras minorias étnicas.
Hoje, o partido gasta mais com segurança interna, na censura e repressão ao povo, do que com a própria segurança externa.
O regime ditatorial é o ponto fraco no domínio do partido, que sofre críticas de países ocidentais. Apesar disso, conta com o apoio da maior parte da população, beneficiada pelos avanços na área econômica.
O PC chinês foi fundado em 1921, numa reunião clandestina em Xangai, com apenas 53 integrantes (hoje possui 80,2 milhões de filiados, segundo dados oficiais). Entre os delegados presentes no primeiro encontro estava o líder revolucionário Mao Tsé-tung, então com 27 anos. O líder é cultuado até hoje na China.
Vive, no entanto, um paradoxo que precisa ser solucionado: uma moderna e dinâmica economia de mercado aliada a um Estado repressor que limita as liberdades individuais e que destoa das democracias em vigor nos demais países desenvolvidos.
Para se adaptar ao mundo globalizado, o PC chinês precisou adotar o modelo econômico capitalista. As reformas começaram em 1978. Em três décadas, o Produto Interno Bruto (PIB) chinês cresceu numa média anual de 10%, tirando 400 milhões de pessoas da pobreza.
O "milagre" chinês transformou um país agrário e analfabeto na atual segunda maior potência econômica do mundo, atrás somente dos Estados Unidos.
Na política, o governo mantém o controle total sobre a vida dos chineses. Não tolera oposição, reprime com violência os dissidentes e censura a imprensa e a internet. O país vivencia uma das maiores ondas de repressão dos últimos anos, tendo como alvo os ativistas pró-democracia (inspirados pelas revoltas no mundo árabe), tibetanos e outras minorias étnicas.
Hoje, o partido gasta mais com segurança interna, na censura e repressão ao povo, do que com a própria segurança externa.
O regime ditatorial é o ponto fraco no domínio do partido, que sofre críticas de países ocidentais. Apesar disso, conta com o apoio da maior parte da população, beneficiada pelos avanços na área econômica.
O PC chinês foi fundado em 1921, numa reunião clandestina em Xangai, com apenas 53 integrantes (hoje possui 80,2 milhões de filiados, segundo dados oficiais). Entre os delegados presentes no primeiro encontro estava o líder revolucionário Mao Tsé-tung, então com 27 anos. O líder é cultuado até hoje na China.
Massacres
O PC chegou ao poder em 1o de outubro de 1949, com a Revolução Chinesa,
depois de combater os nacionalistas e os invasores japoneses. Nas três
décadas seguintes, sob a liderança de Mao Tsé-tung, promoveu uma
desastrosa campanha para modernizar o país que matou cerca de 20 milhões
de pessoas de fome.
Em 4 de junho de 1989, o Exército Chinês tomou a praça da Paz Celestial (Tiananmen), em Pequim, e sufocou o maior protesto pró-democracia já ocorrido no país. Sete mil pessoas morreram, segundo estimativas de órgãos independentes.
Nos eventos de comemoração aos 90 anos, o governo quis deixar esse passado esquecido e divulgar os progressos recentes que tornaram o país rico. A festa foi um imenso esforço de propaganda, com o lançamento de um filme oficial sobre o partido, desfiles patrióticos e inauguração de obras como a mais extensa ponte sobre o mar do mundo, com 41,58 km, na cidade litorânea de Qingdao.
Em discurso na capital, o presidente e secretário-geral do PC, Hu Jintao, disse que o partido aprendeu com os erros do passado e que vai, daqui para a frente, combater a corrupção de membros do governo. A partir do ano que vem, a cúpula do partido começa a se renovar.
Em 4 de junho de 1989, o Exército Chinês tomou a praça da Paz Celestial (Tiananmen), em Pequim, e sufocou o maior protesto pró-democracia já ocorrido no país. Sete mil pessoas morreram, segundo estimativas de órgãos independentes.
Nos eventos de comemoração aos 90 anos, o governo quis deixar esse passado esquecido e divulgar os progressos recentes que tornaram o país rico. A festa foi um imenso esforço de propaganda, com o lançamento de um filme oficial sobre o partido, desfiles patrióticos e inauguração de obras como a mais extensa ponte sobre o mar do mundo, com 41,58 km, na cidade litorânea de Qingdao.
Em discurso na capital, o presidente e secretário-geral do PC, Hu Jintao, disse que o partido aprendeu com os erros do passado e que vai, daqui para a frente, combater a corrupção de membros do governo. A partir do ano que vem, a cúpula do partido começa a se renovar.
Revolução Chinesa
A China foi uma das civilizações mais avançadas do mundo antigo. Na era
das dinastias, porém, o sistema feudal do Império deixou o país em
desvantagem em relação às nações europeias. Assim, no início do século
19, o território chinês foi ocupado por estrangeiros.
A revolta contra o domínio colonial gerou levantes populares entre os camponeses, que perfaziam 80% da população. Foi nos campos que surgiram o Kuomintang (Partido Nacionalista Chinês), que proclamou a República entre 1911 e 1912, e o partido comunista.
No início, o PC e o Kuomintang eram aliados contra as potências colonialistas. Mas com o golpe militar em 1927, promovido pelos nacionalistas, os comunistas foram para a clandestinidade e adeririam à luta armada.
Sob a liderança de Mao Tsé-tung, o PC chinês derrotou o Partido Nacionalista e proclamou em 1949 a República Popular da China, como apoio da antiga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS).
