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terça-feira, 10 de agosto de 2010

Atualidades 39 - Tragédia no Haiti


Um terremoto de magnitude 7 na escala Richter atingiu o Haiti na terça-feira, 12/01/2010 às 16h53 no horário local (19h53 em Brasília). Com epicentro a 15 km da capital, Porto Príncipe, segundo o Serviço Geológico Norte-Americano, o terremoto é considerado pelo órgão o mais forte a atingir o país nos últimos 200 anos. Estimativas mais recentes do governo haitiano falam em mais de 200 mil mortos e 50 mil corpos já enterrados.
Dezenas de prédios da capital caíram e deixaram moradores sob escombros. Importantes edificações foram atingidas, como prédios das Nações Unidas e do governo do país. No entanto, devido à precariedade dos serviços básicos do país, ainda não há estimativas sobre o número de vítimas fatais nem de feridos. O Haiti é o país mais pobre do continente americano.

Morte de brasileiros
A fundadora e coordenadora internacional da Pastoral da Criança, Organismo de Ação Social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Zilda Arns, e militares brasileiros da missão de paz da ONU morreram durante o terremoto no Haiti.
O Ministério das Relações Exteriores do Brasil anunciou que o país enviará até US$ 15 milhões para ajudar a reconstruir o país. Além dos recursos financeiros, o Brasil doará 28 t de alimentos e água para a população do país. A Força Aérea Brasileira (FAB) disponibilizou oito aeronaves de transporte para ajudar as vítimas.



O Brasil no Haiti
O Brasil chefia a missão de paz da ONU no país (Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti, ou Minustah, na sigla em francês), que conta com cerca de 7 mil integrantes. Segundo o Ministério da Defesa, 1.266 militares brasileiros servem na força. Ao todo, são 1.310 brasileiros no Haiti.
A missão de paz foi criada em 2004, depois que o então presidente Jean-Bertrand Aristide foi deposto durante uma rebelião. Além do prédio da ONU, o prédio da Embaixada Brasileira em Porto Príncipe também ficou danificado, mas segundo o governo, não há vítimas entre os funcionários brasileiros.

Haiti e região devem se preparar para mais terremotos
O Haiti e seus países vizinhos devem se preparar para mais terremotos violentos, após os fortes tremores da terça-feira que devastaram a região caribenha, advertiram ontem cientistas. Um pesquisador do Instituto de Geofísica da Universidade do Texas, em Austin (EUA), Paul Mann, advertiu que não é porque o processo de reconstrução começou que as pessoas devem pensar que não há mais riscos.
Mann disse que a redução na tensão geológica ao longo da área de Porto Príncipe pode, na verdade, ter aumentado a tensão em segmentos adjacentes dessa falha geológica.
Pesquisadores já começaram a trabalhar em modelos para tentar predizer como as mudanças resultantes do terremoto de magnitude 7,0 estão afetando segmentos próximos da falha geológica. "Esse sistema de falhas tem centenas de quilômetros de largura e o segmento que se rompeu para gerar o terremoto é de apenas 80 quilômetros", explicou o especialista, em entrevista por telefone.
Mann explicou que há muitos segmentos similares, onde não houve terremotos nos últimos séculos. "Potencialmente, qualquer um desses trechos pode causar um terremoto similar ao ocorrido no Haiti.
Há dois grandes centro populacionais ao longo dessa falha geológica. Além de Porto Príncipe, há Kingston, na Jamaica.
Há um segundo sistema de falha geológica no norte haitiano, que se estende pela República Dominicana e não foi rompido em 800 anos. Nessa área, há pressão suficiente para um possível terremoto de magnitude 7,5. "A questão é quando ele irá se romper", disse Mann. Essa previsão, notou ele, é bastante difícil, pois o problema pode ocorrer "na próxima semana ou em 100 anos".
Eric Calais, um geocientista francês que trabalha na Universidade Purdue, em Indiana (EUA), é um dos que pesquisam esses riscos. Anos atrás, ele advertiu autoridades haitianas sobre a perigosa pressão na falha geológica. Pouco pôde ser feito, porém, para reforçar as construções locais, precárias em sua maioria. "Não se deve culpar o governo haitiano por isso", notou Calais. "Eles nos ouviram atentamente e sabiam o que era o risco. Eles estavam muito preocupados e tomando medidas. Mas isso apenas ocorreu muito cedo", disse.
"É um país pobre", lembrou Calais. "Fortalecer um prédio para resistir a um forte terremoto pode ser tão custoso quanto substituir o edifício.
Com a devastação, os haitianos poderão reconstruir os edifícios com mais reforços que antes, disse Calais. Segundo ele, há soluções de engenharia baratas que podem ser aplicadas para reforçar a segurança contra tremores. "É muito importante que Porto Príncipe seja reconstruída apropriadamente", acrescentou. "Há outros trechos da falha que podem se romper no futuro." As informações são da Dow Jones.



