Cálculo é feito pela revista
‘Economist’ com mais de 100 países para medir[br]a sobrevalorização ou
subvalorização de uma divisa em relação ao dólar
O Índice Big Mac, calculado pela revista
britânica The Economist, para medir o grau de sobrevalorização ou
subvalorização de uma divisa em relação ao dólar americano em mais de
100 países, aponta que o real é a moeda mais cara do mundo.
Retirado de: http://flowingdata.com/2011/08/04/big-mac-index/, em 28 ago. 2011. Nota: GDP (Gross Domestic Product) se refere ao que chamamos de PIB (Produto Interno Bruto). |
Segundo o estudo, que neste ano passou a
considerar não apenas o preço do sanduíche, mas também o Produto Interno
Bruto (PIB) per capita dos países, a moeda brasileira está 149%
sobrevalorizada em comparação ao dólar, mais que qualquer outra no
mundo.
O estudo mostra também o euro
substancialmente valorizado em relação ao dólar. Mas a surpresa, sob o
novo critério, é que o yuan não está tão subvalorizado ante o dólar como
não cansam de se queixar as autoridades americanas. Pelo contrário, a
tabela aponta até sobrevalorização da moeda chinesa em relação ao dólar
de 3%.
Atrás da moeda brasileira, aparecem o peso
colombiano, com sobrevalorização de 108% sobre a moeda americana, e o
peso argentino, com 101%.
Pelo critério antigo, no entanto, que
considera apenas o preço do sanduíche, o Brasil se mantém atrás da
Noruega – que tem o Big Mac mais caro do mundo, vendido a US$ 8,31 – da
Suíça (US$ 8,06) e da Suécia (US$ 7,64).
O Big Mac brasileiro custa US$ 6,16. Com
esse preço, a sobrevalorização é de 52%, já que o sanduíche nos Estados
Unidos custa US$ 4,07.
No caso da China, sob a metodologia antiga
usada pela Economist, haveria subvalorização de 44%. Mas, nesse caso, o
estudo abre um parêntese lembrando que o lanche mais barato na China
(US$ 2,27) não prova que o yuan esteja substancialmente desvalorizado.
Pela lógica, a média de preços deve ser mais baixa nos países pobres do
que nos países ricos por causa do menor custo da mão de obra.
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