A China era então um país pobre, atrasado e destruído por mais de duas décadas de guerras civis. Por isso, Mao promoveu o Grande Salto Adiante (1958-1961), uma campanha de aumento da produção agrícola e industrialização. Os resultados, entretanto, foram catastróficos: milhões de chineses morreram de fome.
Outro período traumático foi a chamada Revolução Cultural, ocorrida entre 1966 e 1977. Nesta época, o exército prendeu, exilou e matou intelectuais e pessoas consideradas inimigas do governo.
Após a morte de Mao, Deng Xiaoping assumiu a liderança e realizou reformas políticas e econômicas, entre 1978 e 1980. As reformas tiveram como maior característica a abertura do mercado. Foram elas que garantiram a permanência do comunismo na China depois da queda dos regimes no Leste Europeu e possibilitaram que o país se tornasse uma das nações mais ricas do planeta.
A revolta contra o domínio colonial gerou levantes populares entre os camponeses, que perfaziam 80% da população. Foi nos campos que surgiram o Kuomintang (Partido Nacionalista Chinês), que proclamou a República entre 1911 e 1912, e o partido comunista.
No início, o PC e o Kuomintang eram aliados contra as potências colonialistas. Mas com o golpe militar em 1927, promovido pelos nacionalistas, os comunistas foram para a clandestinidade e adeririam à luta armada.
Sob a liderança de Mao Tsé-tung, o PC chinês derrotou o Partido Nacionalista e proclamou em 1949 a República Popular da China, como apoio da antiga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS).
A China era então um país pobre, atrasado e destruído por mais de duas décadas de guerras civis. Por isso, Mao promoveu o Grande Salto Adiante (1958-1961), uma campanha de aumento da produção agrícola e industrialização. Os resultados, entretanto, foram catastróficos: milhões de chineses morreram de fome.
Outro período traumático foi a chamada Revolução Cultural, ocorrida entre 1966 e 1977. Nesta época, o exército prendeu, exilou e matou intelectuais e pessoas consideradas inimigas do governo.
Após a morte de Mao, Deng Xiaoping assumiu a liderança e realizou reformas políticas e econômicas, entre 1978 e 1980. As reformas tiveram como maior característica a abertura do mercado. Foram elas que garantiram a permanência do comunismo na China depois da queda dos regimes no Leste Europeu e possibilitaram que o país se tornasse uma das nações mais ricas do planeta.
O Partido
Comunista chinês completou 90 anos de fundação no dia 1o de julho. As
comemorações na capital Pequim contaram com discurso contra a corrupção
no partido, inauguração de obras e desfiles patrióticos. A China é o país mais populoso do mundo e a segunda potência econômica, atrás somente dos Estados Unidos. O Partido Comunista está no poder desde 1949. Para sobreviver ao colapso dos regimes comunistas no século 20, teve que adotar o sistema econômico capitalista. Na política, entretanto, manteve o poder centralizado que não tolera opiniões contrárias. Recentemente, o governo chinês desencadeou a maior onda de repressão dos últimos 20 anos contra ativistas pró-democracia, dissidentes políticos e minorias étnicas. O PC chinês foi fundado em 1921, numa reunião clandestina em Xangai, com apenas 53 integrantes. Entre os delegados presentes no primeiro encontro estava o líder revolucionário Mao Tsé-tung, então com 27 anos. Nas primeiras três décadas de regime, sob o comando de Mao, milhões de chineses morreram de fome. O partido possui atualmente 80,2 milhões de filiados e conta com apoio da maioria da população, beneficiada pelo avanço econômico. |
Saiba mais
-
China: uma nova história (L&PM Editores): escrito pelo
sinólogos John King Fairbank e Merle Goldman, o livro apresenta uma
panorama histórico do país, de sua pré-história até a primeira década do
século 21.
- O Último Imperador (1987): filme dirigido por Bernardo Bertolucci. Conta a história do último monarca da China, deposto e preso pelos comunistas após a revolução de 1949.
Unesp Divulga Listão Do Vestibular De Inverno; Confira
Concentrada, estudante respondeu as questões dissertativas do segundo dia de provas da Unesp Foto: Léo Pinheiro/Terra |
A Universidade Estadual Paulista (Unesp) divulgou nesta
quarta-feira a primeira chamada dos aprovados no vestibular de inverno.
No exame mais concorrido da história da instituição, com 24,3 candidatos
por vaga, foram oferecidas 510 vagas para as unidades de Bauru,
Dracena, Ilha Solteira, Ourinhos, Registro e Sorocaba. Clique aqui para consultar a lista.
A matrícula deverá ser realizada em 25 e 26 de julho na unidade onde é
oferecido o curso. Nos mesmos dias, os candidatos da lista de espera
deverão declarar interesse por eventuais vagas remanescentes, por meio
da internet, na página da Vunesp.
A segunda chamada será divulgada na próxima quinta-feira, 28 de julho.
Para o meio de ano, a Universidade oferece os cursos de Agronomia,
Geografia, Zootecnia e as Engenharias Ambiental, Civil, de Controle e
Automação, de Produção, Elétrica e Mecânica.
A primeira fase foi aplicada no dia 12 de junho. As provas da segunda fase aconteceram nos dias 3 e 4 de julho.
As informações sobre este processo foram divulgadas pela
faculdade ou instituto responsável pelo exame. Nem sempre as alterações
no processo são informadas ao Terra Vestibular. Em caso de dúvidas,
consulte diretamente o site da instituição.