Testemunhar a destruição do terremoto no Haiti pelas ruas é horrível: corpos aparecendo em edifícios ruídos, sobreviventes enfaixados chorando em cidades de tendas e cheiro de putrefação e morte. Mas ver as consequências do tremor do céu mostra realmente a enormidade do desastre que atingiu a nação mais pobre do Ocidente na terça-feira.
Vistas de um helicóptero do exército americano, grandes regiões de Porto Príncipe estão reduzidas a escombros. Localidades inteiras de barracos rolaram os morros. Fileiras de telhados de ferro enferrujado parecem como se tivessem sido misturadas aos escombros por uma mão gigante.
A vida na devastada cidade está concentrada em locais coloridos, onde dezenas de milhares de pessoas construíram acampamentos improvisados em regiões abertas, enquanto tremores secundários aterrorizam moradores do lado de fora dos edifícios que ainda permanecem em pé.
De cima, a catedral parece como se tivesse sido pisada. O deslumbrante palácio presidencial branco assemelha-se a um bolo de casamento que caiu no chão. Estacionamentos de vários andares e supermercados foram nivelados como uma sanfona.



Casas de concreto estão tão destruídas que parecem ter sido feitas de argila.
O ministro da Saúde, Alex Larsen, disse à Reuters na sexta-feira que três quartos de Porto Príncipe terão de ser reconstruídos. Mesmo em um país miseravelmente pobre e pouco equipado como o Haiti, é difícil de ver até mesmo por onde começar.
Levou três dias para que as primeiras equipes de ajuda estrangeiras chegassem e que os primeiros caminhões-pipa fizessem ronda.
Equipes de auxílio que chegaram ao aeroporto na sexta-feira admitiram que podem demorar dias para alcançar vítimas famintas e feridas, com alimentos e remédios que elas precisam desesperadamente.
O governo calcula o número de mortos como sendo de até 200 mil, o que colocaria o terremoto de terça-feira entre os dez piores da história. E aconteceu em um dos países mais pobres e voláteis do mundo.
Saques e brigas por alimentos começaram na sexta-feira nas ruas, onde não se vê polícia e não há o menor sinal de controle governamental.
"São tempos ruins que o país está vivendo. Quem sabe o que vem pela frente?", afirmou Antonio Elias, de 47 anos, que está deixando para trás seu negócio e voltando para a Venezuela, seu país-natal, com sua esposa e bebê haitianos. "Não é fácil deixar tudo para trás. Quem sabe quando voltaremos? Mas não vou correr o risco de ficar aqui."



 Terremoto

Imagem da falha de San
Andreas, na Califórina,
onde há o deslocamento
relativo entre as placas. 

Terremoto ou abalo sísmico é um movimento brusco e repentino do terreno resultante de um falhamento. Portanto, a ruptura de uma rocha é o mecanismo pelo qual o terremoto é produzido. Essa ruptura causa a liberação de uma grande quantidade de energia, a qual gera ondas elásticas que se propagam pela Terra em todas as direções.

As rochas comportam-se como corpos elásticos e podem acumular deformações quando submetidas a esforços de compressão ou de tração. Quando esse esforço excede o limite de resistência da rocha esta se rompe ao longo de um plano, novo ou pré-existente de fratura, chamado falha.

