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terça-feira, 31 de maio de 2011

A Destruição Da Camada De Ozônio


A destruição da camada de ozônio O meio ambiente foi definido na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente, realizada em 1972, como “o conjunto de componentes físicos, químicos, biológicos e sociais capazes de causar efeitos diretos ou indiretos, em um prazo curto ou longo, sobre os seres vivos e as atividades humanas." Esses fatores interagem de maneira permanente sobre os seres vivos, que devem se adaptar ao meio ambiente e com ele interagir para poderem sobreviver.
Nesta que é a Semana Mundial do Meio Ambiente, falaremos sobre alguns de seus componentes e fatores que o afetam. Um dos fatores que influenciam o meio ambiente é a camada de ozônio.
Na faixa entre 10 e 50 km de altitude no planeta, há uma concentração de ozônio (O3) chamada de camada de ozônio. O papel dessa camada é servir de filtro natural da Terra, retendo cerca de 95% dos raios ultravioleta B (UVB) que atingem o planeta. Dependendo da época do ano, a camada se torna mais fina, mas logo volta à sua espessura original. As atividades humanas, no entanto, têm aumentado o “buraco” na camada, que não se regenera. 
O “buraco na camada de ozônio”, ou seja, sua degradação, é um problema atual e o principal responsável por ele é a substância cloro-flúorcarbono (CFC). O CFC foi criado na década de 1930 para fins comerciais e inserido em bens de consumo, como geladeiras, ar condicionado e sprays. No final dos anos 70, constatou-se que a camada de ozônio tinha sido reduzida em 60%. O CFC, quando liberado, desloca-se para camadas mais altas da atmosfera e sofre a ação dos raios ultravioletas. Isso faz com que a substância se rompa e o cloro reaja com o ozônio, destruindo a camada.
Na verdade, o CFC não deixa “buracos” na camada de ozônio, mas a deixa mais fina. Assim, mais raios ultravioleta chegam à superfície da Terra e os seres humanos podem apresentar maior incidência de câncer de pele, deficiência imunológica e catarata. As plantas também têm maior dificuldade para realizar fotossíntese. A longo prazo a alta incidência de raios solares pode representar risco para a vida na Terra.
Para solucionar esta questão, em 1987, as nações mais industrializadas do mundo se reuniram e 47 países assinaram o Protocolo de Montreal, que entrou em vigor em 1989. Segundo o protocolo, os países deveriam, primeiramente, reduzir a utilização de CFC, e depois, eliminá-la. Após a assinatura do Protocolo, o uso do CFC caiu em 80%. Mas vale lembrar que a camada de ozônio já destruída não se regenera.
O frio também é um fator que influencia na destruição da camada de ozônio. Em abril deste ano, foi constatado que a camada de ozônio sobre o Ártico teve uma redução sem precedentes – 40% no último inverno (quando era verão no Brasil). Cientistas afirmam que o fenômeno se deve ao frio intenso na estratosfera, que ao entrar em contato com os CFCs, provoca a deterioração do ozônio.

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