Após Morte De Itamar, Plano Real Pode Aparecer No Vestibular
Em 1994, Itamar Franco comemorou o retorno na produção do popular Fusca no Brasil Foto: AFP |
O político responsável pelo Plano Real e pela volta do Fusca.
É assim que o ex-presidente e senador de Minas Gerais Itamar Franco,
morto no dia 2 de julho deste ano, deverá ser lembrado no vestibular,
aposta o professor de história do Curso Apogeu, de Curitiba (PR), Marcio
Santos. O plano político-econômico que conseguiu controlar a
superinflação dos anos 1980 e 1990 e uma medida que estimulou a
indústria automobilística a fabricar carros populares são, para o
professor, os fatos mais marcantes da trajetória de Itamar.
Mesmo que os créditos pela formatação do Plano Real recaiam também sobre o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, ministro da fazenda de Itamar, o fato do plano ter sido implantado durante a sua presidência não escapará às provas. "Depois de sucessivas tentativas de conter a inflação como o Plano Cruzado e o Plano Collor, realizados durante os governos de José Sarney e de Fernando Collor de Mello, Itamar chama para ministro da fazenda o então senador Fernando Henrique Cardoso, criador do real e que deu estabilidade ao País", explica o professor. Lançado em 1993, o plano baseava-se em três pontos: equilíbrio das contas públicas, com redução de despesas e aumento de receitas, criação da Unidade Real de Valor (URV), que indexava os preços a partir do lançamento do plano e a criação da nova moeda, chamada real, em vigor até os dias de hoje.
A indústria de bens duráveis também sofreu um fomento bastante grande durante a presidência de Itamar. O incentivo pode ser usado como cenário para uma questão sobre o desenvolvimento do setor no País. Para o professor, "Itamar Franco foi o responsável pela volta do velho Fusca, alegando que todos os brasileiros teriam direito a um carro. Apesar de ter fracassado, a ideia serviu para a indústria automobilística nacional investir em uma nova geração de carros populares", diz Santos.
As heranças políticas de Itamar também podem ser cobradas, ainda que apenas nos vestibulares de Minas Gerais. "Se considerarmos vestibulares regionais, é possível que algo seja cobrado sobre sua biografia, salientando aspectos biográficos como o fato de ter sido prefeito de Juiz de Fora, senador e governador de Minas", lembra o professor. Sua chegada à presidência, cargo que assumiu após o impeachment do então presidente Fernando Collor de Mello, em 1992, é uma grande candidata a figurar entre as questões. O plebiscito para escolher o regime institucional do País, realizado um ano depois, ainda no governo Itamar, também pode parecer nas provas. Na oportunidade, a população preferiu manter o sistema presidencialista, derrotando as propostas do parlamentarismo e da monarquia.
Abordagens mais sistemáticas também podem ser feitas. "Acredito que o governo de Itamar Franco pode cair dentro do contexto da Nova República, que compreende a redemocratização do Brasil até nossos dias", afirma Santos. Para o professor, o ex-presidente pode ser relacionado a políticos imediatamente anteriores e posteriores a ele: "tanto Collor quanto Itamar e Fernando Henrique foram presidentes que ajudaram na implantação do modelo neoliberal - apesar de Itamar ter se voltado mais para as questões internas -, marcado pela abertura do Brasil ao capital internacional e multinacionais e pelas privatizações de estatais", completa.
Mesmo que os créditos pela formatação do Plano Real recaiam também sobre o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, ministro da fazenda de Itamar, o fato do plano ter sido implantado durante a sua presidência não escapará às provas. "Depois de sucessivas tentativas de conter a inflação como o Plano Cruzado e o Plano Collor, realizados durante os governos de José Sarney e de Fernando Collor de Mello, Itamar chama para ministro da fazenda o então senador Fernando Henrique Cardoso, criador do real e que deu estabilidade ao País", explica o professor. Lançado em 1993, o plano baseava-se em três pontos: equilíbrio das contas públicas, com redução de despesas e aumento de receitas, criação da Unidade Real de Valor (URV), que indexava os preços a partir do lançamento do plano e a criação da nova moeda, chamada real, em vigor até os dias de hoje.
A indústria de bens duráveis também sofreu um fomento bastante grande durante a presidência de Itamar. O incentivo pode ser usado como cenário para uma questão sobre o desenvolvimento do setor no País. Para o professor, "Itamar Franco foi o responsável pela volta do velho Fusca, alegando que todos os brasileiros teriam direito a um carro. Apesar de ter fracassado, a ideia serviu para a indústria automobilística nacional investir em uma nova geração de carros populares", diz Santos.
As heranças políticas de Itamar também podem ser cobradas, ainda que apenas nos vestibulares de Minas Gerais. "Se considerarmos vestibulares regionais, é possível que algo seja cobrado sobre sua biografia, salientando aspectos biográficos como o fato de ter sido prefeito de Juiz de Fora, senador e governador de Minas", lembra o professor. Sua chegada à presidência, cargo que assumiu após o impeachment do então presidente Fernando Collor de Mello, em 1992, é uma grande candidata a figurar entre as questões. O plebiscito para escolher o regime institucional do País, realizado um ano depois, ainda no governo Itamar, também pode parecer nas provas. Na oportunidade, a população preferiu manter o sistema presidencialista, derrotando as propostas do parlamentarismo e da monarquia.