A Terra é dividida em 12 grandes placas. Cada uma resulta de ‘recolagens’ de placas anteriores, formadas há milhões de anos. Por isso, sua formação é cheia de falhas. A movimentação dessas placas pode provocar tremores.

Confira o GUIA ANIMADO preparado pela agência de notícias BBC Brasil para explicar como acontecem os terremotos.


Falhas são fraturas ao longo das quais
houve movimento relativo entre os blocos
separados. A classificação dos vários
tipos de falhas é feita com base na
orientação do movimento ao longo do
plano de fratura.
Normalmente não é o deslocamento na fratura que causa maior estrago, mas sim as vibrações (ondas elásticas) que se propagam a partir da fratura. Na maior parte das vezes a fratura nem atinge a superfície, mas as vibrações podem ser fortes o suficiente para causar danos consideráveis.

As forças tectônicas que causam os sismos são devidas aos processos dinâmicos que ocorrem no interior da Terra, principalmente os lentos movimentos de convecção no manto, responsáveis pela deriva dos continentes.

O Brasil ocupa o centro da placa sul-americana, o que explica a sua baixa atividade sísmica. Entretanto, há registros de sismos com magnitude de até 6,2 no território brasileiro nos últimos 50 anos. Os estados com maior atividade sísmica no Brasil são o Ceará, o Rio Grande do Norte e o Mato Grosso.

Magnitude

Magnitude é uma medida quantitativa do tamanho do terremoto. Ela está relacionada com a energia sísmica liberada no foco e também com a amplitude das ondas registradas pelos sismógrafos.


Distribuição dos abalos sísmicos, mostrando a concentração nas bordas das placas litosféricas.
As cores referem-se às diferentes profundidades de ocorrência dos abalos (vermelhos: profundidade inferior a 35km).

A magnitude de um terremoto é calculada a partir da energia total liberada pelo sismo e se baseia nos registros das estações sismográficas. A escala utilizada foi elaborada por Charles F. Richter e se baseia na amplitude das vibrações. Esta escala não apresenta limites inferiores ou superiores. Sismos muito pequenos podem mesmo apresentar valores negativos. Cada incremento na escala Richter corresponde a um aumento de dez vezes na amplitude da vibração. Terremotos com grande poder de destruição têm magnitude superior a 7.

Para cobrir todos os tamanhos de terremotos, desde os microtremores de magnitude negativas até os grandes terremotos com magnitudes superiores a 8,0 graus, foi idealizada uma escala logarítmica, sem limites. No entanto, a própria natureza impõem um limite superior a esta escala já que ela está condicionada ao próprio limite de resistência das rochas da crosta terrestre.

Intensidade



Distância epicentral é a distância angular entre o
foco e a estação que registrou o sismo.
A intensidade sísmica é uma medida qualitativa que descreve os efeitos produzidos pelos terremotos em locais da superfície terrestre. A classificação da intensidade sísmica é feita a partir da observação "in loco" dos danos ocasionados nas construções, pessoas ou meio ambiente. Esses efeitos são denominados macrossísmicos.

É no epicentro do terremoto que normalmente o grau de intensidade é mais elevado e seus efeitos vão diminuindo a medida que se se afasta dessa área. Não existe correlação direta entre magnitude e intensidade de um sismo. Um terremoto forte pode produzir intensidade baixa ou vice-versa. Fatores como a profundidade de foco, distância epicentral, geologia da área afetada e qualidade das construções civís são parâmetros que acabam por determinar o grau de severidade do sismo.

Existem diferentes escalas de intensidade. A mais utilizada, particularmente no ocidente, foi proposta por G. Mercalli em 1902, posteriormente alterada em 1931 (Mercalli Modificada, 1931). Ela possui 12 graus indicados por algarismos romanos de I até XII. Veja, abaixo, a descrição simplificada da Escala de Mercalli Modificada - 1931.

