A prova do Enem exige conhecimento de atualidades e capacidade de interpretação |
Em dois meses, será aplicado mais um Exame Nacional do Ensino
Médio (Enem) - nos dias 22 e 23 de outubro. E depois de uma maratona de
estudos, é hora do candidato se ater a outro aspecto importante para a
realização da prova: a própria prova.
Com uma formatação que prioriza o raciocínio lógico em detrimento da memorização de fórmulas e informações, o exame tem na interpretação uma chave fundamental. "O ponto principal aqui é a semântica (estudo dos significados), ou seja, entender de maneira bem clara as questões propostas seja em uma questão de história ou de matemática. Aquele aluno 'apostileiro', como nós costumamos chamar os estudantes de vestibular que decoram formatos, códigos e fórmulas de questões, não se saem bem no Enem, pois este exige um poder de compreensão, análise e discernimento do estudante", explica Antônio Ricardo Russo, professor do curso Objetivo de Florianópolis (SC).
O Enem apresenta conteúdos dispostos em quatro tópicos, além da redação: ciências humanas e suas tecnologias; de ciências da natureza e suas tecnologias; linguagens, códigos e suas tecnologias, e matemática e suas tecnologias. Embora a prova tenha as clássicas matérias do ensino médio, as questões estão conectadas com assuntos da realidade do brasileiro. "A proposta de redação, por exemplo, sempre vai ser um assunto palpável da rotina do brasileiro, da realidade objetiva do País. Por isso a importância do candidato estar atento a tudo que acontece ao seu entorno", completa Russo.
Mas é possível utilizar as próprias informações da prova ao seu favor? Sim. Aí é que entra a interpretação correta do que é apresentado. "As questões do Enem são muito focadas na interpretação, mas não apenas de textos. Interpretação de gráficos, tabelas, charges e muitos outros símbolos costumam aparecer na prova. Isso pode levar o aluno diretamente para a resposta ou à informação-chave de uma resposta", diz o professor.
E na prova de redação? "Ano após ano nós temos visto uma queda na qualidade das redações, tanto no vestibular como no Enem. Isso se deve ao fato de que o jovem de hoje lê muito pouco. Até mesmo para compreender os textos da prova eles sentem dificuldades, para entender o significado de um verbo como 'inferir' (tirar uma consequência de um fato, de um princípio; concluir; deduzir), por exemplo. Além de prejudicar no vocabulário, a ausência de leitura na vida do jovem faz com que o nível dele para escrever seja baixo", relata Russo. Quanto a isso, não há solução mágica: ler continua sendo o melhor remédio.
Fique ligado
- Leia com cuidado o enunciado de cada questão. A máxima é velha, mas sempre vale a pena repetir;
- Os textos, gráficos e tabelas que aparecem na prova são de suma importância podendo, muitas vezes, ser a chave para a resposta de uma questão. Se mais de um aparecer na mesma questão, cuide para analisá-los em um mesmo contexto;
- Ao contrário do vestibular, o Enem não costuma se utilizar de pegadinhas ou respostas que parecem verdadeiras, mas não são.
Com uma formatação que prioriza o raciocínio lógico em detrimento da memorização de fórmulas e informações, o exame tem na interpretação uma chave fundamental. "O ponto principal aqui é a semântica (estudo dos significados), ou seja, entender de maneira bem clara as questões propostas seja em uma questão de história ou de matemática. Aquele aluno 'apostileiro', como nós costumamos chamar os estudantes de vestibular que decoram formatos, códigos e fórmulas de questões, não se saem bem no Enem, pois este exige um poder de compreensão, análise e discernimento do estudante", explica Antônio Ricardo Russo, professor do curso Objetivo de Florianópolis (SC).
O Enem apresenta conteúdos dispostos em quatro tópicos, além da redação: ciências humanas e suas tecnologias; de ciências da natureza e suas tecnologias; linguagens, códigos e suas tecnologias, e matemática e suas tecnologias. Embora a prova tenha as clássicas matérias do ensino médio, as questões estão conectadas com assuntos da realidade do brasileiro. "A proposta de redação, por exemplo, sempre vai ser um assunto palpável da rotina do brasileiro, da realidade objetiva do País. Por isso a importância do candidato estar atento a tudo que acontece ao seu entorno", completa Russo.
Mas é possível utilizar as próprias informações da prova ao seu favor? Sim. Aí é que entra a interpretação correta do que é apresentado. "As questões do Enem são muito focadas na interpretação, mas não apenas de textos. Interpretação de gráficos, tabelas, charges e muitos outros símbolos costumam aparecer na prova. Isso pode levar o aluno diretamente para a resposta ou à informação-chave de uma resposta", diz o professor.
E na prova de redação? "Ano após ano nós temos visto uma queda na qualidade das redações, tanto no vestibular como no Enem. Isso se deve ao fato de que o jovem de hoje lê muito pouco. Até mesmo para compreender os textos da prova eles sentem dificuldades, para entender o significado de um verbo como 'inferir' (tirar uma consequência de um fato, de um princípio; concluir; deduzir), por exemplo. Além de prejudicar no vocabulário, a ausência de leitura na vida do jovem faz com que o nível dele para escrever seja baixo", relata Russo. Quanto a isso, não há solução mágica: ler continua sendo o melhor remédio.
Fique ligado
- Leia com cuidado o enunciado de cada questão. A máxima é velha, mas sempre vale a pena repetir;
- Os textos, gráficos e tabelas que aparecem na prova são de suma importância podendo, muitas vezes, ser a chave para a resposta de uma questão. Se mais de um aparecer na mesma questão, cuide para analisá-los em um mesmo contexto;
- Ao contrário do vestibular, o Enem não costuma se utilizar de pegadinhas ou respostas que parecem verdadeiras, mas não são.
Nenhum comentário:
Postar um comentário