Abordagens mais sistemáticas também podem ser feitas. "Acredito que o governo de Itamar Franco pode cair dentro do contexto da Nova República, que compreende a redemocratização do Brasil até nossos dias", afirma Santos. Para o professor, o ex-presidente pode ser relacionado a políticos imediatamente anteriores e posteriores a ele: "tanto Collor quanto Itamar e Fernando Henrique foram presidentes que ajudaram na implantação do modelo neoliberal - apesar de Itamar ter se voltado mais para as questões internas -, marcado pela abertura do Brasil ao capital internacional e multinacionais e pelas privatizações de estatais", completa.
quarta-feira, 13 de julho de 2011
Inep Divulga Conteúdos Que Vão Cair Nas Provas Do Enade 2011
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) publicou na edição desta quarta-feira do Diário Oficial da União
os conteúdos que serão cobrados no Exame Nacional de Desempenho dos
Estudantes (Enade) de 2011. As provas serão realizadas no dia 6 de
novembro e têm como objetivo avaliar o rendimento dos alunos
ingressantes e concluintes dos cursos.
O exame terá duração de quatro horas, com questões do componente de formação geral - comum a todos os cursos - e um componente específico de cada graduação. O componente geral terá dez questões, sendo duas discursivas e oito de múltipla escolha, que abordarão estudos de caso, simulações e interpretação de textos, imagens, gráficos e tabelas.
Entre os temas que devem ser abordados na prova geral estão: arte e cultura; avanços tecnológicos; ciência, tecnologia e inovação; democracia, ética e cidadania; ecologia e biodiversidade; globalização e geopolítica; políticas públicas; relações de trabalho; responsabilidade social, multiculturalismo, tolerância, inclusão e relações de gênero; tecnologias de informação e comunicação; vida urbana e rural; e violência.
O Inep também divulgou os temas específicos dos cursos tecnológicos que serão avaliados este ano. As áreas são de: Alimentos, Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Automação Industrial, Construção de Edifícios, Fabricação Mecânica, Gestão da Produção Industrial, Manutenção Industrial, Processos Químicos, Redes de Computadores e Saneamento Ambiental. Os conteúdos dos cursos tecnológicos podem ser conferidos aqui.
Segundo o Inep, os temas específicos dos cursos de graduação serão divulgados posteriormente. Neste ano, fazem a prova alunos dos cursos de: Arquitetura e Urbanismo, Engenharia, Biologia, Ciências Sociais, Computação, Filosofia, Física, Geografia, História, Letras, Matemática, Química, Pedagogia, Educação Física, Artes Visuais e Música.
O exame terá duração de quatro horas, com questões do componente de formação geral - comum a todos os cursos - e um componente específico de cada graduação. O componente geral terá dez questões, sendo duas discursivas e oito de múltipla escolha, que abordarão estudos de caso, simulações e interpretação de textos, imagens, gráficos e tabelas.
Entre os temas que devem ser abordados na prova geral estão: arte e cultura; avanços tecnológicos; ciência, tecnologia e inovação; democracia, ética e cidadania; ecologia e biodiversidade; globalização e geopolítica; políticas públicas; relações de trabalho; responsabilidade social, multiculturalismo, tolerância, inclusão e relações de gênero; tecnologias de informação e comunicação; vida urbana e rural; e violência.
O Inep também divulgou os temas específicos dos cursos tecnológicos que serão avaliados este ano. As áreas são de: Alimentos, Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Automação Industrial, Construção de Edifícios, Fabricação Mecânica, Gestão da Produção Industrial, Manutenção Industrial, Processos Químicos, Redes de Computadores e Saneamento Ambiental. Os conteúdos dos cursos tecnológicos podem ser conferidos aqui.
Segundo o Inep, os temas específicos dos cursos de graduação serão divulgados posteriormente. Neste ano, fazem a prova alunos dos cursos de: Arquitetura e Urbanismo, Engenharia, Biologia, Ciências Sociais, Computação, Filosofia, Física, Geografia, História, Letras, Matemática, Química, Pedagogia, Educação Física, Artes Visuais e Música.
segunda-feira, 11 de julho de 2011
Divulgado Gabarito Do 1º Dia Do Vestibular De Inverno Da UEM
A Comissão Central do Vestibular Unificado da Universidade Estadual de
Maringá (UEM) divulgou neste domingo os gabaritos das provas do primeiro
dia do vestibular de inverno, aplicadas hoje. Os 23.800 inscritos
concorrem a 1.488 vagas em mais de 60 cursos de graduação.
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Gabaritos e Provas Aplicadas
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Gabaritos das Provas Objetivas
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Provas Aplicadas
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Atenção! As
provas estão no formato PDF. Caso você não possua, instalado em seu
computador, um programa capaz de ler esse formato de arquivo, faça o download do programa Adobe Acrobat Reader e instale-o em seu
computador.
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Neste domingo, a prova foi de Conhecimentos Gerais, contendo 40
questões de alternativas múltiplas que envolveram conteúdos referentes
às seguintes matérias do ensino médio: Artes, Biologia, Filosofia,
Física, Geografia, História, Matemática, Química e Sociologia.
Na segunda-feira, a prova trará 15 questões de alternativas múltiplas
de Língua Portuguesa e Literaturas em Língua Portuguesa; além de 5
questões de alternativas múltiplas de Língua Estrangeira (espanhol,
francês ou inglês, de acordo com a opção indicada na ficha de inscrição)
e Redação, na qual poderá ser solicitada a produção de dois a quatro
gêneros textuais.
Na terça-feira, último dia do concurso, os vestibulandos terão de
responder 40 questões de alternativas múltiplas na prova de
Conhecimentos Específicos, sendo 20 questões de cada uma das matérias
pertinentes ao curso escolhido.