ESCALA DE INTENSIDADE - MERCALLI MODIFICADA (ABREVIADA) - G. Mercalli

I. Não sentido.
II. Sentido por pessoas em repouso ou em andares superiores.
III. Objetos pendurados são balançados um pouco. Vibração leve.
IV. Vibração como a causada pela passagem de caminhões pesados. Chacoalhar de janelas e louças. Carros parados são balançados.
V. Sentido fora de casa. Acorda gente. Objetos pequenos tombados. Quadros são movidos.
VI. Sentido por todos. Deslocamento de mobília. Danos: louça e vidraria quebradas, queda de mercadorias. Rachadura no reboco.
VII. Percebido por motoristas dirigindo. Dificuldade em manter-se em pé. Sinos tocam (igrejas, capelas etc.). Danos: quebra de chaminés e ornamentos arquitetônicos, queda de reboco, quebra de mobília, rachaduras consideráveis em reboco e alvenaria, algumas casas de adobe tombadas / desabadas.
VIII. Pessoas dirigindo automóveis são perturbadas. Galhos e troncos quebrados. Rachaduras em solo molhado. Destruição: torres d água elevadas, monumentos, casas de adobes. Danos severos a moderados: estruturas de tijolo, casas de madeira (quando não estão firmes com fundação), obras de irrigação, diques.
IX. Solo conspicuamente rachado ("crateras de areia"). Desabamentos. Destruição: alvenaria de tijolo não armado.Danos severos a moderados: estruturas inadequadas de concreto armado, tubulações subterrâneas. Desabamentos e solo rachado muito espalhados.
X. Destruição: pontes, túneis, algumas estruturas de concreto armado. Danos severos a moderados: maioria das alvenarias, barragens, estradas de ferro
XI. Distúrbios permanentes no solo.
XII. Danos quase totais.

TIPOS DE ONDAS

Existem diversos tipos de ondas elásticas que são liberadas quando ocorre um terremoto. Os tipos mais importantes são:

• Ondas P (ou primárias) - movimentam as partículas do solo comprimindo-as e dilatando-as. A direção do movimento das partículas é paralela à direção de propagação da onda;

• Ondas S (ou secundárias) - movimentam as partículas do solo perpendicularmente à direção da propagação da onda.

Determinação de um epicentro por meio do
registro em 3 estações sismográficas
As ondas P propagam-se pela crosta terrestre com velocidade típica de 6 a 8km/s em rochas consolidadas; a velocidade das ondas S é tipicamente 0% a 70% da velocidade da onda P no material. Apesar da velocidade das ondas variar com as propriedades das rochas (densidade, rigidez, compressibilidade), a razão entre a velocidade das ondas P e S é praticamente constante. Isto permite que, observando o tempo de chegada destas ondas, possamos estimar a distância do local onde ocorreu o sismo (basta multiplicar o tempo S-P, em segundos, pela velocidade de 8 km/s para uma estimativa grosseira da distância entre o foco e a estação).

As ondas sísmicas são registradas por sismógrafos, equipamentos sensíveis que detectam e registram o movimento das partículas do solo em uma determinada direção.

A diferença no tempo de chegada das ondas S e P pode fornecer a localização do epicentro do terremoto, se ele for adequadamente registrado por no mínimo três estações.

TERREMOTO NO HAITI



Um forte terremoto atingiu o Haiti nesta terça-feira, 12 de janeiro, causando a queda de construções na capital, Porto Príncipe, e deixando moradores sob escombros. Há dezenas de mortos e feridos, e escobros bloquearam estradas na cidade, de acordo com a agência de notícias Reuters. O embaixador americano no país, Raymond Joseph, disse que houve uma "catástrofe de grandes proporções", mas relatos precisos são difíceis porque as comunicações foram afetadas.

O Haiti é o país mais pobre do Ocidente. O Brasil comanda cerca de 7.000 soldados da força de paz da ONU (Organização das Nações Unidas) no Haiti, enviada ao país em 2004, e tem cerca de 1.300 homens na região. O Ministério da Defesa informou, por meio de nota, que houve "danos materiais" em instalações usadas por brasileiros, mas não citou vítimas.

O terremoto provocou a emissão de um alerta de tsunami para partes do Caribe, que posteriormente foi suspenso, informou o Centro de Alerta para Tsunamis no Pacífico.

"Tudo começou a sacudir, as pessoas estavam gritando, as casas começaram a cair [...] é o caos total", disse um repórter da agência Reuters. "Vi pessoas sob os escombros, e pessoas mortas", acrescentou.

De acordo com medição preliminar do Serviço Geológico dos Estados Unidos, o terremoto teve 7 graus de magnitude e aconteceu a cerca de 10 km de profundidade, a 22 km da capital haitiana, que tem mais de 1 milhão de habitantes.

A agência Associated Press informou que um hospital desmoronou em Petionville, perto da capital, e que pessoas estavam gritando por socorro. Outros prédios também foram danificados.

Meios de comunicação locais, citados pela agência France Presse, informaram que o palácio Presidencial desabou. O embaixador haitiano nos EUA, Raymond Alcide Joseph, disse à rede CNN que o prédio foi afetado. "Meus país está enfrentando uma grande catástrofe", disse o diplomata haitiano.

Um funcionário local para o programa americano Food for the Poor informou ter visto a queda de um prédio de cinco andares em Porto Príncipe, disse à Reuters a porta-voz do grupo, Kathy Skipper.

Outra funcionária do grupo disse haver mais casas destruídas do que erguidas na rua Delmas, uma importante avenida da cidade.

Moradores em pânico tentavam desesperadamente resgatar pessoas sob os escombros ou buscavam por parentes desaparecidos.

"As pessoas estão gritando 'Jesus, Jesus' e correndo em todas as direções", disse o repórter da Reuters.

Um grande terremoto, de magnitude 7,0 ou maior, é capaz de provocar danos graves. O tremor foi seguido de dois tremores fortes, de magnitudes iniciais de 5,9 e 5,5.

O Ministério de Relações Exteriores do Brasil disse à Reuters que o contato telefônico com representantes na capital haitiana está "muito difícil", mas que "vai tomar providências no sentido de verificar se há brasileiros entre os mortos e feridos".

O embaixador brasileiro no Haiti, Igor Kipman, que está no Brasil, disse que o prédio da embaixada sofreu danos graves. Ele disse que, além dos membros da força da ONU, há entre 50 e 60 civis brasileiros no Haiti.

O brasileiro André D´Ávila, coordenador da ONG Viva Rio, que está em Porto Príncipe, disse ao canal de TV Globonews que parte da cidade está sem luz e que os telefones na cidade não estão funcionando. A entrevista foi feita via internet.

A embaixada americana em Porto Príncipe informou que telefones e celulares na capital não estão funcionando, afirmou o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Charles Luoma-Overstreet.

O presidente americano, Barack Obama, disse que "seus pensamentos em orações" estavam com o povo do Haiti. "Estamos monitorando a situação de perto e estamos prontos para ajudar as pessoas do Haiti".

O forte terremoto foi sentido com grande intensidade na vizinha República Dominicana, disseram autoridades.

"Onde quer que eles sentiram os efeitos do terremoto, não foi relatado qualquer dano, mas temos vindo a acompanhar todos os lugares mais vulneráveis", disse Luis Luna Paulino, diretor de imprensa da Defesa Civil.

A antena agência de notícias oficial Antena disse que o terremoto foi sentido na capital dominicana às 17h52 (19h52 em Brasília) e durou aproximadamente 34 segundos.

O instituto sismológico de Santo Domingo disse que o terremoto teve uma magnitude de até 6,8 graus nas áreas mais afetadas, segundo a imprensa dominicana.

O Centro de Operações de Emergência (COE) emitiu um alerta vermelho em 17 Províncias, ao longo da costa atlântica e do mar do Caribe, para a ameaça de tsunami para a República Dominicana. O diretor do COE, Juan Manuel Méndez, pediu à população ficar longe das zonas costeiras e manter a calma.

Centenas de pessoas entraram em contato com programas de rádio dizendo ter sentido com intensidade o tremor. Em cidades do norte e do sul, houve cenas de pânico, onde as pessoas saíram para rezar por medo, de acordo com um jornalista agência France Presse.

O governo ordenou o fechamento temporário do metrô de Santo Domingo, inaugurado em 2009.

Um comentário:

  1. A título de curiosidade: um Tupãense é integrante da missão de paz da ONU.

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