O resultado do vestibular será divulgado no dia 5 de agosto, a partir
das 10h. Os aprovados começarão o ano letivo em fevereiro de 2012.
Outras informações pelo website www.vestibular.uem.br ou diretamente na
CVU. O fone de contato é (44) 3011-4450.
As informações sobre este processo foram divulgadas pela faculdade
ou instituto responsável pelo exame. Nem sempre as alterações no
processo são informadas ao Terra Vestibular. Em caso de dúvidas,
consulte diretamente o site da instituição.
quarta-feira, 6 de julho de 2011
Ler E Evitar "Decorebas"; Veja Dicas De Aprovados Para o Enem
O estudante Matheus Lincoln conquistou o primeiro lugar no ProUni na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) |
Estudar depois do cursinho? Prestar atenção em aula? Ler bastante? Para ir bem no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), não há uma única fórmula. A prova deste ano será realizada nos dias 22 e 23 de outubro, em todo o País. Para ajudar na preparação para o exame, reunimos três histórias de estudantes que se deram bem no ano passado e hoje cursam o ensino superior. Confira, a seguir, alguns dos "segredos" desses universitários.
"Não se preocupe com decorebas"
Primeiro colocado do Programa Universidade para Todos (ProUni) na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) e terceiro na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), em ambas para Engenharia Elétrica, Matheus Lincoln, 23 anos, escolheu cursar a graduação na faculdade particular. Ele conta que começou a estudar para o Enem ainda no terceiro ano, quando tinha tempo apenas para frequentar o cursinho nos finais de semana e não conseguia revisar o material em outros dias. "Eu tinha que prestar bastante atenção na aula, para não precisar rever (o conteúdo) em casa", conta.
Primeiro colocado do Programa Universidade para Todos (ProUni) na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) e terceiro na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), em ambas para Engenharia Elétrica, Matheus Lincoln, 23 anos, escolheu cursar a graduação na faculdade particular. Ele conta que começou a estudar para o Enem ainda no terceiro ano, quando tinha tempo apenas para frequentar o cursinho nos finais de semana e não conseguia revisar o material em outros dias. "Eu tinha que prestar bastante atenção na aula, para não precisar rever (o conteúdo) em casa", conta.
Ele afirma que o principal foco dos seus estudos foram as exatas, como matemática e física, além de interpretação, pois auxilia ao longo da prova e na redação. De acordo com Lincoln, ler foi um dos seus grandes diferenciais, pois assim conseguiu extrair mais informações dos enunciados e resolvê-los em menos tempo. O universitário também conta que um dos segredos para se dar bem no exame é não estar preocupado em decorar fórmulas nem nomes. "As pessoas têm que saber o conceito da disciplina, porque é isso que o Enem cobra", afirma. Outra dica, na hora de estudar, é com relação à ordem das matérias. "Eu começava com as que eu mais gostava, assim, ia motivado para as que tinha mais dificuldade. Também, logo depois que revisava um conteúdo, eu fazia os exercícios, pois é uma boa maneira de fixá-los", conta. Lincoln também acredita que é benéfico para o estudante realizar a redação antes do restante da prova, pois, menos cansado, o candidato tende a escrever melhor.
"Tem que ler uma biblioteca inteira"
Carlos Viana, 19 anos, atualmente cursa Publicidade e Propaganda na Universidade Federal do Pampa de São Borja (Unipampa), no Rio Grande do Sul. Ele ingressou na faculdade graças à sua pontuação no Enem e conta que priorizou, durante os estudos, a leitura de diversos jornais, revistas e livros. "Ajudou bastante a entender algumas perguntas da prova, além do mais, o exame tem questões extensas, isso também me auxiliou a não cansar muito", afirma.
Carlos Viana, 19 anos, atualmente cursa Publicidade e Propaganda na Universidade Federal do Pampa de São Borja (Unipampa), no Rio Grande do Sul. Ele ingressou na faculdade graças à sua pontuação no Enem e conta que priorizou, durante os estudos, a leitura de diversos jornais, revistas e livros. "Ajudou bastante a entender algumas perguntas da prova, além do mais, o exame tem questões extensas, isso também me auxiliou a não cansar muito", afirma.
Viana também destaca a importância que deu à escrita. Ele tentava escrever o máximo que podia, sobre assuntos que via diariamente. "Isso deu certo pra mim, pois quando eu vi a redação de 2010, sobre trabalho e dignidade humana, eu lembrei que já tinha escrito sobre um tema parecido, até mesmo usei alguns argumentos", conta Viana.
"É difícil, mas tem que relaxar"
Estudos de manhã, de tarde e à noite. Essa era a rotina de Caio Cesar Barbosa, 19 anos. No começo do dia, ele ia para escola, de tarde, para o cursinho, e, quando chegava em casa, arranjava tempo para revisar alguns conteúdos. Esse hábito fez com que Barbosa passasse na Universidade Mackenzie, de São Paulo, em Direito, através do Enem, no ProUni.
Estudos de manhã, de tarde e à noite. Essa era a rotina de Caio Cesar Barbosa, 19 anos. No começo do dia, ele ia para escola, de tarde, para o cursinho, e, quando chegava em casa, arranjava tempo para revisar alguns conteúdos. Esse hábito fez com que Barbosa passasse na Universidade Mackenzie, de São Paulo, em Direito, através do Enem, no ProUni.
À noite, Barbosa preferia estudar conteúdos que tinha mais facilidade, para assim reforçar os assuntos com maior possibilidade de obter melhor pontuação no exame. As matérias mais difíceis ficavam para a sala de aula, onde contava com o auxílio dos professores. Para o universitário, o principal motivo do seu sucesso no Enem foi a sua tranquilidade durante a prova. "Eu estava bem calmo na hora do exame, fiz sem nervosismo e acabei indo bem. No mesmo ano, realizei o vestibular da Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest), mas fiquei muito nervoso, daí fui pior", relata.
Durante o Enem, Barbosa usou um método que seu professor de português ensinou. "A primeira coisa que fiz foi olhar a redação, depois fiz o resto da prova. Isso me ajudou bastante, pois algumas perguntas eu pude relacionar com o tema, isso me deu ideias que consegui usar na hora de escrever", afirma.
segunda-feira, 4 de julho de 2011
Vestibular Da Unesp Tem Drama, Corrida E 'Cuca Fresca'
A chegada dos alunos para a prova da segunda fase do vestibular da Universidade Estadual Paulista (Unesp) neste domingo, na capital paulista, teve momentos de drama -protagonizados por dois alunos que chegaram atrasados, imploraram para entrar, mas não foram atendidos -, uma corrida por cerca de 50 m para entrar no local de prova segundos antes do fechamento do portão e candidatos que, que apesar de realizarem a prova, não pretendem frequentar as aulas do curso escolhido.
Um dos vestibulandos, Hugo Henrique, 17 anos, estuda em Cambuí, sul de Minas Gerais, e veio no fim de semana para São Paulo exclusivamente para fazer a prova. Chegou quatro minutos atrasado e perdeu a chance de disputar uma vaga no curso de Agronomia, lecionado em Ilha Solteira, interior do Estado.
Por meio de um interfone, tentou convencer o segurança, dizendo que o Metrô demorou mais do que o normal para deixá-lo no local da prova. "Eu não sou daqui. Vim de Metrô...", disse ele, sem ser atendido. O vestibular foi realizado no campus da Unip, no Paraíso, zona sul da capital.
O estudante disse que ele e mais dois amigos que frequentam um cursinho na cidade mineira vieram para São Paulo fazer a prova, mas só ele foi aprovado para a segunda fase. Outro rapaz, que também veio de Metrô e chegou junto com Henrique, também foi impedido de fazer o exame. Ele tentava uma vaga em Geografia.
Mais à vontade, a vestibulanda Stella Lage, 17 anos, disse estar tranquila para fazer a prova. Apesar de tentar uma vaga em Zootecnia, ela pretende ser aprovada no vestibular do fim de ano em Medicina. "Eu estou cursando Cinema na Faap, mas percebi que gosto mais de ver filmes do que estudar a técnica. Quero mesmo ser aprovada em Medicina e vou tentar isso no vestibular no fim do ano. Ainda assim espero ir bem na prova", disse.
Fernando Henrique Prado Parreira, 22 anos, tenta uma vaga em Engenharia Elétrica. Apesar de seu desejo maior de ser aprovado no curso de Engenharia Aeroespacial no ITA, ele afirma que, se passar, irá fazer o curso, ministrado em Ilha Solteira. "De qualquer maneira vou tentar o ITA no fim do ano, mas certamente iria fazer o curso", disse ele.
De acordo com a Unesp, 4.162 candidatos foram selecionados para a última fase. No exame mais concorrido da história da instituição, com 24,3 candidatos por vaga, são oferecidas 510 vagas para as unidades de Bauru, Dracena, Ilha Solteira, Ourinhos, Registro e Sorocaba.
Prova
A segunda fase, composta pela prova de Conhecimentos Específicos e Redação, está marcada para este domingo e a próxima segunda-feira. No primeiro dia, os candidatos responderão a 24 questões de ciências humanas e de ciências da natureza e matemática. No último dia, a avaliação consistirá em 12 questões de linguagens e códigos e uma redação. Todas as questões são dissertativas, e a duração de cada dia de prova será de 4h30.
A segunda fase, composta pela prova de Conhecimentos Específicos e Redação, está marcada para este domingo e a próxima segunda-feira. No primeiro dia, os candidatos responderão a 24 questões de ciências humanas e de ciências da natureza e matemática. No último dia, a avaliação consistirá em 12 questões de linguagens e códigos e uma redação. Todas as questões são dissertativas, e a duração de cada dia de prova será de 4h30.
Além das cidades onde há oferta de vagas, os exames também serão realizados em Campinas, Guaratinguetá, São José do Rio Preto e São Paulo. O resultado final será divulgado em 20 de julho, nos sites da Unesp e da Vunesp.
Primeira fase
A primeira fase do vestibular foi aplicada no dia 12 de junho. Dos 12.375 inscritos, 988 faltaram à prova de conhecimentos gerais, composta de 90 questões objetivas. O montante corresponde a 8% do total. O gabarito da prova pode ser conferido aqui.
A primeira fase do vestibular foi aplicada no dia 12 de junho. Dos 12.375 inscritos, 988 faltaram à prova de conhecimentos gerais, composta de 90 questões objetivas. O montante corresponde a 8% do total. O gabarito da prova pode ser conferido aqui.
As informações sobre este processo foram divulgadas pela faculdade ou instituto responsável pelo exame. Nem sempre as alterações no processo são informadas. Em caso de dúvidas, consulte diretamente o site da instituição.
Filme - Anjos Rebeldes
Tamanho:1.3 Gb
Áudio: Inglês Legendado
Áudio: Inglês Legendado
Sinopse:Século 19, EUA. Duas mulheres arriscam suas vidas pelo direito de votar. Juntas desafiam as forças conservadoras de seu país para a aprovação de uma emenda constitucional que mudará seu futuro e o de muitas outras.
Elenco:Hilary Swank … Alice Paul
Margo Martindale … Harriot Blatch
Anjelica Huston … Carrie Chapman Catt
Frances O´Connor … Lucy Burns
Lois Smith … Reverend Anna Howard Shaw
Vera Farmiga … Ruza Wenclawska
Brooke Smith … Mabel Vernon
Adilah Barnes … Ida Wells-Barnett
Laura Fraser … Doris Stevens
Semen Hirzhner … Russian mover
Jeremy Nichols … Russian mover´s son
Donna York Dunn … Woman on street
Kristina Vensko … Young Jenny Leighton
Molly Parker … Emily Leighton
Lois Sanders … Nancy Barkin
Margo Martindale … Harriot Blatch
Anjelica Huston … Carrie Chapman Catt
Frances O´Connor … Lucy Burns
Lois Smith … Reverend Anna Howard Shaw
Vera Farmiga … Ruza Wenclawska
Brooke Smith … Mabel Vernon
Adilah Barnes … Ida Wells-Barnett
Laura Fraser … Doris Stevens
Semen Hirzhner … Russian mover
Jeremy Nichols … Russian mover´s son
Donna York Dunn … Woman on street
Kristina Vensko … Young Jenny Leighton
Molly Parker … Emily Leighton
Lois Sanders … Nancy Barkin
Trailer:
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Parte 01 |
Parte 02 |
Legenda |
sábado, 2 de julho de 2011
Atualidades 100 - Ex-Presidente Itamar Franco Morre Em São Paulo Aos 81 Anos
Morreu neste sábado, em São Paulo, o ex-presidente da República Itamar Franco. Aos 81 anos, o político cumpria mandato até janeiro de 2019 no Senado Federal. Antes prefeito de Juiz de Fora (MG) e senador em três oportunidades, Itamar Franco chegou à Presidência após a renúncia de Fernando Collor de Mello, em 1992. Após deixar o Planalto, foi governador de Minas Gerais. Itamar foi diagnosticado com leucemia em maio de 2011.
Filho de Augusto César Stiebler Franco e Itália Cautiero Franco, Itamar Augusto Cautiero Franco nasceu a bordo de um navio em 28 de junho de 1930. O pai de Itamar havia morrido meses antes de seu nascimento e sua mãe registrou o filho em Salvador (BA), onde morava um tio. A família era de Juiz de Fora e ele se mudou para Minas Gerais com poucos meses. No município, cresceu e se formou em Engenharia Civil em 1954. Foi durante o curso que iniciou sua vida pública, participando da política estudantil.
Ainda na década de 50, se filiou ao PTB e tentou se eleger vereador e, depois, vice-prefeito em Juiz de Fora. Com o golpe militar em 1964 e a instalação de um regime de bipartidarismo, Itamar migrou para o MDB, sigla pela qual conquistou seu primeiro mandato eletivo, na prefeitura de Juiz de Fora, em 1967. No pleito de 1972, foi reeleito, mas deixou o cargo um ano depois para concorrer, com sucesso, a uma vaga no Senado - sendo reeleito em 1982, já no sucessor do MDB, o PMDB. Em 1986, sem apoio para ser candidato ao governo mineiro em seu partido, se filiou ao PL, mas foi derrotado por Newton Cardoso, candidato de sua ex-agremiação.
Com a derrota, Itamar voltou ao Senado para cumprir o restante de seu mandato, que ia até 1990. No período, participou da Assembleia Nacional Constituinte e das campanhas para a volta das eleições diretas. Em 1989, trocou novamente de sigla e foi para o desconhecido Partido da Reconstrução Nacional (PRN), para ser candidato à vice na chapa de Fernando Collor de Mello, que saiu vencedora.
De vice a chefe da nação
Na vice-presidência, Itamar criticou atos de Collor, como os processos de privatizações, mas se manteve discreto. Com o surgimento das denúncias de corrupção contra o governo e o início da campanha pelo impeachment do presidente, a figura pacata de Itamar ganhou espaço.
Na vice-presidência, Itamar criticou atos de Collor, como os processos de privatizações, mas se manteve discreto. Com o surgimento das denúncias de corrupção contra o governo e o início da campanha pelo impeachment do presidente, a figura pacata de Itamar ganhou espaço.
Em setembro de 1992, quando a Câmara decidiu autorizar a abertura do processo contra Collor, Itamar assumiu a vaga interinamente. Três meses depois, o presidente renunciou ao cargo e o mineiro foi conduzido à Presidência, sem uma posse formal.
Na Presidência da República
Itamar Franco assumiu o País com uma inflação de 1.100%, que chegaria a 6.000% no ano seguinte. Em meio à crise, o presidente trocou o comando do Ministério da Fazenda diversas vezes, até que Fernando Henrique Cardoso, então ministro das Relações Exteriores, assumiu a pasta com um projeto para a implantação do Plano Real.
Itamar Franco assumiu o País com uma inflação de 1.100%, que chegaria a 6.000% no ano seguinte. Em meio à crise, o presidente trocou o comando do Ministério da Fazenda diversas vezes, até que Fernando Henrique Cardoso, então ministro das Relações Exteriores, assumiu a pasta com um projeto para a implantação do Plano Real.
Com o plano, era criada uma unidade real de valor (URV) para todos os produtos, desvinculada da moeda vigente na época, o Cruzeiro Real. Cada URV correspondia a US$ 1. O modelo conseguiu atrair capitais estrangeiros e foi exitoso no combate à inflação em um curto período. Apesar de ousada, a medida estabilizou a economia brasileira.
Com o sucesso do real, Itamar elegeu Fernando Henrique Cardoso seu sucessor em 1995 e deixou o Palácio do Planalto com altos índices de aprovação. No período até a eleição seguinte, Itamar foi embaixador em Portugal e na Organização dos Estados Americanos (OEA), nos Estados Unidos.
No início de 2011, Itamar Franco foi entrevistado em uma série do canal Globonews com ex-presidentes da República. Na ocasião, ele afirmou que seus feitos durante o governo não eram lembrados pelos críticos na atualidade. "Esqueceu-se e, aliás, se esquece, de que eu entreguei o País democraticamente. Ninguém fala, ninguém fala. Só falam de mim 'é o cabelo (caracterizado por um topete), é o não sei o que, é o Carnaval', essas bobagens. Mas esqueceram que eu fiz uma reunião logo de início, no Alvorada, com todos os presidentes dos partidos e fiz a seguinte proposta, a todos: 'olha, eu assumi o governo pela Constituição e pela vontade de Deus, mas estou disposto, se os senhores entenderem, eu estou pronto a convocar as eleições'".
No Carnaval de 1994, Itamar foi fotografado ao lado da modelo Lílian Ramos em um camarote na Marques de Sapucaí, no Rio de Janeiro, após ela desfilar por uma agremiação. A polêmica ficou por conta de a modelo estar só de camiseta e sem calcinha, detalhe evidenciado pelo ângulo das imagens.
O governo em Minas Gerais Após sair do governo, Itamar se tornou um crítico da política de Fernando Henrique Cardoso. Em entrevista à Globonews, ele destacou como uma das principais críticas a reeleição, estabelecida no Brasil após a Constituição ser alterada no governo FHC. "Jamais ele disse que seria candidato à reeleição. Eu considero até hoje um grande mal, quebrou a ordem constitucional brasileira. Na reeleição, você não distingue se é presidente, se é candidato", afirmou. Além disso, ele afirmou que, logo após deixar Brasília, ficou incomodado com o fato de o real ser associado apenas a FHC, e não ao seu mandato. "Se ele quiser ficar com o Plano Real para ele, ele fica", afirmou.
Ao retornar ao Brasil e ao PMDB, o político tentou se lançar candidato à Presidência para as eleições de 1998, mas encontrou resistência no partido, que apoiaria a reeleição do tucano FHC. Decidiu, então, tentar o governo de Minas Gerais, e foi bem sucedido.
O início do governo foi turbulento. No primeiro dia, Itamar decretou a moratória para renegociar a dívida do Estado, gerando uma crise com a presidência do Banco Central. A suspensão do pagamento da dívida durou pouco mais de um ano e gerou retaliação por parte do governo federal, que suspendeu repasses como o do Fundo de Participação dos Municípios.
Outros episódios que marcaram o governo Itamar em Minas foram a retomada, por meio judicial, do controle acionário da estatal elétrica Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), parcialmente vendida no governo anterior, de Eduardo Azeredo (PSDB), e a reação de Itamar após a intenção do governo federal de privatizar a estatal Furnas, projeto que não foi levado adiante. Após a eleição de 2002, na qual apoiou Aécio Neves (PSDB) para ser seu sucessor, Itamar foi nomeado embaixador brasileiro na Itália.
A volta ao Senado
De volta ao Brasil após deixar a embaixada na Europa, Itamar tentou se candidatar a presidente pelo PMDB em 2006, mas desistiu para retornar ao Senado Federal. Acabou perdendo a indicação do partido para Hélio Costa. Em 2007, ele assumiu a presidência do Conselho do Banco do Desenvolvimento de Minas Gerais.
Em 25 de maio de 2011, Itamar Franco anunciou que um exame de rotina o diagnosticou com leucemia em estágio inicial. Ele se licenciou do Senado por 30 dias e se internou no Centro de Hematologia e Oncologia do hospital Albert Einstein, em São Paulo.
De volta ao Brasil após deixar a embaixada na Europa, Itamar tentou se candidatar a presidente pelo PMDB em 2006, mas desistiu para retornar ao Senado Federal. Acabou perdendo a indicação do partido para Hélio Costa. Em 2007, ele assumiu a presidência do Conselho do Banco do Desenvolvimento de Minas Gerais.
Em 2009, sinalizando intenção de disputar a sucessão presidencial no ano seguinte, Itamar Franco se filiou ao PPS e declarou seu apoio a Aécio. No discurso de filiação, ele ainda criticou o presidente Lula e o PT. Mais tarde, Aécio e Itamar anunciaram suas candidaturas ao Senado e foram eleitos, derrotando o petista Fernando Pimentel.
Ao voltar a Brasília, Itamar passou a integrar a comissão da reforma política da Casa e defendeu o fim do voto obrigatório e a reeleição. Ele também defendeu um veto à possibilidade de retorno de um político que cumpriu dois mandatos no Planalto. "Quem já foi presidente duas vezes não poderia concorrer mais. Vamos dar oportunidade a outras pessoas. O cidadão fica oito anos no poder e quer voltar?", disse.
A descoberta da leucemiaEm 25 de maio de 2011, Itamar Franco anunciou que um exame de rotina o diagnosticou com leucemia em estágio inicial. Ele se licenciou do Senado por 30 dias e se internou no Centro de Hematologia e Oncologia do hospital Albert Einstein, em São Paulo.
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